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Disco De Reggae Vem Com ‘seda’ Para Enrolar Fumo


Tiradentes

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  • Usuário Growroom

O disco que tornou Bob Marley mundialmente conhecido em 1973, “Catch a fire”, trazia, além de um time de músicos de primeira linha, outro diferencial: as capas das primeiras 20 mil cópias tinham o formato de um isqueiro zippo, fazendo com que se tornassem em pouco tempo itens de colecionador. Seguindo os ensinamentos do mestre jamaicano, a banda de reggae formada no Rio de Janeiro Ponto de Equilíbrio oferece aos fãs um regalo: dentro do encarte de seu segundo álbum, intitulado “Abre a janela”, recém-lançado por um selo próprio, há uma folha de celulose usada para enrolar fumo.

Diferente das “sedas” convencionais, o encarte do disco traz um tipo de plástico transparente fabricado pela empresa aLeda com 100% de celulose de eucalipto oriundo de reflorestamento. Segundo o site do produto, “ele não altera as características do tabaco e proporciona combustão mais lenta.”

“Hoje em dia, com a internet e essas coisas todas, você tem de agregar outros valores ao disco para que ele seja interessante”, diz o guitarrista da banda, Ras André. “A gente queria achar uma maneira de colocar uma seda, mas sem caracterizar apologia ou qualquer coisa desse tipo. [A celulose] pode funcionar como uma proteção de álbum de fotografia, e quando você abre o encarte, é como se estivesse abrindo uma janela. Cada um tem uma maneira de abrir a sua própria janela, né?”

Alex Cecci, diretor de marketing da aLeda, conta que é comum as pessoas associarem o produto à maconha, mas que essa não é a intenção da marca.

"Nosso intuito não é fazer apologia", afirma. "Tanto que apoiamos esportistas, como o boxeador Garrido, que usa as nossas camisetas. A aLeda não é só um produto, é também uma marca, e em breve vai virar uma linha de roupas." No site oficial do produto, a atriz Maria Alice Vergueiro, musa do vídeo "Tapa na pantera", aparece usando uma camiseta da marca.

"Aos olhos da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão regulador do governo federal], a empresa não se enquadra no estatuto de regulamentação da propaganda de tabaco, porque o produto deriva da celulose", acrescenta Cecci. Procurada pelo G1, a Anvisa confirmou a informação.

Para o advogado criminalista e conselheiro da seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil Sergei Cobra Arbex, não há problemas legais em encartar a seda. "Deve existir um fato determinado. Teria que haver uma incitação explícita ao crime [do uso de maconha] para constituir algum desrespeito à legislação", afirma.

Contrato com a Warner

A iniciativa é inédita. “Fomos procurados pela banda e achamos interessante colocar uma folha de celulose dentro de um encarte”, comenta Cecci. A empresa é brasileira, mas apenas 2% da produção ficam no país. O restante, segundo ele, é distribuído entre outros 48 países. Outros artistas, como a banda de reggae Natiruts e o rapper BNegão, têm apoio cultural da marca.

“Nós topamos trabalhar com o Ponto de Equilíbrio porque faz parte dos quatro elementos que são a nossa sustentação: responsabilidade ecológica e social, além do fomento esportivo e cultural”, diz o diretor de marketing, acrescentando que “a banda acaba de assinar contrato com a Warner, que vai distribuir 20 mil cópias do disco com aLeda dentro.”

“Tem muita gente que não percebe, nem fala nada”, diz Ras André. “Agora, tem uma galera que usa a leda para outros fins”, despista.

“O primeiro álbum dos Wailers, ‘Catch a fire’, é um isqueiro grandão, e sem querer acabou que ‘abrir a janela’ virou também uma simbologia para o disco. Faz parte da proposta de ser atual com uma atmosfera da década de 70.”

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL...85-2732,00.html

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  • Usuário Growroom

curti a iniciativa....fora q esse "patrocinio" barateia o disco pra banda neh...

legal....eu gostaria de comprar um disco e ganhar um brinde, se nao soubesse...

boa ação...e atinge o público....

agregar valor a um produto q ja ta capengando é dificil....e acho q isso valoriza a imagem tb

mas logico q nao vira motivo de compra, só satisfaz o consumidor e cria empatia com a marca e a banda..

vish, desculpa o discurso de publicitário...haha

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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