Usuário Growroom Shiva_Shandra Postado April 19, 2007 Usuário Growroom Denunciar Share Postado April 19, 2007 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom White smoke Postado April 19, 2007 Usuário Growroom Denunciar Share Postado April 19, 2007 ASSISTAM ! Documentários assim deveriam passar na escola. É cultura. É nossa realidade, nosso país, nossa população, nosso problema. A nossa solução? Bom... dizem que uma das maneiras seria a legalização das drogas e o consequente fim do tráfico... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Pastel é Foda Postado April 23, 2007 Usuário Growroom Denunciar Share Postado April 23, 2007 Caraca esse documentario jah tinha visto tinha aki no meu pc mt bom baxei ele pq ele foi feito no morro do dona marta e eu tinha lido aquele livro o abusado do caco barcellos que rola nesse morro ae q foi o michael jackson e tal e varios famosos eram amigos do cara q comandava o morro lah !! ateh o diretor desse documentario !! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Picax Postado May 8, 2007 Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 8, 2007 É o "Noticias de uma guerra particular" da de 1000 no documentario do MV Bill Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Shiva_Shandra Postado May 8, 2007 Autor Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 8, 2007 da de 1000 no documentario do MV Bill Primeira coisa que eu pensei. O mais ducaralho no documentario sao as palavaras do delegado Helio Luz. Muito horrorizante e concordo contudo que o cara diz. Pra quem tiver curiosidade, estou anexando uma entrevista que ele deu. Uma revelação do documentário Falcões: meninos do tráfico, exibido no Fantástico do domingo passado, assombrou os brasileiros: crianças vendem drogas com a conivência das autoridades, inclusive as policiais - a quem pagam salários para o funcionamento dos seus negócios. Nenhuma novidade para o delegado aposentado e ex-chefe de Polícia do Rio de Janeiro (de 1995 a 1997, durante o governo de Marcelo Alencar) Hélio Luz, que diz isso há pelo menos 10 anos. Radicado em Paris (França) desde 2002, Luz, 60 anos, está em Porto Alegre, sua cidade natal e onde residem familiares. Em um shopping da Capital, Luz conversou ontem com Zero Hora sobre o documentário produzido por MV Bill e Celso Athayde, criticou a inexistência de um "projeto de segurança" no país e voltou a bater no que denomina de "banda podre" da polícia. - Ninguém no Brasil pratica crimes sem dar dinheiro à polícia. Se o cara chegar e cair na besteira de fazer isso, na segunda ou na terceira vez estará na cadeia. A polícia no Brasil é eficiente. Ela sabe quem praticou crime, onde está e como está. Agora, daí a prender e colocar isso no processo é uma distância grande - disse o delegado aposentado, ao longo de 45 minutos de conversa: Zero Hora - O senhor não deve ter se surpreendido quando meninos revelaram o envolvimento da polícia com traficantes de drogas. Hélio Luz - No Rio, o problema não era o Comando Vermelho, mas sim o "comando azul", a PM. O problema é a corrupção na polícia. Existe a impressão no Brasil de que a criminalidade é alta. Não é. A corrupção da polícia que é alta. A criminalidade é decorrente da corrupção da polícia. Quando a polícia deixa de ser corrupta, a criminalidade reduz. Quando meninos dizem que participam do salário da polícia, é verdade. O tráfico, na realidade, é um sócio da polícia brasileira. ZH - O senhor é autor de uma frase polêmica sobre as delegacias especializadas do Rio de Janeiro: "a Roubos rouba, a Furtos furta e a Homicídios mata". Era isso mesmo? Luz - (Risos) Eu falei um dia em que estava irritado. Eu dirigia a Divisão Anti-seqüestro, no Rio, e estava aporrinhado porque tinha cinco ou seis seqüestros em andamento e havia polícia na outra ponta (seqüestrando). Então, era eu enfrentando policial. Eu falei: "Bom, a partir de hoje a Divisão Anti-seqüestro não seqüestra mais". ZH - Ela seqüestrava? Luz - Seqüestrava! Esse é que era o problema. Então, você não conseguia acabar com o seqüestro no Rio porque a Divisão Anti-seqüestro seqüestrava! Ela terceirizava. O traficante ia lá seqüestrava e ela operava o prêmio (resgate). Ela (a polícia) ia para dentro da casa do seqüestrado e depois operava lá na ponta para pegar o dinheiro do resgate. ZH - Os policiais da Delegacia de Roubos roubavam também? Luz - Não vou generalizar. Falo sobre o Rio. Não é que a (divisão especializada de) Roubos e Furtos pratique roubo e furto, mas eles vão ser sócios dos ladrões. Falo na prática. Na hora em que enquadrei a Divisão Anti-seqüestro acabou o problema de seqüestro no Rio. ZH - A analogia serve para roubo e furto de veículos? Luz - Teve uma época em que aumentaram o roubo e o furto de automóveis no Rio. Então, eu desmanchei a especializada de roubo e furto de automóveis, transformei em uma repartição burocrática. Reduziu o índice (de roubo e furto de veículos). O índice de 1996 foi o menor dos últimos tempos no Rio. Eram eles que roubavam os carros? Não. Mas eles organizavam o roubo de carros do Rio. ZH - Talvez o senhor tenha sido o primeiro chefe de Polícia que disse para todo país ouvir: "Há uma banda podre na polícia". Isso foi em 1996. De lá para cá, mudou alguma coisa? Luz - Não vejo mudança. Em uma instituição pública, o controle externo vai lá e retira o corrupto. A instituição continua funcionando normalmente. Na polícia, não. A corrupção é um instrumento utilizado pela polícia. O Estado sabe disso e tolera. ZH - Essa análise vale para o Rio ou para o Brasil em geral. Luz - É geral. Talvez a do Rio seja mais corrupta porque é uma das mais velhas do país. ZH - Como o senhor analisa a intervenção do Exército no Rio? Luz - Por que o Exército, ao invés de subir as favelas do Rio, não controla a fronteira seca com o Paraguai e a Bolívia? Se fizer isso, o tráfico de drogas e de armas vai cair. Se a Polícia Federal fechar a ponte de Foz do Iguaçu, o roubo de automóvel e o tráfico de armas reduzem. Todo mundo sabe disso. É público e notório. Mas por que não fazem? ZH - Como o senhor avalia o projeto de segurança do governo Federal? Luz - Não me parece que haja um projeto. Não parece que esteja entre as prioridades do governo. ZH - Como está a experiência na França? Há algo que possa ser utilizado no Brasil? Luz - Não é a oitava maravilha do mundo. Agora, por exemplo, lá houve protestos, manifestantes tocaram fogo em 10 mil veículos, mas a polícia não matou ninguém. É um Estado voltado para sociedade. Ao contrário da nossa polícia, que faz controle social, a polícia francesa dá segurança ao cidadão. ZH - Na França é tolerado que um policial tenha uma empresa recuperadora de veículos, por exemplo? Luz - (Risos) Não existe isso. ZH - As pessoas de um modo geral acham que mais policiais nas ruas significa mais segurança. O senhor concorda? Luz - É loucura! Os governantes não controlam 10 mil policiais. Aí, eles contratam mais 10 mil. Bom, quem já não controlava 10 mil agora vai ter de administrar 20 mil policiais. O grande problema nesse país é que não há um projeto de segurança. Se deve reduzir o número de policiais, pagar melhor, qualificar. É impossível ter o controle de 80 mil homens da PM ou de 20 mil da Polícia Civil. ZH - Além de chefe de Polícia, o senhor foi deputado estadual pelo PT. Pensa em voltar à vida pública. Luz - (Risos) Não. A saúde não permite mais. Ciao! /smile.gif' class='bbc_emoticon' alt=':)' />=~' /> Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Spinach_grower Postado May 8, 2007 Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 8, 2007 mt bom! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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