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Maconha Lidera Preferência


William Bonner

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  • Usuário Growroom

Estatísticas apontam aumento da entrada da droga no DF, onde foram apreendidos 1.348 kg este ano

Bruna Serra

Considerada por especialistas como a droga ilícita mais consumida no mundo, a maconha, muitas vezes é por meio dela que crianças e adolescentes avançam no obscuro universo das drogas. Fácil acesso e preços mais baixos, se comparados aos de drogas sintéticas, são os principais atrativos.

Estatísticas da Polícia Federal apontam que já este ano foram apreendidos 1.348 quilos da droga e 36 pessoas envolvidas no tráfico foram detidas no Distro Federal. Os números desse ano são altos quando comparados com os de 2006, ano em que foram apreendidos 1.954 quilos. Já em 2005, a PF recolheu 498 quilos de maconha, o que mostra o aumento significativo da entrada da droga no DF.

Segundo pesquisa realizada pela Secretaria Nacional Anti-Drogas (Senad), em 2005, dos 633 entrevistados, entre jovens e adultos, somente na região Centro-Oeste, incluindo o DF, 7,8% consomem maconha e 0,6% são dependentes da droga. Em primeiro lugar no ranking está o álcool e o cigarro, com 10,6% do total.

A Secretaria de Saúde do DF aponta que, em 2006, dos alunos da rede pública que usam drogas (exceto álcool e tabaco) com freqüência, 2,1% são dependentes de solventes, 0,6% de ansiolíticos, 0,6% de anfetaminas, 0,5% de maconha e 0,3% de cocaína.

A maioria dos jovens que decide experimentar a maconha, é convencida pelo argumento de que trata-se de um produto natural e por isso não tem o mesmo efeito destrutivo das drogas sintéticas ou da cocaína.

O princípio ativo da maconha é composto por mais de 60 substâncias, conhecidas pelo nome genérico de canabióides. O tetrahidrocanabiol é a substância preponderante e o principal elemento da droga. Outro componenete é o delta 9 tetrahidrocanabiol. Sua concentração pode ser de 1% a 5%.

Derivação

A maconha é usada como fumo, feito de folhas e, algumas vezes, de flores da planta. O haxixe é um narcótico derivado da maconha. A diferença é que utiliza-se a resina que cobre as flores e as folhas da parte superior da planta. É um extrato, e por isso é muitas vezes mais potente que a maconha comum.

Há algum tempo surgiu uma nova variedade de maconha, o "skunk" ou "supermaconha". O skunk é produzido em laboratório com variedades de cânhamo, um dos tipos da planta da maconha, cultivados no Egito, Afeganistão e Marrocos.

Ele tem alto teor de tetrahidrocanabiol, composto químico responsável pelo princípio tóxico ativo da maconha, de até 33%. Seus efeitos são dez vezes mais potentes que os da maconha comum. No Brasil, segundo a pesquisa, o consumo do skunk cresce.

Para a psicóloga Maria Fátima Olivier Sudbrack, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB), a estrutura familiar é determinante para deixar crianças e adolescentes longe das drogas. "O papel da família é fundamental, mas não como culpada. Ela é a grande aliada no trabalho com os adolescentes. É, em geral, quem mais sofre e quem procura a ajuda de um psicólogo", afirma ela.

Apoio da família

Maria de Fátima alerta que os pais não devem abandonar os filhos, já que a reaproximação da família é a melhor forma de ajudá-los a largar o vício. "Não estou falando que um pai desista, conscientemente, do filho. Mas as pessoas se afastam. Se sentem tão incompetentes que acabam por deixar os filhos só, aos cuidados do especialista, quando, na verdade, os jovens precisam se reaproximar dos pais", esclarece.

Para o psiquiatra Leonardo Moreira, existem dois critérios para classificar um jovem como dependente. O primeiro deles é a tolerância, ou seja, a intensificação do consumo na tentativa de conseguir o mesmo efeito provocado pelo primeiro trago. O segundo é a abstinência, quando a falta da droga começa a deixar o dependente nervoso. "Na maconha a abstinência é mais rara e provoca apenas alterações de humor e ansiedade, enquanto na cocaína, por exemplo, o dependente fica violento".

Moreira adianta que o uso da maconha não favorece a entrada em outras drogas. "O problema não é o consumo da maconha. É o ambiente que se anda para consegui-la. Onde tem maconha tem drogas de todos os tipos e isso é o que induz o usuário a consumir outras coisas", avalia.

Moreira orienta os pais a observarem seus filhos. Qualquer alteração de humor, aumento do apetite ou sonolências, devem procurar ajuda médica. "Um psiquiatra ajudará a família a lidar com o dependente. E o jovem precisa ser convencido da necessidade de se tratar, o que deve ser feito com calma e diálogo", ensina.

Fumantes sem culpa ou temor

Fumante desde os 18 anos, o estudante de antropologia, João* afirma que optou pela maconha devido a sensação de relaxamento que ela lhe trás. Segundo ele, dependendo da necessidade que sente, pode fumar diariamente ou semanalmente. "A maconha me passa uma sensação boa, relaxante. Me estimula intelectualmente. Costumo fumar antes de ver filmes ou ir a uma exposição", conta.

João diz ainda que a droga potencializa seus sentidos. "Assim como a comida tem efeito sobre nossos sentidos, a maconha também. Você fica com o olhar mais apurado e se livra de moralismos que sem o efeito de psicotrópicos você não se livraria", garante.

Para ele, é um risco comprar de traficantes, mas é a única alternativa. "Enquanto não for legalizada, estamos correndo muito risco comprando de traficantes e estimulando o mercado obscuro. Por isso, acredito na legalização como a melhor forma de reduzir os riscos", afirma ele, que compra a erva a cada dois meses.

O jovem afirma que não é consumidor de outros tipos de droga, e nega que a maconha seja a porta de entrada para a ingestão de ecstasy ou cocaína. "Experimenta quem quer. Nem sempre o traficante que vende maconha tem cocaína, mas se você pedir, eles arrumam, claro", explica.

O estudante garante que seus pais sabem que ele é consumidor de maconha e que embora tenham uma percepção negativa do produto não podem interferir na sua opção. "Eu mesmo contei. Mas eles não tem argumento. Porque o consumo não altera minha vida. Trabalho, ganho meu dinheiro e estudo em uma universidade pública, ou seja, derrubo todos os clichês da sociedade", desafia.

Lorena*, 20 anos, também fuma maconha. Ela começou aos 16 anos, quando conheceu o namorado e o grupo de amigos dele. "Nunca tinha tocado num cigarro, nem desses comuns. Mas depois que experimentei a maconha tive uma sensação prazerosa e por isso não larguei. Fumo diariamente e me sinto leve", afirma a jovem.

http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/n...dNoticia=299911

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Guest Praga

" Fácil acesso e preços mais baixos, se comparados aos de drogas sintéticas, são os principais atrativos."

- Aqui eu gasto quase uns 500 conto com erva, barato??? Pra mim não.

"A maioria dos jovens que decide experimentar a maconha, é convencida pelo argumento de que trata-se de um produto natural e por isso não tem o mesmo efeito destrutivo das drogas sintéticas ou da cocaína."

- Isso sim é uma verdade.

"Sua concentração pode ser de 1% a 5%."

- Na minha tem muuuito mais, huahuahua.

"A maconha é usada como fumo, feito de folhas e, algumas vezes, de flores da planta."

- Mostra como o autor tá bem informado né. E olha que ele fez um "estudo" sobre o assunto, imagina quem nunca teve contato, o que devem pensar esses pobres diabos.

"Maria de Fátima alerta que os pais não devem abandonar os filhos, já que a reaproximação da família é a melhor forma de ajudá-los a largar o vício."

- Pobre psicóloga, e deve ser esse tipo de orientação que ela presta aos pacientes, SANTA IGNORÂNCIA.

"Moreira adianta que o uso da maconha não favorece a entrada em outras drogas. "O problema não é o consumo da maconha. É o ambiente que se anda para consegui-la. Onde tem maconha tem drogas de todos os tipos e isso é o que induz o usuário a consumir outras coisas", avalia."

- BOA SEU DOTÔ.

"Moreira orienta os pais a observarem seus filhos. Qualquer alteração de humor, aumento do apetite ou sonolências, devem procurar ajuda médica. "Um psiquiatra ajudará a família a lidar com o dependente. E o jovem precisa ser convencido da necessidade de se tratar, o que deve ser feito com calma e diálogo", ensina."

- ENSINA O QUÊ??? Ensina a ser preconceituoso? Ele deveria orientar os pais que quando ficarem nervosos ou com falta de apetite que fumem a erva. São ridículas essas afirmações.

"Eu mesmo contei. Mas eles não tem argumento. Porque o consumo não altera minha vida. Trabalho, ganho meu dinheiro e estudo em uma universidade pública, ou seja, derrubo todos os clichês da sociedade", desafia."

- Boa Johnny!!! É isso aí, quebrando os estereótipos.

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    • Salve galera, a quanto tempo eu não passo por aqui, caraca. Seguinte, estou passando por uma situação que nunca tinha me acontecido antes e gostaria de saber se alguém aqui já teve esse problema e se teve, como resolveu. Meu substrato está baixando o pH sozinho e muito. Eu faço rega com pH 6,35 por exemplo, como fiz hoje, e o run off sai com 5,2 e até 5,0. As plantas já estão na 2 semana de flora só que já  estão apresentando deficiências, as folhas se dobrando em garra, parecendo over de N, e elas estão bem  verdes mesmo. Estou usando um substrato 50/50 perlita e turfa. Quantos mais dias eu demoro pra fazer a proxima rega, mais ácido parece que fica. Usando Remo nutrients, iluminação LED 350W num grow 80x80. São 5 plantas automáticas, 4 na flora e uma no início da vega. Abaixo fotos.
    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
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