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Maconha E Efeitos Crônicos Sobre A Cognição


Need Weed

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  • Usuário Growroom

A algum tempo ganhei do meu psicologo uma revista que chegou a porta dele. Ele comentou que não costuma nem ler essas revistas que estão mais querendo fazer propaganda de remédio, porém ele achou essa especialmente peculiar e resolveu guardar e me dar. A revista trata dos efeitos do uso cronico da maconha na cognição(memoria, habilidade verbal, processamento) a curto, médio prazo e longo prazo. Se trata de uma revisão de vários estudos feitos nas ultimas decadas.

O curioso desta revisão é que além de acharem dados conflitantes, os estudos que provariam que a maconha faz mal para a cognição tiveram elementos causadores de confusão e não foi feito um teste em um periodo de abstinencia. Outros estudos mais bem elaborados apontam que os prejuizos são mais relativos ao tempo da ultima dose do que a quantidade ou o tempo que vem usando.

Esta revisão é boa, apesar de fazer muito tempo de a ter lido me lembro que os resultados finais(apesar de certas intenções) foram interessantes para o nosso lado. Eu acho dificil a maconha não causar mal algum, mas muitos dos males que se afirmam existir são apenas especulações de pesquisas mal elaboradas. O importante é nos mantermos informados não apenas para sabermos o que é verdade ou não, mas também estarmos alertas para possiveis maleficios consistentes sobre a maconha.

RESUMO:

  • OBJETIVO

A maconha é a droga ilicita mais utilizada no Brasil e no mundo e ainda muito controversa. Por isso seu estudo tem se tornado mais intenso nos ultimos anos, principalmente em relação ao efeito crônico sobre a cognição, objetivo desta revisão.

  • MÉTODO

Uma revisão computadorizada da literatura foi conduzida nos indexadores Pubmed, Medline, Lilacs, Adolec, Cochrane e Scielo entre os anos de 2000 e 2006 com os unitermos "cannabis", "marijuana", "cognition", "cognition effects" e "cognitive dysfunction".

  • DISCUSSÃO

Estudos até o momento apresentam resultados conflitantes sobre essa associação. Estudos recementes com desenho mais sofisticado apontam para alterações sutis especificas da cognição: Aprendizado e lembrança de novas informações, inteligencia geral, velocidade de processamento, memoria imediata e prolongada, sugerindo que com o aprimoramento dos métodos de pesquisa novas informações poderão ser observadas e confirmadas.

  • CONCLUSÕES

Estudos até o momento não nos permitem afirmar com certeza que a maconha causa alterações cronicas, duradouras sobre a cognição. Novos estudos são propostos com enfoque e desenho diferentes, combinando outras técnicas, como, por exemplo, neuro imagem nas investigações, como forma de se tentar associar evidências que definam melhor a questão

Peço a todos que leiam a matéria toda antes de fazer qualquer comentário. Eu ainda tenho mais alguns estudos para postar aqui. Aqui vai o scan da revista:

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  • Usuário Growroom

Tradução "porca" do Google. Amanhã eu faço uma manual.

Antecedentes: Avaliar se o impacto da maconha quociente de inteligência (QI) foi prejudicada pela falta de avaliação dos objetos de estudo antes que eles comecem a utilizar a substância. Usando dados de um grupo de jovens a quem temos acompanhando desde o seu nascimento, analisámos IQ pontuação antes, durante e após a cessação do uso regular maconha para determinar qualquer impacto da droga sobre esta medida da função cognitiva.

Métodos: Foi determinado uso de maconha setenta objetos de 17 a 20 anos através de auto-relato e urinálise. As diferenças de escores de QI foram calculados subtraindo o QI medido entre os 9-12 anos(antes do início do uso de drogas) com o seu escore atual. Nós, então, comparada a diferença das pontuações QI de usuários pesados atuais(pelo menos 5 baseados por semana), os usuários atuais leves (menos de 5 baseados por semana), o ex-usuários (que não haviam fumado regularmente há pelo menos 3 meses) e não - usuários (que nunca fumaram mais de uma vez por semana e não fumar nas duas últimas semanas).

Resultados: O uso atual da maconha foi correlacionada significativamente (p <0,05) em um estilo dose-relacionados com um declínio no QI ao longo dos tempos estudados. A comparação das pontuações QI diferença mostrou uma diminuição média de 4,1 pontos na usuários pesados (p <0,05) em comparação com ganhos de QI pontos de atuais usuários leves (5,8), ex-usuários (3,5) e não-usuários (2,6).

Interpretação: Estar usando maconha deu um efeito negativo na pontuação global IQ, em indivíduos que fumavam somente 5 ou mais baseados por semana. Um efeito negativa não foi observado entre ex usuários pesados, que não usam mais a substância. Concluímos que a maconha não tem um impacto negativo de longo prazo sobre a inteligência global.

Current and former marijuana use: preliminary findings of a longitudinal study of effects on IQ in young adults

Peter Fried, Barbara Watkinson, Deborah James and Robert Gray From the Department of Psychology, Carleton University, Ottawa, Ont.

Correspondence to: Dr. P.A. Fried, Department of Psychology, Carleton University, 1125 Colonel By Drive, Ottawa ON K1S 5B6; fax 613 520-3667; peter_fried@carleton.ca<!-- var u = "peter_fried", d = "carleton.ca"; document.getElementById("em0").innerHTML = '<a href="mailto:' + u + '@' + d + '">' + u + '@' + d + '<\/a>'//-->

Background: Assessing marijuana's impact on intelligence quotient(IQ) has been hampered by a lack of evaluation of subjects beforethey begin to use this substance. Using data from a group ofyoung people whom we have been following since birth, we examinedIQ scores before, during and after cessation of regular marijuanause to determine any impact of the drug on this measure of cognitivefunction.

Methods: We determined marijuana use for seventy 17- to 20-year-oldsthrough self-reporting and urinalysis. IQ difference scoreswere calculated by subtracting each person's IQ score at 9–12years (before initiation of drug use) from his or her scoreat 17–20 years. We then compared the difference in IQscores of current heavy users (at least 5 joints per week),current light users (less than 5 joints per week), former users(who had not smoked regularly for at least 3 months) and non-users(who never smoked more than once per week and no smoking inthe past two weeks).

Results: Current marijuana use was significantly correlated(p < 0.05) in a dose- related fashion with a decline in IQover the ages studied. The comparison of the IQ difference scoresshowed an average decrease of 4.1 points in current heavy users(p < 0.05) compared to gains in IQ points for light currentusers (5.8), former users (3.5) and non-users (2.6).

Interpretation: Current marijuana use had a negative effecton global IQ score only in subjects who smoked 5 or more jointsper week. A negative effect was not observed among subjectswho had previously been heavy users but were no longer usingthe substance. We conclude that marijuana does not have a long-termnegative impact on global intelligence. Whether the absenceof a residual marijuana effect would also be evident in morespecific cognitive domains such as memory and attention remainsto be ascertained.

http://ecmaj.com/cgi/content/abstract/166/7/887

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  • Usuário Growroom

Need, este artigo na CMAJ eu já conhecia faz tempo, mas é um estudo bem interessante. Os usuários pesados (mais de 5 baseados por semana) tiveram uma redução de 4 pontos no QI, os usuários leves tiveram aumento de 5 pontos no QI e os não usuários tiveram aumento de 2 pontos no QI.

Conclusão: fumar apenas 5 baseados por semana.

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  • Usuário Growroom

Neuropsychological Performance in Long-term Cannabis Users Harrison G. Pope, Jr, MD; Amanda J. Gruber, MD; James I. Hudson, MD, SM; Marilyn A. Huestis, PhD; Deborah Yurgelun-Todd, PhD

Arch Gen Psychiatry. 2001;58:909-915.

Background Although cannabis is the most widely used illicit drug in the United States, its long-term cognitive effects remain inadequately studied.

Methods We recruited individuals aged 30 to 55 years in 3 groups: (1) 63 current heavy users who had smoked cannabis at least 5000 times in their lives and who were smoking daily at study entry; (2) 45 former heavy users who had also smoked at least 5000 times but fewer than 12 times in the last 3 months; and (3) 72 control subjects who had smoked no more than 50 times in their lives. Subjects underwent a 28-day washout from cannabis use, monitored by observed urine samples. On days 0, 1, 7, and 28, we administered a neuropsychological test battery to assess general intellectual function, abstraction ability, sustained attention, verbal fluency, and ability to learn and recall new verbal and visuospatial information. Test results were analyzed by repeated-measures regression analysis, adjusting for potentially confounding variables.

Results At days 0, 1, and 7, current heavy users scored significantly below control subjects on recall of word lists, and this deficit was associated with users' urinary 11-nor-9-carboxy-Delta.gif9-tetrahydrocannabinol concentrations at study entry. By day 28, however, there were virtually no significant differences among the groups on any of the test results, and no significant associations between cumulative lifetime cannabis use and test scores.

Conclusion Some cognitive deficits appear detectable at least 7 days after heavy cannabis use but appear reversible and related to recent cannabis exposure rather than irreversible and related to cumulative lifetime use.

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  • Usuário Growroom

Titre du document / Document title

Cognitive measures in long-term cannabis users

Auteur(s) / Author(s)

POPE Harrison G. (1) ; GRUBER Amanda J. (1) ; HUDSON James I. (1) ; HUESTIS Marilyn A. (2) ; YURGELUN-TODD Deborah (1) ;

Affiliation(s) du ou des auteurs / Author(s) Affiliation(s)

(1) Biological Psychiatry Laboratory, McLean Hospital/Harvard Medical School, Belmont, Massachusetts, ETATS-UNIS

(2) Intramural Research Program, National Institute on Drug Abuse,, Baltimore, Maryland, ETATS-UNIS

Résumé / Abstract

The cognitive effects of long-term cannabis use are insufficiently understood. Most studies concur that cognitive deficits persist at least several days after stopping heavy cannabis use. But studies differ on whether such deficits persist long term or whether they are correlated with increasing duration of lifetime cannabis use. The authors administered neuropsychological tests to 77 current heavy cannabis users who had smoked cannabis at least 5000 times in their lives, and to 87 control subjects who had smoked no more than 50 times in their lives. The heavy smokers showed deficits on memory of word lists on Days 0, 1, and 7 of a supervised abstinence period. By Day 28, however, few significant differences were found between users and controls on the test measures, and there were few significant associations between total lifetime cannabis consumption and test performance. Although these findings may be affected by residual confounding, as in all retrospective studies, they suggest that cannabis-associated cognitive deficits are reversible and related to recent cannabis exposure rather than irreversible and related to cumulative lifetime use.

Revue / Journal Title

Journal of clinical pharmacology ISSN 0091-2700 CODEN JCPCBR

Source / Source

Congrès

Clinical Consequences of Marijuana. Workshop, Bethesda, MD , ETATS-UNIS (13/08/2001)

2002, vol. 42, no 11, SUP (103 p.) (44 ref.), pp. 41S-47S

Langue / Language

Anglais

Editeur / Publisher

Sage Science, Thousand Oaks, CA, ETATS-UNIS (1973) (Revue)

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  • Usuário Growroom
Need, este artigo na CMAJ eu já conhecia faz tempo, mas é um estudo bem interessante. Os usuários pesados (mais de 5 baseados por semana) tiveram uma redução de 4 pontos no QI, os usuários leves tiveram aumento de 5 pontos no QI e os não usuários tiveram aumento de 2 pontos no QI.

Conclusão: fumar apenas 5 baseados por semana.

Ou isso ou não avaliaram outros fatores sociais dentre os usuários pesados.

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