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Marcha por legalização da marijuana


Thomas

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  • Usuário Growroom

Foi anunciada a Marcha Global Marijuana Porto 2007, uma iniciativa que defende a legalização da marijuana, que apresentou o seu manifesto e anunciou, a 5 de Maio, que o Porto se junta pela primeira vez a várias cidades do mundo. A Marcha Global pela

Marijuana Porto (MGM Porto) é uma iniciativa apartidária e sem fins lucrativos que se insere num movimento mundial. O objectivo é “pôr fim ao proibicionismo do cânhamo/cannabis, o que, perante um consumo massificado, não produz resultados na diminuição do tráfico e menos ainda no acesso à informação”.

De acordo com João Carvalho, um dos responsáveis pela organização da marcha, no Porto, “vamos tentar fazer coincidir a hora de início com as outras cidades”. João Carvalho falava numa conferência de imprensa formal/informal que teve lugar no Bar Porto Rio, antes de uma festa dedicada à música reggae, reunindo o colectivo de dj’s e bandas reggae do Porto. O responsável afirma que “é um tema problemático, apetecível, mas e bom que assim seja”, mas acrescenta que “não podemos escapar aos políticos. Este discurso tem de começar a ser debatido, à imagem do que se passou com a legalização da interrupção voluntária da gravidez”. João Carvalho refere que a iniciativa “é uma forma de trazer luz a esta questão e fazer com que os partidos políticos se mobilizem. Tanto o Bloco de Esquerda como o PCP já apresentaram propostas de decretos-lei na Assembleia da República. Mas, nos últimos anos, não há iniciativas parlamentares. Logo, a sociedade civil junta-se”.

No manifesto da MGM Porto pode ler-se que “a desinformação reinante oculta as vantagens e desvantagens do consumo de marijuana”. A MGM pretende assim “terminar a hipocrisia reinante” e é a favor de “um amplo debate público sobre a legalização da marijuana”. A MGM Porto manifesta-se pela legalidade do consumo recreativo de cannabis, do seu uso medicinal e do autocultivo de uma planta que cresce livre na Natureza”.

“Em parte de nossa cultura ocidental, o consumo de cannabis é um acto contemporâneo. A nossa cultura está associada ao vinho, como sabemos. O vinho, o tabaco, todas as drogas têm efeitos nefastos, o mesmo tem a cannabis, que tem o direito de ser legal. Acho obrigatório que esses efeitos sejam mostrados, esclarecidos”, diz.

Há 20 anos que Luís Fernandes é investigador na área dos desvios sociais. É também professor na faculdade de psicologia e autor do livro O Sítio das Drogas. Para ele, “o número de pessoas que consome cannabis é a prova de que tem uma certa aceitação social, até mesmo como produto de convívio”. O professor defende que “de modo geral, se houver uma educação para o consumo, nós podemos controlar os riscos do álcool. E penso que com a cannabis aconteceria o mesmo”.

A marcha está marcada para o primeiro sábado de Maio, com uma concentração na Praça do Marquês de Pombal, pelas 15h.

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artig...0cd4b87253af444

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