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Dois Em Cada Três Adolescentes Admitem Efeitos Nocivos Da Maconha Para A Saúde


Na_Bruxa

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  • Usuário Growroom

Publicação: 12/09/2008 fonte EL PAIS

Dois em cada três adolescentes admitem efeitos nocivos da maconha para a saúde

Marta Espar

Em Barcelona

Eles dizem que começam a consumir por curiosidade. E que continuam para se evadir. Poucos o fazem para conseguir a aprovação do grupo, e a maioria acredita erroneamente que a maconha (Cannabis sativa) vai facilitar as relações sociais e sexuais. Mas dois em cada três adolescentes reconhecem ter experimentado também efeitos negativos para sua saúde ao consumi-la, e pouco mais da metade sabe que pode sofrer síndrome de abstinência. No entanto, é muito fácil começar: nove em cada dez conseguiram o primeiro baseado com um colega ou amigo, sem pagar nada.

Esses são alguns dos dados fornecidos por uma pesquisa transversal realizada entre 2.043 alunos da terceira série do segundo grau de Barcelona por uma equipe da Agência de Saúde Pública da cidade (ASPB) em 2005. Seus autores confiam em que essas variáveis, reunidas em um estudo publicado no último número da revista "Gaceta Sanitaria", possam contribuir para a prevenção, já que o trabalho traz novos dados sobre as expectativas e os efeitos experimentados pelos próprios adolescentes.

Para começar, eles não precisam se esconder: 60,3% dos estudantes provaram maconha pela primeira vez no parque ou na rua. E também não precisam pagar por ela, embora uma maior disponibilidade de dinheiro favoreça o consumo habitual (nos últimos 30 dias). Só 5,5% dos consumidores ocasionais (os que afirmaram ter provado alguma vez) e 11,2% dos habituais tiveram de comprá-la, porque oito em cada dez foram iniciados por um amigo.

A curiosidade foi o principal motor para a primeira vez, mas a diversão e a busca de novas sensações a acompanharam de perto. Depois, eles se convertem em habituais, continuam sobretudo para se sentir melhor e esquecer problemas (42,4%), para dançar e se divertir (33,7%) ou para relaxar (24,9%), mas só 5,4% afirmam que o fazem para se sentir integrados a um grupo de amigos.

Mas que expectativas têm, que efeitos experimentam? Aí os pesquisadores encontraram contradições que, segundo Carles Ariza, especialista em medicina preventiva e saúde pública da ASPB e co-autor do estudo, podem ajudar a afinar as mensagens das estratégias de prevenção de maneira específica para essa droga e sobretudo no ambiente escolar.

Mais de 80% dos consumidores habituais afirmaram que fumar cannabis facilita as relações sociais e sexuais, e 97,1% que os descontrai e reduz a tensão. "O consumo de maconha não facilita as relações sociais porque isola, e seu efeito sedativo também não favorece as relações sexuais, mas estes resultados vão nos permitir dar ênfase na prevenção para desmontar essas falsas expectativas", explica Marta Torrens, diretora de toxicomanias do IAPS-Hospital del Mar e membro da comissão clínica da delegação do governo para o Plano Nacional sobre Drogas.

Torrens também indica outro dado valioso. Quase três em cada quatro dos estudantes pesquisados admitiram que o consumo de cannabis pode produzir efeitos negativos para a saúde e pode alterar as funções intelectuais e o comportamento.

De fato, muitos parecem tê-los sofrido na própria pele: perda de memória (22,5%), tristeza ou depressão (19,1%), dificuldade para estudar ou trabalhar (16,7%), conflitos ou discussões (12,1%) foram efeitos mencionados com maior freqüência entre os consumidores habituais do que entre os ocasionais.

Mas eles parecem menos conscientes de que o consumo habitual produz dependência, já que somente 61,3% dos habituais e 55,9% dos ocasionais declaram saber que o hábito de fumar maconha pode produzir síndrome de abstinência. "Reforçar esses efeitos negativos pode nos ajudar a lutar contra a baixa sensação de risco que muitos adolescentes costumam ter", argumenta Torrens, que espera que o estudo dos resultados da intervenção sobre essas expectativas, que esse mesmo grupo de pesquisa está realizando na Catalunha, produza novos dados a respeito.

"Com esses resultados na mão, sabemos que nos últimos anos estão começando a ser mais conscientes do perigo dos baseados, e esses resultados sobre expectativas demonstram isso, mas ainda existe uma tolerância generalizada, inclusive entre os pais, que fazem da maconha a droga tão acessível que mostram as pesquisas", afirma Ariza, preocupado. E nessa disponibilidade ao consumo há cada vez menos diferenças entre meninos e meninas, uma tendência que, segundo o pesquisador, é observada desde 2004.

Neste estudo, o padrão de consumo foi semelhante em ambos os sexos, com uma ligeira diferença para cima entre os fumantes habituais (que consumiram nos últimos 30 dias) a favor das meninas. Esse dado poderia conduzir erroneamente a pensar que o sexo feminino vai escalando posições no consumo, assim como ocorre com o tabaco. No entanto, explica o pesquisador da ASPB, quando o consumo se torna regular (pelo menos uma vez por semana), os meninos continuam predominando.

Outro dado que preocupa os pesquisadores é que se confirma mais uma vez a estreita relação entre tabaco e cannabis: só 2,2% dos escolares que haviam provado maconha se declararam não-fumantes, e essa porcentagem diminuía para 1,5% entre os consumidores habituais. O fumo nessa pesquisa parece seguir um padrão que está sendo notado em outros países europeus há alguns anos.

Cérebro imaturo e vulnerável

A prevalência do consumo de cannabis alguma vez na vida foi de 37,5%, uma cifra sem novidades em relação aos 36,6% da última Pesquisa Estatal sobre Drogas no Ensino Secundário 2006 (Estudes) do plano nacional sobre drogas. Mas 10% declararam tê-la consumido no último mês, quase a metade dos 20% indicados na pesquisa estatal. Isso significa que o consumo habitual continua baixando.

Mas se os dados sobre prevalência, em queda nos últimos anos, permitem ser moderadamente otimistas, confirma-se um dado que preocupa os especialistas: a idade do primeiro contato é cada vez mais precoce. Na pesquisa de escolares de Barcelona a idade média de início de consumo foi de 13,4 anos, quando na da Estudes era de 14,6 anos. Apesar de os pesquisadores advertirem que "esses resultados se devem em parte à pouca idade dos participantes da amostra, que cursavam a terceira série do ensino secundário", indicam que esse início cada vez mais precoce tem muito a ver com a facilidade com que os garotos têm acesso a essa droga. E é uma tendência que vem se observando em escala mundial.

Enquanto o tabaco se relaciona diretamente com o câncer de pulmão e o álcool com os acidentes de tráfego, a cannabis foi durante anos a menina mimada das drogas. Até pouco tempo atrás. Porque a pesquisa científica se encarregou de pôr as coisas em seu lugar. "A idade de início condiciona a evolução do consumo", declara Olga Valverde, catedrática de psicobiologia e coordenadora do grupo de pesquisa de neurobiologia do comportamento da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona. Ela explica por quê: "Nosso cérebro não está totalmente formado até a juventude tardia [mais de 20 anos], e se demonstrou que se nessa idade precoce do desenvolvimento se consumir cannabis ou qualquer outra droga de abuso ocorrem mudanças adaptativas no funcionamento e na estrutura do cérebro que nos tornam mais vulneráveis a desenvolver uma dependência e nos expõem a danos tóxicos que não sabemos com certeza se podem ser revertidos".

O consumo habitual de maconha não só se traduz em alterações do aprendizado, da memória e da capacidade de concentração, tão decisivas para o rendimento escolar e com graves conseqüências sociais, como também expõem a um maior risco de sofrer episódios ou surtos psicóticos quando há uma predisposição genética, explica Valverde. "Existe um polimorfismo genético associado a episódios psicóticos que só se expressa quando se consome maconha", explica a especialista, e portanto "seria como se deixássemos os jovens jogar roleta-russa".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

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  • Usuário Growroom

nossa.. q pesquisa banal ...

sobre comprar pra ter q consumir...

so achei uma parada manera, a afirmaçao de q nosso cerebro nao esta formado com 20 anos +-

mas acredito q num lugar onde eh legal, menor de idade (21 anos) nao deveria poder usar...

nos USA pra comprar alcool com cara de menininho, tem q ser maior e ta com documento, senao nao compra nao...

ou seja, nao eh so legalizar, eh instruir todos sobre o bem e o mal da ganja

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  • Usuário Growroom
virgula... eu ia pra aula trebado... principalmente pra aula q num tinha q ir.. com 16 anos...

sim, pra eles é facil dize pra um bando de brasileiros ignorantes que nos EUA ´´e tudo maravilhoso e a vida lá é um moranguinho !!!! affff u.u'

VC SABIAM, QUE SAIU UM PESQUISA QUE DIZ, QUE PESQUISAS NÃO SERVEM PRA NADA ;)

HEHEHEHE

FLOWW

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  • Usuário Growroom
Mais de 80% dos consumidores habituais afirmaram que fumar cannabis facilita as relações sociais e sexuais, e 97,1% que os descontrai e reduz a tensão. "O consumo de maconha não facilita as relações sociais porque isola, e seu efeito sedativo também não favorece as relações sexuais, mas estes resultados vão nos permitir dar ênfase na prevenção para desmontar essas falsas expectativas", explica Marta Torrens, diretora de toxicomanias do IAPS-Hospital del Mar e membro da comissão clínica da delegação do governo para o Plano Nacional sobre Drogas.

A é ? Então por que todo homem e toda mulher que conheço sempre falam como é mais gostoso transar chapado, como você sente mais as coisas... Sinceramente o efeito sedativo só atrapalha se eu fumar mais de 2 cones e ficar morgadão, se eu fumar o meu normal já era.... Isso dai é uma conclusão lógica, mas não prática.

Torrens também indica outro dado valioso. Quase três em cada quatro dos estudantes pesquisados admitiram que o consumo de cannabis pode produzir efeitos negativos para a saúde e pode alterar as funções intelectuais e o comportamento.

De fato, muitos parecem tê-los sofrido na própria pele: perda de memória (22,5%), tristeza ou depressão (19,1%), dificuldade para estudar ou trabalhar (16,7%), conflitos ou discussões (12,1%) foram efeitos mencionados com maior freqüência entre os consumidores habituais do que entre os ocasionais.

E qual é o grau de incomodo desse problema ? eles são durante o periodo da onda ou depois ? poracaso em 15 dias de abstinencia eles continuam a reclamar ?

Mas eles parecem menos conscientes de que o consumo habitual produz dependência, já que somente 61,3% dos habituais e 55,9% dos ocasionais declaram saber que o hábito de fumar maconha pode produzir síndrome de abstinência. "Reforçar esses efeitos negativos pode nos ajudar a lutar contra a baixa sensação de risco que muitos adolescentes costumam ter", argumenta Torrens, que espera que o estudo dos resultados da intervenção sobre essas expectativas, que esse mesmo grupo de pesquisa está realizando na Catalunha, produza novos dados a respeito.

"Com esses resultados na mão, sabemos que nos últimos anos estão começando a ser mais conscientes do perigo dos baseados, e esses resultados sobre expectativas demonstram isso, mas ainda existe uma tolerância generalizada, inclusive entre os pais, que fazem da maconha a droga tão acessível que mostram as pesquisas", afirma Ariza, preocupado. E nessa disponibilidade ao consumo há cada vez menos diferenças entre meninos e meninas, uma tendência que, segundo o pesquisador, é observada desde 2004.

Claro que não conhece... meu primo sentiu que a maconha estava atrapalhando os estudos dele e depois de ser um HardUser resolveu parar... ele chegou pra minha mãe falando "Tia, eu achei que ia ficar louco sem maconha, mas não senti diferença nenhuma. As pessoas ficam falando que você não consegue durmir, que fica nervoso... nada tia, só engordei umpouquinho..". Agora quero ver se fosse uma dessas pessoas super-influenciaveis... se ela não ia acabar reproduzindo o que esses médicos inescrupulosos alardeam.

Neste estudo, o padrão de consumo foi semelhante em ambos os sexos, com uma ligeira diferença para cima entre os fumantes habituais (que consumiram nos últimos 30 dias) a favor das meninas. Esse dado poderia conduzir erroneamente a pensar que o sexo feminino vai escalando posições no consumo, assim como ocorre com o tabaco. No entanto, explica o pesquisador da ASPB, quando o consumo se torna regular (pelo menos uma vez por semana), os meninos continuam predominando.

Outro dado que preocupa os pesquisadores é que se confirma mais uma vez a estreita relação entre tabaco e cannabis: só 2,2% dos escolares que haviam provado maconha se declararam não-fumantes, e essa porcentagem diminuía para 1,5% entre os consumidores habituais. O fumo nessa pesquisa parece seguir um padrão que está sendo notado em outros países europeus há alguns anos.

Cérebro imaturo e vulnerável

A prevalência do consumo de cannabis alguma vez na vida foi de 37,5%, uma cifra sem novidades em relação aos 36,6% da última Pesquisa Estatal sobre Drogas no Ensino Secundário 2006 (Estudes) do plano nacional sobre drogas. Mas 10% declararam tê-la consumido no último mês, quase a metade dos 20% indicados na pesquisa estatal. Isso significa que o consumo habitual continua baixando.

Mas se os dados sobre prevalência, em queda nos últimos anos, permitem ser moderadamente otimistas, confirma-se um dado que preocupa os especialistas: a idade do primeiro contato é cada vez mais precoce. Na pesquisa de escolares de Barcelona a idade média de início de consumo foi de 13,4 anos, quando na da Estudes era de 14,6 anos. Apesar de os pesquisadores advertirem que "esses resultados se devem em parte à pouca idade dos participantes da amostra, que cursavam a terceira série do ensino secundário", indicam que esse início cada vez mais precoce tem muito a ver com a facilidade com que os garotos têm acesso a essa droga. E é uma tendência que vem se observando em escala mundial.

Um cerebro em formação é um cerebro em formação... o correto seria fazer a venda controlada, que nem remedio... se fizer controlada que nem cigarro, ai fudeu mesmo... os adolescentes vao comprar maconha da mesma forma que compram cigarros.

Enquanto o tabaco se relaciona diretamente com o câncer de pulmão e o álcool com os acidentes de tráfego, a cannabis foi durante anos a menina mimada das drogas. Até pouco tempo atrás. Porque a pesquisa científica se encarregou de pôr as coisas em seu lugar. "A idade de início condiciona a evolução do consumo", declara Olga Valverde, catedrática de psicobiologia e coordenadora do grupo de pesquisa de neurobiologia do comportamento da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona. Ela explica por quê: "Nosso cérebro não está totalmente formado até a juventude tardia [mais de 20 anos], e se demonstrou que se nessa idade precoce do desenvolvimento se consumir cannabis ou qualquer outra droga de abuso ocorrem mudanças adaptativas no funcionamento e na estrutura do cérebro que nos tornam mais vulneráveis a desenvolver uma dependência e nos expõem a danos tóxicos que não sabemos com certeza se podem ser revertidos".

De boa, as pesquisas atuais mostram pros 2 opostos... em algumas revistas já estão chegando ao consenso que a maconha não é uma droga que apresenta perigos graves para o usuário pesado, e que a maioria dos problemas vão embora depois da abstinencia da substancia...

O consumo habitual de maconha não só se traduz em alterações do aprendizado, da memória e da capacidade de concentração, tão decisivas para o rendimento escolar e com graves conseqüências sociais, como também expõem a um maior risco de sofrer episódios ou surtos psicóticos quando há uma predisposição genética, explica Valverde. "Existe um polimorfismo genético associado a episódios psicóticos que só se expressa quando se consome maconha", explica a especialista, e portanto "seria como se deixássemos os jovens jogar roleta-russa".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Hehehe, nunca tive surto psicotico, sou bipolar, com historico na familia... e fumo maconha regularmente a quase 8 anos sem nenhum sinal de surto psicotico...

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De fato, muitos parecem tê-los sofrido na própria pele: perda de memória (22,5%), tristeza ou depressão (19,1%), dificuldade para estudar ou trabalhar (16,7%), conflitos ou discussões (12,1%) foram efeitos mencionados com maior freqüência entre os consumidores habituais do que entre os ocasionais.

Baseado nisso:

77,5 não sofreram perda de memória

80,9 não sofreram tristeza ou depressão

83,3 não sofreram dificuldade para estudar ou trabalhar

87,9 não sofreram conflitos ou discussões

tudo em excesso faz mal.

exceto informação, responsabilidade e consciencia.

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