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Veneno de cobra, maconha e até caramujo são usados contra a dor

Regiane Monteiro

Substâncias exóticas já entraram na lista de remédios para combater as dores crônicas, problema responsável por 85% das consultas no país

Na próxima segunda-feira dezenas de médicos estarão reunidos em São Paulo para discutir o problema que leva 85% dos brasileiros aos consultórios: a dor crônica. Dessa vez, além das tradicionais sessões que revelam números e projeções sobre a situação do país, os especialistas vão se debruçar também sobre uma série de substâncias que prometem ser uma nova chave para o sucesso do tratamento.

Entre as descobertas estão nomes exóticos como toxina de caramujo, extrato de maconha e até veneno de cascavel. Para quem acredita que tudo ainda é fantasia de cientista, vale lembrar que a toxina de caramujo virou medicamento no ano passado. A substância foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos e já está a venda naquele país. No Brasil, a toxina chega até o fim do ano que vem.

Mas é daqui mesmo que os médicos esperam encontrar uma substância capaz de substituir a morfina no combate à dor. O veneno de cascavel foi testado com sucesso no Instituto Butantan. O assunto chamou a atenção dos laboratórios nacionais Biolab, Biossintética e União Química, que formaram um consórcio para estudar a nova droga.

Segundo Yara Cury, pesquisadora do Instituto Butantan, o veneno de cascavel é utilizado no combate à dor desde a década de 30, mas só agora suas propriedades foram realmente comprovadas. “Já sabemos que esse veneno é da mesma classe de drogas da morfina”, explica Yara. “O veneno de cascavel, no entanto, é muitas vezes mais potente contra a dor”, completa. Com os resultados, o Instituto Butantan já conseguiu desenvolver uma versão sintética do veneno, ou seja, não serão necessárias cobras para que o remédio seja produzido em larga escala.

O extrato de maconha é outra substância com efeitos analgésicos que pode virar remédio. Em São Paulo, os testes com a droga são realizados na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Fonte: Diário de São Paulo " SP " 11/10/05

Reportagem completa:

http://www.diariosp.com.br/novopesquisa/no...ia=45&Id=359835

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