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EUA rejeitam uso medicinal da maconha


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  • Usuário Growroom
EUA rejeitam uso medicinal da maconha

Decisão do FDA contraria parecer do Instituto de Medicina dos EUA

O FDA, o órgão do governo americano que controla alimentos e remédios, rejeitou nesta sexta-feira a possibilidade de uso medicinal da maconha.

De acordo com a entidade, estudos científicos e testes em humanos e animais não comprovaram a eficiência do uso terapêutico da maconha.

A decisão do FDA contraria o parecer do Instituto de Medicina norte-americano, que em 1999 tinha defendido o uso de componentes ativos da droga em diversos tratamentos.

Para o Instituto de Medicina, o princípio ativo da maconha poderia ser utilizado para aliviar as dores, náuseas, perda de apetite e outros sintomas em pacientes de câncer ou Aids.

Vários estados norte-americanos permitem o uso da maconha em tratamentos medicinais apesar de a Suprema Corte do país ter decidido no ano passado que o seu uso como remédio é ilegal.

Fonte: BBC Brasil

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  • Usuário Growroom

21 de abril de 2006 - 10:58

FDA declara que maconha não tem valor medicinal

Defensores do uso da droga para fins medicinais dizem que o relatório serve a fins políticos

AP

WASHINGTON - A Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês), órgão do governo americano que controla a liberação de remédios e tratamentos médicos, anuncia que não apoiará o uso de maconha para fins medicinais.

Em nota oficial divulgada na quinta-feira, a FDA informa que, juntamente com outras agências do Departamento (ministério) de Saúde e Serviços Humanos, concluiu que "não há estudos científicos sólidos que apóiem o uso medicinal na maconha em tratamentos nos EUA, e não há dados de pesquisas com humanos ou animais que apóiem a segurança ou eficácia da maconha para uso médico".

Diversos Estados dos EUA já têm leis que permitem o uso da maconha para fins medicinais, mas a FDA considera que "essas medidas são inconsistentes com os esforços para garantir que os medicamentos passem por escrutínio científico rigoroso na FDA e sejam comprovadamente seguros e eficazes".

A nota da administração contradiz um relatório de 1999 do Instituto de Medicina, parte da Academia Nacional de Ciências dos EUA, que informou que "os componentes ativos da maconha têm potencial de eficácia no tratamento da dor, náusea, a anorexia provocada pela aids e outros sintomas, e deveriam ser testados de forma rigorosa em testes clínicos".

O diretor de comunicação da organização Marijuana Policy Project (Projeto de Política para Maconha) disse que "se alguém ainda precisava de provas de que a FDA está totalmente politizada, aqui está. Isto não é uma nota oficial científica. É uma nota política". Segundo Mirken, o deputado Mark Souder, do Partido Republicano - o mesmo do presidente George W. Bush - pediu à FDA que condenasse a maconha. Souder acredita que a afirmação de que a maconha tem efeitos medicinais é uma "cortina de fumaça" para a liberalização da droga.

A nota da FDA afirma que "existe atualmente evidência sólida de que fumar maconha é prejudicial", e que "existem medicações aprovadas pela FDA para o tratamento de muitos dos males para os quais se propõe o uso da maconha".

http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias...6/abr/21/50.htm

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  • Usuário Growroom

Infelizmente tudo o que conseguiram provar a respeito da eficácia e importância da Cannabis em relação à saúde durante tantos séculos não é levado em conta. Coitados dos portadores de HIV americanos... Eles tinham direito em alguns estados a uma cota de Cannabis para auxiliar no seu tratamento, e agora? Antes não tivessem costumado "mal" estes paciêntes. Dão o doce prá depois tirar....

paz, harmonia e sorte a todos!

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  • Usuário Growroom

SAÚDE

Agência americana contradiz relatório científico de 1999 e é acusada de servir a interesses políticos conservadores

FDA condena maconha para fins médicos

GARDINER HARRIS

DO "NEW YORK TIMES", EM WASHINGTON

A Food and Drug Administration, agência que regula medicamentos e alimentos nos EUA, informou anteontem que não existem estudos científicos sólidos que confirmem a utilidade médica da maconha. Com isso, contradisse uma revisão do assunto feita em 1999 por um comitê de cientistas altamente conceituados.

O anúncio mergulha a agência de saúde em mais uma batalha política acirrada.

Susan Bro, uma porta-voz da FDA, disse que a declaração é fruto de uma revisão feita por organismos federais de combate às drogas, regulatórios e de pesquisa, que concluiu que "a maconha fumada não possui emprego médico comprovado ou atualmente aceito nos EUA e não constitui tratamento médico aprovado".

Bro afirmou que a agência divulgou o comunicado em resposta a diversas indagações feitas pelo Congresso, mas que provavelmente não fará nada para implementá-lo. "Qualquer ação de implementação baseada nesta conclusão teria de ser feita pela DEA [agência de combate às drogas], já que isso não se enquadra na autoridade regulatória da FDA."

Onze Estados americanos já legalizaram o uso médico da maconha, mas a DEA e o diretor da política nacional de controle das drogas, John Walters, se opõem a essas leis.

Uma decisão de 2005 da Suprema Corte autorizou o governo federal a prender qualquer pessoa que esteja consumindo maconha, mesmo para finalidades médicas e mesmo nos Estados que legalizaram seu uso.

Tanto os parlamentares adversários do uso da maconha para fins medicinais quanto os partidários dela já tentaram conseguir o apoio da FDA para seus pontos de vista. O deputado republicano Mark Souder, de Indiana, um adversário ferrenho das iniciativas relacionadas ao uso medicinal da maconha, propôs há dois anos a adoção de uma lei pela qual a FDA teria de emitir um parecer sobre as propriedades medicinais da erva. Um porta-voz do deputado disse que Souder acredita que os esforços para legalizar os usos medicinais da maconha constituem uma fachada para os esforços para legalizar o consumo de maconha para qualquer fim.

Um porta-voz de John Walters, Tom Riley, saudou a declaração da FDA, dizendo que ela acabará com o que ele qualificou como "a bizarra discussão pública" que levou à legalização parcial da maconha para fins medicinais.

A declaração da FDA contradiz diretamente uma revisão apresentada em 1999 pelo Instituto de Medicina, que integra a Academia Nacional de Ciências, a mais respeitada agência nacional de assessoria científica. Essa revisão considerou a maconha "moderadamente apropriada para condições particulares, tais como a náusea e os vômitos induzidos por quimioterapia e o desgaste ao organismo provocado pela Aids".

John Benson, co-presidente do comitê do Instituto de Medicina, que examinou as pesquisas sobre os efeitos da maconha, disse em entrevista que a declaração feita anteontem e a revisão combinada realizada pelas outras agências estão erradas. Benson, que é professor de medicina interna no Centro Médico da Universidade de Nebraska, disse que o governo federal "adora ignorar" o relatório de 1999. "Ele preferiria que ele nunca tivesse sido feito."

Na opinião de alguns cientistas e legisladores, a declaração da FDA sobre a maconha demonstra que a política ganhou prioridade sobre a ciência. "Infelizmente, esse é mais um exemplo de um caso em que a FDA faz pronunciamentos mais movidos pela ideologia do que pela ciência", disse Jerry Avorn, professor de medicina na Escola de Medicina de Harvard.

O deputado democrata Maurice Hinchey, que patrocinou uma lei que autoriza o emprego médico da maconha, disse que a declaração reflete a influência da DEA, que, segundo ele, pressiona a FDA há muito tempo para que esta lhe ajude no combate à maconha.

A declaração da FDA disse que as iniciativas estaduais que legalizam o uso da maconha "se chocam com os esforços para assegurar que os medicamentos sejam submetidos ao rigoroso escrutínio científico do processo de aprovação pela FDA".

Mas cientistas que estudam o uso medicinal da maconha disseram, em entrevistas, que o governo federal desencorajou ativamente tais pesquisas.

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Tradução de Clara Allain

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2204200606.htm

Esse relatório serve apenas para disseminar a ignorância. Não é científico, é político. Não vale de porra nenhuma.

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  • Usuário Growroom

Link com o relatório científico de 1999 do Institute of Medicine (um dos mais renomados institutos de pesquisa dos Estados Unidos), que a FDA ignorou, desprezou e contrariou. É apenas política suja.

O link é em inglês.

http://newton.nap.edu/html/marimed/

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  • Usuário Growroom

Canábis: mais uma condenação política

fda_marijuana_2146.jpg

O mais novo ataque ideológico contra a canábis, desferido pela FDA (Food and Drug Administration), tornou-se matéria principal e rendeu editorial no New York Times esta semana. Tanto a matéria como o editorial destacam o caráter político do pronunciamento da agência governamental, da qual a sociedade espera posições baseadas em resultados de pesquisas científicas.

"O hábito da administração Bush em politizar suas agências científicas esteve novamente presente esta semana quando o FDA, inesperadamente e sem qualquer motivação justificável, pronunciou-se de forma breve e mal-documentada negando o valor terapêutico da maconha. A declaração foi descrita como uma resposta a vários questionamentos oriundos do congresso, mas seu objetivo provável é o ataque direto sobre as pessoas que já fazem o uso médico da planta, e sobre a mobilização popular nos estados para a legalização e regulamentação da prática."

The Politics of Pot - Editorial - New York Times

Porque o NYTimes rotula este anúncio como uma declaração política? Como informa o texto mais adiante, quando o FDA realiza este tipo de pronunciamento geralmente reúne um painel de especialistas que apresentam as últimas pesquisas no tema e então pontuam com a opinião sobre a segurança e efetividade de uso da substância. Mas dessa vez a agência simplesmente publicou uma declaração de uma página afirmando que 'nenhum estudo científico reconhecido' ('no sound scientific studies') apoiou o uso médico da canábis.

O estadão noticiou o caso, assim como o IBGF, e ambos destacam que a manifestação da FDA veio em resposta a uma solicitação / intimação do deputado Mark Souder -- o sado-moralista, velho conhecido deste blog. De fato, desde 2004 este senhor vem pressionando as instâncias burocráticas americanas a proclamarem a nocividade da canábis, articulando um esquema entre a NIDA, o DEA, e a FDA, esta última responsável em regular toda e qualquer substância para uso médico. A manifestação do FDA parece indicar que o figurão realizou o plano traçado, mas o tiro pode ter saido pela culatra.

Para entender melhor a questão vale lembrar a apelação do Prof. Lyle Craker contra a recusa do DEA em conceder-lhe licença para a produção de canábis de qualidade e em larga escala para pesquisas do tipo phase III. Tais estudos, fundamentais para a a aprovação do uso médico de qualquer substância segundo o padrão do FDA, não irão acontecer enquanto o sumprimento diminuto e de baixa qualidade provido pela NIDA continuar como única alternativa legal. Estamos diante de uma armadilha institucional circular construída para bloquear a verdade em relação a esta planta.

A recente declaração do FDA apenas anuncia tautológicamente que não existem estudos que possam garantir a eficiência médica da canábis. Entretanto, como já exploramos antes aqui, não faltam estudos a mencionar a segurança do uso e as possibilidades terapêuticas desta planta. A omissão mais gritante da declaração do FDA é em relação ao estudo de 1999 realizado por experts do Instituto de Medicina (IOM) da U.S. National Academy of Sciences, que constatou que a canábis é "moderadamente apropriada para condições particulares, como náusea e vômitos induzidos por quimioterapia e medicação para Aids".

A perseguição à canabis sempre foi política, e está ligada a questões raciais, de classe, de política industrial (farmacêutica), e de hegemonia regional específicas dos EUA. Os países latino-americanos, assim como o Brasil, ainda seguem a cartilha norte-americana sem maiores questionamentos, mas há sinais de mudanças. Esperamos que estas demonstrações de insensatez por parte dos responsáveis pela repressão mundial às drogas estimulem o debate continental sobre novas e independentes abordagens à regulação do uso social de substâncias psicoativas.

drug200.jpg

:D

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  • Usuário Growroom

Desculpem a ignorância do macaco, mas quando dizem que as drogas movimentam 400 bilhões no mercado internacional, creio que seja no mercado oficial, neste caso estaríamos falando de lavagem de dinheiro e de cocaína, coisas de elite, burguesia, como eles mesmos declaram que neste mercado 90% do dinheiro é derivado da cocaína, mas quanto à venda popular de “dolinhas” de maconha, isto é mercado informal, e 90% dos usuários mundiais são maconheiros (vergonhosamente ainda criminalizados), este dinheiro não entra no cômputo geral do restrito mercado mundial oficial, que gira uns 3 trilhões de dólares, tvz este número chegue fácil em um trilhão de dólares, contando com o mercado informal cannábico. As pesquisas sobre o percentual de usuários ficam em torno de 5%, mas possivelmente este número chega fácil em 15%, uma vez que a ONU impõe a criminalização mundial dos usuários, responder a pergunta: “Você é criminoso?” deve levar à vários falsos negativos.

A força policial que atua prendendo a população que faz uso milenar das ervas proibidas pelos EUA transforma-se em um instrumento fascista, internacionalizado,

Agora vejamos, dos 400 bilhões apreendem 10%, 40 bilhões, digamos que 10% seja “desviado”, ou seja, os corruptos (proibicionistas, claro) abocanham uns 4 bilhões de dólares ao ano, um belo cx dois... e isto é só dinheiro de corrupção, fora o que a indústria bélica ganha vendendo armamentos para a guerra mundial contra os maconheiros (90% dos usuários) e usuários em geral, mais o poder de invadir qualquer país com a desculpa de combater as plantas psicotrópicas proibidas por eles mesmos, mais o poder de prender enxurradas de pobres, presos pela polícia corrompida pelos novos ‘Al Capones” em cada esquina, assim como os bares de bebidas alcoólicas, em cada esquina um. Quanto a pergunta se a humanidade vive sem drogas? Um bar em cada esquina, uma drogaria em cada esquina, cafeína até nos refrigerantes para as crianças, é claro que não vive, nunca viveu, nem viverá, condenar a humanidade como criminosa por usar drogas em seu próprio corpo é inviabilizar a continuação da espécie, senão fosse assim teriam proibido o álcool e a nicotina, pandemias que devoram os cofres públicos, neste caso como a maconha é muitíssimo menos prejudicial do que o álcool para a saúde, descriminalizar os maconheiros é redução de danos e economia dos cofres públicos, mundiais.

A política imperialista não deixará descriminalizar os usuários, continuarão mentindo descaradamente até que não se agüente mais, como foi com a proibição ao socialismo, homossexualismo e outras causas libertárias que contrariam o domínio imperialista puritânico, puritano no dos outros... é refresco!

Obs:

Lembrando que o Daime foi legalizado no governo Lula (ministro, e irmão cannábico, Gil!), não arriscaria por a direita no poder para ficar igual ao Canadá, hoje em dia fica claro que a direita é a favor da criminalização dos usuários e esquerda está do lado da população maconheira perseguida pela polícia que se torna uma força fascista em sua caça às bruxas, a guerra mundial contra os usuários gera muito dinheiro e poder.

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