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Maconha Medicinal No Brasil?


Luiz CA

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  • Usuário Growroom

Saudações a todos.

Moro na Califórnia onde vejo crescer o numero de "dispensaries" , que são centros onde se comercializa a maconha medicinal para pacientes qualificados. Mesmo com leis federais agindo contra, muitos pacientes tem se organizado e lutado por seus Direitos.

Mandei e-mails a galera da Marcha, ao CEBRID, e-legalize e outros, perguntando se existe no Brasil algum estudo sobre a maconha medicinal. Nossas leis parecem ser mais flexíveis permitindo o uso pessoal, mas como obter medicina de qualidade sem envolvimento com tráfico?

As respostas foram as mesmas e estamos na estaca zero.

Peço urgente atenção de todos pois precisamos acabar com essa coisa de apologia e nos manifestar pacificamente se for o caso com assinaturas, pedindo análizes e pesquisas brasileiras a respeito do poder medicinal da maconha.

Sou formado pela Oaksterdam University onde aprende-se tudo relacionado ao assunto, trabalho e convivo com muitos dos ativistas que aqui lutam por mudanças nas leis.

Após ver a melhoria na qualidade de vida dos pacientes daqui, não me conformo ao saber que o Brasil ainda mantém a mesma idéia da maconha que foi passada ao mundo na década de cinquenta. Para legalizar é necessário mudar a forma como é vista pela sociedade e cabe a nós dar o exemplo.

Me coloco a disposição para perguntas. Só cabe a nós insistir e lutar pelo que queremos. vamos nos unir e nos organizar!

Como diz o Reverendo Eddy Lepp: "Respeite a todos, Não magoe ninguém, amaivos uns aos outros".

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  • 4 months later...
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  • Usuário Growroom
Saudações a todos.

Moro na Califórnia onde vejo crescer o numero de "dispensaries" , que são centros onde se comercializa a maconha medicinal para pacientes qualificados. Mesmo com leis federais agindo contra, muitos pacientes tem se organizado e lutado por seus Direitos.

Mandei e-mails a galera da Marcha, ao CEBRID, e-legalize e outros, perguntando se existe no Brasil algum estudo sobre a maconha medicinal. Nossas leis parecem ser mais flexíveis permitindo o uso pessoal, mas como obter medicina de qualidade sem envolvimento com tráfico?

As respostas foram as mesmas e estamos na estaca zero.

Peço urgente atenção de todos pois precisamos acabar com essa coisa de apologia e nos manifestar pacificamente se for o caso com assinaturas, pedindo análizes e pesquisas brasileiras a respeito do poder medicinal da maconha.

Sou formado pela Oaksterdam University onde aprende-se tudo relacionado ao assunto, trabalho e convivo com muitos dos ativistas que aqui lutam por mudanças nas leis.

Após ver a melhoria na qualidade de vida dos pacientes daqui, não me conformo ao saber que o Brasil ainda mantém a mesma idéia da maconha que foi passada ao mundo na década de cinquenta. Para legalizar é necessário mudar a forma como é vista pela sociedade e cabe a nós dar o exemplo.

Me coloco a disposição para perguntas. Só cabe a nós insistir e lutar pelo que queremos. vamos nos unir e nos organizar!

Como diz o Reverendo Eddy Lepp: "Respeite a todos, Não magoe ninguém, amaivos uns aos outros".

Eu to estudando na área biológica e tenho muito interesse em desenvolver uma pesquisa sobre o assunto, porém as leis brasileiras não permitem esse tipo de estudo(pelo menos desconheço). Portanto seria inviável realizar uma pesquisa deste tipo, pois não teria apoio nenhum, esse apoio eu me refiro a fundos de pesquisa e legalidade pra realizar o trabalho.

Enquanto nossas leis continuarem assim vai ser difícil qualquer desenvolvimento nesta área, os pesquisadores brasileiros são muito competentes, entretanto não temos como realizar a pesquisa em questão...

Se alguém conhece alguma brecha, por favor elucide a minha mente...

Saudações cannabicas!

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  • 5 months later...
  • Usuário Growroom

Olá pessoal! Sou estudante de Medicina e apaixonado pela erva, pois sei o seu potencial terapeutico e recreativo!

Sou também bastante interessado em fazer pesquisas na área.

Estou lendo bastante para tentar conversar com alguns professores da minha faculdade a respeito de estudos cientificos sobre a erva sagrada.

Entao, se vocês tiverem alguma luz de como a gente pode fazer isso aqui no Brasil, falem comigo.

Lembrando que a união faz a força!

Positive vibrations!

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  • Usuário Growroom

Queria ser cobaia de um programa desses...

Acredito que é praticamente impossível que ninguém até hoje tenha tido a idéia de estudar cientificamente a erva no Brasil, por não encontrar nada a respeito publicado, acredito que a anvisa deva proibir este tipo de pesquisa. Alguém tem maiores informações?

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  • 1 month later...
  • Usuário Growroom

Saudações canábicas a todos!

Pois bem. Me interessei pelo tópico devido às várias dúvidas não esclarecidas apresentadas pelos participantes do fórum.

Primeiramente, em relação à pesquisa com canabinóides no Brasil. A pesquisa existe e não por acaso é uma das mais fortes no mundo. Na década de 70, Prof. Carlini, pioneiro na pesquisa com Cannabis no Brasil, realizou estudos clínicos (em humanos) e pré-clínicos (em animais de laboratório, chamada pesquisa básica) que até hoje são referências internacionais na literatura científica envolvendo maconha.

Nas décadas de 80 e 90 os estudos nessa área declinaram devido a vários fatores. Porém, após a identificação de um receptor específico para canabinóides no cérebro de ratos (já na década de 90) e a subsequente descoberta de um canabinóide endógeno, ou seja, produzido pelo corpo (a anandamida), as pesquisas com os princípios ativos da planta explodiram em todo mundo e até hoje vêm crescendo.

Sendo assim, fica claro que a pesquisa com canabinóides existe e é forte nos dias de hoje. A legislação brasileira permite sim a pesquisa com Cannabis. Entretanto, as pesquisas devem obrigatoriamente estar viinculadas à instituições de ensino capacitadas. Quando se propõe um projeto de pesquisa, esse deve ser submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade em questão e pode ser aprovado ou rejeitado. A pesquisa com humanos realmente é muito difícil. Poucas universidades tem autorização para fazer pesquisas com canabinóides em seres humanos. Porém a pesquisa com animais é relativamente bem aceita. Atualmente, destaca-se a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, que vêm realizando pesquisas tanto com seres humanos como com roedores e vêm comprovando alguns efeitos terapêuticos da maconha já conhecidos popularmente e historicamente. Principais pesquisadores na área: Francisco Silveira Guimarães, Antônio Waldo Zuardi e José Alexandre Crippa (uma sugestão é buscar o currículo Lattes desses pesquisadores no google, onde há todos os trabalhos já realizados por cada um).

Portanto, àqueles interessados na pesquisa com canabinóides, é bom saber que este é um campo aberto e em ascenção (principalmente devido à tendência mundial em legalizar a maconha para fins medicinais). Caso se interesse, procure entrar em contato com pesquisadores que atuam na área atualmente.

Um abraço a todos!

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Pessoal,

Em primeiro lugar sejam bem vindo ao Growroom.

Interessante que essa área do site está crescendo cada vez mais.

Precisamos mesmo é disso aí! Médicos, biólogos e pacientes mais envolvidos nessa causa.

Todos nós sabemos os inumeros beneficios que essa erva pode proporcionar ao homem, mas a maioria das pessoas não consegue enxergá-los por questões simplesmente morais.

Esse moralismo tem que acabar e isso só vai acontecer se nos mexermos.

É hora de chamarmos esse pessoal para debater. Dr Elisaldo Carlini e os outros médicos.

Botar esse pessoal na mídia. Ajudar a divulgar isso. E rápido. Pq tem muita gente passando mal, doente, e impedidos de usar o melhor remédio para seus tratamentos.

Gostaria de saber mais sobre esse simpósio.

e ver a possibilidade dos usuários do Growroom participarem desse Simpósio.

@Luiz CA

Não sei se você está acompanhando o caso do Xambinho.

Da uma olhada aqui no forum medicinal e da uma lida no caso dele.

Estamos preparando um material para defesa dele. Articulando entrevistas para documentários, para revistas e jornais, enfim, tentando buscar a atenção da mídia sobre o caso, pois esse é um leading case de Cannabis Medicinal no Brasil.

Xambinho plantava seu remédio e agora além de não poder se tratar está enfrentando um problema judicial.

A idéia é de pedir a autorização junto a ANVISA para que ele possa cultivar o seu remédio em paz.

Claro que isso não é nada tão simples, mas os advogados estão cuidando disso.

A lei 11.343 fala no uso medicinal e temos que conseguir fazer essa lei valer, tirá-la do papel e por em prática.

Uma vez a gente conseguindo isso, podemos ir em frente e propor mais mudanças!

Precismos de gente envolvida nessa causa.

Somos poucos, não temos dinheiro.

Temos que nos organizar. A hora é essa ou já até passou.

Estamos em breve lançando um site no Growroom somente sobre Cannabis Medicinal.

É isso aí!

Força! E que não pare a máquina!

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ôpa, tranquilo Lucas? que bacana vc por aqui, tenho certeza que vc vai nos ajudar muito e espero que vc possa também evoluir na sua caminhada de conhecimentos! é muito rico o material do CEBRID que eu tenho aqui (cannabius sativa "l" e substancias cannabinóides em medicina) mas fica sempre clara a necessidade de maiores estudos, isso preconizado por ele mesmo no trabalho em questão (ele=Dr carlini). A busca de muitos usuários de cannabis (como eu) é justamente por esses cannabinóides (o qual um vc está estudando) menos representados quantitativamente na composição natural da resina... boa sorte e apareça sempre com novidades!

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  • Usuário Growroom

Bem interessante o post do Lucas... respondeu a uma duvida antiga minha, será que existe pesquisas referente ao assunto por aqui? Bom saber que existe sim e que pelo visto já fazem decadas que o assunto é pesquisado.

Lucas, aqui no forum há um grande debate sobre a utilização medicinal da maconha (inclusive temos vários usuários que fazem uso medicinal) e seria de extrema importancia se vc conseguisse passar para o pessoal aqui do forum material referente as pesquisas sobre o assunto. Inclusive tem o caso do Alexandre no Sul aonde estão juntando o maximo possivel de material referente ao assunto.

Faço a mesma pergunta do Boris... De onde sai o material para a pesquisa? Das proprias instituições ou vem de fora do país?

Abraço!

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  • Consultores Jurídicos GR

Fiquei com uma dúvida... Como o pessoal faz uso medicinal? De forma autodidata? Tipo descobrindo que tem uma doença, descobrindo que a cannabis ajuda e depois fazendo uso? Ou vcs chegam a ter conversas com médicos a fim de se interar sobre o assunto, ainda que eles não possam receitar? Como ficaria a questão da dosagem? Vcs tbm pesquisam quantidade de uso, tipos de cannabis que melhor atendem as necessidades medicinais? Ou vão na base da tentativa e do erro?

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  • Consultores Jurídicos GR

Se a gente não pesquisar quem vai MarldororBR?

A maioria aqui saiba muito mais sobre a erva e seus efeitos do que a maioria dos médicos do país, com certeza.

Além de todas as propriedades medicinais conhecidas, a cannabis tem outra ponto muito importante a seu favor: a Superdosagem não causa grandes transtornos.

Se você conhece os efeitos da erva e convive com alguém em tratamento contra o câncer, fica fácil perceber que ela pode ajudar muito na empreitada. Ameniza consideravelmente os efeitos colaterais das terapias convencionais, que diga-se de passagem são extremamente ofensivas, ainda que necessárias. Fora todos os efeitos farmacológicos que vem sendo descobertos nas poucas pesquisas em andamento. Digo poucas porque visto o potencial terapêutico da cannabis pra diversas doenças, ela deveria ser estudada em larga escala em todos os países do mundo.

abraço

Disso eu tô sabendo... Eu queria era saber como a galera faz... Se metem a cara e vão na coragem mesmo e tal... Até mesmo em relação a interação com outros medicamentos e tal... Ou até mesmo para casos simples como falta de apetite, por exemplo... Enfim... Para saber como o pessoal faz, no intuito de poder passar isso para outras pessoas próximas a mim que poderiam usar, que não têm o conhecimento da galera daqui, mas que ainda sentem algum receio em relação a essas preocupações que falei e tal...

abs

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  • Consultores Jurídicos GR

O maldoro não conhece automedicação não? hehehhe

O cara é um tremendo de um legalista da porra.

Esquece os livros, as regras, o regulamento e desce brincar na rua mano, larga os livros e viva a vida!!!

Conheço, mas não vou indicar isso para ninguém né? Porque se falo isso para alguém essa pessoa não vai estar se auto medicando e sim fazendo o que eu falei para fazer. Essa responsa eu não posso assumir sem estar muito bem informado. Mas pelo menos o caminho das pedras eu posso passar... Isso que tô perguntando... Tenho um amigo muito querido que foi durante 20 anos viciado em alcool e cocaina. Já há uns 6-8 anos que ele não faz mais uso, mas acabou ficando viciado em rivotril, zargos e mais alguns medicamentos. Ele fica altamente incomodado com isso e gostaria de saber se há possibilidade dele subistituir esses medicamentos por cannabis sem prejuízo da saúde dele.

abs

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  • Usuário Growroom

Cara, imagina quantas pessoas no Brasil que tem câncer e NEM FAZEM IDÉIA que a maconha pode amenizar as dores nos ossos causada pela quimioterapia.... na moral da um aperto no coração, enquanto nos, fumamos para viajar e relaxar, outros fumam pra não sentir dor... pior é os que nem sabem que possui essa alternativa... podem até proibir pra mim, que fumo por prazer, mas para quem possuem uma enfermidade que pode ser amenizada ou curada com a maconha, isso é totalmente inaceitável e desumano... =/

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  • Usuário Growroom

Cara, imagina quantas pessoas no Brasil que tem câncer e NEM FAZEM IDÉIA que a maconha pode amenizar as dores nos ossos causada pela quimioterapia....

bicho nem se fala que THC causa morte subita em ceclula canceriginas

http://www.google.ca/search?q=THC+kills+cancer+cells&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:en-US:official&client=firefox-a

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  • Usuário Growroom

É... a erva é a cura para diversos males.

Em doenças cronicas já se mostrou muito eficaz e chega a ser um pecado não ser utilizada mundialmente como remedio.

Para mim ela é extremamente importante no combate a ansiedade e disturbios do sono. Sem ela demoro horas para dormir e durmo mal, se fumo um antes de dormir, pego no sono rapidinho e tenho uma noite bem dormida... Para mim este tipo de uso que faço é medicinal, embora seja auto-medicação. (é a auto-medicação do auto-cultivo :) )

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  • Usuário Growroom

Muito obrigado pelas boas-vindas pessoal! O prazer é todo meu em poder divulgar a pesquisa científica com Cannabis.

Respondendo às perguntas:

Boris Casoy e Bonsai Roots:

As plantas utilizadas na pesquisa não são cultivadas no Brasil (pelo menos AINDA não). O cultivo no nosso país ainda é proibido em qualquer circunstância, mesmo para pesquisa (Lei Federal de 1938). Atualmente, como os estudos se focam nos compostos ativos isolados, esses podem ser importados de grandes laboratórios estrangeiros quando tal importação é mediada por uma universidade pública, ou seja, só é permitido para fins de pesquisa. No caso de estudos com extratos ou resinas de maconha, a planta pode ser cedida por um órgão federal, normalmente a Polícia Federal, que cede parte de alguma apreensão. Contudo, estudos com extratos de plantas com origem/idade desconhecidas são pouco aconselháveis devido à concentração variável de canabinóides em cada amostra, concentração essa que está intimamente ligada à potência do extrato. A não ser que vc inclua uma análise química no seu estudo, este fato será o que se chama de "viés científico" e sua pesquisa perde credibilidade.

MaldororBR:

Bom Maldoror, nos países onde a indicação médica de maconha é permitida os pacientes vão até um médico especialista, alegam seus sintomas e podem sair de lá com uma autorização permitindo o uso e compra de qualquer tipo de produto canabinóide. Além da planta "in natura", hoje já existem várias formas de administração como pílulas, sprays bucais, extratos, óleos, resinas e outros. O médico irá receitar de acordo com as características da doença e também a preferência do paciente, assim como a dose e variedade da planta, que também varia de acordo com esses fatores. Por isso, o médico em questão deve ser MUITO capacitado. Administrações incorretas podem causar problemas.

OBS: Boris, cuidado com esta afirmativa de que a superdosagem não causa grandes problemas. É fato que uma overdose de THC é quase impossível, porém no campo da psiquiatria pode sim causar grandes transtornos.

No Brasil não existe médico que receite cannabis (pelo menos que eu saiba não). No entanto, sabemos que a medicina popular existe e hoje vemos pacientes que se auto-medicam.

Com a criação da Agência da Cannabis Medicial Brasileira, o cultivo será feito de forma controlada e regulada pelo Ministério da Saúde, que assegurará a qualidade da planta, assim como a concentração de canabinóides na mesma. Médicos especializados poderão receitar cannabis de acordo com o quadro clínico específico e os resultados serão analisados e publicados no meio científico, de forma a gerar dados para a melhor compreensão da terapia com maconha. É o que está acontecendo hoje em países como a Holanda e o Canadá, que já possuem uma agência regulamentada.

Muito importante esta discussão, pois percebo o quanto a divulgação científica está fraca no nosso país, infelizmente!

Um abraço a todos!

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  • Usuário Growroom

Administrações incorretas podem causar problemas.

Gostaria saber quais problemas??? Exclusivamente pra controle???

É fato que uma overdose de THC é quase impossível, porém no campo da psiquiatria pode sim causar grandes transtornos.

Um abraço a todos!

Só lembrando, eu já tive overdose de maconha, tava doido por 3 dias.. xixi verde qu fedia a cannabis...

essas afirmações da psiquiatria, as unicas conclusões das pesquisas foram que individuos com esquizofrenia deveriam evitar pois a maconha estimula ataques esquizofrenicos...

aí vem a questão de interpretação de texto... esse texto IMO é o que melhor explica...

http://www.canada.com/saskatoonstarphoenix/news/national/story.html?id=615ccf67-664b-445e-8104-a85d226d4959

A pair of articles in the Canadian Journal of Psychiatry has resurrected the "reefer madness" argument about marijuana and its links to mental illness.

Cannabis use can trigger schizophrenia in people already vulnerable to the mental illness -- and this fact should shape marijuana policy, argue two psychiatric epidemiologists in this month's journal.

The link between marijuana use and schizophrenia is generally accepted in the psychiatric community. The problem is that the vulnerable population -- mostly teenagers -- generally isn't eager to absorb the message.

Australian epidemiologists Louisa Degenhardt and Wayne Hall reviewed eight international studies of teens and young adults that examined the link between marijuana use and schizophrenia. They concluded using marijuana can precipitate schizophrenia in users who have a personal or family history of schizophrenia.

One 15-year study of 50,000 young people in Sweden, for example, found those who had tried marijuana by the time they were 18 were 2.4 times more likely to receive a diagnosis of schizophrenia. The Swedish researchers concluded that 13 per cent of schizophrenia cases could be averted if all cannabis use was prevented.

Another study of almost 5,000 subjects in the Netherlands replicated the findings, and also found that marijuana users were more likely to be diagnosed with schizophrenia during the study's three-year follow-up period. Other studies suggested that subjects who used marijuana in their early teens were more likely to be diagnosed with schizophrenia by their mid-20s.

In a companion article, Hall and Degenhardt argue the evidence has policy implications. Young people should be warned of the marijuana-schizophrenia link, since most schizophrenics are diagnosed by their late teens, about the same time teens are experimenting with cannabis.

The link has been used to argue in favour of recriminalizing marijuana in some Australian states. However, only one per cent of the population will be diagnosed with schizophrenia in their lifetimes.

Hall, a researcher at the University of New South Wales in Australia, said it's a tricky argument to make when, by the numbers, marijuana will adversely affect so few people. But he points out schizophrenia has a high personal and economic cost.

Although it's unlikely that a vulnerable person will develop the illness after puffing on a single joint, Hall said some studies suggest marijuana smokers are two or three times more likely to be diagnosed with schizophrenia. In Australia -- where marijuana use is heavy among teens -- it's not uncommon for 20 to 30 per cent of new episodes of schizophrenia to be among patients who use marijuana daily or almost daily.

"There are a lot of other reasons to discourage young people from using cannabis," said Hall, who believes that young people should know about the link and also be on the lookout for schizophrenic symptoms that show up among their friends who smoke marijuana.

Wende Wood, a psychiatric pharmacist at the Toronto-based Centre for Addiction and Mental Health said people who want to smoke marijuana should wait until they are at least 25. The human brain had developed fully by that time, and if schizophrenia is present, it has usually already become apparent.

(OTTAWA CITIZEN)

Boa sorte amigo nessa frente...

Mais um desdemônificando a maconha!!! sensacional!!!

Abraço...

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  • Usuário Growroom

Muita maconha pode causar disturbios mentais em pessoas com propensão a essas comorbidades. Da mesma forma que o assistir muita novela. Mas tb gostaria de fazer uma observação sobre o texto, que deveria dizer: "certas variedades de cannabis podem causar esquisofrenia..." pq como nós apreciadores da erva sabemos, tem maconha e tem maconha. Cada variedade, cruza e fenótipo produz uma maconha diferente, com efeitos às vezes bem diferentes. Indica, Sativa. Híbridos. Momento da colheita. Meio de cultivo, adubação, cuidado desde o cultivo à colheita, secagem, cura e armazenamento, etc. são vários os fatores que influenciam no efeito. Fora que nem sempre a mesma maconha temo mesmo efeito em pessoas diferentes.

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  • Usuário Growroom
pq como nós apreciadores da erva sabemos, tem maconha e tem maconha. Cada variedade, cruza e fenótipo produz uma maconha diferente, com efeitos às vezes bem diferentes. Indica, Sativa. Híbridos. Momento da colheita. Meio de cultivo, adubação, cuidado desde o cultivo à colheita, secagem, cura e armazenamento, etc. são vários os fatores que influenciam no efeito. Fora que nem sempre a mesma maconha temo mesmo efeito em pessoas diferentes.

Isso é muito importante mesmo BC. Tudo é muito relativo e subjetivo.

Não da pra dizer "maconha causa X efeito". A depender da variedade, cultivo/colheita/secagem/cura, e da pessoa que está fumando.

A mesma maconha pode ter efeitos opostos em duas pessoas.

Ou ainda, a mesma maconha pode causar efeitos opostos na mesma pessoa dependendo da dose. Ex : uma tragada de tal beck te deixa agitado, já um beck inteiro vem o bode e sono.

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