Ir para conteúdo

Maior Reforço Policial Contra Marcha


dickloco

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Policiais militares, civis e federais estarão nas ruas para garantir que decisão judicial que proíbe caminhada em prol do entorpecente seja respeitada

315870.jpg

Marcha em nome da liberação do

consumo da maconha é considerada

apologia ao crime e pode acabar em prisão

As polícias Militar, Civil e Federal estarão com reforço nas ruas neste domingo para garantir que a decisão da juíza da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Cristina de Oliveira Simões, proibindo a realização da “Marcha da Maconha”, em Cuiabá, seja cumprida.

A decisão da Justiça atende a uma ação cautelar inominada com pedido de liminar movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), em face da organização não-governamental “Marcha da Maconha”, com sede no Rio de Janeiro. A marcha estava marcada para acontecer na Capital neste domingo, às 14 horas, com concentração na praça Ipiranga.

“Além de não ter finalidade social alguma, a marcha da maconha é uma ameaça à ordem pública, porque, no trajeto a ser percorrido, certamente será distribuída e usada maconha, uma vez que estarão reunidas pessoas que consomem a droga e não consideram isso crime”, argumenta a magistrada.

A juíza concluiu ainda que a passeata incidirá no crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, já que induzirá, instigará e auxiliará o consumo da maconha. Quem descumprir estará incorrendo em crime de desobediência e será detido.

“As polícias Militar, Federal e Civil vão estar em pontos estratégicos da cidade para proibir a marcha. Vamos colocar pontos fixos e patrulhas móveis e, em qualquer reunião ou movimentação com este objetivo, iremos conduzir a pessoa para a delegacia e, no caso de menores, para o Juizado da Infância e Juventude, e os pais serão responsabilizados”, alertou o comandante do Comando Geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho.

Para Campos Filho, a liberação da maconha seria o caos ao país. Ele argumenta que 80% dos homicídios registrados têm por trás o tráfico de drogas. Segundo a PM, das 70 mil ocorrências atendidas no ano passado em todo Estado, 40% envolviam pessoas que fizeram uso de drogas.

“Seria a mesma coisa que abrir a porta da casa para o ladrão ou estuprador entrar”, comentou. “Antes de qualquer decisão da Justiça, a proibição tem que ser uma bandeira, uma reação da sociedade na luta contra este tipo de evento”, acrescentou.

Campos Filho lembrou ainda que a droga tem efeito progressivo. Normalmente, o usuário começa com a maconha e depois passa para um outro tipo de entorpecente que proporciona efeito mais rápido e pesado, como a cocaína e o crack. O artigo 287 do Código Penal prevê pena de três a seis meses para quem faz apologia ao crime.

A manifestação será realizada simultaneamente em 200 cidades pelo mundo, sendo 10 brasileiras. A única forma de contato com os organizadores do evento é o site www.marchadamaconha.org, que não apresenta o nome dos integrantes. Por isso, a juíza determinou que a decisão fosse publicada em Diário Oficial e sua cópia, encaminhada para o site.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=315870

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...