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Policial é Detido Com Drogas Em Presídio


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

23/01/2008 | 10h47 | Igarassu

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp...o=70&onde=1

Policial é detido com drogas em presídio

Está sendo autuado em flagrante na Delegacia de Paulista o cabo Moisés de Oliveira, 37 anos. O policial militar trabalha na Penitenciária de Igarassu e foi flagrado nesta madrugada com quatro quilos de maconha, uma pequena quantidade de maconha pronta para consumo, dois litros de bebida alcoólica e uma pequena quantidade de loló.

As drogas foram encontradas na mochila e no local de repouso do militar, que tem 17 anos de serviço na corporação. Ele negou as acusações. Depois de autuado, o militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed),

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

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  • Usuário Growroom

mas... o trafico faz tantas coisas abobinaveis...olha a desculpa...quem pode ser pior?

http://www.correiodabahia.com.br/aquisalva...p?codigo=145732

Segurança/Adolescente é executado por policiais militares

Vítima voltava de um partida de futebol com amigos e, segundo testemunhas, foi executada friamente

Bruno Wendel

Registrada oficialmente como auto de resistência a prisão, a morte do estudante Djair Santana de Jesus, 16 anos, ontem de madrugada, no Alto da Esperança (antiga invasão do Péla Porco), pode ter sido uma execução sumária praticada por policiais militares ainda não identificados. Testemunhas afirmam que o jovem foi emboscado e morto por cinco PMs, a poucos metros de casa. O rapaz não possuía antecedentes criminais. O caso está sendo investigado na 2ª Delegacia (Lapinha) e foi notificado à unidade pela guarnição 02 das Rondas Tático Motorizadas do Batalhão de Choque (Rotamo).

O delegado Omar Andrade Leal, que estava no Plantão Metropolitano, lavrou o auto de resistência com base nas declarações do sargento Antônio Manoel Bispo dos Santos Filho, que comandava a guarnição. Ele alegou que a vítima teria trocado tiros com sua equipe e apresentou um revólver calibre 38 e quatro “trouxinhas” de maconha supostamente encontrados com o rapaz.

Ainda segundo o PM, o protesto realizado ontem pela manhã por moradores do Alto da Esperança foi determinado por traficantes da região em represália à ação policial. Durante a manifestação, o tráfego na Rua Cônego Pereira (trecho Sete Portas) foi fechado nos dois sentidos e um ônibus foi incendiado.

Boné - Segurando o boné vermelho que o filho usava ao ser morto, a babá Djane Santana de Jesus, 34, exibia o furo produzido por um dos projéteis que atingiu a cabeça do adolescente. Mesclando revolta e desespero, ela contou que Djair tinha participado do chamado “Baba dos Moleques” (realizado às segundas e sextas-feiras das 22h à 0h por jovens do Alto da Esperança, numa quadra atrás da antiga estação rodoviária) e seguia para casa, quando foi abordado, com um grupo de amigos, por policiais da Rotamo. Depois de revistados, os garotos foram liberados.

Quando Djair se aproximava de casa, na 2ª Travessa Vila União, foi surpreendido por outra guarnição da Rotamo, que chegou ao local pela Avenida Pantaleão, ligação Macaúbas-Sete portas. Assustado, tentou retornar, mas, sem chance de esboçar qualquer reação, foi baleado pelas costas, pouco depois da meia-noite. Agonizante, gritando o nome da mãe, o adolescente teve os pés amarrados com a própria camisa por um dos PMs e foi levado pelo restante do grupo até as proximidades da quadra, onde foi executado com um tiro na cabeça.

Depois de jogarem o corpo do estudante no porta-malas de uma das viaturas, policiais atiraram para o alto várias vezes, em sinal de intimidação. Algumas casas foram atingidas pelas balas e exibiam, ontem pela manhã, as marcas dos projéteis nas paredes. Em seguida, os PMs foram até o Hospital Geral Ernesto Simões Filho, no Pau Miúdo, onde largaram o cadáver.

‘Ronaldinho Gaúcho’ - Abalada, Djane disse que Djair, o mais velho dos seus três filhos, era muito querido no bairro. “Os vizinhos nunca fizeram queixa dele a mim”, relembrou emocionada. “Era minha vida. Ele pouco conheceu as malícias do mundo e morreu desta forma”, desabafou em lágrimas.

Viúva, a babá, que ganha R$125 por mês, contava com Djair para manter as despesas de casa. Nas horas vagas, ele ganhava uns “trocados” carregando compras no Mercado de Sete Portas. “Ronaldinho Gaúcho”, como o rapaz também era conhecido na comunidade (devido aos dentes avantajados, a notável cabeleira, e o domínio da bola), cursaria neste ano a 5ª série na Escola Creche Nossa Senhora das Graças, no Barbalho, e sonhava ser um grande jogador de futebol. Ele também freqüentou o Projeto Axé, onde tinha aulas de percussão.

Uma das testemunhas da execução de Djair, a dona de casa A.F.S., 25, disse que, desde sábado, policiais militares vêm realizado ações truculentas na localidade. “Eles chegam aqui batendo em todo mundo, como se todos fossem marginais”, denunciou. Uma comerciante que não quis se identificar contou que PMs costumam chegam ao seu estabelecimento e, durante a revista, terminam saqueando seus clientes. “Levam dinheiro e celulares”, relatou.

“Sou cidadã, pago meus impostos, quero segurança e não ver meu filho ou marido sendo mais uma vítima desses policiais. Tenho consciência que não são todos, mas uma boa parte não passa de meros bandidos”, desabafou I.C.O., 46, moradora há mais de dez anos do Alto da Esperança. “O estado tem por obrigação de colocar homens mais preparados”, complementou.

***

Delegado reitera versão dos PMs

Apenas tomando por base o auto de resistência lavrado pelo delegado Omar Andrade Leal, do Plantão Metropolitano, o titular da 2ªDP, Kleuber Oliveira Menezes, reiterou, ontem pela manhã, a versão apresentada pelos policiais da Rotamo: a guarnição apurava uma denúncia de tráfico de drogas no Alto da Esperança e teria sido recebida à bala, no revide, um dos bandidos teria morrido.

Somente após tomar conhecimento pela imprensa de que o adolescente pode ter sido executado e constatar que a vítima não registrava antecedentes, Menezes decidiu que vai ouvir os policiais envolvidos na ação, parentes de Djair, além de testemunhas. O delegado não revelou quando ocorrerá os depoimentos.

O delegado disse ainda que agentes da unidade receberam denúncias de que a manifestação de ontem na Sete Portas fora comandada por traficantes em represália às sucessivas operações de combate ao comércio de entorpecentes na região. “Como a ação da polícia no local espanta a clientela, diminuiu o faturamento dos traficantes”, justifica.

IPM - De acordo com o tenente Fábio Campos, da assessoria de comunicação da Polícia Militar, Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias da morte de Djair. Caso seja comprovada a denúncia de que o adolescente foi executado pelos policiais, haverá a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode culminar na exclusão dos acusados e em seu julgamento pela Justiça comum.

Dentre outras peças, são considerados fundamentais para esclarecer o caso os laudos do exame cadavérico e da perícia nas armas dos PMs e no revólver supostamente apreendido com a vítima.

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