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Militares Torturam Usuário De Maconha Em Realengo


Need Weed

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  • Usuário Growroom

Jovem acusa militares do Exército de tortura em quartel

Publicada em 06/11/2008 às 11h23m

Natanael Damasceno e Ana Cláudia CostaRIO - Um adolescente de 16 anos acusou de tortura três militares do Exército que o teriam flagrado consumindo drogas dentro de um quartel em Realengo. Segundo o relato do jovem a policiais da 33ª DP (Realengo), os militares o teriam agredido bastante e queimado com uma substância ácida, antes de liberá-lo. O jovem contou que os militares jogaram ácido no corpo e no olho esquerdo dele. Em seguida, eles teriam ateado fogo ao rapaz. Ele acrescentou que também foi torturado e levou choques. O menor está com queimaduras em 70% do corpo e corre o risco de perder parte da visão do olho esquerdo.

Ele contou que, na quarta-feira, por volta das 15h30m, pulou o muro da unidade militar com um amigo de 20 anos para fumar maconha. Os dois acabaram descobertos pelos militares, mas apenas o menor foi punido. Seu amigo teria conseguido fugir. Depois de ser liberado, bastante machucado, o menor teria procurado assistência no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.

Medicado, ele foi à delegacia do bairro para registrar queixa contra os militares. De lá, seguiu para casa com sua mãe. Segundo os policiais, o jovem apresentava grande parte do corpo queimada. Eles acionaram a polícia do Exército para que encontrasse os militares e os levasse para prestar depoimentos.

Durante a madrugada, familiares do rapaz disseram que, além de muito machucado, ele estava bastante abalado. O jovem está no IML de Campo Grande para fazer exame de corpo delito.

O caso está sendo investigado pela 33 ªDP (Bangu).

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/11/06...l-586278784.asp

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  • Usuário Growroom
Qué isso.... sem comentários. Ainda nao li os comentarios, mas imagino que deva ter uns do tipo ''tinha que joga acido mesmo, tava fumando maconha!''

Se por um lado há muito avanço, por outro ainda há muito regresso.

LAMENTAVEL!!!!!!!! TORTURA :( EIS A LINGUAGEM DA POLICIA!

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  • Usuário Growroom
LAMENTAVEL!!!!!!!! TORTURA :( EIS A LINGUAGEM DA POLICIA!

Não foi a PM, foram Militares do Exercito, que supostamente tem mais credibilidade junto a população que a PM. Pra mim essa credibilidade só acontece pela memoria fraca e pela pequena atuação do exercito no cotidiano. O Rio de Janeiro já esta aprendendo que não importa se for PM ou Exercito, as forças de segurança vão agir de forma irregular... vejam por exemplo os acordos com traficantes e o caso no morro da providencia com a Força de Segurança Nacional.

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  • Usuário Growroom
Quem tiver estomago forte, leia os comentários da noticia para ver o quão reacionário é o pensamento da maioria sobre uso de drogas.

O Brasil está cada vez mais se afirmando como o pais dos "fins justificam os meios"

Estomago forte pra ler a noticia ou os comentarios?

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  • Usuário Growroom

Comissão de Direitos Humanos da Alerj pede que Governo Federal investigue tortura em quartel

Publicada em 06/11/2008 às 20h42m

Natanael Damasceno e Ana Cláudia Costa

RIO - O deputado estadual Alessandro Molon, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, solicitou nesta quinta-feira ao coordenador-geral de Combate à Tortura da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Pedro Montenegro, que abra um procedimento investigatório para apurar a denúncia do adolescente de 16 anos, que acusou de tortura três militares do Quartel do Exército de Realengo . Segundo a assessoria de Molon, Montenegro se comprometeu a abrir o procedimento.

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, por sua vez, vai acompanhar as investigações realizadas pela 33ª DP (Realengo) e pelo Governo Federal.

- É uma aberração que soldados do Exército Brasileiro façam uma barbaridade desta com um jovem que foi encontrado cometendo um delito. A sociedade não pode permitir que autoridades se comportem como bandidos. Se eles estivessem preocupados em fazer valer a lei, teriam conduzido o jovem à delegacia e não o torturado - disse Molon.

OAB/RJ também quer apuração rigorosa

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro também vai acompanhar o inquérito instaurado na 33ª Delegacia Policial para apurar a acusação de crime de tortura contra militares do Exército. A presidente da comissão, Margarida Pressburger, afirmou que a OAB está à disposição da família do rapaz para prestar assistência jurídica.

É a segunda vez, este ano, que militares do Exército se envolvem em crimes violentos, lembrou Margarida, a propósito do episódio do Morro da Providência, em que foram assassinados três rapazes.

- Esperamos que as autoridades identifiquem os responsáveis por esse novo crime. Tortura é crime hediondo e inafiançável e a OAB vai acompanhar de perto essa investigação - disse.

O adolescente, de 16 anos, acusou de tortura três militares do Exército que o teriam flagrado consumindo drogas dentro de um quartel em Realengo. Segundo o relato do jovem a policiais da 33ª DP (Realengo), os militares o teriam agredido bastante e queimado com uma substância ácida, antes de liberá-lo. O jovem contou que os militares jogaram ácido no corpo e no olho esquerdo dele. Em seguida, eles teriam ateado fogo ao rapaz. Ele acrescentou que também foi torturado e levou choques. O menor está com queimaduras em 70% do corpo e corre o risco de perder parte da visão do olho esquerdo.

Ele contou que, na quarta-feira, por volta das 15h30m, pulou o muro da unidade militar com um amigo de 20 anos para fumar maconha. Os dois acabaram descobertos pelos militares, mas apenas o menor foi punido. Seu amigo teria conseguido fugir. Depois de ser liberado, bastante machucado, o menor teria procurado assistência no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.

Medicado, ele foi à delegacia do bairro para registrar queixa contra os militares. De lá, seguiu para casa com sua mãe. Segundo os policiais, o jovem apresentava grande parte do corpo queimada. Eles acionaram a polícia do Exército para que encontrasse os militares e os levasse para prestar depoimentos.

Durante a madrugada, familiares do rapaz disseram que, além de muito machucado, ele estava bastante abalado. O caso está sendo investigado pela 33 ªDP (Realengo).

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/11/06...l-586290503.asp

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  • Usuário Growroom

é mesmo Carlindo, inclusive a expressao é errada, porque ele nao estava consumindo drogas mas sim estava consumindo droga, uma só: a maconha!

Destesto a expressao drogas... prefiro dizer "usuario e MDMA, cocaina e alcool" do que só dizer usuario de drogas...

nossa, dá pra fazer uma tese de psicologia comportamental só com os comentários da reportagem!

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  • Usuário Growroom

e o que me deixa mas triste e irritado são os comentários, pricipalmente daqueles que dizem

que os precursores desse ato vil devem ser torturados e mortos e etc e tal,

quer dizer fazer a mesma coisa que fizeram e voltar tudo de novo ao circulo de violência.

Violência só gera violência.... olho por olho e todos ficaremos cegos.....

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  • Usuário Growroom

o que justifica uma atitude dessa??

não adianta desligar a televisão ou não ler o jornal, nem mesmo a primeira pagina...

as barbaries e crueldades continuarao acontecendo

fiquei chocada mas não surpresa, pois isso é o que mais costuma acontecendo com jovens usuarios, pois estes não tem a maturidade suficiente para argumentar com pessoas despreparadas e frustradas .

Mas chegar a esse ponto??

-_-

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  • Usuário Growroom

Tortura em quartel: Comando Militar do Leste diz que militares usaram spray de pimenta

Publicada em 06/11/2008 às 23h34m

Natanael Damasceno e Ana Cláudia Costa

RIO - O Comando Militar do Leste alegou, por meio de nota, que o adolescente que alega ter sido torturado por militares após invadir com outro jovem, na tarde de quarta-feira, em uma área desativada de um quartel do Exército, na Vila Militar, em Realengo, rapaz resistiu à prisão e que os militares tiveram que usar spray de pimenta. Segundo o adolescente, que corre o risco de perder a visão do olho esquerdo, três militares o flagraram fumando maconha dentro da unidade. Ele contou que, após ser agredido e levar choques, jogaram um ácido em seu corpo e atearam fogo.

A vítima fez nesta quinta exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) e, em seguida, foi levada para o Hospital Pedro II, em Campo Grande, onde está no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).

O serviço de Relações Públicas do Comando Militar do Leste informou nesta sexta-feira, através de uma nota oficial, que o foi instaurado um inquérito policial-militar (IPM) pela 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, para apurar os fatos, como informa reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Globo (acesso à íntegra somente para assinantes) . De acordo com a nota, militares da patrulha patrimonial da 9ª Brigada se depararam com dois invasores às 15h30m e foi preciso usar spray de pimenta. Ainda de acordo com a nota do Exército, o jovem foi liberado por volta das 16h. Especialista ouvido pelo GLOBO explicou que o spray de pimenta não causaria queimaduras tão graves.

Alerj pede que Governo Federal investigue tortura em quartel

O deputado estadual Alessandro Molon, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, solicitou nesta quinta-feira ao coordenador-geral de Combate à Tortura da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Pedro Montenegro, que abra um procedimento investigatório para apurar a denúncia do adolescente de 16 anos, que acusou de tortura três militares do Quartel do Exército de Realengo . Segundo a assessoria de Molon, Montenegro se comprometeu a abrir o procedimento.

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, por sua vez, vai acompanhar as investigações realizadas pela 33ª DP (Realengo) e pelo Governo Federal.

- É uma aberração que soldados do Exército Brasileiro façam uma barbaridade desta com um jovem que foi encontrado cometendo um delito. A sociedade não pode permitir que autoridades se comportem como bandidos. Se eles estivessem preocupados em fazer valer a lei, teriam conduzido o jovem à delegacia e não o torturado - disse Molon.

OAB/RJ também quer apuração rigorosa

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro também vai acompanhar o inquérito instaurado na 33ª Delegacia Policial para apurar a acusação de crime de tortura contra militares do Exército. A presidente da comissão, Margarida Pressburger, afirmou que a OAB está à disposição da família do rapaz para prestar assistência jurídica.

É a segunda vez, este ano, que militares do Exército se envolvem em crimes violentos, lembrou Margarida, a propósito do episódio do Morro da Providência, em que foram assassinados três rapazes.

- Esperamos que as autoridades identifiquem os responsáveis por esse novo crime. Tortura é crime hediondo e inafiançável e a OAB vai acompanhar de perto essa investigação - disse.

O adolescente, de 16 anos, acusou de tortura três militares do Exército que o teriam flagrado consumindo drogas dentro de um quartel em Realengo. Segundo o relato do jovem a policiais da 33ª DP (Realengo), os militares o teriam agredido bastante e queimado com uma substância ácida, antes de liberá-lo. O jovem contou que os militares jogaram ácido no corpo e no olho esquerdo dele. Em seguida, eles teriam ateado fogo ao rapaz. Ele acrescentou que também foi torturado e levou choques. O menor está com queimaduras em 70% do corpo e corre o risco de perder parte da visão do olho esquerdo.

Ele contou que, na quarta-feira, por volta das 15h30m, pulou o muro da unidade militar com um amigo de 20 anos para fumar maconha. Os dois acabaram descobertos pelos militares, mas apenas o menor foi punido. Seu amigo teria conseguido fugir. Depois de ser liberado, bastante machucado, o menor teria procurado assistência no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.

Medicado, ele foi à delegacia do bairro para registrar queixa contra os militares. De lá, seguiu para casa com sua mãe. Segundo os policiais, o jovem apresentava grande parte do corpo queimada. Eles acionaram a polícia do Exército para que encontrasse os militares e os levasse para prestar depoimentos.

Durante a madrugada, familiares do rapaz disseram que, além de muito machucado, ele estava bastante abalado. O caso está sendo investigado pela 33 ªDP (Realengo).

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/11/06...a-586294486.asp

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  • Usuário Growroom
É só olhar a foto pra ver quem está falando a verdade.

Eu não botei a foto porque achei muito agressiva. Ele esta queimado da cintura para cima, todo queimado. Já levei spray de pimenta na cara, muito spray e não tive nenhum reação alergica e nenhuma vermelidão. Existem pessoas que tem uma reação e ficam com a pele irritada, vermelha, mas jamais "tostada" como ficou a do rapaz. Ele realmente pode ter confundido Spray de Pimenta com ácido, porque da a sensação de queima, mas não se esqueça que além disso ainda tacaram fogo(só não vê quem fecha os olhos, porque até cego ve) e deram choques... Foram tão covardes como os traficantes de favela. Os médicos já estão desmentindo a versão absurdamente mentirosa do exercito. Aliais, parece que o que eles mais aprendem nas instituições militares é mentir, matar e torturar... seja no exercito ou na policia militar.

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  • Usuário Growroom

Vannuchi pede oficialmente que AGU considere tortura imprescritível

Publicada em 07/11/2008 às 15h42m

Evandro Éboli e Demétrio Weber - O Globo; Agência Brasil

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BRASÍLIA - O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, reuniu na manhã desta sexta-feira com o advogado-geral da União adjunto, Evandro Gama, e entregou, oficialmente, o pedido para que a Advocacia Geral da União reconsidere a posição do governo na ação civil pública contra a União e os coronéis da reserva Carlos Brilhante Ustra e Audir dos Santos Maciel, ex-comandantes do Doi-Codi. ( Para você, o crime de tortura deve prescrever ou não? )

O Ministério Público quer que os militares indenizem o governo pelos gastos com indenizações a vítimas da ditadura. A AGU, que defende a União, contesta, argumentando que a Lei de Anistia, de 1979, perdoou crimes praticados na ditadura.

No documento, Vannuchi reafirma sua posição de que tortura é crime imprescritível - não sujeito à anistia - e que, no direito internacional, tortura é crime que lesa humanidade. "Portanto, não prescreve tampouco é suscetível de anistia. A Constituição vigente à época e a atual não toleram a prática de tortura", diz o documento entregue à AGU pelo ministro.

- Ninguém propõe a revisão da Lei da Anistia. A Lei de Anistia é uma lei da história brasileira. Aprendendo com o passado nós preparamos um futuro com mais garantia para a não repetição, nunca mais, de todo tipo de violência - esclareceu Vannuchi.

" A tortura não é um problema que interessa só a vítima, mas a toda cidadania brasileira "

Em outro trecho, Vannuchi pede a abertura dos arquivos da ditadura militar e defende a ação civil pública contra os torturadores. "O direito à memória e à verdade é de interesse de toda a sociedade, e não restrito a grupo de vítimas e familiares, porque permite conhecer a história e resgatar o passado recente do país, evitando que esse tipo de violação se repita no futuro. Nesse sentido, o Ministério Público Federal tem competência para propor a ação civil pública".

- Isto precisa ser revisto. A tortura não é um problema que interessa só a vítima, mas a toda cidadania brasileira - afirma Vannuchi.

Clube Militar acusa Tarso e Vannuchi de interesse eleitoral

Na quinta-feira, o Clube Militar, que reúne militares aposentados, divulgou nota em que acusa Vannuchi e o ministro da Justiça, Tarso Genro, de agir com interesses políticos, de olho nas eleições de 2010, ao pedirem a punição de torturadores do regime militar. A nota elogia a atuação da AGU na defesa dos ex-comandantes do Doi-Codi, e lamenta que Vannuchi não tenha cumprido a ameaça de deixar o governo, acusando-o de agarrar-se às benesses do cargo. Para o Clube Militar, Tarso e Vannuchi agem de forma "inoportuna e facciosa", uma vez que a Lei de Anistia teria encerrado a questão.

O Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, que reúne entidades representativas dos Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central, divulgou nota em defesa dos advogados da União. Segundo o fórum, eles agiram tecnicamente para proteger os interesses da União.

Leia mais:

Antigo opositor do regime militar adota discurso conciliador

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/11/0...l-586295983.asp

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  • Usuário Growroom

Exército admite que soldados usaram cassetete elétrico contra jovem que denunciou tortura

Publicada em 07/11/2008 às 20h49m

Ana Cláudia Costa - O Globo e RJTV

RIO - O Exército admitiu que soldados usaram gás de pimenta e um cassetete elétrico para conter um jovem flagrado dentro de uma área militar, segundo o RJTV. O adolescente permanece internado, com 70% do corpo queimados.

De acordo com o telejornal da TV Globo, o jovem, que estava internado no Hospital Pedro II, na Zona Oeste, foi transferido para o Centro de Tratamento de Queimados da Força Aérea, na Ilha do Governador, considerado referência neste tipo de atendimento. O Exército diz que vai pagar todas as despesas.

O inquérito policial sobre o caso foi transferido para a Polícia Federal. O Comando Militar do Leste (CML) também abriu uma investigação e promete que será rigoroso.

O CML já reconheceu, oficialmente, que os soldados usaram spray de gás de pimenta e, agora, informa que o jovem também recebeu choques de um cassetete elétrico. As duas armas são consideradas não-letais e não provocam ferimentos ou seqüelas, mas isso quando são usadas separadamente.

Segundo o RJTV, o spray de gás de pimenta e o cassetete elétrico são recomendados principalmente para controlar distúrbios de rua, mas devem ser usados isoladamente e sem exagero, de acordo com as normas do Exército.

O RJTV acompanhou uma experiência onde o gás de pimenta é usado junto com o choque do cassetete. Uma camisa recebeu o spray e, depois, uma descarga elétrica. O resultado é o superaquecimento e, depois, o fogo (Veja o vídeo). Testes como este deverão ser feitos também pelo Exército, já que o inquérito policial militar é que vai confirmar se a combinação do spray com os choques foi o que realmente provocou as queimaduras no jovem.

Segundo o RTJTV, os três soldados envolvidos no caso estão detidos em uma unidade militar. Peritos do Exército conversaram, nesta sexta-feira, com os médicos que atenderam o menor. A Polícia Federal informou que recebeu, no fim da tarde, o inquérito sobre o caso e que as investigações começam imediatamente.

O jovem de 16 anos sofreu queimaduras em 70% do corpo depois de ser flagrado por militares fumando maconha em uma unidade militar desativada..

Leia no blog Repórter de crime: Os militares que não querem aprender com o passado

Peritos colheram material para ser analisado porque acreditam que alguma outra substância inflamável pode ter sido misturada ao gás de pimenta utilizado pelos militares. O resultado do exame será anexado ao inquérito policial militar que apura o crime.

O Comando Militar do Leste alegou, por meio de nota, que o adolescente que diz ter sido torturado por militares após invadir com outro jovem, na tarde de quarta-feira, uma área desativada de um quartel do Exército, na Vila Militar, em Realengo. O rapaz teria resistido à prisão e, por isso, os militares afirmam que tiveram que usar spray de pimenta. Segundo o adolescente, que corre o risco de perder a visão do olho esquerdo, três militares o flagraram fumando maconha dentro da unidade. Ele contou que, após ser agredido e levar choques, jogaram um ácido em seu corpo e atearam fogo.

Alerj pede que Governo Federal investigue tortura em quartel

O deputado estadual Alessandro Molon, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, deve se encontrar com o rapaz queimado nesta sexta-feira. A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj vai acompanhar as investigações realizadas pela 33ª DP (Realengo) e pelo Governo Federal.

O deputado solicitou na quinta ao coordenador-geral de Combate à Tortura da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Pedro Montenegro, que abra um procedimento investigatório para apurar a denúncia do adolescente de 16 anos, que acusou de tortura três militares do Quartel do Exército de Realengo . Segundo a assessoria de Molon, Montenegro se comprometeu a abrir o procedimento.

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro também vai acompanhar o inquérito instaurado na 33ª Delegacia Policial para apurar a acusação de crime de tortura contra militares do Exército. A presidente da comissão, Margarida Pressburger, afirmou que a OAB está à disposição da família do rapaz para prestar assistência jurídica.

É a segunda vez, este ano, que militares do Exército se envolvem em crimes violentos, lembrou Margarida, a propósito do episódio do Morro da Providência, em que foram assassinados três rapazes.

- Esperamos que as autoridades identifiquem os responsáveis por esse novo crime. Tortura é crime hediondo e inafiançável e a OAB vai acompanhar de perto essa investigação - disse.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/11/07...a-586307861.asp

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  • Usuário Growroom

Lamentavel a atitude desses torturadores, inaceitavel. Deveriam perder a farda! Tinham que pagar caro pelo que fizeram, etc..., etc,,,.

Mas, tambem fico muito puto com a bandeira dada pelos idiotas que pulam o muro de uma area militar para fazer a mente! Sera que não tinha um lugar melhor? Por causa dessas atitudes de alguns usuarios a sociedade continua dizendo que somos vandalos, não respeitamos nada. Francamente, enquanto tiver maluco dando motivo os caretas vão continuar dizendo que cannabis deve continuar proibida. Esse tipo de atitude não nos ajuda em nada.

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  • Usuário Growroom

Um dos comentarios da noticia:

"O maconheiro queria ser recebido com festa??? Tinha que ter levado bala! Pena que não morreu. Seria menos um."

da pra argumentar com um imbecil desses?

esse caso foi muito serio...legal vc estar acompanhando Need....realmente esse eh o tipico caso que demonstra o absurdo da proibicao do uso da maconha e suas consequencias...

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  • Usuário Growroom

Jahba, esse caso veio bem a calhar... eu estava vendo uns sites tipo NORML e eles estão colocando agora as "vitimas da guerra as drogas" mostrando pessoas que foram estupidamente presas ou assasinadas pela policia. Coisas como uma denuncia anonima de uma boca de fumo em um apartamento, denunciaram que tinha até camera escondida então a policia já chega atirando e matam um senhor de 90 anos que não tinha nem cameras nem drogas. Dois dias após eu ver isso, me sai essa noticia.

Corsario, se perderem a farda vão ser que nem a maioria.... vão abrir uma "empresa de segurança" e aproveitar os contatos que tem. Eles tem que perder é a liberdade... e por muito tempo.

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