Al Não Precisa Depender Dos Eua Para Combater Drogas, Diz Fhc

[AciD SkunK]

CTRL + C

CTRL + V

da France Presse, em Washington

O combate às drogas na América Latina não precisa estar sob as asas dos Estados Unidos, que dá ajuda financeira e logística a países como Colômbia para enfraquecer o narcotráfico, afirmaram nesta segunda-feira ex-presidentes da região --entre eles, o brasileiro Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)-- que denunciaram o fracasso das estratégias adotadas até hoje para acabar com o problema.

"Precisamos cooperar [...], mas o espírito precisa mudar, e o espírito [da luta antidrogas] nos EUA é o da repressão", disse FHC, em uma reunião em Washington.

"Temos de reconhecer a enorme importância do mercado americano no consumo de drogas. Os EUA têm um peso enorme nas decisões globais [...], de modo que precisamos estar a par do que fazem [...], mas não é o mesmo que dizer que temos que esperar" pelos americanos, disse. "Não precisamos ficar debaixo do guarda-chuva dos EUA para combater as drogas."

"Os EUA precisam fazer alguma coisa para reduzir o consumo, acho que as políticas que defende estão equivocadas", concordou o ex-presidente colombiano César Gaviria.

FHC, ao lado de Gaviria e de Ernesto Zedillo, do México, coordena o Grupo Drogas e Democracia na América Latina. O grupo considera que a política antidrogas adotada pela região nas três últimas décadas --destruir plantações, apreender drogas e criminalizar o consumo-- não trouxe os resultados esperados.

O grupo propõe o tratamento dos viciados em drogas como doentes ao invés de criminosos e a redução do consumo por meio de campanhas educativas e de melhora da educação, além do combate ao crime organizado. Por fim, o grupo sugere a descriminalização da maconha.

John Walters, diretor da agência antidrogas da Casa Branca durante o governo do americano George W. Bush (2001-2008) reagiu dizendo que a estratégia dos EUA foi bem-sucedida. "O Plano Colômbia foi um sucesso [...] inclusive no México", onde conseguimos quase terminar com a produção de metanfetaminas, disse Walters.

Para ele, o cumprimento da lei é compatível com a educação e a prevenção contra o uso de drogas.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u546730.shtml

Esse aqui é o Zé Ruela que só falou mentira: http://en.wikipedia.org/wiki/John_P._Walters

Sim, acabaram sim com as metanfetaminas... :hahaha:

[Marleys]

Nao sei porque mas eu sinto um nojo qdo eu olho pra caras destes engravatados hipócritas!

Pq sera hein =) ?

[dogo420]

O grupo propõe o tratamento dos viciados em drogas como doentes ao invés de criminosos e a redução do consumo por meio de campanhas educativas e de melhora da educação, além do combate ao crime organizado. Por fim, o grupo sugere a descriminalização da maconha.

Enfim vemos políticos importantes da região falando com bom senso sobre o assunto. É uma pena que eles não tem coragem pra se manifestar enquanto eles são presidentes, só depois.

John Walters, diretor da agência antidrogas da Casa Branca durante o governo do americano George W. Bush (2001-2008) reagiu dizendo que a estratégia dos EUA foi bem-sucedida. "O Plano Colômbia foi um sucesso [...] inclusive no México", onde conseguimos quase terminar com a produção de metanfetaminas, disse Walters.

HAHAHAHAHHA. Digamos que eles quase terminaram com a produção de metanfetamina (coisa que não fizeram nem de longe), olhe o inferno que o México está atualmente por causa da violência de grupos que traficam drogas! O cara chama isso de sucesso?? Só se for sucesso porque a violência é no México não nos EUA. Os mexicanos que se danem, é isso?!?!?

Digitei no google agora 'méxico tráfico'. olhem a notícia da BBC que eu já achei na primeira página: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2...icomortes.shtml

Trechos interessantes:

A violência provocada pelo narcotráfico no México já matou mais de mil pessoas desde o início do ano, um número excedente em relação aos anos anteriores que indica que a violência no país pode estar se agravando ainda mais.

Seis mil pessoas morreram em 2008 em crimes relacionados ao tráfico

Além disso, segundo alguns pesquisadores, a chamada "ética na delinquência" - pactos entre traficantes que poupavam a vida de seus familiares - já não existe mais.

apenas em 2008, 113 crianças e bebês foram mortas em ações do crime organizado.

Ações recentes também levaram especialistas a acreditar que o conflito também passou a envolver grupos paramilitares, a exemplo do que ocorre na Colômbia.

Isso é que eu chamo de sucesso!! :vsf:

edit: só pra acrescentar, a notícia foi publicada em 24 de fevereiro. Essas mais de mil mortes foi em menos de 2 meses.

[davinci]

A minha dúvida é

será que realmente a America Latina vai ligar o foda-se pro EUA e criar as regras que sejam realmente eficazes pros seus países?

Por que falar é uma coisa, agir é outra

[AciD SkunK]

A minha dúvida é

será que realmente a America Latina vai ligar o foda-se pro EUA e criar as regras que sejam realmente eficazes pros seus países?

Por que falar é uma coisa, agir é outra

Creio que o Brasil é um País de políticas moderadas e estamos caminhando mais ainda para esse rumo.

Já se foi o tempo de tomar decisões "sem medo".

Não sei a respeito da América Latina como um todo, mas eu sei que o Brasil sempre acompanhou tendencias muito mais européias do que Norte Americanas.

Mas tem outra, o Brasil sente na pela o problema com as Drogas e toda a guerra-urbana que rola em volta delas. E já faz muito tempo que nenhuma providência fosse tomada, e nessa altura do campeonato medidas "sócio-educativas" no meio de uma favela não rola. O meio já está corrompido e tem que ser feito uma "correção de PH" muito mais profunda do que somente entrar lá e matar as pessoas. isso não funciona e já está mais do que provado. O que tem que mudar é a ideologia e o tratamento dado as drogas e o crime.

Podemos ainda abaixar a cabeça para algumas questões mercadológicas e por energia nuclear. Sempre respeitando as decisões do FMI, BID, ONU e outras instituições, que por mera "SORTE" do destino tem um toque todo especial nos bastidores dos EUA.

Mas da nossa segurança interna, quem cuida é a gente, ou ao menos era pra tentar ser a gente. Mas a corporação, o poder e outras coisinhas mais estão em desarmonia em seus prédio frios.