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A Crônica Da Chacina Que Deixou 15 Mortos Em Guaíra


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  • Usuário Growroom

fonte: http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid249479,0.htm

São Paulo. Domingo, 28 de setembro de 2008, 00:09

A crônica da chacina que deixou 15 mortos em Guaíra

Cidade na fronteira com o Paraguai tenta superar o trauma da chacina causada por vingança entre traficantes

Bruno Paes Manso, enviado especial de O Estado de S. Paulo

GUAÍRA - Depois de dois dias de luto, o Colégio Estadual Jardim Zeballos, uma das 26 escolas públicas da cidade de Guaíra, no oeste do Paraná, abriu os portões às 7h30 de quinta-feira. Na aula de educação física, os alunos resistiam em iniciar as atividades na quadra de futebol. Na sala dos professores, a diretora Célia Moreiro Wessel discutia com o corpo docente como reerguer a escola e tirar alguma lição da tragédia que abalou a cidade e deixou 15 mortos em uma chacina na segunda-feira, 22. Principalmente aquele grupo de mestres e estudantes, que tentavam achar algum sentido para retomar a rotina.

Na chacina de 15 pessoas, na Chácara do Polaco, a cerca de dois quilômetros da escola, quatro entre os mortos eram alunos do Zeballo. Mizael, de 16 anos, filho do dono da chácara onde ocorreu a tragédia, estava na 5ª série. Leonardo, de 16, estudava na 6ª. André e Alex, ambos com 17 anos, estavam na 5ª.

Outros dois alunos estiveram no massacre. Mas sobreviveram por milagre. Rogério, de 17 anos, saiu correndo quando viu uma pessoa ser morta ao seu lado, com um tiro na cabeça. Na fuga, levou uma bala nas costas e caiu no chão. Em seguida, ouviu um dos comparsas sugerir outro tiro na cabeça, que não veio. Ele fingiu-se de morto por duas horas, ouvindo os demais morrerem e agonizarem até poder pedir ajuda.

Fernando, de 16 anos, dono de boas notas no 2º colegial, estava ao lado de Karen Vanderlei Soares, de 18 anos, a outra filha do dono da chácara, no galpão onde sete pessoas foram executadas. Na sessão de tiros que fuzilou o grupo, Fernando não recebeu nenhum disparo. No momento da confusão, passou o sangue de Karen no rosto e fingiu-se de morto. Foi ao velório dos amigos, mas não voltou para a escola.

Se não bastassem os seis mortos e feridos, eram alunos do Zeballo os familiares dos executores. Gleibson Corrêa, de 18 anos, filho de Jair Corrêa, de 52 anos, que comandou o massacre, apontado pela polícia como o principal suspeito de ser o terceiro chacineiro que se manteve encapuzado durante o crime, estava no 3º colegial. Duas netas de Jair, filhas de Dirceu Pereira de França, de 35, morto um mês antes da chacina, estudam na 6ª e 8ª séries.

Na secretaria da escola, enquanto preparava a atividade que trataria do massacre com os alunos no primeiro dia depois do luto, a professora desabafava com os assistentes. "Se uma tragédia desse tamanho já é dolorida, revolta mais a forma como o crime e as vítimas estão sendo tratados. Fala-se de briga de quadrilha e da morte de traficantes e de drogados. Gente... Não podemos simplificar dessa maneira. Morreram alunos, filhos, pais, colegas de classe, pessoas que vivem numa cidade cheia de problemas".

O massacre de Guaíra

Sem o filtro do olhar da polícia, fica mais fácil de se ver os dilemas, dramas e desafios que o massacre de Guaíra revela para a juventude da cidade. Ele começou a se desenhar pelo menos um mês antes, na noite de 20 de agosto. Dirceuzinho, o pai das duas alunas do Zeballos, foi assassinado. Ele havia voltado naquele dia de uma viagem a São Paulo, onde entregara uma carga de drogas avaliada em R$ 19 mil. Jossimar Marques Soares, de 41 anos, o Polaco, dono da chácara onde ocorreria o massacre, havia fornecido a droga a Dirceuzinho, que não pagou.

Dono de um boteco chamado Big Brother, colado ao muro do Colégio Zeballo, uma das oito bocas de fumo investigadas pela Polícia Federal na cidade, Dirceuzinho e Polaco eram parceiros. O elo foi rompido naquela noite, quando Dirceuzinho recebeu um telefonema de Manoel Pascoal da Silva, o Nel, de 28 anos, também parceiro de Polaco, que o chamava para conversar. Nel e um comparsa, Nelsinho, armavam uma tocaia para matar Dirceuzinho, que morreu com seis tiros.

Entre a morte de Dirceuzinho e o massacre, a polícia civil pouco fez para prender os acusados de homicídios. Com oito funcionários e 211 presos na cela que nos fundos da delegacia, feita para 50 pessoas, não sobra tempo para as investigações. O padastro de Dirceuzinho, Jair Corrêa, que um mês depois comandaria a chacina, testemunhou na polícia dizendo quem eram os autores do crime. Mas eles continuaram soltos.

Vingança

Coube a Jair Corrêa tocar seu plano de vingança, que começou no velório do enteado dele, quando Jair disse a alguns que mataria toda a família de Polaco, mandante do crime. Jair era conhecido como um homem violento, que já havia trabalhado como segurança para Roque da Silveira, nascido em Guaíra, filho do ex-prefeito da cidade, Osvaldino da Silveira, que se tornou um dos principais fabricantes dos cigarros paraguaios que são contrabandeados para o Brasil passando pela cidade. Segundo vizinhos, na noite que Dirceuzinho morreu Jair chegou a fotografar o corpo do enteado para manter a raiva acesa.

Na segunda-feira, dia 23 de setembro, mais de um mês depois do primeiro crime, a vingança aconteceu. Começou nas primeiras horas do dia, às 7 horas. Os três chacineiros chegaram por barco à Chácara de Polaco, um amplo terreno na zona rural de Guaíra, a 800 metros do Rio Paraná.

Intermediador da maconha que chega do Paraguai com destino a São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, o negócio de Polaco já não rende o mesmo que antes da sua prisão, ocorrida em 2007. Tanto que ele andava na cidade com um velho corcel amarelo e a esposa dele trabalha como empregada doméstica na casa de um carcereiro da polícia.

A Chácara não pode ser classifica simplesmente como uma boca de fumo. O filho de Polaco, Mizael, também vendia porco, galinha e leite para a vizinhança. Eles tinham oito vacas pastando no terreno em frente da casa. Como Polaco não vende quase nada para o varejo, recebendo comissão, Polaco para intermediar os contatos entre os paraguaios e os varejistas e ajudando no transporte da droga com ajuda de uma rede de parceiros, predominava o ambiente rural.

No começo da manhã, os chacineiros chegaram em meio a essa tranqüilidade típica de um sítio a beira-rio. Estavam no local apenas Mizael, o pedreiro Claudiomar Felix dos Santos, de 42 anos, que reformava o piso da chácara para receber R$ 30 no final do dia, e o filho dele, Oséias, de 9 anos. Os três vinham com uma espingarda calibre 12, uma 9 mm e uma pistola 38, compradas na vizinha Salto de Guayra, no Paraguai, nova meca das compras, onde adquirir armas é quase tão simples como comprar um iPod.

Depois de rendidos, os três foram levados para dentro da casa. Às 7h30, chegaram em um monza Robert Romão Gonçalves Rios, de 34 anos, morador da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que havia vindo à Guaíra para tentar fazer novos negócios com drogas e cobrir algumas dívidas feitas na cidade. Chegou acompanhado da mulher, L., de 16 anos, que conheceu em Guaíra, com quem teve a menina Daniela, de 1 ano e 7 meses, que chegou com os dois.

Os três foram rendidos logo que chegaram e obrigados a ficar no quarto com os outros três que já estavam no local. Jair Correa, que assim como os outros chacineiros chegou encapuzado, retirou a máscara e passou a exigir que Mizael chamasse o pai e a mãe, para cumprir a vingança contra a família. Mizael contou que estava no trabalho de empregada na casa de um policial. Jair não acreditou, deu um tiro no menino, que agonizou por pelo menos uma hora antes de morrer.

Com o filho morto e cinco presos, Polaco chegou desavisado com seu corcel. Quando viu Jair e o grupo armados, tentou atropelá-los, mas recebeu um tiro na perna. Ferido e com o filho morto, Polaco foi obrigado por Jair a chamar Manoel, autor da morte de Dirceu, e seus comparsas no negócio das drogas, entre eles Zaqueu Herculano, de 34 anos, e Milton Gonçalves, de 44, o Miltão. Por ordem de Jair, Polaco ligava no celular e os convidava para um churrasco que ocorreria naquele dia.

Miltão recebeu a ligação em seu bar, o Malvinas, na frente do Colégio Zeballos. Avisou sobre a boca livre a Alex, seu sobrinho, de 17 anos, estudante do colégio, que o acompanhou. Marcelo Kranke Paulo, de 25 anos, outro integrante do grupo, também foi chamado e levou a mulher, Karen, de 18 anos, filha de Polaco.

Enquanto as pessoas iam chegando, os três chacineiros bebiam pinga misturada com as laranjas da fazenda. Ao longo de cinco horas, chegavam pessoas que tinham recebido o telefonema e também outros que foram ao local por diferentes razões. André, de 17 anos, colega de Mizael no Colégio Zeballo, foi para a Chácara por volta das 9 horas para levar uma galinha que acabara de dar cria de um galo índio, que ele e o pai, Lazaro, criavam para disputas de rinhas.

A galinha era de Mizael. Como André demorava, Lazaro mandou o sobrinho, Reinaldo Martins de Melo, de 28 anos, verificar o motivo da demora. Os dois nunca mais voltaram. "Nem que seja a última coisa que eu faça, preciso provar que meu cunhado não era traficante, ao contrário do que disseram", lamentava, na quinta-feira, Eliana Aparecida Bueno, aos prantos, casada com um dos 18 irmãos de André. Desorientada, ela buscava na Prefeitura os antecedentes do cunhado. A polícia, depois, confirmou que André não tinha antecedentes.

Renato Ramos de Oliveira, o Renatão, agricultor de uma família de bóias-frias, havia ido buscar a bomba de água que havia sido roubada da casa onde morava com a família. Sem saber a origem da bomba, Polaco havia comprado o objeto do ladrão e se comprometeu a devolver a Renato quando soube que era dele. Pegou carona na moto de Fernando, colega de Mizael no Colégio Zeballos. Somente Fernando sobreviveu. "Nesses últimos dias, a gente tinha que carregar a carroça de garrafas para conseguir ter água em casa", dizia Renata Ramos de Oliveira, irmão de Renatão, talvez a vítima mais pobre, que não tinha documentos e que foi o último a ser reconhecido.

Rogério, outro colega de Mizael, também havia ido à Chácara, com o amigo Fernando Vieira Bradish, às 10h30 da manhã, falar com o garoto sobre a negociação de um cavalo. Conforme chegavam, iam sendo rendidos, presos e assassinos, num massacre que alternava mortes isoladas e grandes execuções. Rogério ainda conseguiu escapar.

No intervalo da matança, quando Mizael já estava morto a mais de uma hora e outras vítimas já haviam sido assassinadas, um dos autores encapuzados, provavelmente Ademar Fernando Luiz, de 28 anos, o do Blake, que junto com Jair Corrêa teve a prisão decretada, pulou em cima do corpo de Mizael e o encheu de facadas. Segundo testemunhas, quando a pinga acabou, ele dizia que queria beber sangue.

No decorrer em que as mortes ocorriam, a situação parecia cada vez mais fugir ao controle. Um papagaio criado na Chácara foi estrangulado e jogado na pia. Com os reféns em desespero, Jair Corrêa apontou a pistola para Daniela, a criança de 1 ano e 7 meses. O pai da menina, Robert, o morador da Rocinha, partiu para cima dele. Claudimoar, o pedreiro, foi junto. Nesse momento, L. jogou a criança pela janela e conseguiu escapar, com o menino Oséias e a criança, que ela apanhou do lado de fora da casa. O marido dela e o pai de Oséias foram assassinados nessa hora.

A ameaça de reação atiçou ainda mais os ânimos dos matadores. No galpão da Chácara, onde estava a maioria dos rendidos, os disparos começaram a correr soltos. Testemunhas depois disseram que, no auge, quando as vítimas eram assassinadas por atacado, os tiros duraram cerca de 30 minutos sem parar. Quinze pessoas morreram. Milagrosamente, oito escaparam, numa matança que poderia ter passado de 20 vítimas.

Num caso que, mesmo ainda que não seja totalmente compreendido, marcou para sempre a história e os rumos a serem escolhidos pelo município de Guaíra, que no ano passado já ficou em primeiro lugar entre as cidades com o maior número de mortos por arma de fogo - com índice de 94,7 assassinatos por 100 mil habitantes. Depois do crime, uma pergunta continuava a assombrar autoridades, professores, pais, filhos e moradores da cidade. Virão novas vinganças? Quando o ciclo vai se interromper?

Reflexão

Com a história da tragédia ainda longe de ser assimilada, os alunos do Colégio Estadual Jardim Zeballos desceram para o pátio às 9h30. Cerca de 200 crianças, entre 11 e 16 anos, sentaram-se nas cadeiras colocadas do lado de fora da sala de aula, esperando para saber o que os professores tinham a dizer.

Antes de pegar o microfone, a diretora Célia Moreiro Wessel lamentava que teria que recomeçar tudo da estaca zero. Depois de dez anos de existência, a escola vinha finalmente conseguindo afastar a fama de violenta ao classificar os dois alunos que representariam a cidade nas olimpíadas de português e matemática. O ano promissor havia se tornado um pesadelo.

"Esse é um momento para reflexão", disse ela no microfone, para os alunos. "Precisamos a partir de hoje refletir mais sobre nossas vidas. O mundo aí fora oferece muitas escolhas. Devemos pensar nos caminhos que a vida oferece. Para escolher os que realmente são melhores para a gente".

O pastor o evangélico Genésio Araújo, da congregação Nação de Deus, tomou a palavra em seguida. Ele cantou uma música cuja letra desaconselhava "viver aventuras perigosas". Leu o capítulo 19 do Evangelho de Lucas e depois pediu a todos os estudantes que dessem as mãos. "Olhe para quem está ao seu lado. Eu não sou ninguém se quem está ao meu lado não é ninguém. Eu só sou alguém se quem está ao meu lado não é alguém", disse.

Uma criança de 10 anos, cujo pai está preso em Maringá, precisou ser atendida na sala dos professores porque chorava muito. O pastor depois lamentou ser preciso buscar lições em uma tragédia. "Não é preciso se queimar para aprender que não devemos colocar a mão no fogo", disse. "O importante não é o que estou falando. Mas o que vocês estão ouvindo". Quando o encontro acabou, os alunos voltaram para a sala de aula. Era preciso, de alguma maneira, tentar retomar a rotina.

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  • Usuário Growroom
mas a pergunta não foi exatamente essa não. Foi:

Estou errado ao dizer que, em todo e qualquer caso, comprar maconha de traficantes é um mal à sociedade? É uma irresponsabilidade social? Em algum momento comprar maconha de traficantes pode não ser ruim para a sociedade brasileira e para nossa segurança publica?

Se faz diferença ou não, cada um pensa de um jeito. Mas a pergunta acima está bem clara.

Eu até agora não vi nenhum argumento forte que me faca (desculpe a falta de cedilha) voltar a comprar de traficantes.

É mano, hoje eu estava lendo outro tópico aqui e acabei lendo uns posts seus, vc fez uma pergunta, a primeira coisa que veio na cabeça foi a última vez que fui numa boca e acabei ficando lá por uns 15-20 minutos com uma arma na cabeça, tudo pq o maluco queria tirar uma onda, pq no final, do nada, o cara me vendeu o bagulho... mas tb no mesmo instante remeti a resposta a esta triste notícia.

Tá aí um motivo para não comprar prensado paraguaio do bom ou do ruim por aí.

Imagina só a energia ruim que um fumo desses carrega... esse fumo que o maluco entregou em São Paulo e não pagou e que gerou toda a treta... igual ao pó!

indoor, outdoor, guerrilha... coco, solo, hidroponia...

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  • Usuário Growroom
infelizmente nós naum fazemos as leis!!!!! acorda maluco!!!!

Acorda você Cabelo!

Não fazemos diretamente as leis, mas nossos representantes as fazem.

A lei pode ser a causadora da ilegalidade da cannabis e das demais drogas.

Mas somos nós adquirimos a droga desse tipo de gente e movimentamos esse mercado.

Você quem tem acesso à informação sobre cultivo, não pode compactuar com isso, com essa realidade que se repete nos mais diversos recôncavos do nosso país.

Não to dizendo que é imperioso que todos os usuários deixem de comprar do tráfico, mas quem já está aqui acessando toda a informação pertinente ao auto-cultivo tem o dever de rever sua postura, parar pra pensar sobre essa realidade, estudar sobre o cultivo e pelo menos tentar cultivar objetivando a auto-suficiência.

Sei que tem muitos sem condições de levar um cultivo, mas muitos não tentam achando ser impossível a independência cannabica.

Isso vale pra quem acha que apesar de ter um channel que não é uma pessoa violenta, o fumo vem desse tipo de gente, com esse tipo de carga energética.

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  • Usuário Growroom

rapaz... tem que parar com essa mentalidade...

quem está criando "guaíras" pelo brasil afora não somos nós não... não podemos assumir a responsabilidade disso e exumir a culpa o Estado e todas as suas políticas públicas em torno das Drogas...

esse discurso é prejudicial demais a todos os usuários!! repito o que o cabelo disse: "acordem!!"

o que está se fazendo nada mais é do que relacionar o usuário ao traficante... vocês estão, sem querer, criminalizando, associando todos os usuários a todos os criminosos, como se fosse tudo "farinha do mesmo saco".

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  • Usuário Growroom
Sei que tem muitos sem condições de levar um cultivo, mas muitos não tentam achando ser impossível a independência cannabica.

Quem fica "achando" e "pensando" coisas aqui é você meu amigo...

Cada pássaro sabe o cu que tem, não queira passar pedras grandes pela goela dos outros se baseando em você...

Eu SEI que não posso me auto-sustentar, eu não "acho", e não vou ficar me arriscando com trocentas plantas ou me abstendo por meses por causa de um discurso moralista totalmente obsoleto, que não surte resultados e tem como base a utopia.

Madres?, clones?, pára cara... eu fumo meia dúzia de madres em 1 mês.

Cada um sabe das condições que tem, cada um sabe o uso que faz, nem todos moram sozinhos ou na Jamaica, nem todos tem dinheiro pra comprar jack herers e etc, nem dinheiro pra uma HQI nova eu tenho, e se você esqueceu, essa porra ainda não é legalizada aqui, se eu for preso amanhã ou depois acusado de tráfico, quem vai sofrer as consequências?, eu ou você?, e que família vai sofrer?, a minha ou a sua?

Você assume o risco?, ótimo, porque EU não assumo.

Muita gente aqui mora com a família, mora onde é impossível a guerrilha, enfim... não diga que é "fácil" se auto-sustentar ou que "com esforço se consegue" pois esta não é a realidade de todos aqui.

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  • Usuário Growroom

Manguebeat,

vc argumenta que digamos, ¨nao vale a pena¨ plantar para auto sustento, já qe manter varias plantas é pala com a Lei.

e eu digo que plantar é um risco sim!

Mas, se nao plantar, vai comprar. E ora... quem compra num corre risco não? (aqui vai entra uns comentarios falando que consegue maconha pelo telefone, sem sair de casa, e o entregador ainda leva até a mesa de pc, ok, isso é 1% do geral).

A maioria dos que compram compram em lugares sinistros sim. Vai faze corre num sei onde, com num sei quem. É um risco cara.... vc tah comprando, tah na rua, tá com a parada no bolso, tá com numero do ´canal´ no celular, e muitas outras coisas. Quem compra está LONGE de estar imune a rodar.

Então.... plantar é arriscado a rodar, comprar tambem. A diferença?

Prefiro correr o risco de ser mal interpretado pela lei e injustiçado, do que correr o risco de levar bala na cabeça, levar bica, levar enquadro na boca.

E ainda, plantando, corro o risco de consciencia LIMPÍSSIMA. Se rodar, saberei que foi cometido um erro. Agora, quem compra e roda, num tem neeem o que fala. Num tem a consciencia limpa nao, e nem poderia, prq sabe pra onde vai o dinheiro da paranga e continua comprando....

É questao de escolher. Escolher entre correr o risco de plantar e ter consciencia limpa e fumo limpo, e o risco de comprar, levar tiro, entra em contato com bandido, e ainda contribuir para Guaíras ao longo do nosso Brasil.

Se alguem aqui plantar e rodar, ninguem vai segurar a bronca não, mas se rodar na bocada ou algo do genero, tbm ninguem vai te salvar. E, repito, rodar por plantar é uma açao simplismente INJUSTA. Nao que quem compra rodar é justo, mas....

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  • Usuário Growroom

essa frase no final do meu topico não tah aki atoa..

fumava de 50g a 100g de prensado por semana ateh o fim de setembro..to muito "feliz" em ter parado de sustentar isso..to sem fumar..meu green vai ser colhido em menos de um mes..ateh curar mais um tempo..to ficando louco..

mas lendo essa "cronica" meus olhos chegaram a enxer de lagrimas..assim como eu chorei quando vi isso na tv..

eu moro a menos de 200km desse local..e fico pensando q posso ter contribuido pra isso..

mas o maior culpado ainda eh o governo q não manda recursos sociais e financeiros pra essas regioes..deixando as leis nas mãos dos traficantes

eu odeio essas corporações.

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  • Usuário Growroom
Quem fica "achando" e "pensando" coisas aqui é você meu amigo...

Cada pássaro sabe o cu que tem, não queira passar pedras grandes pela goela dos outros se baseando em você...

Eu SEI que não posso me auto-sustentar, eu não "acho", e não vou ficar me arriscando com trocentas plantas ou me abstendo por meses por causa de um discurso moralista totalmente obsoleto, que não surte resultados e tem como base a utopia.

Madres?, clones?, pára cara... eu fumo meia dúzia de madres em 1 mês.

Cada um sabe das condições que tem, cada um sabe o uso que faz, nem todos moram sozinhos ou na Jamaica, nem todos tem dinheiro pra comprar jack herers e etc, nem dinheiro pra uma HQI nova eu tenho, e se você esqueceu, essa porra ainda não é legalizada aqui, se eu for preso amanhã ou depois acusado de tráfico, quem vai sofrer as consequências?, eu ou você?, e que família vai sofrer?, a minha ou a sua?

Você assume o risco?, ótimo, porque EU não assumo.

Muita gente aqui mora com a família, mora onde é impossível a guerrilha, enfim... não diga que é "fácil" se auto-sustentar ou que "com esforço se consegue" pois esta não é a realidade de todos aqui.

Que triste! Parece que esta no forum errado então com esse pensamento!

Se não tem grana pra comprar a lampada, faça uma guerrilha!

Ou pare 2 a 3 meses de COMPRAR prensado e guarde sua grana pra investir no plantio!

Vc não assume o risco de ser preso? Não me faça rir! Oq acontece se vc for pego na boca? A policia pode pensar que metade de tudo que tem ali é seu e te levar por trafico.

Ou pior, o traficante pode apenas não ir com sua cara e te sentar uma bala na cabeça!

Não assume o risco de plantar mas assume o risco em lidar com bandido. TRISTE!!!

Vc não acha facil se auto-sustentar, porem consome (como vc mesmo diz) uma quantidade grande de erva, logo, suas visitas nas bocas são frequentes ou vc compra em atacado!! Então é dificil o auto-sustento, mas é facil ir todo dia buscar uma paranga ou comprar um tijolo/mes! Isso é mole né? TRISTE!

Desculpe, mas é uma péssima mensagem essa sua, ainda mais num forum com o intuito que tem esse. Me parece um passarinho no ninho errado!

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Quem fica "achando" e "pensando" coisas aqui é você meu amigo...

Cada pássaro sabe o cu que tem, não queira passar pedras grandes pela goela dos outros se baseando em você...

Eu SEI que não posso me auto-sustentar, eu não "acho", e não vou ficar me arriscando com trocentas plantas ou me abstendo por meses por causa de um discurso moralista totalmente obsoleto, que não surte resultados e tem como base a utopia.

Madres?, clones?, pára cara... eu fumo meia dúzia de madres em 1 mês.

Cada um sabe das condições que tem, cada um sabe o uso que faz, nem todos moram sozinhos ou na Jamaica, nem todos tem dinheiro pra comprar jack herers e etc, nem dinheiro pra uma HQI nova eu tenho, e se você esqueceu, essa porra ainda não é legalizada aqui, se eu for preso amanhã ou depois acusado de tráfico, quem vai sofrer as consequências?, eu ou você?, e que família vai sofrer?, a minha ou a sua?

Você assume o risco?, ótimo, porque EU não assumo.

Muita gente aqui mora com a família, mora onde é impossível a guerrilha, enfim... não diga que é "fácil" se auto-sustentar ou que "com esforço se consegue" pois esta não é a realidade de todos aqui.

tsc-tsc-tsc -_- :Ddura: :Ddura: :Ddura:

:(

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  • Usuário Growroom

E eu continuo na sua esteira e digo mais Cabelo, além da liberdade pra cannabis, vamos libertá-la da prensa, do caminho tortuoso que ela faz pra chegar até as nossas mãos, ainda que quem venda para nós não seja uma má pessoa enquanto indivíduo.

O caminho percorrido passa por pessoas que agem violentamente na atividade comercial que elas desempenham, elas empregam mão-de-obra infantil, tiram do caminho direito muitas crianças que se tivessem por parte do Estado uma atenção maior poderiam desabrochar em pais de família, não agregam nenhum tipo de atuação para dar condições de via melhores para as comunidades onde estão inseridos. Não acredito nessa imagem do traficante amigo da comunidade, mas sim da comunidade apavorada e refém da criminalidade que domina a região.

Entende o que eu quero dizer?

Para além da legalização, vamos fazer outro movimento, o do crescimento interior que nos leva ao ponto no qual não precisamos mais adquirir a "maconha" no mercado violento da onde ela vai continuar vindo caso seja legalizada,

A minha luta é para além do status legal da cannabis, seja ela proibida ou liberada, o meu desejo é ver cada vez mais gente embarcando no auto-cultivo. Seja para auto-suficiência ou seja para obtenção de um produto de maior qualidade, objetivando paulatinamente a liberdade desse mercado sangrento.

Legalização e Auto-Cultivo!

Growers Unite!

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  • Usuário Growroom
vamos lá...mais um post....

primeiro, eu sei e entendo o q vc está falando melhor q vc imagina. o q vc ta colocando como exemplo ai é um problema de educação, o pai q faz isso com filho faz com maconha ou com qq outra coisa...cana de açucar ou tantos exemplos q tem ai, isso é outro problema social, o trabalho infantil.

não estou falando do pai que bota o filho pra trabalhar, mas o comerciante da droga que emprega crianças na sua atividade

depois gostaria de saber, pq ela vai continuar vindo do mercado violento caso legalizada? num cofee shop vaum ter armas é isso?! naum compreendi.

Faça um esforço pra entender que não serão apenas Coffee Shops, se é que vamos implementar essa idéia de Coffee Shops aqui, que irão fornecer cannabis. Provavelmente, se existirem, eles venderão o produto de maior qualidade, genéticas superiores a preços superiores, serão o que hoje são as chiques charutarias, coisa pra grã-finage, eu não sou um desses privilegiados.

O que aconteceria é que o produto que hoje chega às nossas mãos continuaria chegando, tijolos e mais tijolos de maconha prensada só que legalizada, que chegaria até a gente através de uma cadeia de distribuição como a descrita no relato da chacina de Guaíra.

Esse é caminho tortuoso do qual eu estou falando, e não seria pela legalização que o caminho mudaria, eu acredito que as mesmas quadrilhas organizadas iriam competir nesse mercado, de repente com uma explosão de violência para disputar o agora legalizado mercado das drogas.

antes de tudo vc fala "vamos libertá-la da prensa, do caminho tortuoso que ela faz pra chegar até as nossas mãos, ainda que quem venda para nós não seja uma má pessoa enquanto indivíduo. "

bom a frase se contradiz em si mesma, se apessoa q vende naum é violenta qual o caminho tortuoso?! mas enfim, vc propõe, "vamos libert-la da prensa"

vamos! me diz onde vc ta indo fazer isso q eu vou junto! meu amigo, agente naum tem esse poder, mas uma vez quem pode libertar toda a maconha da prensa é o governo, seus representantes ai.

Acho que a minha opinião que externei acima já dá conta de responder esse seu argumento, uma vez que não com a legalização não libertaríamos a maconha da prensa, esse produto continuaria com a sua demanda, com seu mercado e distribuição ainda tendo relevância. É reflexo da realidade de muitos que não possuem a condição de cultivar, esses buscariam o produto que querem onde? Nas chiques butiques de cannabis ou com alguém que vai explorar o mercado comum?

É contra isso que eu luto, para que além de ser legalizada, que a cannabis não precise chegar na minha através desse mercado violento que continuará sendo ocupado e exercido por gente que age violentamente e que lutará violentamente pela sua fatia do mercado.

A outra opção seria ter que pagar uma quantia absurda em um coffee shop, com mais um problema, esse produto seria tributado, como a bebida e o tabaco, seria uma carga tributária ferrenha, para desestimular o consumo.

Coffee Shops, se existirem, serão para uma minoria rica, já conhecida por todos nós meros mortais.

O que devemos fazer desde já, é além de lutar pela legalização, que lutemos para que a população em geral e que é consumidora de cannabis, que ela pode cultivar seu próprio fumo, coisa que o Planet Hemp prega ou pregou no distante ano de 1995.

13 anos se passaram e não há por parte dos formadores de opinião uma campanha de informação como a que os PH fizeram no milênio passado.

Eu acredito na capacidade libertária da informação, e hoje vivemos na sociedade da informação.

por ultimo, eu penso ser um poco confuso pra vcs a questão da liberdade individual e a questão social.

cada um tem sua moral, uns vaum preferir naum comprar erva, outros nem fumar, jah outros vão criar cidades guaira...isso é da indole de cada um.

dentro da sociedade existem todos os tipos de pessoas e o desafio do governo deveria ser fazer elas viverem harmonizadas com justiça social, e naum jogar umas contraa s outras e criar uma guerra pra poder roubar o povo sem ele perceber...destraido com futebol e guerra e samba e tudoi q nós jah conheçemos.

A liberdade individual vai além do que fazer o que se quer, levando em consideração somente os nossos interesses.

Eu acredito que o indivíduo, esclarecido, deve libertar-se dessa postura egoística e compreender que a atitude que ele toma dentro da sua esfera individual, pode ter conseqüência na esfera de outro indivíduo, e isso inclui o ato de adquirir um produto que vem dessa cadeia produtiva e de distribuição que é na sua imensa e esmagadora maioria uma cadeia violenta e que gera muito mais malefícios para a sociedade do que algo que colabore para o desenvolvimento do país, esse é o objetivo dos empresários em geral, buscar através do lucro o desenvolvimento do país, com arrecadação de impostos, pagamento de salários dignos e com garantias trabalhistas para a mão-de-obra utilizada no desenvolvimento da atividade que ele se presta a executar.

Será que os empresários do tráfico estão interessados nisso? Eu acho que eles só estão buscando o lucro mesmo, sem se importar com o país, com os funcionários, com as pessoas afetadas pelo mercado violento das drogas.

sou a favor do que vc propõe, naum compre plante, e tb sou a favor da legalização total da erva para o povo.

essas são as duas asas do movimento, a mudança de cultura com a cultura do autocultivo, e a conscientização popular do direito de ter a erva legalizada, só voamos com as duas asas bem afinadas.

No mais Cabelo, estamos na mesma trincheira, lutando pela mesma coisa

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  • Usuário Growroom

Bola de Cristal? Todos nós quando imaginamos um cenário futuro temos que fazer uma caracterização daquilo que imaginamos que vá acontecer, é um exercício que tem que ser feito. Creio que não tenha falado nada muito absurdo ou fora da realidade.

O produto hoje é prensado pois assim se transporta uma quantidade muito maior do produto, mas isso compromete e muito a qualidade do fumo, lógico.

Não creio que haverá uma transformação total do modo como o fumo oriundo do Paraguay abastece a porção inferior do Brasil. O tijolão ainda será uma constante quando se refere à maconha. O mercado de buds crescerá mas o interessante do cenário da legalização é que não estamos só falando de maconha, outras drogas hoje utilizam a mesma rede de distribuição.

O melhor para a sociedade, quando ela decidir mudar o modo como ela encara o problema das drogas, é que se estimule o usuário para que ele cada vez mais busque informação sobre a substância que ele utiliza, formas de redução de danos causados pelo uso, seja no indivíduo, seja na sociedade (queda do rendimento profissional, problemas familiares e acidentes ocasionados pelo indivíduo que se droga e coloca outros em risco, ao dirigir por exemplo), e que esse indivíduo pode consumir um produto limpo e provavelmente de qualidade superior se ele decidir pelo auto-cultivo.

Que as duas asas do pássaro possam estar voando em sincronia perfeita, mas que o pássaro saiba para o que elas servem, para a liberdade.

Eu faço uma imagem mental do pássaro que não tem liberdade perante esse mercado violento que causa chacinas como essa: um pássaro preso em uma gaiola.

A asa da liberação da maconha pode estar lá, a do auto-cultivo também, mas se esse pássaro não quiser optar por cultivar para sí próprio ele não estará fazendo jus à liberdade que ele tem, mas prefere não usar.

Claro que seria lindo imaginar cenários mais coloridos, menos críticos, mas o que eu vejo hoje na sociedade brasileira não é algo agradável, a criminalidade em índices absurdos, estrutura estatal em frangalhos, o estado com cada vez menos capacidade de dar ao cidadão aquilo que está prometido à ele na Constituição, uma vida digna, com justiça social, distribuição de renda e direitos sociais.

Não sei como seria o cenário que a tua bola de cristal mostrou para você, mas compartilhe ele conosco. Contribua com a sua projeção da realidade.

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  • Usuário Growroom

Assim como você é um ativista pela cessação da proibição (não sei se de todas as substâncias tratadas como ilegais, ou só da maconha), eu creio que os membros do fórum devem também se tornar ativistas do auto-cultivo.

A mudança legislativa demanda um projeto de lei, discussão interminável do Congresso Nacional para a aprovação do mesmo, com a participação dos diversos movimentos sociais e muita mas muita informação pertinente ao fim da proibição e dos danos causados pela guerra contra as drogas.

Seria e será uma tarefa de anos de ativismo para colher o benefício do fim da proibição, com a mudança do foco da guerra contra as drogas para o combate dos danos causados pelo abuso das drogas, diminuição da demanda pelas drogas e também porque não da melhoria da qualidade das drogas existentes no mercado, disponíveis aos consumidores.

Já o ativismo pró-auto-cultivo é uma atitude que pode ser tomada em nível individual, não necessitando de ninguém mais além do próprio consumidor tomar essa decisão, independentemente da lei proibir ou não o auto-cultivo.

Creio que a luta que hoje deve ser travada é a mudança do tratamento dispensado aos growers que eventualmente se vêem vítimas da atuação irresponsável de delegados, investigadores, promotores de justiça e juízes que não estão tratando a questão grower como ela deve ser tratada, um caso no qual o cultivo deve ser tratado como o caso de porte de substância para o uso próprio, já que a nova lei de entorpecentes assim determina.

Antes de querermos que seja editada uma nova lei, vamos fazer com que a atual lei seja cumprida e growers não sejam tratados e processados como traficantes.

Acho que é um passo pequeno diante da caminhada rumo à legalidade, mas é o passo que eu vejo como importante a ser dado agora.

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  • Usuário Growroom

eu penso o seguinte disso..como posso cultuar e me relaxar com uma ferramenta do sistema..onde tem tanta gente morrendo pra isso..

concordo com o cabelo(porque não li tudo e não sei mais quem pensa assim) no q ele disse q eh mais importante a conscientização de todos os maconheiros..e toda a população..enquanto o governo puxa varios pro trafico nos não puxamos quase ninguem pro auto sustento..o q dianta eu plantar e ficar incentivando os outros a comprarem..pq todo mundo q "aprendeu" a fumar comigo tah comprando

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  • Usuário Growroom
Manguebeat,

eu digo que plantar é um risco sim!

Mas, se nao plantar, vai comprar. E ora... quem compra num corre risco não?

Alguns sim, outros não, e no meu caso, não.

Quem compra está LONGE de estar imune a rodar.

Eu estou LONGE de rodar, sim, onde moro o tráfico não é agressivo, muito pelo contrário, e a polícia não é acéfala.

Ou você acha que "pegou na boca vai preso" e que toda boca do Brasil é igual às do Rio?, e mesmo lá ainda tem muitos locais "suaves".

Então.... plantar é arriscado a rodar, comprar tambem. A diferença?

Enorme.

Comprando eu não corro risco nenhum, o risco máximo é o de tomar uns tapas da polícia e sair com a orelha quente.

Plantanto, corro o risco de ser preso por tráfico, pegar de 5 a 15 anos de reclusão e foder com toda a minha vida.

Prefiro correr o risco de ser mal interpretado pela lei e injustiçado, do que correr o risco de levar bala na cabeça, levar bica, levar enquadro na boca.

Se você for preso meu amigo, "levar bica" vai ser muito pouco.

E... bala na cabeça?, eu não moro no Iraque não meu amigo... e muito menos vivo sob a cultura do medo.

E ainda, plantando, corro o risco de consciencia LIMPÍSSIMA. Se rodar, saberei que foi cometido um erro. Agora, quem compra e roda, num tem neeem o que fala. Num tem a consciencia limpa nao, e nem poderia, prq sabe pra onde vai o dinheiro da paranga e continua comprando....

Grande bosta ter uma "consciência limpa", que eu também tenho por sinal.

E não diga bobagens cara, ser preso é o pior inferno do mundo, nenhuma "consciência limpa" compensaria isso.

Que triste! Parece que esta no forum errado então com esse pensamento!

E vais fazer o quê aí sentado?

Além do mais, desde quando o lema do growroom é criminalizar o usuário de prensado?, que eu saiba o objetivo do site é a propagação da cultura do cultivo, informações sobre cultivo, se alguns usuários ainda não podem se sustentar, ora, quer dizer que não podem ficar aqui?, só porque não compartilham com seu pensamento?, desde quando o mundo gira ao seu redor?, você é quem faz as leis do site agora?

Se não tem grana pra comprar a lampada, faça uma guerrilha!

Aonde?

Caralho cara, você é BURRO mesmo ou não sabe ler?, eu já disse e repeti milhares de vezes, NEM TODO MUNDO PODE TER GUERRILHA, tira esse cabresto pelo amor de Cristo!

Ou pare 2 a 3 meses de COMPRAR prensado e guarde sua grana pra investir no plantio!

E passar mais 6~7 meses sem fumar pra ter uma colheita que não vai me sustentar nem por 3 meses.

Aham, só porque você quer!

Faça-me o favor... ¬¬

Vc não assume o risco de ser preso? Não me faça rir! Oq acontece se vc for pego na boca?

Nada, no máximo tomaria uns sopapos, muito mais suaves do que os que eu levaria no corró caso fosse preso por tráfico.

A policia pode pensar que metade de tudo que tem ali é seu e te levar por trafico.

Não funciona assim... conheça a polícia, conheça o tráfico, conheça o local e como funcionam as regras, só depois diga isso.

Aqui a polícia não prende nem traficante, quanto mais um usuário portanto uma ou duas parangas.

Mandando a real e sem dar idéia errada, os caras te liberam sem nem mecher no teu bolso, ja tomei trocentos enquadros na vida, e até hoje só tomei um soco, que nem foi culpa minha, e sim de um amigo meu que disse que não tinha nada mas tinha, depois tomou de mim...

Ou pior, o traficante pode apenas não ir com sua cara e te sentar uma bala na cabeça!

Eu ri.

Tu anda assistindo muito filme hein?... o Mundo não é igual o "Morro do Dendê" meu amigo.

Não assume o risco de plantar mas assume o risco em lidar com bandido. TRISTE!!!

E se você for preso?, GÊNIO, você não vai somente LIDAR com bandidos, vai simplesmente VIVER com eles, vai inclusive se TORNAR um, ao menos aos olhos da sociedade.

TRISTE é ver "argumentos" como os seus.

Desculpe, mas é uma péssima mensagem essa sua, ainda mais num forum com o intuito que tem esse. Me parece um passarinho no ninho errado!

O que eu pareço ou não a você não me interessa...

O intuito do fórum não é dar tapas na cara do maconheiro e gritar "você é quem financia esta merda!", aqui prezamos o cultivo, o auto-cultivo, se alguns usuários não podem cultivar ou se auto-sustentar, eles tem tanto Direito de estar aqui quanto você, ou você vai querer mudar as regras do site?, vai lá, vai, chora pra moderação pedir pra banir todo mundo que compra prensado ou ainda não se auto-sustenta, vamos ver o que acontece?

O mundo não gira ao seu redor, criança, e não é porque eu não partilho da mesma opinião que você que eu estou no lugar errado.

E viva a mania de achar que todos moram sozinhos e na Jamaica!

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  • Usuário Growroom

soh queria lamentar..pq ainda tem gente egoista assim no mundo..ao ponto de dizer o que importa eh eu não rodar..q c foda c tão morrendo 90 pessoas por ano em uma unica cidade pra mim poder fumar o meu beck..

e soh roda os q não conseguem segurar a lingua dentro da boca..ou os q são maneh e preferem tomar tapa de outros manes

e o problema pra mim não eh boca..jah entrei em tudo quanto eh tipo de boca nesse brasil e troco ideia com esses traficantizinhos de merda(pq quem tah numa numa boca muitas vezes eh pq não tem "escolha")mas eu tb sou malandro..

o problema maior eh q quem cultiva,,um mero agricultor q eh obrigado a produzir fumo..que vende o kl de maconha a 10 reais e toma tiro na cabeça pq não produziu direito..isso ninguem ve e ninguem fala..vc acham q quem produz maconha produz pq qué??tem terras q vc não tem escolha..e guaira eh apenas uma dessas..quem mata e quem mada nesses lugares são coroneis..

o mangebeat

assista um documentario q chama a historia das coisas(the history os stuff) e veja c vc torna tão inteligente com como os Porcos Muxos da sua região..

pra mim,,o q vc escreveu eh apenas o pensamento de uma criancinha mimada..de muleke

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  • Usuário Growroom
hehee engraçado como são as coisas, vc é o malandro, e o traficante é um "traficantezinho d merda".

po vc é foda mesmo. quando crescer quero ser assim igual vc... como, invadindo tudo quanto é tipo d boca, desenrolando com os traficantezinhos d merda... show.

o que eu quis dizer de malandro e traficantezino de merda(traficante de maconha) eh q nem eu nem eles controlam a situaçao..não sou eu ou eles q matam ou mandam nas plantaçoes..eu não sei c vc sabe como funciona o trabalho escravo de mulekes de menos 12 a 15 anos trabalhando no Brasil inteiro nas plantaçoes..isso eh do norte de SC ateh o norte do Nordeste..tem criança trabalhando e com "arma na cabeça" pra nos irmos compra um bekito nos trafincantizinhos..sei disso pq jah tive amigo q trabalhou em plantaçao de canhamo na cidade de Toledo apenas pra sua mae não morrer..por causa de 50 reais..mais tah longe da nossa realidade neh??

o q eu disse de malandro eh q qqr boca q vc chega na amizade tod o mundo respeita..digo isso pq jah peguei fumo(e outras coisas mais)em bocas do rio,,de SP de Curita e sempre fui bem vindo entre a malandragem..

agora chega numa plantaçao e tenta bancar o bonzino,,tenta compra algo q vc vai compra uma bala na cabeça..vc vai ver a diferença..quem manda nessas merdas são coroneis..e o pessoal do sudeste não ve essas coisa..pq eles apenas plantam cana e acham q plantaçoes de canhamo eh igual

Edit..cabelo o negocio eh o seguinte..o governo tah pouco c fudendo c tah morrendo pobre e vagabundo..velho assiste o documentario q chama A historia das coisas(the history of stuff) soh tem vinte minutinhos..e coloca a maconha no lugar das coisas..o consumismo eh uma arma do governo e a maconha ta fazendo parte dele..

ah e eu espero q vc quando crescer tenha mais sorte q eu..pq acho q não me conheçe pessoalmente pra chegar a falar umas coisas dessas

abraço velho

ps q não tem nada a ver..mas bela fota cabelo

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  • Usuário Growroom

Desculpe Manguebeat pela minha enorme burrice!

É que não consigo entender oq um cidadão, vem em um site que "propaga a culura do cultivo" falar que o autocultivo não vale a pena! Devo ser muito burro por não entender isso não é?

Devo ser muito Burro em achar que essa matéria, falando sobre fornecedores de prensado, tenha a ver com vc, consumidor de prensado!

Traficante num mata ninguem né? Só em filme! Os caras são super gente boa, até vende uma tosqueira com asa de barata pra vc!

Bom, continuo com minha burrice, enquanto vc financia mais um churrasco da turma do Polaco! Teu prensado passa na mão dele? Ou eu sou muito burro?

Ficou bravinho, despejando palavroes, pffff......muda a marca da sua maconha, e abra essa mente limitada.

Não sou nem um pouco contra quem fuma prensado, quem não tem como se virar pra plantar! Agora vir em um site como esse, com usuarios como esses, trabalhando por um coletivo diariamente, e falar que plantar não compensa! Que o seu não vem da boca? Não me parece muito inteligente de sua parte.

TRISTE saber que o mundo contem espertões como vc! TRISTÉÉÉÉRRIMO!!!!

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  • Usuário Growroom

Eu entendo de boa quem fuma prensado, mas acho que o cara tem que ter consciência dos próprios atos.

Não entendo como o cara pode querer se eximir de culpa! Pra mim é "você que financia essa merda" sim.

Pode não financiar a merda toda, mas financia uma boa parte dela!

"Ah, a culpa é do governo, é das autoridades que não legalizam, blá blá blá...".

Certo, as instituições também têm culpa, mas por acaso você não sabe pra onde vai o dinheiro que você tá gastando? Não sabe o caminho de sangue e corrupção que a maconha fez até chegar no seu pulmão?

"Até parece que se eu deixar de comprar algum traficante vai ficar mais pobre".

Claro que não vai, mas é questão de ter ou não princípios.

É questão de escolher entre se envolver ou não num processo que gera morte e violência.

É ÓBVIO que não é porque eu deixo de comprar que o tráfico vai acabar, mas eu não consigo fumar com consciência tranqüila algo que fez parte da crônica desse tópico.

Cara, maconha é só um prazer a mais... um luxo na verdade, e você sempre pode simplesmente parar de consumir.

Ninguém "PRECISA" fumar! Erva não é uma necessidade primária pra nego dizer "o governo me obriga a comprar do tráfico".

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