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Prefeito defende cultivo legal de maconha na Holanda


Thomas

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  • Usuário Growroom
Amsterdã - A Holanda debate a legalização da plantação de maconha, para combater as culturas ilegais e as redes de tráfico internacionais que se espalharam pelo país, com a demanda alimentada por milhões de “turistas das drogas”. A lei holandesa permite que até 5 gramas da droga sejam vendidas legalmente no país, o que atrai milhões de pessoas de países vizinhos. Mas a droga vendida legalmente precisa ser obtida de forma ilegal, pois o cultivo não é autorizado. “No momento, nosso sistema é muito hipócrita”, diz o prefeito de Maastricht, Gerd Leerd, um dos defensores da mudança.

O café The Fantaisie, em Amsterdã, é muito popular entre os “turistas das drogas”, e seu proprietário, Jaap Louwerier, exemplifica o dilema enfrentado por este tipo de estabelecimento. “É ilegal para mim a compra dos estoques cada vez maiores de maconha de que eu preciso para fornecer aos fumantes”, diz Louwerier. “E a lei diz que eu só posso manter 500 gramas estocados em minha loja, o que não é suficiente.”

Ele conta que, se bater polícia na loja, seu estoque pode ser confiscado, pois supera o limite legal. “Isso já aconteceu uma vez, e, se ocorrer três vezes, eu perco minha licença.” Para suprir a demanda, plantações ilegais de pequeno porte proliferaram pela Holanda, em armazéns, sótãos e varandas. Muitas famílias pobres vêem no cultivo de maconha uma alternativa tentadora para aumentar sua renda.

Mas especialistas alertam que, como não se sabe como esta maconha é cultivada, ela pode trazer riscos à saúde dos usuários. “Não está claro como ela é produzida”, diz Harald Wychgel, um cientista que realiza pesquisas na área para o governo holandês. “Você não sabe se ela é fraca ou superforte, ou se foram usados pesticidas na plantação. Com as drogas é sempre mais seguro saber com segurança de onde elas vêm.”

O prefeito Leers diz que a legalização das plantações ajudaria a ter maior controle sobre as drogas, além de possibilitar que as lojas rompam seus elos com redes de traficantes. Mas políticos mais à direita argumentam que a solução é acabar com as leis que autorizam o consumo e a venda de pequenas quantidades de drogas. “O mercado das drogas é global”, diz Cisca Joldersma, uma deputada do Partido Democrata Cristão. “Nós não podemos ter uma política liberal isolada.”

http://www.estadao.com.br/internacional/no...6/jan/10/74.htm

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  • Usuário Growroom

Bruxelas, 11 jan (EFE).- O prefeito da cidade de Maastricht, no sul da Holanda, Gerd Leers, e o grupo holandês de música punk Heideroosjes vão gravar juntos uma canção que reivindica a legalização da produção e do fornecimento de drogas leves, em especial da maconha.

Será uma canção de protesto chamada "Canção da maconha", que contestará a política nacional sobre entorpecentes, que só permite a compra e a posse de drogas leves, informou a agência de notícias holandesa ANP.

Leers pretende divulgar seu plano de regularizar o cultivo de cannabis sativa.

Com sua participação no projeto musical, Leers também quer reagir contra outra canção que seis prefeitos de cidades vizinhas a Maastricht gravaram há um mês, em que criticam a iniciativa do colega.

O prefeito de Maastricht acredita que, ao legalizar a produção da maconha, será possível controlar melhor tanto a quantidade como a qualidade da erva produzida.

A ação de Leers pretende tirar o cultivo da maconha da ilegalidade, controlar a quantidade de substâncias ativas nas plantas e combater a criminalidade.

O prefeito holandês considera ridículo que se possa comprar maconha nos estabelecimentos em que habitualmente é vendida e consumida, mas onde não se pode fornecer o produto.

Leers, que considera impossível erradicar as drogas, diz estar convencido de que a Europa terá de liberalizar, a longo prazo, sua política a respeito.

Também acha que a Holanda não pode lutar sozinha contra este tipo de criminalidade e que é necessário que os países vizinhos adotem a mesma política para evitar que "meio mundo vá comprar drogas na Holanda".

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2006...1807u25318.jhtm

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Quarta, 11 de janeiro de 2006, 14h42 Atualizada às 15h25

Prefeito holandês gravará canção de apoio à maconha

O prefeito da cidade de Maastricht, no sul da Holanda, Gerd Leers, e o grupo holandês de música punk Heideroosjes vão gravar juntos uma canção que reivindica a legalização da produção e do fornecimento de drogas leves, em especial da maconha. Será uma canção de protesto chamada "Canção da maconha", que contestará a política nacional sobre entorpecentes, que só permite a compra e a posse de drogas leves, informou a agência de notícias holandesa ANP.

Leers pretende divulgar seu plano de regularização do cultivo de cannabis sativa. Com sua participação no projeto musical, Leers também quer reagir contra outra canção que seis prefeitos de cidades vizinhas a Maastricht gravaram há um mês, em que criticam a iniciativa do colega.

O prefeito de Maastricht acredita que, ao legalizar a produção da maconha, será possível controlar melhor tanto a quantidade como a qualidade da erva produzida.

A ação de Leers pretende tirar o cultivo da maconha da ilegalidade, controlar a quantidade de substâncias ativas nas plantas e combater a criminalidade. O prefeito holandês considera ridículo que se possa comprar maconha nos estabelecimentos em que habitualmente é vendida e consumida, mas onde não se pode fornecer o produto.

Leers, que considera impossível erradicar as drogas, diz estar convencido de que a Europa terá de liberalizar, a longo prazo, sua política a respeito.

Também acha que a Holanda não pode lutar sozinha contra este tipo de criminalidade e que é necessário que os países vizinhos adotem a mesma política para evitar que "meio mundo vá comprar drogas na Holanda".

Fonte : http://noticias.terra.com.br/popular/inter...-EI1141,00.html

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  • Usuário Growroom

Nossa q a pampa o prefeito insentiva com que os paises vizinhos tmbm "desproibam" as drogas leves ...no futuro a europa e o mundo vão ter que perder seu pré-conceito sobre as drogas! pena que nu eh no Brasil =/ mais u dia a gnt chega la....

PAZ

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  • Usuário Growroom

Ae , maneiro o prefeito defender o direito de plantar...reduzir o trafico e obter lucro e qualidade....Chega de Hipocresia , muita gente queima a erva , por que nao tirar o monopolio da produçao das maos dos traficas...

Aqui deveriamos ter uma politica mais lucida ... infelizmente nossa sociedade religio-conservadora nao admite que se pense de maneira diferente...

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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