Ir para conteúdo

Polícia Federal encontra mega plantação de skank em laboratório na Praia Brava


Smokeweedallday

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Polícia Federal encontra mega plantação de skank em laboratório na Praia Brava

As sementes da droga vinham da Inglaterra via sedex. Norte-americano é preso em flagrante pela Polícia Federal

Anita Souza - A Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal de Florianópolis (DRE), em conjunto com a Delegacia da PF de Itajaí realizou na manhã de ontem, na Praia Brava, em Itajaí, uma mega apreensão de plantação de Cannabis Sativa.

Da planta era produzido o skank, que é uma espécie de maconha, cultivada em laboratório e que tem efeito concentrado. O norte-americano Madji Yusef Nassar, de 36 anos, foi preso em flagrante.

Cerca de dez policiais federais, com um mandado de busca e apreensão em mãos, chegaram à residência do americano, situada na Rua Delfim de Pádua Peixoto, número 49, por volta das 8 horas. O forte cheiro da droga já anunciou de primeiro momento que na moradia se concentrava grande quantidade do entorpecente.

Nassar, que dormia não momento do atraque, não teve tempo de esboçar qualquer tipo de reação. Na residência de cinco cômodos, vestígio da droga podia ser visto por todos os cantos. Logo na entrada, localizada a sala e cozinha foram encontradas num cinzeiro várias bitucas de cigarros, feito de maconha. O americano também é usuário de droga. No cômodo, a polícia também encontrou dezenas de sacos de adubo.

Num dos quartos o traficante montou uma estufa, onde colocava as mudas da planta. Cerca de 30 copos plásticos, já com as mudas plantadas foram encontrados no local.

A estufa era equipada com lâmpadas, ventilador e um termômetro para medir a temperatura ambiente. Uma balança de precisão também foi encontrada.

De acordo com o chefe da DRE, o delegado Fernando Caieron, as mudas permaneciam no local por aproximadamente 20 dias até germinarem, e que em seguida, eram transferidas para uma segunda estufa, onde permaneciam por mais 60 dias.

Após atingir tamanho ideal, as flores das plantas eram transferidas para uma terceira estufa, depois deste processo, as plantas eram podadas e penduradas em um outro quarto para que secassem. Logo após todo este artifício a droga esmigalhada, pesada e embalada para ser comercializada. “O quilo do skank é vendido por R$ 10 a R$ 15 mil. Os consumidores pertencem à classe média alta”, destacou o delegado.

Durante as buscas, os federais também encontraram envelopes de sedex, enviados da Inglaterra. Dentro da correspondência havia vários envelopes plásticos com sementes de maconha. O endereço do destinatário era o da residência do americano na Praia Brava, mas o nome da pessoa a receber era de José Oliveira Menezes. Nome falso usado por Nasser. A sua carteira de identidade com o nome falso foi encontrada.

O americano contou a PF, que reside no Brasil há seis anos, sendo que nove meses somente na atual residência. Anteriormente ele havia morado na cidade de Palhoça, na Grande Florianópolis.

Um fato interessante levantado pelo delegado Caieron, foi que na Holanda e no Canadá, a polícia identifica com mais facilidade as plantações de drogas cultivadas em estufas, pela alta conta de luz, sendo que as lâmpadas ficam ligadas 24 horas, e consume muita energia elétrica. Artimanha que não poderia ter sido aplicada na apreensão de ontem, já que o americano havia feito uma ligação clandestina de energia elétrica.

Nasser relatou aos policiais, que já havia sido preso nos Estados Unidos por tráfico de cocaína, e que havia ficado preso por quatro anos e meio. Após ganhar sua liberdade veio morar no Brasil.

O que é skank?

O skank, também conhecido como a “super maconha”, não chega a ser uma maconha transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em água, como ocorre com algumas espécies de alface.

O skank é um tipo de maconha com altíssimo teor de T.H.C., desenvolvida pela engenharia genética. Produz fala em demasia, palidez, excitabilidade, risos ou depressão e sonolência, aumento de apetite (doces), olhos avermelhados, pupilas dilatadas, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço.

As diferenças - O que diferencia o skank da maconha comum é a capacidade entorpecente. Em ambos, o princípio psico-ativo é o tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração percentual nas folhas, flores e frutos prensados fica em torno de 2,5%. No skank, estudos apontam que o índice de THC pode ser de até 17,5%. Com isso, a quantidade necessária para a planta modificada produzir a mesma sensação da normal é muito menor.

Por que é tão caro - Os cuidados com a produção fazem com que a droga tenha um alto preço no mercado. E até momento, não havia levantamentos de cultivo no Brasil. A droga consumida geralmente vem da Europa, principalmente da Holanda.

Como age - Em geral, a droga é fumada e processada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo.

Conseqüências - Da mesma forma como o TCH é potencializado, os efeitos do skank no organismo também são. O entorpecente provoca os mesmos distúrbios da maconha: altera o funcionamento dos neurônios e diminui a concentração. As alterações de cerotonina e dopamina no organismo provocam lapsos de memória e de coordenação motora. Os usuários desenvolvem ansiedade e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum.

http://www.jornaltribuna.com.br/policial.p...d_materia=13629

Fonte: site www.naoasdrogas.tripod.com

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante
Este tópico está impedido de receber novos posts.
×
×
  • Criar Novo...