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Legisladores Debatem Uso Legal Da Maconha Em New Jersey


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

Legisladores debatem uso legal da maconha em New Jersey

24-maio

http://www.brazilianvoice.com/mostranews.php?id=4789#

Pacientes vítimas de esclerose múltipla e outras enfermidades pediram aos legisladores estaduais para legalizarem o uso da maconha em New Jersey com o objetivo de aliviarem seu sofrimento. Entretanto, oponentes alertam que tal prática poderá incentivar o abuso da droga.

“Todos nós temos prova que o uso é efetivo. Isso é um senso comum”, comentou Scott Ward, residente em Robbinsville (NJ), um ex-marinheiro que sofre de esclerose múltipla e alega que o consumo diário mínimo de maconha melhorou drasticamente sua qualidade de vida.

Ward é um dos inúmeros defensores que testemunharam perante a Assembly Health and Senior Services Committee. Eles falaram a favor da proposta (A-804) que forneceria proteção legal às vítimas de doenças graves que fumam maconha para aliviar a dor e outros sintomas. O Comitê não votou na proposta, pois essa foi a primeira audiência sobre o assunto. O membro da Assembléia Reed Gusciora (D-Mercer) disse que consideraria as mudanças e consultaria líderes da Assembléia antes de tomar uma decisão.

“Isso não tornaria maconha popular na sociedade”, disse Gusciora, que também atua como promotor público municipal. “A maconha para fins médicos deveria ser a última alternativa quando todos os outros remédios não funcionam”.

Até o momento, 12 estados já legalizaram a prática, enquanto outros 2 reduziram as penas criminais. O Governo Federal ainda considera o consumo da maconha um crime em 14 estados, entretanto membros da Assembléia disseram qua grande parte dos casos federais involvem incidentes maiores.

David Evans, um advogado em Flemington (NJ) e sobrevivente de câncer que apoiava a proposta, disse acreditar que o uso medicinal é somente uma fachada para grupos que desejam a legalização geral da maconha.

“Aprovar essa proposta causaria mais prejuízos que benefícios”, disse Evans.

Um representante do Conselho Nacional de Alccolismo e Dependência em Drogas de New Jersey também demonstrou preocupação, dizendo que o Departamento de Drogas e Alimentos recusou-se a autorizar a prática, pois os administradores tiveram dúvidas sobre os benefícios e o potencial risco de abusos.

“Permitir que a maconha seja utilizada para fins médicos aumentará o acesso à droga e disponibilidade para aqueles que não estão autorizados a usá-la”, disse Candice Singer.

Maconha medicinal seria benéfica para pacientes de esclerose múltipla

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/...a-427451399.asp

Publicada em 24/05/2008 às 19h20m

Christine Lages - O Globo Online

RIO - O uso da maconha medicinal gera polêmica até na comunidade médica. No Brasil, o toxicólogo da Universidade de São Paulo (USP) Anthony Wong diz que ainda não se sabe a real eficácia do cannabis (nome científico da maconha) para a saúde do homem. Mas ele também afirma que em casos de esclerose múltipla, a maconha medicinal para ajudar mais o paciente. A maconha medicinal virou febre nos Estados Unidos e conquistou os moradores da Califórnia .

- Na comunidade médica não há consenso de que há um benefício para todas as doenças. Não tenho a certeza de que a maconha medicinal seja realmente uma solução. Existem remédios que têm efeito melhor que o do cannabis - explica ele.

Wong usa cautela para falar sobre legalização da maconha medicinal:

- Existem vários estudos confirmando que a maconha tem poder potencial de levar à dependência. O uso de maconha entre adolescentes eleva risco de suicídio. Os benefícios são pequenos perante os riscos.

Duas drogas sintéticas derivadas da maconha foram aprovadas

O FDA (órgão americano que regula drogas e alimentos) já aprovou duas drogas - Marinol e Cesamet - derivadas do THC (princípio ativo da maconha). Os medicamentos são usados em casos de náusea e vômito, causados pela quimioterapia, em pacientes que não respondem a tratamentos convencionais. A agência reguladora também indica o Marino e Cesamet para pacientes que sofrem de anorexia decorrente da Aids.

Segundo Wong, um cigarro de maconha clássico (fumado no Brasil) tem entre 1% a 3% de THC. Já o haxixe tem entre 6% a 8% do princípio e o skank, de 10% a 40%. O toxicólogo explica que estudos mostram que as duas drogas aprovadas pelo governo americano não demonstraram ter grande eficácia.

- Nos estudos, os pacientes que usavam o Marinol não melhoravam muito. A pílula dava alguns efeitos, como alucinação. O grupo que fumava maconha se sentiu melhor. Mas há um fator presente na maconha, fora o THC: as pessoas que fumam se sentem melhor pelo barato de fumar maconha. A minha impressão é que há vários princípios na erva que dão esse efeito - conta o brasileiro.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/...a-427450499.asp

Maconha medicinal vira febre nos Estados Unidos e conquista os moradores da Califórnia

Legalizado?

Publicada em 24/05/2008 às 19h20m

Christine Lages - O Globo Online

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LOS ANGELES e RIO - É fim de semana, centenas de pedestres passam pela charmosa Venice Beach, em Los Angeles. Uma mulher atrai a atenção de turistas e moradores da cidade gritando: 'Você tem alguma dor crônica, enxaqueca, problema de coluna ou outros distúrbios? O médico está no segundo andar para te atender'. A moça entrega folhetos e cerca de 10 pessoas param para perguntar sobre a especialidade do tal doutor. Ela então explica que trata-se de um consultório especializado em maconha medicinal. Aquele é apenas um entre centenas de lugares no estado da Califórnia habilitados para vender a droga.

Você concorda com a lei que permite o uso da maconha medicinal nos EUA?

Os centros, que funcionam como uma espécie de farmácia, são conhecidos como "pot clubs" (clube da maconha). Cidades como Los Angeles e São Francisco possuem até redes desses fornecedores, como os famosos Green Cross e Cannabis Club, vencedor de prêmio de controle de qualidade em 2008. Nesses clubes, o paciente é tratado como um sócio, portando carteirinha e tendo benefícios como serviço de manobrista. Ao todo, 12 estados americanos já aprovaram a lei, mas apenas a Califórnia permite tais farmácias. (Você concorda com a venda da maconha medicinal nos Estados Unidos? Vote aqui!)

Muitos andam aproveitando a brecha na lei californiana para conseguir o privilégio de fumar maconha legalmente, sem correr o risco de ser preso por portar a droga. Diversos desses pacientes são pessoas que aprovam a legalização da erva e mentem ou exageram sobre seus distúrbios para conseguir o passe livre de usuário. Em muitos casos, o paciente não precisa nem aumentar ou inventar. Os próprios consultórios concedem uma recomendação sem grandes exigências. No clube de Venice, por exemplo, uma consulta no valor de 140 dólares praticamente garante o aval clínico para um ano de uso. (Entenda, aqui, como funciona a lei da maconha medicinal nos EUA)

Assista aqui ao vídeo de um clube da maconha que já foi fechado na capital da Califórnia, Sacramento

- Tenho recomendação para fumar maconha há um ano. O meu médico não me deu limite, então posso fumar o quanto eu quiser. É só passar no meu fornecedor e comprar - conta o estudante de São Francisco Jacob W., de 27 anos, que também utiliza o serviço de delivery da farmácia Green Cross.

Jacob explica que fuma dois tipos de cannabis (nome científico da droga): a sativa e a indica. Antes de iniciar o tratamento para depressão com a maconha, ele tomava anti-depressivo convencional, mas ele alega que o medicamento o fazia mal do estômago (Saiba mais sobre a maconha medicinal)

- A primeira é para o dia e a segunda, para dormir à noite. Eu alterno os dois tipos durante o dia para controlar o meu humor - conta o estudante.

Maconha pode vir em forma de doces e outras comidas

E não é só o tipo de maconha que é variado. As formas de se consumir a droga também apelam pela criatividade. Ao entrar em uma das farmácias, uma grande variedade de comida, doces, vaporizadores, cachimbos, sementes, plantas e cigarros da droga.

- Você pode comprar umas balinhas baratinhas. Cada uma é equivalente a um baseado (cigarro de maconha) e são ótimas para viagem. O sistema não é sério. Não tem como ser. O consultório do meu clube fica aberto até às 2h - revela Jacob, acrescentando que paga até 90 dólares por cerca de 28 gramas.

Nos outros 11 estados (Alaska, Colorado, Havaí, Maine, Montana, Nevada, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont e Washington), o paciente pode apenas cultivar sua planta ou indicar alguma pessoa para o cultivo. O governo federal do país não reconhece a erva como um medicamento, portanto para que a medida das 12 regiões se enquadre nas leis federais, os médicos não podem prescrever a maconha e, sim, recomendá-la.

" O sistema não é sério. Não tem como ser. O consultório do meu clube fica aberto até às 2h "

- As restrições para se comprar a droga legalmente variam de estado para estado, mas em geral a recomendação é a primeira obrigação, pois vai provar uma doença séria e especificar os tipos da maconha e a quantidade que o paciente pode comprar - explica Bruce Mirken, diretor de comunicação do Marijuana Policy Project, escritório envolvido na regulamentação da lei.

Ele confessa que há pessoas burlando a lei para conseguir uma recomendação, mas afirma que para muitos outros tipos de prescrições há pessoas mentindo para médicos.

- Eles inventam uma doença para conseguir prescrições médicas. Não tenho dúvida de que isso aconteça também com a maconha, mas não vamos deixar que pessoas doentes deixem de ter acesso à maconha medicinal porque alguns idiotas estão burlando a lei - completa Mirken, acrescentando que para obter uma recomendação, é necessário ser residente do estado.

" Não vamos deixar que pessoas doentes deixem de ter acesso à maconha medicinal porque alguns idiotas estão burlando a lei "

Apesar da facilidade, não é todo californiano que apela para a recomendação médica. A dançarina e moradora de Los Angeles Kate D., de 26 anos, preferiu manter fidelidade a seu fornecedor ilegal para não ter seu nome nos cadastros estaduais.

- Qualquer um consegue essa recomendação, mas eu preferi não ter meu nome no sistema deles. Tenho uns quatro amigos que compram maconha nas farmácias, mas eles evitam falar sobre o assunto. Para conseguir, eles alegaram ter insônia, falta de apetite e ansiedade - conta ela.

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