Ir para conteúdo

Partido israelense aposta na legalização da maconha para ganhar votos


nemmeviu

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Enquanto os grandes partidos israelenses tentam conquistar votos prometendo segurança ou a separação definitiva dos palestinos, os líderes do Folha Verde apostam na legalização da maconha, um projeto rebelde e ousado com o qual eles têm chances de entrar no Parlamento.

Criado em 1999, o partido participa pela terceira vez das eleições e, segundo pesquisas, poderia conseguir duas cadeiras nas legislativas desta terça-feira. "Se não acreditássemos que temos chances de entrar na Knesset, o Parlamento, não perderíamos nosso tempo", disseram seus líderes, acreditando que terão muito mais votos do que as pesquisas apontam.

Segundo Moshe Sasson, um dos candidatos a deputado pelo partido, apesar do que pode parecer no exterior, "para os israelenses não interessa apenas a solução do conflito com os palestinos (...) Não queremos promover o uso de drogas, e sim a sua legalização, como na Holanda (...) É verdade que o denominador comum é o amor pela cannabis."

Para o especialista em política Sergio Yani, do Alternative Information Center (AIC) de Jerusalém, é "muito provável" que o partido Folha Verde ganhe espaço no Parlamento. "É um erro pensar que em Israel as pessoas só pensam em paz e segurança. A maioria dos cidadãos quer apenas uma vida normal", comentou.

Para Yani, os eleitores da Folha Verde - a maioria jovem - e de outros partidos minoritários sentem um grande desgosto e decepção diante das eleições. "Eles acham que todos os políticos, de direita e esquerda, estão mentindo. O problema dos partidos grandes é que eles têm programas que estão muito distantes do eleitor israelense, por isso não têm credibilidade", explicou.

Segundo os membros do Folha Verde, legalizar o consumo de maconha traria benefícios econômicos para o país, já que 111 milhões de dólares saem anualmente de Israel destinados à compra de maconha, "um dinheiro que poderia ficar no país se o consumo fosse legalizado".

Ao contrário do que se pode pensar, os candidatos do partido não são hippies, e sim estudantes ou profissionais com carreiras bem-sucedidas, muitos deles formados no exterior. Seu presidente, Boaz Wachtel, de 47 anso, é um especialista na crise da água no Oriente Médio, e trabalhou na embaixada israelense em Washington.

http://www.noolhar.com/internacional/579611.html

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...