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Nova Publicação sobre Drogas no Brasil.


The Smoker

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  • Usuário Growroom

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Essa é a capa da revista Nossa História do mês de julho de 2006.

A reportagem da capa trata sobre as Drogas no Brasil com a maior parte da reportagem voltada pra história das drogas, mesmo porque essa é a tématica do periódico. Os artigos estão atualizados com as principais linhas de pensamento contemporâneas, no entanto, no editorial e em algumas passagens ainda percebe-se certa tendência proibicionista. História do consumo da Maconha e da Cocaína no Brasil está bem detalhada, com vários detalhes interessantes. A reportagem com Míguel Reale Júnior - advogado especialista no assunto no Brasil que presidiu por 2 anos a Confen - bastante franca onde ele afirma que a política nacional brasileira sobre drogas se encontra no caminho errado! No entanto, ele se mostra claro contra a legalização das drogas, por outro lado, é completamente a favor da descriminização do usuário que passariam a ser tratados por médicos e assistentes sociais. Traz ainda informação importantes, historicas e tb atuais.

Bom, recomendo a compra da revista por aqueles q como eu adoram colecionar edições q tratam do assunto, mesmo porque é uma boa fonte bibliográfica e de informação.

Abraço...

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  • Usuário Growroom
No entanto, ele se mostra claro contra a legalização das drogas, por outro lado, é completamente a favor da descriminização do usuário que passariam a ser tratados por médicos e assistentes sociais.

Esse 'por outro lado' não é bem outro lado. Ao meu ver o cara é contra a legalização porque ainda considera apenas a face maléfica das substâncias psicoativas, e coerentemente acha que todo usuário é um coitadinho que precisa de assistência médica pra se curar de um terrível mal. Eu, como usuário, não quero ser considerado criminoso, mas também não quero ser visto como doente. Quero apenas liberdade!

Concordo que há drogas - aqui não se fala exclusivamente de cannabis - que causam dependência e problemas sérios passíveis de tratamento, mas jogar todos os usuários num balaio só é no mínimo ingenuidade.

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  • Usuário Growroom

Vacilei mesmo na data...heheheh

Concordo com sua opinião e acho que cada caso é um caso! No entanto, percebo que de certo modo há uma evolução na maneira de se pensar no problema das drogas. A equação é simples: Hoje é assim, drogas + usuário = caso de polícia, se mudar um pouco será, droga + usuário = ser tratado por um médico ou assistente social. Acho q não preciso nem perguntar pela preferência...

Claro, que nem todos precisam ser tratados por médicos, mesmo pq usuários desenvolvem níveis de depedências em diferentes graus, tb do meu caso não vejo onde meu "vício" possa me prejudicar, no entanto, não posso me considerar dentro da maioria, pq na minha opinião a maioria necessite de alguma assistência biopsicosocial, especialmente as das classes menos favorecidas (que tb não deva ser o seu caso!)

Portanto, a abordagem médica assistencialista é bem vinda e com certeza é um passo para se conseguir uma legislação mais humana no tratamento do problemas das drogas...

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  • Usuário Growroom
Claro, que nem todos precisam ser tratados por médicos, mesmo pq usuários desenvolvem níveis de depedências em diferentes graus, tb do meu caso não vejo onde meu "vício" possa me prejudicar, no entanto, não posso me considerar dentro da maioria, pq na minha opinião a maioria necessite de alguma assistência biopsicosocial, especialmente as das classes menos favorecidas (que tb não deva ser o seu caso!)

Isso é o problema de forçar o tratamento para os usuários, em 1º lugar poque não é eficaz a não ser se a pessoa procure tratamento por conta própria e 2º porque seria um desperdício de dinheiro, já que a grande maioria não necessita disso.

Na verdade isso não passa de uma artimanha proibicionista: eles igualam "uso" com "abuso". Se uma pessoa é vista fumando um baseado, automaticamente é um maconheiro, drogado, perdido. Oras, você não diz que uma pessoa é alcoólatra por ver ela tomando 1 cerveja, diz??

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