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Tropa De Elite:


ligalizeit

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  • Usuário Growroom

TROPA DE ELITE:

A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA!

(Um Broder)

"Homem de preto.

Qual é sua missão?

É invadir favela

E deixar corpo no chão"

(refrão do BOPE)

OBS.: Modera, c n for aqui o lugar deste texto, transfira por favor!

Não dá cair no papo furado de que "Tropa de Elite" é "arte pura" ou

"obra aberta". Um filme sobre questões sociais não podia ser neutro.

Trata-se de uma obra de arte objetivamente ideológica, de caráter

fascista, que serve à criminalização e ao extermínio da pobreza. É

possível até que os diretores subjetivamente não quisessem este

resultado, mas apenas ganhar dinheiro, prestígio e, quem sabe, um

Oscar. Vão jurar o resto da vida que não são de direita. Aliás, você

conhece alguém no Brasil, ainda mais na área cultural, que se diga de

direita?

Como acredito mais em conspirações do que no acaso, não descarto a

hipótese de o filme ter sido encomendado por setores conservadores.

Estou curioso para saber quais foram os mecenas desta caríssima

produção, que certamente foi financiada por incentivos fiscais.

O filme tem objetivos diferentes, para públicos

diferentes. Para os proletários das comunidades carentes, o objetivo é

botar mais medo ainda na "caveira" (o BOPE, os "homens de preto"). O

vazamento escancarado das cópias piratas talvez seja, além de uma

estratégia de marketing, parte de uma campanha ideológica. A pirataria

é a única maneira de o filme ser visto pelos que não podem pagar os

caros ingressos dos cinemas. Aliás, que cinemas? Não existe mais um

cinema nos subúrbios, a não ser em shopping, que não é lugar de pobre

freqüentar, até porque se sente excluído e discriminado.

No filme, os "caveiras" são invencíveis e imortais. O único que morre

é porque "deu mole". Cometeu o erro de ir ao morro à paisana, para

levar óculos para um menino pobre, em nome de um colega de tropa que

estava identificado na área como policial. Resumo: foi fazer uma boa

ação e acabou assassinado pelos bandidos.

Para as classes médias e altas, o objetivo do filme é conquistar mais

simpatia para o BOPE, na luta dos "de cima", que moram embaixo, contra

os "de baixo", que moram encima.

Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e

incorruptíveis. Apesar de bem intencionados e preocupados socialmente,

são obrigados a torturar e assassinar a sangue frio, em "nosso nome".

Para servir à "nossa sociedade", sacrificam a família, a saúde e os

estudos. Nós lhes devemos tudo isso! Portanto, precisam ser impunes.

Você já viu algum "caveira" ser processado e julgado por tortura ou

assassinato? "Caveira" não tem nome, a não ser no filme. A "Caveira" é

uma instituição, impessoal, quase secreta.

Há várias cenas para justificar a tortura como "um mal

necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou

seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são

pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem

aquelas torturas, o resultado era impossível.

Tudo é feito para nos sentirmos numa verdadeira guerra, do bem contra

o mal. É impossível não nos remetermos ao Iraque ou à Palestina: na

guerra, quase tudo é permitido. À certa altura, afirma o narrador,

orgulhoso : "nem no exército de Israel há soldados iguais aos do

BOPE".

Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os

"rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas

encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e

fogueteiros das gangues do varejo de drogas! Esta manipulação cumpre o

papel de torná-los ainda mais invencíveis e, ao mesmo tempo, de

esconder o estigmatizado "Caveirão", dentro do qual, na vida real,

eles sobem o morro, blindados. O "Caveirão", a maior marca do BOPE,

não aparece no filme: os heróis não podem parecer covardes!

O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda,

que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da

violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos

humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da

truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique",

que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade

burguesa.

Os protestos contra a violência retratados no filme são performances

no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão

para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência

com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema

moral ou cultural e não social.

A burguesia passa incólume pelo filme, a não ser pela caricatura de

seus filhos que, na Faculdade, fumam um baseado e discutem Foucault.

Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) é a personificação

do tráfico de drogas e de armas, como se não passasse de um desses

meninos pobres, apenas mais espertos que os outros, que se fazem

"Chefe do Morro" e que não chegam aos trinta anos de idade, simples

varejistas de drogas e armas, produtos dos mais rentáveis do

capitalismo contemporâneo. Nenhuma menção a como as drogas e armas

chegam às comunidades, distribuídas pelos grandes traficantes

capitalistas, sempre impunes, longe das balas achadas e perdidas. E

ainda responsabilizam os consumidores pela existência do tráfico de

drogas, como se o sistema não tivesse nada a ver com isso!

O Estado burguês também passa incólume pelo filme. Nenhuma alusão à

ausência do Estado nas comunidades carentes, principal causa do

domínio do banditismo. Nenhuma denúncia de que lá falta tudo que sobra

nos bairros ricos. No filme, corrupção é um soldado da PM tomar um

chope de graça, para dar segurança a um bar. Aliás, o filme arrasa

impiedosamente os policiais "não caveiras", generalizando-os como

corruptos e covardes, principalmente os que ficam multando nossos

carros e tolhendo nossas pequenas transgressões, ao invés de subirem o

morro para matar bandido.

A grande sacada do filme é que o personagem ideológico

principal não é o artista principal. Este, branco, é o que mais mata.

Ironicamente, chama-se Nascimento. É um tipo patológico, messiânico,

sanguinário, que manda um colega matar enquanto fala ao celular com a

mulher sobre o nascimento do filho.

Mas para fazer a cabeça de todos os públicos, tanto os "de cima" como

os "de baixo", o grande e verdadeiro herói da trama surge no final:

Thiago, um jovem negro, pacato, criado numa comunidade pobre, que foi

trabalhar na PM para custear seus estudos de Direito, louco para

largar aquela vida e ser advogado. Como PM, foi um peixe fora d'água:

incorruptível, respeitava as leis e os cidadãos. Generoso, foi ele

quem comprou os óculos para dar para o menino míope. Sua entrada no

BOPE não foi por vocação, mas por acaso.

Para ficar claro que não há solução fora da repressão e do extermínio

e que não adianta criticar nem fazer passeata, pois "guerra é guerra",

nosso novo herói se transforma no mais cruel dos "caveiras" da tropa

da elite, a ponto de dar o tiro de misericórdia no varejista "Baiano",

depois que este foi torturado, dominado e imobilizado. Para não

parecer uma guerra de brancos ricos contra negros pobres, mas do bem

contra o mal, o nosso herói é um "caveira" negro, que mata um bandido

"baiano", de sua própria classe, num ritual macabro para sinalizar uma

possibilidade de "mobilidade social", para usar uma expressão cretina

dos entusiastas das "políticas compensatórias".

A fascistização é um fenômeno que vem sendo impulsionado pelo

imperialismo em escala mundial. A pretexto da luta contra o

terrorismo, criminalizam-se governos, líderes, povos, países,

religiões, raças, culturas, ideologias, camadas sociais.

Em qualquer país em que "Tropa de Elite" passar, principalmente nos

Estados Unidos e na Europa, o filme estará contribuindo para que a

sociedade se torne mais fascista e mais intolerante com os negros, os

imigrantes de países periféricos e delinqüentes de baixa renda.

No Brasil, a mídia burguesa há muito tempo trabalha a idéia de que

estamos numa verdadeira guerra, fazendo sutilmente a apologia da

repressão. Sentimos isso de perto. Quantas vezes já vimos pessoas nas

ruas querendo linchar um ladrão amador, pego roubando alguma coisa de

alguém? Quantas vezes ouvimos, até de trabalhadores, que "bandido tem

que morrer"?

Se não reagirmos, daqui a pouco a classe média vai para as ruas pedir

mais BOPE e menos direitos humanos e, de novo, fazer o jogo da

burguesia, que quer exterminar os pobres, que só criam problemas e

ainda por cima não contam na sociedade de consumo. Daqui a pouco, as

milícias particulares vão se espalhar pelo país, inspiradas nos

heróicos "homens de preto", num perigoso processo de privatização da

segurança pública e da justiça. Não nos esqueçamos do modelo da

"matriz": hoje, os mais sanguinários soldados americanos no Iraque são

mercenários recrutados por empresas particulares de segurança, não

sujeitos a regulamentos e códigos militares.

Parafraseando Bertolt Brecht, depois vai sobrar para nós, que teimamos

em lutar contra o fascismo e a barbárie, sonhando com um mundo justo e

fraterno.

A trilha sonora do filme já avisou:

"Tropa de Elite,

Osso duro de roer,

Pega um, pega geral.

Também vai pegar você!"

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  • Usuário Growroom
Aí,

Se o Broder, quiser assinar, ou então, quiser enviar pra meu email e assinar como um "Leitor do Observatório", posso publicar lá se ele quiser, ok?

Avisa aí.

Abraços.

Amigo, quanto + divulgado melhor!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Abraçao!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (N sei mexer bem c esses lance de e mail e tal....)

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  • Usuário Growroom

Boa noite. Uma ótima critica ao filme. Porem acho que o objetivo dos diretores não é introduzir a aceitação de uma ideologia fascista na sociedade, onde policias são portadores do monopolio da violencia, e tem o direito de fazer qualquer coisa para combater o crime, inclusive realizar um crime (tortura).

Acho que o objetivo do filme é retratar a realidade do jeito que ela é, e fazer essa realidade virar reflexão para o publico. Não acho que pelo motivo de aparecer tortura no filme, ele quer dizer que a tortura é uma coisa boa, da bons resultados. Não acho que pelo fato do Capitão Nascimento falar pro estudante que esta no morro que "foi ele que matou o traficante, pois ele é um maconhero de merda e sustenta o trafico", o filme quer mostrar que é contra as drogas. Acho que o filme quer mostrar como o sistema age, e com uma fala do proprio filme: "o sistema não existe pra resolve os problemas da sociedade. o sistema existe pra resolve os problemas do sistema". Quem viu a entrevista com o Padilha, diretor do filme, no Roda Viva, pode se posicionar melhor. Ele se mostrou a favor da legalização...

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  • Usuário Growroom

fala galera!

concordo com o skunkinho, por pior que sejam as cenas que aparecem no filme, não se pode chamar este filme de "facista", ou que é um filme de "direita".... "esquerda"... seja lá o rótulo que queiram colocar.... no meu ver é apenas a realidade dos policiais.... triste mais é a realidade.... e mais triste ainda é a realidade dos que moram nos morros...

se voce pensa que o diretor é facista ou oq seja assista outro filme dele o Onibus 174, e aí voce vai ver TOTALMENTE o contrario do tropa, voce vai ver um filme focado no pobre, negro, que teve uma vida fudida pelo sistema, e que critica todo o esquema carcerario e policial.... são 2 filmes com os opostos.... 1 o foco é no capitao do BOPE (colocando ele em primeiro lugar) e o 174 coloca o favelado em primeiro lugar....

sendo assim os 2 filmes feitos pelo mesmo diretor, ele conseguiu mostrar os 2 opostos da historia... acho que agente nao pode apenas ver uma obra do cara pra sair por aí falando que ele seja isso ou aquilo... tente se informar mais sobre o diretor e voce vai ver que ele nao é nada disso... veja o roda-viva, ou a entrevista que ele passou no jô...

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  • Usuário Growroom

concordo com o texto sim, muito bom por sinal

não é difícil você ver reportagens ou até comentários da população tratando o tal capitão como herói, quando relógio do luciano huck foi roubado ele já disse: onde está o capitão nascimento?

pra mim esse filme só prega a imagem de que pobre bom é pobre morto

parabens pelo texto !!!

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  • Usuário Growroom
concordo com o texto sim, muito bom por sinal

não é difícil você ver reportagens ou até comentários da população tratando o tal capitão como herói, quando relógio do luciano huck foi roubado ele já disse: onde está o capitão nascimento?

pra mim esse filme só prega a imagem de que pobre bom é pobre morto

parabens pelo texto !!!

Sim rei essa é a logica!!!!!! Vc c ligou! O heroi sera aclamado! nunca punido! É isso viva o Capitao Nascimento!!!!!!!!!!!!!!! Abaixo os Direitos Humanos!!! O filme tem cunho Facista SIM! O fins justificam os meios!!!?

O papo é que n é apenas um filme! É sim uma ideia! Uma ideologia!! A ideologia do medo! Querem embutir em nossa cabeça que estamos em uma guerra! Guerra tem baixas!( Tudo se justifica na guerra; Pois afinal, guerra é guerra!) E o mais escroto, em nome da segurança, do bem estar publico e em nome do interesse geral, os causadores do caos, mandam os "homi de preto" p nos matar! matar nossa gente! Em nome de nossa proteçao!!?

Sei que quando a classe media for a rua pedir por mais BOPE, tera um monte de maconheiro no meio deles!

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  • Usuário Growroom

Não vejo sentido em suas críticas brother... a não ser que você considere a nossa realidade política como facista.

O filme só mostra a realidade, e só, é quase como um documentário, não vi cunho facista algum ali.

E na minha opinião, tudo o que você postou não passa de mera opinião pessoal exagerada, não tem nada de "influenciar outros países a serem mais intolerantes com negros e pobres" e demais coisas sem sentido que você postou.

Darkao e Skunkinhu disseram tudo.

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  • Usuário Growroom
Não vejo sentido em suas críticas brother... a não ser que você considere a nossa realidade política como facista.

O filme só mostra a realidade, e só, é quase como um documentário, não vi cunho facista algum ali.

E na minha opinião, tudo o que você postou não passa de mera opinião pessoal exagerada, não tem nada de "influenciar outros países a serem mais intolerantes com negros e pobres" e demais coisas sem sentido que você postou.

Darkao e Skunkinhu disseram tudo.

Reis, n sou pastor, n quero fomar rebonho! O confronto de ideias é massa! Digo, o que digo do filme, pois,como ja disse antes uma obra de abordagem social n pode ser neutra! E esse n é! A diferença desta obra p um documentario, é que: O filme é feito p ser visto em massa! Esta dentro do circuito comercial, sera a coqueluche do verao. O efeito é bem maior, sem falar q o mesmo é totalmente tendencioso! Um Documentario serio, traria a tona as razoes (equaçoes) que levaram aquelas almas aos caminhos do crime. Lhe digo Broder, a razao; sem titulo algum, apenas um maconheiro! A MiZERIA, esse é o caminho do crime!

Para finalizar, lhe digo que tudo é pessoal!

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  • Usuário Growroom

Po nem li o topico inteiro, mas queria deixa minha opiniao

Achei o filme ridiculo principalmente pelo fato de a droga mais mostrada ser a maconha...

Pode ver la... "o trafico cresce pq voce filinho de papai quer fuma 1 macoinha"

velho... isso eh ridiculo, maocnha e troco pra traficante, ca entre nos, o que da dinheiro e cocaina ne....

Entre outras coisas, outra q me deixou puto, eh que MTO nego acha que os caras da BOPE abomina...que toa matando os trafica e tudo mais, so que nao e bem assim.. a BOPE eh a pior parte ali da PM do RJ.... e falo isso com certeza absoluta, pq conheco 1 individuo que foi do exercito, e depois da BOPE, e saiu, e ja ouvi tantaaaaaa historiaaaa.....

Mas eh isso, pra mim esse filme tinha de ser eh proibido.... Filme bom sim, pena que eh pura FICCAO...

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  • Usuário Growroom

salve legalizeit!

intao velho concordo com vc que tudo é pessoal, pois todos nós temos pensamentos diferentes, até concordamos em alguns pontos, mais tem a diferença.

o que eu tento lhe dizer é o seguinte: o filme só mostra a realidade de um Polical do BOPE, agora associar o diretor do filme(os atores e etc...) a esse lance de facista nao tem nada a ver velho... pq intao a realidade do rio é "facista"... o que o diretor fez foi apenas colocar o cpt. Nascimento em primeiro plano... é o ponto de vista de um policial... se o que ele faz, pensa ou como ele age, se está certo ou não... o filme nao ta dizendo em momento algum que tem que matar todo mundo mesmo e etc.... ta mostrando a merda da realidade do cara.... o modo como o policial enxerga o maconhero, o universitario, o traficante, o foguetero... tenta assistir o documentario do onibus 174 que voce vai ver totalmente o oposto disso cara.... um filme LOTADO DE RUCURSOS HUMANOS... o que me incomoda nessa merda toda de direitos humanos é querer dar a condição de "coitado" pra um cidadão que nem sempre é coitado... morre um inocente lá que o bandido mato e ninguem do recursos humanos vai ver se a familia do cara que morreu tem o que comer... mais aí basta matar um cara que esta preso (se está preso na maioria das vezes é porque fez alguma cagada) ai vem esse bando de hipócritas dizer "nossa olha que pecado o que fizeram com o bandido"..... sei lá o povo brasileiro precisa ACORDAR!!!

coloca esses preso pra trabalha rapaiz, faz ele vira servente de pedrero la, bate massa o dia intero com o sol na cabeça, vai construir barragem de usina hidrelétrica, sei la... nisso ninguem pensa...

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  • Usuário Growroom
salve legalizeit!

intao velho concordo com vc que tudo é pessoal, pois todos nós temos pensamentos diferentes, até concordamos em alguns pontos, mais tem a diferença.

o que eu tento lhe dizer é o seguinte: o filme só mostra a realidade de um Polical do BOPE, agora associar o diretor do filme(os atores e etc...) a esse lance de facista nao tem nada a ver velho... pq intao a realidade do rio é "facista"... o que o diretor fez foi apenas colocar o cpt. Nascimento em primeiro plano... é o ponto de vista de um policial... se o que ele faz, pensa ou como ele age, se está certo ou não... o filme nao ta dizendo em momento algum que tem que matar todo mundo mesmo e etc.... ta mostrando a merda da realidade do cara.... o modo como o policial enxerga o maconhero, o universitario, o traficante, o foguetero... tenta assistir o documentario do onibus 174 que voce vai ver totalmente o oposto disso cara.... um filme LOTADO DE RUCURSOS HUMANOS... o que me incomoda nessa merda toda de direitos humanos é querer dar a condição de "coitado" pra um cidadão que nem sempre é coitado... morre um inocente lá que o bandido mato e ninguem do recursos humanos vai ver se a familia do cara que morreu tem o que comer... mais aí basta matar um cara que esta preso (se está preso na maioria das vezes é porque fez alguma cagada) ai vem esse bando de hipócritas dizer "nossa olha que pecado o que fizeram com o bandido"..... sei lá o povo brasileiro precisa ACORDAR!!!

coloca esses preso pra trabalha rapaiz, faz ele vira servente de pedrero la, bate massa o dia intero com o sol na cabeça, vai construir barragem de usina hidrelétrica, sei la... nisso ninguem pensa...

Cara, o grande problema pra mim, eh que mostra a BOPE como sendo os camaradas que lutam contra o trafico, e um monte de brasileiro troxa acreditando e pagando pau pra BOPE, e eh exatamente ao contrario...

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  • Usuário Growroom

intao mais aí no meu ver já é um problema de como a sociedade vai ver o filme, e nao um problema do filme....

porque o filme mostra varios lances de como os policiais tem uma visao errada das coisas tambem... mostra de como ele é agressivo, a forma como eles agem dentro da favela, como são cos os moradores do morro, a visao deles de um maconhero, de um estudante... o diretor do filme mostra como um policial pensa, mais em momento algum ele diz que isso é correto... e se voce ver alguma entrevista com o Padilha irá ver que ele nao apoia a atitude destes policiais... ele apenas mostra como a maioria dos policias do Rio pensam e agem...

no meu ver ele nao mostra isso no filme com a finalidade de dizer que esta correto bater em todo mundo, sair matando geral e "bota na conta do papa" ou de sair colocando saco plastico na cabeça de todos. a grande sacada do filme é essa velho, mostra pra galera como a polícia tambem age errado, de como é PODRE precisar ter os "cavera" em uma sociedade... mostrar o lado errado do policial o lado podre mesmo... e isso o filme mostra com perfeição.

agora se quem vê o filme nao enxerga isso meu amigo, aí jao sao outros 500... mais ta escancarado lá... só nao ve quem nao quer ver mesmo....

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  • Usuário Growroom
intao mais aí no meu ver já é um problema de como a sociedade vai ver o filme, e nao um problema do filme....

porque o filme mostra varios lances de como os policiais tem uma visao errada das coisas tambem... mostra de como ele é agressivo, a forma como eles agem dentro da favela, como são cos os moradores do morro, a visao deles de um maconhero, de um estudante... o diretor do filme mostra como um policial pensa, mais em momento algum ele diz que isso é correto... e se voce ver alguma entrevista com o Padilha irá ver que ele nao apoia a atitude destes policiais... ele apenas mostra como a maioria dos policias do Rio pensam e agem...

no meu ver ele nao mostra isso no filme com a finalidade de dizer que esta correto bater em todo mundo, sair matando geral e "bota na conta do papa" ou de sair colocando saco plastico na cabeça de todos. a grande sacada do filme é essa velho, mostra pra galera como a polícia tambem age errado, de como é PODRE precisar ter os "cavera" em uma sociedade... mostrar o lado errado do policial o lado podre mesmo... e isso o filme mostra com perfeição.

agora se quem vê o filme nao enxerga isso meu amigo, aí jao sao outros 500... mais ta escancarado lá... só nao ve quem nao quer ver mesmo....

exatamente, nao poderia concordar mais com vc cara,

nego já fica mordidinho pq o filme chama maconheiro de viado, e o culpa pela violência, e de fato quem compra qualquer coisa de traficantes tá financiando o crime. FATO. Mas não são os únicos culpados, esses governos de bostas tem muito mais culpa. Fato tb.

o filme tá ali mostrando a realidade nua e crua, e pela visão do BOPE, somente. Estes homens nada mais são do que meros soldadinhos nas mãos do sistema político, como bem mostra no filme quando o papa tá pra chegar no país e eles tem q invadir o morrão correndo riscos enormes, mesmo sabendo que não vale a pena. FATO.

antes de crucificarem o diretor e a equipe envolvida no filme, saibam que o próprio diretor já falou abertamente em entrevistas que é a favor da legalização das drogas, como unico meio de se sair dessa situação.

abraços!

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  • Usuário Growroom

eh akela coisa ne galera??

uns curtem os ak's .... outros curtem os kush ... outros o chronic, e por ai vai ...

cada um tem suas escolhas ...

o filme mostra a realidade nua e crua do rio de janeiro ...

tenho amigos q moram em favela e ja passaram por situaçao do tipo apresentadas no filme ...

foram torturadas, ate falar, mas nao falaram ...

aki no rio nego mata mesmo por nada ...

o filme mostra a realidade

se vc axou ridiculo, eh pq a nossa realidade eh ridicula ...

e o pior, como um camarada citou ali em cima ...

jogam a culpa toda pra cima da maconha (eh oq vende, a globo adora)

terrivel ...

o filme eh mto bem filmado, seria um filmao, se tudo explicito ali nao fosse NOSSA REALIDADE

:(

REFORMA AGRARIA JÁ!!!!!!!!!!

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  • Usuário Growroom

O filme mostra a violencia na opiniao do policial. COMO é a visao de um policial, uma parte da história. Otro filme do MESMO DIRETOR, José Padilha, retrata o mesmo problema por outro lado totalmente contrário, onibus 197(nao sei o numero exatamente). Esse mostra o ambiente degradante que o jovem foi exposto nas favelas, a falta de tudo(família, escola, assistencia do governo, emprego), e mostra a polícia do seu otro lado, não de herói, mas de vilão nas favelas.

O filme não é fascista. É realista. Alias, parcialmente. A REALIDADE não é formada de um ponto de vista, nem de apenas dois, mais de infinitas formas de se exergar a mesma situaçao. FASCITA é uma parte do público. O problema está em pessoas que ao verem o filme apoiam ele, e concordam com o Cap. Nascimento.

Algumas pessoas se deixam levar tanto durante o filme, que no final estão concordando com o que viram.

Enfim. Oproblema não é o filme, mas o público ''alienado'' que o assisti.

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  • Usuário Growroom
Oproblema não é o filme, mas o público ''alienado'' que o assisti.

exatamente velho! cada um tira suas próprias conclusões com o filme. mais o filme nao tem a intenção de incentivar a nada... ele apenas mostra uma realidade podre de uma sociedade que tem um abismo enorme entre a classe média/alta e o favelado.

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  • Usuário Growroom
salve legalizeit!

intao velho concordo com vc que tudo é pessoal, pois todos nós temos pensamentos diferentes, até concordamos em alguns pontos, mais tem a diferença.

o que eu tento lhe dizer é o seguinte: o filme só mostra a realidade de um Polical do BOPE, agora associar o diretor do filme(os atores e etc...) a esse lance de facista nao tem nada a ver velho... pq intao a realidade do rio é "facista"... o que o diretor fez foi apenas colocar o cpt. Nascimento em primeiro plano... é o ponto de vista de um policial... se o que ele faz, pensa ou como ele age, se está certo ou não... o filme nao ta dizendo em momento algum que tem que matar todo mundo mesmo e etc.... ta mostrando a merda da realidade do cara.... o modo como o policial enxerga o maconhero, o universitario, o traficante, o foguetero... tenta assistir o documentario do onibus 174 que voce vai ver totalmente o oposto disso cara.... um filme LOTADO DE RUCURSOS HUMANOS... o que me incomoda nessa merda toda de direitos humanos é querer dar a condição de "coitado" pra um cidadão que nem sempre é coitado... morre um inocente lá que o bandido mato e ninguem do recursos humanos vai ver se a familia do cara que morreu tem o que comer... mais aí basta matar um cara que esta preso (se está preso na maioria das vezes é porque fez alguma cagada) ai vem esse bando de hipócritas dizer "nossa olha que pecado o que fizeram com o bandido"..... sei lá o povo brasileiro precisa ACORDAR!!!

coloca esses preso pra trabalha rapaiz, faz ele vira servente de pedrero la, bate massa o dia intero com o sol na cabeça, vai construir barragem de usina hidrelétrica, sei la... nisso ninguem pensa...

"...o que me incomoda nessa merda toda de direitos humanos..."

Sem nada a crescentar!!!!!!!!!

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  • Usuário Growroom

Poxa brother Legalizeit, ao invés de dizer que o texto é de um "broder" seu, tu poderia ter posto a fonte né...

Ta aí pra quem quiser ler o original...

http://blogdocinco.blogspot.com/2007/10/tr...n-pinheiro.html

Vou por aqui um post de um carinha de outro fórum criticando o mesmo texto, as partes do texto estão entre parênteses:

Minha opinião: que pusta resenha esdrúxula dos infernos. A impressão que eu tenho é que ele nem ao menos assistiu ao filme, ou se assistiu, não entendeu porcaria nenhuma. Alguns trechos que demonstram isso:

"Há várias cenas para justificar a tortura como "um mal necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem aquelas torturas, o resultado era impossível."

Em momento algum o filme justifica a tortura. Nem o roteirista e ex-capitão do BOPE justifica a tortura. O filme mostra que é uma realidade, oras, existe. Iam fazer o quê? Mascarar? Eufemizar? Me diga como!

"Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e incorruptíveis."

Faltou pesquisa. Em toda a história do BOPE, basta a suspeita de corrupção para o cara ser automaticamente desligado. Existem centenas de processos contra oficiais do BOPE por violência e tortura, alguns de homicídio, mas nenhum por corrupção. Eles realmente são incorruptíveis - chega a ser quase uma "xenofobia" levada às últimas conseqüências como mostrado no filme (execução sumária de corruptos vendendo armas).

"Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os "rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e fogueteiros das gangues do varejo de drogas!"

Tenho alunos militares e ex-alunos em times de operações especiais do meu estado (Garras e CICGOE). Não tem nada de ridículo, o treinamento deles é militar e de guerrilha. Mais uma vez o autor do texto fala besteira sem nem ao menos conhecer a realidade operacional de times de elite.

"O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda, que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique", que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade burguesa."

Ué, e quem disse que o filme desconsiderou a má distribuição de renda? O filme aponta que UMA das causas é o tráfico, e isso é realidade, oras bolas. Quem compra droga financia o crime organizado, period.

"Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) (...)"

Sério, vai ler um livro. Já ouviu falar em ALCUNHA, caceta? Já tratei com criminosos com apelidos como "paulista", "carioca", "paraíba", "moreninho", "negão", "china", e nem por isso vi um deles reclamar. As alcunhas são ligadas a algumas característica que se destaca do criminoso, ou simplesmente a sua origem.

Sério, texto ridículo, cheio de recalques ideológicos político-partidários. Esperar o que de um cara que foi co-fundador do PCB - que mais tarde virou PPS?

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  • Usuário Growroom
Po galera existem os dois lados, realmente os "direitos humanos" no Brasil realmente trabalha pros bandidos, nunca vi ninguem dos direitos humanos ir da apoio a vítimas de traficantes ou a policiais baleados ou a famílias que tiveram seus parentes mortos por bandidos.

Cara se você nunca viu deveria procurar mais

nessa ocupação do complexo do alemão um advogado da comissão de direitos humanos oab do rio foi afastado por exigir explicações sobre 44 mortes de pessoas não ligadas ao tráfico

e esse papo de pegar um caso e generalizar para algo tão amplo quanto recursos humanos não é válido pois é a mesma coisa que a mídia faz quando dá a noticia de um usuário que é assaltante ou assassino, pois eu te garanto cara se a polícia não abusae de poder não haveria direitos humanos por exemplo em SP a polícia matou mais de 100 pessoas durante os ataques do pcc e abriu 4 ou 5 inquéritos para ver se a pessoa tinha ligação com a facção

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  • Usuário Growroom

po velho!

mais o direitos humanos so entra na favela pra contar os mortos da policia ?

cade eles pra reclamar das escolas, saude, condição de vida que aqueles miseraveis vivem ??

O QUE O DIREITO HUMANO FAZ PARA MELHORAR A CONDIÇÃO DE UM FAVELADO ALEM DE CONTAR OS MORTOS E COLOCAR A CULPA NO SISTEMA OU NA POLICIA !!!!! ?

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  • Usuário Growroom
po velho!

mais o direitos humanos so entra na favela pra contar os mortos da policia ?

cade eles pra reclamar das escolas, saude, condição de vida que aqueles miseraveis vivem ??

O que eu citei acima foi só para falar a respeito do questionamento do black label

brother não falei que os direitos humanos são a salvação do mundo, só citei que essa parada dde falar que direitos humanos é defesa para bandido é um pensamento muito conservador da nossa elite e que infelizmente é passado para o povo através da mídia

se vovê acha que os caras são indiferentes a miséria de uma olhada na declaração dos direitos humanos

O QUE O DIREITO HUMANO FAZ PARA MELHORAR A CONDIÇÃO DE UM FAVELADO ALEM DE CONTAR OS MORTOS E COLOCAR A CULPA NO SISTEMA OU NA POLICIA !!!!! ?

bom, quanto a você eu não sei mais eu pelo menos acredito que a raiz da violência está na miséria e quem gera a miséria e a concentração de renda é o sistema

abraço!

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