Usuário Growroom dickloco Postado May 3, 2008 Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 3, 2008 Policiais militares, civis e federais estarão nas ruas para garantir que decisão judicial que proíbe caminhada em prol do entorpecente seja respeitada Marcha em nome da liberação do consumo da maconha é considerada apologia ao crime e pode acabar em prisão As polícias Militar, Civil e Federal estarão com reforço nas ruas neste domingo para garantir que a decisão da juíza da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Cristina de Oliveira Simões, proibindo a realização da “Marcha da Maconha”, em Cuiabá, seja cumprida. A decisão da Justiça atende a uma ação cautelar inominada com pedido de liminar movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), em face da organização não-governamental “Marcha da Maconha”, com sede no Rio de Janeiro. A marcha estava marcada para acontecer na Capital neste domingo, às 14 horas, com concentração na praça Ipiranga. “Além de não ter finalidade social alguma, a marcha da maconha é uma ameaça à ordem pública, porque, no trajeto a ser percorrido, certamente será distribuída e usada maconha, uma vez que estarão reunidas pessoas que consomem a droga e não consideram isso crime”, argumenta a magistrada. A juíza concluiu ainda que a passeata incidirá no crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, já que induzirá, instigará e auxiliará o consumo da maconha. Quem descumprir estará incorrendo em crime de desobediência e será detido. “As polícias Militar, Federal e Civil vão estar em pontos estratégicos da cidade para proibir a marcha. Vamos colocar pontos fixos e patrulhas móveis e, em qualquer reunião ou movimentação com este objetivo, iremos conduzir a pessoa para a delegacia e, no caso de menores, para o Juizado da Infância e Juventude, e os pais serão responsabilizados”, alertou o comandante do Comando Geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho. Para Campos Filho, a liberação da maconha seria o caos ao país. Ele argumenta que 80% dos homicídios registrados têm por trás o tráfico de drogas. Segundo a PM, das 70 mil ocorrências atendidas no ano passado em todo Estado, 40% envolviam pessoas que fizeram uso de drogas. “Seria a mesma coisa que abrir a porta da casa para o ladrão ou estuprador entrar”, comentou. “Antes de qualquer decisão da Justiça, a proibição tem que ser uma bandeira, uma reação da sociedade na luta contra este tipo de evento”, acrescentou. Campos Filho lembrou ainda que a droga tem efeito progressivo. Normalmente, o usuário começa com a maconha e depois passa para um outro tipo de entorpecente que proporciona efeito mais rápido e pesado, como a cocaína e o crack. O artigo 287 do Código Penal prevê pena de três a seis meses para quem faz apologia ao crime. A manifestação será realizada simultaneamente em 200 cidades pelo mundo, sendo 10 brasileiras. A única forma de contato com os organizadores do evento é o site www.marchadamaconha.org, que não apresenta o nome dos integrantes. Por isso, a juíza determinou que a decisão fosse publicada em Diário Oficial e sua cópia, encaminhada para o site. http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=315870 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Usuário Growroom Top44 Postado May 3, 2008 Usuário Growroom Denunciar Share Postado May 3, 2008 os traficantes devem ta comemorando.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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