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Organização Da Luta Pela Legalização


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  • Usuário Growroom

E aí, galera, beleza?

Sou novo na luta pela legalização, então não sei até que ponto estamos organizados, no Brasil, na luta pela legalização da cannabis. Temos ONGs, associações etc, sem fins lucrativos, voltadas especificamente para este fim?

Pensei que poderíamos nos espelhar em formas organizativas de outros movimentos de sucesso, tal como o movimento gay. Há uns 25 anos, a homossexualidade era considerada doença, era ilegal em muitos países e os gays eram hostilizados nas ruas. Eles se organizaram em diversas associações que lutaram pela consolidação dos direitos deles. Há algumas décadas, as "Paradas gays" eram reprimidas, proibidas etc. Hoje em dia eles colocam milhões nas ruas. Hoje em dia não conseguimos organizar a Marcha da Maconha, mas, se nos organizarmos, certamente conseguiremos daqui a algum tempo.

Vejam só um exemplo de atuação deles: hoje recebi, encaminhada por e-mail, uma lista da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais. A lista tem os candidatos a prefeito e a vereador que, nacionalmente, são aliados da causa homossexual.

Poderíamos ter uma lista assim, organizada nacionalmente, para os candidatos alinhados com a causa da cannabis. Para fazer parte da lista, cada político teria que assumir publicamente e por escrito alguns compromissos com a causa (apoio à organização da Marcha da Maconha, apoio à descriminalização do usuário etc). Aí a associação divulgaria este documento e os maconheiros do Brasil inteiro já saberiam quem são nossos aliados :)

Esta associação poderia ter outras funções, tais como prestar apoio jurídico a growers presos ou processados. Movimentos sociais de esquerda também se organizam assim, em muitos casos com redes bem-estruturadas de advogados militantes, que atuam voluntariamente.

A associação poderia ter renda própria vinda de diferentes fontes: doações de associados, doações de empresas, vendas de camisetas e outros produtos etc. Teríamos que tomar cuidado para que isto não parecesse apologia. Com esta renda própria, poderíamos fazer coisas diferentes das propostas do Growroom, tais como: acompanhamento da tramitação de projetos de lei relativos aos interesses dos usuários de cannabis, lobby a favor de tais projetos, organização de clipping de notícias, acompanhamento das políticas públicas relativas a este tema, acompanhamento da jurisprudência a nosso favor, apoio jurídico aos associados etc.

E aí, o que acham?

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  • Usuário Growroom

Valeu, Pintolico! Com certeza conversaremos muito mais sobre isso.

O que eu penso é que, pelo menos para pessoas como eu, faz mais sentido participar de algo assim do que participar de algo como "sair plantando maconha na rua, na frente de delegacias etc", como foi proposto em outro tópico. Ação direta é interessante, mas se for descordenada, sem objetivos específicos etc, pode até mais prejudicar do que ajudar.

Em outros países há associações bem organizadas e que fazem parte das coisas que listei. Outro dia entrei em uma associação dos EUA que funciona assim. Pena que agora esqueci o site, mas era algo emocionante, bonito de ver.

A sua idéia de criar uma rede que agrupe coletivos militantes é muito boa, mas não é a mesma coisa que pensei. Uma coisa é uma rede, outra coisa é uma organização com objetivos específicos, financiamento próprio, assessoramento jurídico, assessoramento legislativo etc. Claro que as duas poderiam existir e a organização pode atuar também para conformar uma rede.

Quanto ao meu nick, te conto no MSN. Já te adicionei. Até tentei trocar de nick, mas não consegui :( E fiquei com preguiça de criar outra conta... Se mais alguém quiser discutir isso no MSN, me adicione:

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  • Usuário Growroom

Existem também outras formas de luta. Pra citar uma forma de luta institucional, vi que no Canadá eles têm um partido chamado "Partido da Maconha". Não sei como ele funciona... Mas no Brasil isso seria inviável, dada a burocracia para legalizar um partido político.

Além do mais, isso afastaria os apartidários hehehe.

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  • Usuário Growroom

Acho uma otima iniciativa cara...dureza vai ser a operacionalizacao disso, mas com esforço se consegue, eh bom lembrar que a propria comunidade do GR (bem antes de eu entrar) ja se mobilizou pra dar suporte financeiro para growers que rodaram (lowrider, donkeydick...) entao de certa maneira ja existe certa estrutura para isso...

Acho que a causa gay eh muito diferente pq dar a bunda jamais foi considerado crime no Brasil, entao as associacoes gls desde seu começo brigavam pelo fim do preconceito dentro da legalidade...nos enfrentamos um problema legal para nos organizar que eh muito serio e dificultoso podemos ser processados por apologia e essas coisas....mas divagar se vai ao longe, unidos vamos longe...tanto nacional quanto internacionalmente.

abraços

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  • Usuário Growroom
Acho uma otima iniciativa cara...dureza vai ser a operacionalizacao disso, mas com esforço se consegue, eh bom lembrar que a propria comunidade do GR (bem antes de eu entrar) ja se mobilizou pra dar suporte financeiro para growers que rodaram (lowrider, donkeydick...) entao de certa maneira ja existe certa estrutura para isso...

Eu discordo de você. A estrutura para isso não existe, e estes dois casos que você citou são casos isolados. Será que um grower, preso com 5 pés, e que nunca postou aqui no fórum, teria como conseguir ajuda? A quem ele deveria buscar ajuda? O Lowrider e o Donkeydick são conhecidos aqui, amigos pessoais da galera, experientes no fórum etc, então é natural que exista uma mobilização para ajudá-los. Mas não existe a estrutura para fazer uma ajuda sistemática, em larga escala, de todos que necessitarem.

Acho que a causa gay eh muito diferente pq dar a bunda jamais foi considerado crime no Brasil, entao as associacoes gls desde seu começo brigavam pelo fim do preconceito dentro da legalidade...

Em primeiro lugar, quero dizer que não sou gay, mas não tenho nenhum preconceito. Só usei o exemplo do movimento gay porque estamos em época de eleição e recebi hoje, em uma lista de e-mails, a lista dos candidatos aliados do movimento gay. Pensei que poderíamos ter algo parecido para os aliados do nosso movimento.

Quanto a lutar nos marcos da legalidade, não é assim em todos os países. Olhei no google e, atualmente, a homossexualidade é crime em mais de 70 países, sendo que em algumas dezenas de países ela é punida com pena de morte. Mesmo assim eles se organizam e esta lista de países diminui a cada ano que passa.

nos enfrentamos um problema legal para nos organizar que eh muito serio e dificultoso podemos ser processados por apologia e essas coisas....

Sim, as dificuldades são muitas, é por isso que precisamos de uma estrutura e de um aparato que nos permita atuar legalmente, de maneira transparente, sem precisar esconder o servidor onde o nosso site está hospedado, sem precisar esconder a estrutura financeira que temos, sem precisar esconder nada.

mas divagar se vai ao longe, unidos vamos longe...tanto nacional quanto internacionalmente.

abraços

Sim, unidos vamos longe, inclusive internacionalmente. Isso me faz pensar: por que é que os nossos hermanos da Argentina e do Uruguai conseguem ter um debate a respeito da legalização tão melhor do que o nosso, conseguem manter a edição de revista especialiada em cannabis etc? Nós também podemos. Somos um país maior e com certeza aqui tem muito mais maconheiro do que lá!

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  • Usuário Growroom
só sei o seguinte..

... se a lista vai sair, essa tem q ser feita rapidamente, pois o dia das eleições tá chegando!!

Infelizmente a luta não é de curto prazo. Pra este ano não dá tempo. Faltam 5 dias para as eleições, e nas 48 horas antecedentes a ela não poderíamos, legalmente, divulgar uma lista assim.

Mas daqui a 2 anos temos outra eleição. Pra fazermos a lista daqui a 2 anos, precisaríamos provavelmente de uma pessoa jurídica, representativa, que seja capaz de atuar nacionalmente (pode ser com voluntários) e que possa procurar os candidatos (ou as assessorias deles), com uma pauta, ou um documento que enunciasse alguns princípios. Os candidatos assinariam e os milhões de maconheiros Brasil afora levariam esta lista em consideração na hora de votar. Só falta combinar com o zagueiro, heheh.

Segundo o e-mail que recebi, a primeira vez que a ABLGT organizou uma lista desse tipo foi em 1996. Só 12 candidatos assinaram. Agora, 12 anos depois, 200 candidatos assinaram.

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  • Usuário Growroom

Bravo, FolhaDeSaoPaulo!

eu tenho a seguinte opinião:

seja com uma passeata organizada visando protestar e mostrar pra sociedade

seja com uma associação organizada visando protejer os usuários de cannabis

seja com um manifesto organizado visando disceminar a cultura do cultivo pra auto suficiência

o négocio é:

* agir com propósito

* agir coletivamente

* modelar a estrutura organizacional de outros empreendimentos parecidos e que deram certo - ou seja, agir como organização real!

no topico das FOAP´s eu e pintolico discutimos o que propus

e eu acho o que venho te dizer: há de existir uma cúpula gerencial!

o grow, veja, como modelo.

tem moderadores.

eu, como criador da idéia das FOAP´s, ficaria "contente de bao" sendo somente tipo o icone de criação

mas nao, eu quero fazer essa coisa andar, e se precisar que eu esteja gerenciando algo, la estarei!

tanto no topico da FOAP´s quanto aqui, acho que tem necessidade de ver o lema que voce iria propor pra sua idéia, a missão, os objetivos, como fazer, pra irmos discutindo!

debate construtivo, critica construtiva, tudo gera ideias.

é isso ai te adicionei no msn!

e o pintolico tambem.

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  • Usuário Growroom
Acho que a causa gay eh muito diferente pq dar a bunda jamais foi considerado crime no Brasil

O velho.... não fala assim não cara.

Puta desrespeito!

Reduzir a causa gay a "dar a bunda" é FODA!

O movimento negro tem qual analogia pra você?

Quem é contrario a legalização tb tem algum rótulo assim?

Bom... totalmente fora do tópico mas.... não podemos deixar passar batido essas coisas.

Precisamos rever essa nossa atitude ai. Que tipo de respeito buscamos se respeitamos assim as outras pessoas!?

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  • Usuário Growroom
tanto no topico da FOAP´s quanto aqui, acho que tem necessidade de ver o lema que voce iria propor pra sua idéia, a missão, os objetivos, como fazer, pra irmos discutindo!

debate construtivo, critica construtiva, tudo gera ideias.

A idéia que tive aqui me parece um pouco diferente da sua das FOAPs.

Eu imaginei a criação de uma organização, juridica e legalmente constituída, sem fins lucrativos, que tenha força para agir na institucionalidade:

- assessoria jurídica para growers presos;

- assessoria em questões legislativas;

- elaboração de lista nacional de políticos comprometidos com a descriminalização;

- assessoria jurídica para garantir a realização da Marcha;

- assessoria em assuntos legislativos;

- compilação de jurisprudência;

- elaboração de clipping de notícias;

- promoção de empresas amigas da causa;

- apoio a sites relacionados;

- coordenação de coletivos e organizações aliadas;

- e por aí vai...

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  • Usuário Growroom
O velho.... não fala assim não cara.

Puta desrespeito!

Reduzir a causa gay a "dar a bunda" é FODA!

O movimento negro tem qual analogia pra você?

Quem é contrario a legalização tb tem algum rótulo assim?

Bom... totalmente fora do tópico mas.... não podemos deixar passar batido essas coisas.

Precisamos rever essa nossa atitude ai. Que tipo de respeito buscamos se respeitamos assim as outras pessoas!?

mmm....mano nao quis desrespeitar ninguem nao...eh que eu conheço um monte de boiola e eles falam assim memo...tenho inclusive um irmao gay que eh uma das pessoas que mais adoro no mundo, nao tem nada ver isso ai nao...quanto ao movimento negro fora todos meus truta criolo, eu mesmo, apesar de ser bem brancao, tenho sangue na veia....

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  • Usuário Growroom
Eu discordo de você. A estrutura para isso não existe, e estes dois casos que você citou são casos isolados. Será que um grower, preso com 5 pés, e que nunca postou aqui no fórum, teria como conseguir ajuda? A quem ele deveria buscar ajuda? O Lowrider e o Donkeydick são conhecidos aqui, amigos pessoais da galera, experientes no fórum etc, então é natural que exista uma mobilização para ajudá-los. Mas não existe a estrutura para fazer uma ajuda sistemática, em larga escala, de todos que necessitarem.

Em primeiro lugar, quero dizer que não sou gay, mas não tenho nenhum preconceito. Só usei o exemplo do movimento gay porque estamos em época de eleição e recebi hoje, em uma lista de e-mails, a lista dos candidatos aliados do movimento gay. Pensei que poderíamos ter algo parecido para os aliados do nosso movimento.

Quanto a lutar nos marcos da legalidade, não é assim em todos os países. Olhei no google e, atualmente, a homossexualidade é crime em mais de 70 países, sendo que em algumas dezenas de países ela é punida com pena de morte. Mesmo assim eles se organizam e esta lista de países diminui a cada ano que passa.

Sim, as dificuldades são muitas, é por isso que precisamos de uma estrutura e de um aparato que nos permita atuar legalmente, de maneira transparente, sem precisar esconder o servidor onde o nosso site está hospedado, sem precisar esconder a estrutura financeira que temos, sem precisar esconder nada.

Sim, unidos vamos longe, inclusive internacionalmente. Isso me faz pensar: por que é que os nossos hermanos da Argentina e do Uruguai conseguem ter um debate a respeito da legalização tão melhor do que o nosso, conseguem manter a edição de revista especialiada em cannabis etc? Nós também podemos. Somos um país maior e com certeza aqui tem muito mais maconheiro do que lá!

-Os caras eram queridos no site, por isso teve mobilizacao. Isso eh fato. Mas mesmo assim o caso deles mostrou uma uniao muito bacana, coisa de familia mesmo. vc falou em caso isolado, mas se pensar em termos estatisticos qq grower rodando eh um caso isolado.

-Acho q o fato de qq um aq ser gay ou nao eh totalmente irrelevante. Mas tambem vejo pouquissimops paralelos entre a causa gay e a causa da cannabis, sao coisas completamente distintas. A lista de candidatos realmente eh interessante, mas olha, eu nao acho q um homosexual deva votar num vereador so pq ele eh homosexual da mesma forma q eu nao acho q um maconheiro deva votar num vereador so pq ele apoia a causa da cannabis. Creio que o voto deva ser orientado por fatores mais importantes como trajetoria politica, competencia, comprometimento com a populacao etc etc.

-Concordo quando vc diz que precisamos de estrutura e que seria importante fazer tudo as claras sem se esconder....mas acho pouco viavel atualmente fazer isso. Se o site fosse hospedado no Brasil, por exemplo, eh bem possivel que nao estivessemos tendo essa conversa agora pq ja estaria ofline a algum tempo.

-Unidos vamos longe, e sem duvida ja caminhamos bastante. Mas volto a mesma questao que no caso da causa gls....Urugaui eh Urugaui, Arrrentina eh Arrentina e Brasil eh Brasil...o fato do pais ser grande ja eh um fator que dificulta a troca de experiencias e a uniao entre os ativistas....quem conhece a argentina sabe que tudo la eh meio centrado em Buenos Aires....as pessoas estao mais proximas, uruguai entao perto do Brasil eh um ovo....mas quero deixar claro que apoio toda a iniciativa e acho tuas ideias super validas...

abrzzzzzzz

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  • Usuário Growroom

Bom, a maioria das pessoas com quem falei colocaram, como questão central, o fato de que uma organização agindo assim, na institucionalidade, enfrentaria processos e poderia ser confundida com apologia. Será isso mesmo? Será mesmo que não conseguimos organizar isso? Por que outros países conseguem?

Coloco a seguinte questão: o que é que precisamos para organizar uma associação assim? Pessoas que dêem a cara a tapa, dinheiro e advogados?

Cada um pode colaborar de uma maneira. Eu, por exemplo, posso escrever textos, posso fazer doações financeiras etc. Mas não posso dar a cara a tapa :(

Outra opção seria começar com algo mais modesto. Por exemplo, começar simplesmente com uma associação voltada à defesa jurídica de usuários de cannabis.

A questão da rede, colocada pelo Pintolico, também parece interessante. Poderíamos começar listando todas as organizações, coletivos, associações etc. relacionados a isso. Provavelmente esta lista já existe e eu a desconheço, né? Só que, pelo que vi na pesquisa que fiz, existem várias associações genéricas, voltadas, por exemplo, à redução de danos no uso de drogas em geral. E em relação à cannabis, especificamente?

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  • Usuário Growroom
a meu ver, se vcs querem fazer alguma coisa pela legalização mesmo, tem q primeiro se informar sobre as condições politicas e socio-economica q tornaram viáveis os modelos q temos hj no mundo.

cabelo, talvez eu não sabia 1% do que você sabe a respeito do mundo da cannabis, mas estou aqui porque quero colocar o 1% que eu já sei a serviço desta luta. Considero que as pessoas aqui sabem, sim, as condições sociais e políticas gerais relacionadas à estrutura social e à organização institucional em favor da defesa dos usuários de cannabis. E é por isso que, a cada dia que passa, mais pessoas aparecem aqui, com idéias velhas e novas: estas condições estão mudando e talvez estejam cada vez mais favoráveis a iniciativas deste tipo.

nada foi da noite pro dia. Quem vai patrocinar por exemplo uma ong pela legalização?

Muita gente poderia patrocinar ou doar para ONGs ou associações assim. Conforme eu já disse, ela poderia funcionar no modelo associativo, tendo como objetivo, por exemplo, a formação de uma rede de advogados voltados à defesa dos usuários e ao esclarecimento de nossos direitos. A doação poderia vir de pessoas jurídicas, ou mesmo de pessoas físicas. Eu, por exemplo, certamente doaria 150, 200 ou 300 reais, por mês, a um movimento político, a uma associação, a uma organização ou a um coletivo qualquer, no qual eu acreditasse. Venho de outras militâncias e já doei muito mais, regularmente, a outros movimentos. Se este nosso conseguisse construir uma rede de doadores, já teria alguma força. Se cada usuário do GR doasse 10 reais por mês a um movimento deste tipo, talvez já conseguíssemos uma estrutura mínima.

Outro detalhe é que a ONG, coletivo, movimento, associação ou o que quer que seja não precisa ser diretamente pela legalização. Ela poderia ser, por exemplo, focada na defesa jurídica de usuários, poderia ser focada no monitoramento da jurisprudência e da situação legislativa da cannabis etc.

( como jah existe inclusive a psicotrópicos, mas infelizmente eu falo mermo, naum funciona pra porra nenhuma! )

Bom, se tivéssemos mais umas 500 ONGs como a PsicoTrópicos, ou se tivéssemos só esta, mas ela fosse muito mais forte, talvez ela funcionasse de maneira mais efetiva. Ressalto que o foco deles não é específico na cannabis.

naum levem a mal, eu acho ótimo ver esses tópicos aki no grow, e vejo q eles tem surgido com menos inocencia q a uns tempos atrás, mas pessoal, o q falta mesmo é alguém agir... criar um tópico tipo: associesse ao q nós jah demos inicio saco?!

Bom, se alguém der início a algo, eu vou me associar :) Bom seria se, a cada dia, 500 usuários se cadastrassem no GR e viessem aqui se propor a gastar seu tempo, dinheiro etc em prol desta luta. Se estes tópicos têm surgido com menos inocência, não dá pra consolidar algo? Estas propostas de mudança cultural também são interessantes, e eu também posso participar delas, mas é que, na minha visão pessoal, neste momento precisaríamos de um aparato institucional que fizesse valer nossos direitos.

Creio que, para os usuários aqui do fórum, uma dificuldade adicional de dar a cara a tapa é que estamos todos, de uma maneira ou de outra, tentando montar Grows. Montar um grow é um esforço hercúleo: centenas de horas estudando solo, iluminação, strains, fotoperíodo, germinação, podas, irrigação e dezenas de outros temas relevantes. Isto é um risco grande e participar de uma militância significa multiplicar os riscos de segurança...

aliás existem diversas pessoas trabalhando nesse sentido no Brasil, como a Bia Labate do alto das estrelas, que tem jah pontos definidos e metas nesse sentido, seria util q nos ligassemos mais a essas pessoas entende, ou pelo menos apreciassemos o trabalho q jah vem sendo realizado.

Que bom que existem pessoas trabalhando neste sentido, mas não vi, ainda, nenhum link ou informação sobre nenhum coletivo, movimento ou organização que, de longe, se assemelhe ao que eu propus aqui. Sobre a Bia Labate, eu já tinha lido uns textos dela, muito bons por sinal, mas não eram sobre cannabis. Não vi ainda, porém, uma lista extensiva destas organizações, com os respectivos objetivos e com os meios com que pessoas comuns podem ajudá-los.

Bom, quem sabe de debates assim surjam novas idéias, ou diferentes pessoas, como eu, tomem conhecimento de outras iniciativas e passem a ajudá-las, né?

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  • Usuário Growroom

Fiquei uns dias meio out do forum... galera debatendo freneticamente... mentes ativas!!!!

Sempre vai ter mais um tabu a se desconstruir...

mas ainda somos uma minoria.. como dizem percurrsores..vanguardistas.... doidos num sei.

a gente só faz o que gosta, num adianta, falando nisso, nessa hora que dá mesmo saudade do alma por aqui mesmo :)

eu conheço muitas pessoas que nao fumam e que não posso dizer que além de pedagoga, eu sou uma ativista canabica, que apoio a legalização.... e que gasto de 8 a 4 horas por dia lendo e escrevendo sobre canabis e participo das marchas..

por isso que eu fico esperando que um dia tenhamos uns caras como esse por aqui.

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  • Usuário Growroom

O Comitê Nacional pela Legalização do Cânhamo - Plantando a Paz é uma instituição sem fins lucrativos que tem por objetivos principais a legalização do plantio do cânhamo para fins industrias, bem como o direito de os consumidores desta planta poderem cultivá-la para consumo próprio, sem precisar assim contribuir com o tráfico. Lutamos também pela mudança de paradigma em relação ao uso recreativo do princípio ativo desta erva (THC), afim de que seu uso seja deslocado da esfera criminal e de saude pública para a esfera da liberdade individual, direito de todos garantido pela constituição.

Plantando a Paz

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  • Usuário Growroom
eu digo pra vcs entrarem em contato com o coletivo da marcha, com a bia labate, com o Sérgio Vidal... com o Renato Cinco... tem mta coisa q essas iniciativas precisam ser acrescentadas ...

Só pra evitar interpretações ambiguas. O Sérgio Vidal e a Bia Labate não fazem parte do coletivo. Acredito que o que o cabelo quis dizer é pra falar com essas pessoas e/ou com o pessoal da Marcha da Maconha. Sei que o cabelo sabe disso, mas é bom evitar confusões.

Coloco a seguinte questão: o que é que precisamos para organizar uma associação assim? Pessoas que dêem a cara a tapa, dinheiro e advogados?

Ligando os argumentos que o cabelo colocou com essa questão eu penso que a gente pode fazer completamente diferente. Ao menos a curto prazo.

O cabelo colocou como é foda militar por essa questão no Brasil. E é mesmo!

Quem é que quer se fuder por um posicionamento político que tem?

A questão é que o contexto brasileiro é muito crú nesse debate. Pensar em sair botando a cara a tapa é foda.

Ou tem que ser feito em massa, coisa que ainda não temos condições de articular, ou tem que ser feito em outra conjuntura nacional, outro momento histórico. Agora... temos que nos organizar. Tipo... "dou a cara a tapa e corro pra onde qdo apertar?" Não tem pra onde!

Temos a faca e o queijo na mão, esboçamos energia pra tal... mas AINDA não somos, de fato, organizados.

Essa para de ocupar espaços institucionalizados e estar colocando o pau na mesa, é pra quem pode.

Precisamos nos fortalecer antes de pensar nisso. E olha só que maravilha.... temos a internet, fóruns, e-mails....

Será que algum momento na história foi tão propício pra nos comunicarmos? É na comunicação que temos que nos fortalecer!

Minha proposta é que a gente realmente se concentre nessa da FOAP, de um modo coletivo, bem pensado, com calma... sem radicalismos... com bastante estratégia. Vou além, proponho ainda que, como primeiro passo prático, a gente inicie um mapeamento nacional dessas iniciativas.

É claro que não vamos dar conta de tudo, somente uma parcela dessas iniciativas. Entretanto, teremos uma rede inicial de articulação.

Com essa rede, construimos um Planejamento Estratégico Antiproibicionista.

Vou a defender. Sozinho, NINGUÉM tem competência pra dar conta do recado.

Não vejo outra forma de construir uma alteração dessas, em nível nacional, se não for COLETIVAMENTE.

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  • Usuário Growroom

Mano, numa boa, nosso País é atrasado demais (por enquanto). Infelizmente nossa realidade é muito retrógrada e egoísta.

Primeiro tem que injetar informação inteligente, cientificamente baseada.

É impossível discutir algo com uma multidão que não entende porra nenhuma e têm uma visão obtusa do assunto.

Botar a cara todo mundo quer, o que a gente não quer é ser perseguido pela multidão com tochas e ancinhos na mão...

Na Moral, o Brasileiro é muito Cú!

Acho que o que fazemos, é ação silenciosa mas efetiva. É a longo prazo, eu sou o membro 39000, já tô fazendo assessoria pra dois amigo, tirei mais 1000 Reais do Tráfico por Mês, por período indeterminado...

Crescei-vos e Multiplicai-vos, mas sem ninguém te ver!

Infelizmente temos que fazer assim...

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  • Usuário Growroom

eh foda... o povo brasileiro nao tem informaçao, nao sabemos nem os nossos direitos.

Quer legalizar? Convence a Rede Grobo a descriminalizar o maconheiro na proxima novela das 8h... hahehaha

Baseado nisso que a grande massa mudaria de opiniao e diminuiria o preconceito... infelizmente as coisas funcionam assim.

Mas acredito sim que se nos organizarmos para formar essa rede estaremos plantando uma pequena semente... que pode demorar pra brotar e florescer, mas um dia dará algum resultado. Nada eh em vão. To dentro heimm

Vamos la maconheiros do Brasil!!! \o/

herb is the future!

luz

:cool

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  • Usuário Growroom

Fui me informar sobre estrategias de luta com alguns advogados, e eles foram simples e diretos: Associação juridicamente constituida para nosso caso é dar a cara pra bater de graça. Para fazer uma associacao sao necessarios enderecos, nomes, e afins. Ao nos Associarmos, o mundo poderá identificar-nos com maior facilidade. Seria expor nossas vidas a um custo altissimo e um retorno incerto.

Custo altissimo: fomos, e seremos e somos, considerados praticamentes de um ato ilegal. Na Bahia o inquerito policial sobre a Marcha incluia as acusacoes de Apologia, Associacao para o Trafico entre outros crimes. Tudo coisa seria, com penas de prisao, sem falar no processo todo ser uma merda total. Em SP o nome de um dos integrantes do Coletivo SP saiu na midia muito mais do que deveria, e por uma questao de "sorte" nao houve investigacoes mais profundas.

Uma associacao protegeria somente em problemas civis, nada a ver com os problemas que enfrentamos este ano, de cunho CRIMINAL. A Associacao nao protege contra esse tipo de crime, e é como nosso movimento tem sido classificado.

Isso tudo sem ninguem ser associado.

Depois desse encontro com os advogados eu mudei a minha opiniao, hoje nao sou a favor de uma associacao, mas sim de atuarmos de forma descentralizada para nos protegermos. Quando tivermos certeza de que sera seguro ums Associacao eu volto a pensar no assunto.

O MST por exemplo nao ter certeza a 40 anos...E eles nao sao uma associacao nem nada, eh so um Movimento. A repressao do lado deles cai nas costas dos ditos organizadores-fundadores.

Acho a Marcha da Maconha um grande evento para a luta pela Legalização. Alias, a Marcha da Maconha precisa de nosso trabalho e esforço.... Alguem se abilita?

abs

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  • Usuário Growroom

Cabelo,

realmente num sei de nada concreto que essa organização já fez no Brasil. Tbm nunca chegou até mim notícias de outras ações concretas feitas por outras organizaçoes. O que quero dizer, é que a coisa já existe intende ?

Já existe assossiaçao com normas,regulamentos,objetivos, etc ; já existe uma Marcha da Maconha ;já existe petição para projeto de lei de iniciativa popular; já existe candidatos na política que apoiam a causa; já existem pesquisadores; já existem ativistas; enfim.

Existir a coisa já existe. Falta a sincronia e interligação desse movimento no Brasil. É o que já falaram aqui, sozinho ninguém faz nada. Nenhuma organização montada hoje vai legalizar a maconha no Brasil, mas a interação entre todas as frentes do movimento, tudo atuando em sintonia, aí a parada vai!

O Brasil tem MTO maconheiro, e nao todos, mas tbm tem MTA gente que quer sim lutar pela coisa. O que falta é simplismente isso, unir os esforços, centralizar numa coisa só saca ?

é interligar os movimentos! no dia da Marcha todos esses sites e organizações juntos, divulgando, lutando, montando tudo junto, se falando.

É batido mas é isso. DIVIDIDOS CAIREMOS!

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