Usuário Growroom CanhamoMAN Postado October 24, 2008 Usuário Growroom Denunciar Share Postado October 24, 2008 A maconha e a confissão dos candidatos a prefeito do Rio Publicada em 17/10/2008 às 12h51m Fonte O globo Comentários Um candidato à Prefeitura do Rio diz que quando bem jovem, por curiosidade, tragou um cigarro de maconha e não gostou do "barato". O outro, de mais idade, como de há muito é público e notório sempre defendeu a sua legalização, foi usuário da maconha e hoje afirma.que abandonou o vício. Também renegou o "barato". Os depoimentos, de quem provou e de quem foi usuário, pelo menos corroboram a tese dos que combatem convictamente, como este articulista, o uso de drogas, em verdade um falso "mundo colorido" que vitima jovens no mundo todo e onde o ambiente familiar também é frontalmente vitimizado. A droga continua sendo uma ameaça constante às nossas portas. Vivenciamos um mundo onde as estruturas sociais, a organização familiar e o relacionamento interpessoal, em flagrante declínio, permitem que a droga, pela promessa (falsa) de um prazer contínuo, apresente-se aos mais jovens como um objeto sedutor de fuga. Quando não há prazer junto à família, na escola, na universidade, no trabalho, no esporte, na religião, no lazer sadio, a droga pode substituir falsamente. Nem sempre os experimentos quanto à tolerância ao uso de drogas têm produzido avanços mundo afora. Em 2001, na Inglaterra, o comandante da polícia do distrito de Lambeth decidiu que no bairro de Brixton, uma localidade pobre de Londres, com o intuito de liberar agentes para combater crimes mais graves, os usuários de maconha seriam apenas advertidos e, no máximo, sofreriam a apreensão da droga. Um ano após, a experiência foi interrompida. Brixton se tornou um centro de drogados, onde a maioria dos habitantes detestou o convívio com os usuários das drogas e a polícia sentiu-se enfraquecida na impossibilidade de deter e interrogá-los, privando-a de obter informações sobre traficantes. Verificou-se também que os acidentes de trânsito cresceram. O uso da maconha, tal e qual o álcool (droga lícita), afeta diretamente o cérebro onde são processadas as informações necessárias para a condução de um veículo, retardando a atitude do motorista ante os obstáculos que se apresentam na via. Um estudo apresentado num congresso médico na França, em 2005, mostrou que cerca de 40% das pessoas com menos de 30 anos que morreram em acidentes rodoviários naquele país, entre 2001 e 2004, dirigiam sob o efeito de maconha. Entre os que haviam fumado a droga - cerca de 800 pessoas por ano - quase ¾ o fizeram uma hora antes do acidente. Há que se considerar ainda que o princípio ativo da "cannabis sativa" (a maconha), o tetrahidrocanabinol, THC, por mais se fale da droga para uso terapêutico, é hoje mais potente, trazendo seríssimos danos ao sistema nervoso central, face ao uso contínuo, dando causa à chamada síndrome amotivacional, um permanente estado de letargia. Um relatório da Agência da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), divulgado em junho de 2007, revela que houve aumento no consumo de drogas no país nos últimos anos. Segundo o estudo, o crescimento vai na contramão do restante do mundo, que registrou estabilidade. Por isso o Brasil hoje também é uma das principais rotas do tráfico internacional. De acordo com o relatório, o percentual de brasileiros que consome maconha subiu de 1% para 2,6%, entre 2001 e 2005. No mesmo período, subiu de 0,4 para 0,7% o percentual dos usuários de cocaína. Os entrevistados tinham entre 15 e 64 anos. O Brasil registrou o maior aumento no consumo de maconha entre países da América do Sul. Segundo a UNODC, a produção da droga no país não é suficiente para atender à demanda, o que faz com que a droga seja trazida do Paraguai. Outro resultado surpreendente e negativo para o país é o de maior consumidor de ópio (heroína) da América do Sul. São 600 mil pessoas que consomem a droga no Brasil. Como visto, o consumo de drogas ilícitas no país cresce a passos largos. Por mais paradoxal que seja, as recentes declarações dos dois candidatos à Prefeitura do Rio trazem à tona novamente a necessidade de discussão aberta do importante tema em que os jovens e seus responsáveis precisam estar permanentemente alertados sobre os perigos deste mal. É preciso discutir a questão das drogas e esclarecer, no seio social e familiar, aos mais jovens que há meios mais sadios de satisfação humana do que o caminho (falso) do "mundo colorido" das drogas, na busca de estados alterados de consciência. O amor à família, o estudo, o trabalho, o esporte, a religião, o lazer sadio e o relacionamento social salutar são os verdadeiros caminhos da plena consagração humana. Quem usa drogas financia as armas do tráfico e a violência. Quem se ama não se droga. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.