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Cannabis Cresce Em Apartamentos De Lisboa


Bas

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http://dn.sapo.pt/2007/10/22/cidades/canna...tos_lisboa.html

Há plantações de cannabis a crescer em apartamentos de Lisboa. Aliás, há mesmo andares alugados como residências que são transformados em verdadeiras estufas. Uns na totalidade, outros apenas nos pequenos espaços - casas de banho, roupeiros, despensas e varandas. A Polícia Judiciária (PJ) já realizou, este ano, várias apreensões na capital e nos arredores. As zonas mais visadas foram: avenidas novas, Alta de Lisboa, Marquês de Pombal, Amadora, Cascais, Torres Vedras e Margem Sul. O fenómeno também acontece na zona urbana do Porto, mas em menor dimensão.

O objectivo dos 'plantadores' é quase sempre o mesmo: conseguir um bom produto para consumo próprio e para os amigos. O perfil também não foge à regra. "São jovens na casa dos 20 e poucos anos, com um nível cultural médio ou superior da classe média e alta", explicou ao DN fonte da Judiciária. O negócio parece estar a tornar-se lucrativo. "A obtenção do produto tem custos reduzidos. As sementes são compradas pela Internet, chegam via correio e o produto acaba por ser vendido ao mesmo preço do que é traficado de Marrocos ou de Espanha", argumentou a mesma. Aliás, "nas apreensões realizadas em Lisboa e arredores foi encontrado produto de elevada qualidade, daquele a que chamamos verdadeiro whisky, com um teor de THC (substância estimulante) enriquecido em mais de 40%". Se tal acontece também, é porque "o processo de produção está hoje todo explicado na Internet. Desde as melhores sementes, às luzes adequadas, aos fertilizantes e quantidades de água", acrescentou.

A estatística sobre este tipo de pequeno tráfico "ainda não é significativa, nem tão pouco pode ser considerada como uma nova tendência do mercado português, como já acontece em outros países europeus, nomeadamente na Holanda", referiu a fonte policial. No entanto, garantiu, "as autoridades estão atentas, pois há, de facto, um aumento de plantações em residências, armários e varandas com dezenas de pés em vasos", explicou.

A única explicação parece ser o facto de "haver um aumento do controlo policial nas fronteiras e na zona da costa portuguesa, o que se tem traduzido numa diminuição significativa do tráfico de Marrocos. E há pessoas que optam por esta via", contou o elemento da Judiciária. A situação atingiu tal dimensão que, no início deste ano, a PJ foi chamada a um edifício da Alta de Lisboa, onde estava instalada uma estufa. "O andar estava alugado como residência de um jovem de 23 anos, mas eram outros dois de 19 anos que lá iam quase diariamente tratar da plantação. Todas as assoalhadas tinham vasos com plantas de cannabis e luzes adequada para potenciar o seu desenvolvimento. O processo de tratamento também era realizado ali, mas só se soube porque os vizinhos estranharam o cheiro intenso do apartamento e chamaram a polícia", contou ao DN.

A maioria das apreensões tem surgido na sequência de denúncias. Contudo, "os detidos acabam por ser presentes a um juiz e acabam por sair em liberdade com a medida de coacção mais baixa, termo de identidade e residência. O produto apanhado é normalmente em pequena quantidade, o que não configura crime por tráfico", sublinhou. |

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