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É Mais Provável Que A Polícia Londrina Prenda Negros Do Que Brancos Por Porte De Maconha.


Kankinho

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  • Usuário Growroom

Um relatório da Scotland Yard, o quartel-general da Polícia Metropolitana de Londres, sobre a raça e as detenções por maconha, está levando a acusações de racismo. O relatório descobriu que as pessoas de ascendência eram 40% de todas as pessoas presas por maconha em Londres, apesar de serem apenas 12% da população. Para piorar as coisas, assim que alguém fosse parado pela polícia por infringir as leis sobre a maconha, teria mais chances de ser preso se fosse negro.

O relatório examinou todas as 24.916 infrações por porte de maconha na cidade entre Janeiro e Abril deste ano. Isso aconteceu como parte de um estudo geral do controle da maconha desde que a erva foi rebaixada para droga de Classe C em 2004. Desde então, a polícia reteve o poder de prender as pessoas por simples porte, mas também tem a escolha de lhes dar uma advertência formal ou uma “advertência de rua” informal.

Parecem estar exercendo esse poder discricionário de maneira discriminatória. Embora 18,5% dos negros fossem presos, apenas 14% dos brancos o eram. Os números se inverteram quando se tratava daqueles que receberam uma advertência, com 19,3% dos brancos recebendo-a, comparados com os 14,2% de negros. disse uma porta-voz da polícia

A Scotland Yard se recusou a jogar a culpa de racismo nas fileiras – um tópico sensível na Polícia Metropolitana nos últimos anos – e disse que “nenhuma ação de emenda é planejada” até que haja mais pesquisa. “Estamos levando a cabo mais pesquisa destes dados a fim de compreendermos qual é a causa da sobre-representação”, disse uma porta-voz da polícia. “Não é possível chegar a uma conclusão sem que mais trabalho seja conduzido. A decisão de prender e acusar variará de acordo com cada caso e amiúde depende de uma variedade complexa de fatores”.

Mas, George Rhoden, presidente da Associação da Polícia Negra da Scotland Yard, não aceitava isso. “Tem que se tratar de racismo. Estes dados mostram que o racismo desempenha um papel considerável na maneira pela qual a polícia lida com as pessoas de cor”, disse ele ao Guardian. Ele disse que a polícia estivera ciente do problema da desproporcionalidade durante muitos anos. “Então, por que ainda estamos neste estágio?”

As críticas de Rhoden tiveram o apoio das do Dr. Richard Stone, que presidiu uma comissão anterior que dava uma olhada no racismo dentro da Polícia Metropolitana. Stone tinha “grande simpatia” por Rhoden, disse ele ao Guardian. “Onde há uma desproporção de qualquer tipo tenta-se excluir quaisquer outros motivos possíveis, mas nenhum justifica a desproporção contínua. É preciso pensar que a cor da pele do suspeito é um fator considerável. Mas, a palavra racismo saiu da pauta”, disse.

A Scotland Yard pode não querer dizer a palavra, mas os números falam por si mesmos.

fonte: StopTheDrugWar.org

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