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Estado Poupa Se Legalizar Drogas, Diz Estudo Britânico [09/04/2009]


Carlindo Perleira

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  • Usuário Growroom

9 DE ABRIL DE 2009 - 15h00

Estado poupa se legalizar drogas, diz estudo britânico

Fonte: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=54044

Um estudo agora divulgado por uma ONG britânica veio arrasar o argumento de que a proibição das drogas fica mais barata do que a alternativa ao modelo vigente. A partir de um estudo custo/benefício nos dois cenários, a legalização permitiria aos cofres britânicos poupar até 15,5 bilhões de euros.

A Fundação Transform Drug Policy resolveu contrariar o argumento muitas vezes usado pelos políticos britânicos e em particular pelos responsáveis pela política "anti-droga", que dizem que a alternativa de legalizar o consumo e regular o comércio traria muitos prejuízos à economia nacional.

Os autores do estudo centraram as atenções no uso de cocaína e heroína, identificadas pelo Estado como as drogas que criam maior custo social e que estão classificadas no grupo A, a que pertencem as drogas consideradas mais perigosas. E é nos custos com o crime que a diferença entre proibição e regulação mais se nota.

A estimativa do custo total do uso destas substãncias sob o actual regime proibicionista, incluindo custos de saúde, prisional, sanitário e outros, cifra-se em cerca de 18,5 bilhões de euros, a preços de 2003/2004.

Os autores do estudo dizem ter sido bastante conservadores quer nas previsões sobre os benefícios da mudança para o regime regulador, quer no cálculo dos custos da proibição. Não incluíram, por exemplo, o impacto da proibição nos países produtores e intermediários, quer nas medidas de combate ao tráfico e produção de drogas, quer nos custos da corrupção, conflitos ou terrorismo, por exemplo no Afeganistão.

Os autores do estudo concluem que a proibição está na raíz da maior parte do crime relacionado com o consumo de droga e que é este tipo de crime que maior efeito social causa, apesar de cometido por uma ínfima minoria da população, fragilizada economica e fisicamente pelo vício.

Cerca de metade dos roubos contra a propriedade servem para alimentar o tráfico ilegal e uma política de prescrição médica permitiria reduzir os custos em 75%. Mais redução de custos — na saúde e prestações sociais — seria possível uma vez afastada a marginalidade a que a proibição empurra, mas aqui o estudo preferiu manter o custo tal como se apresenta hoje.

Os custos de criar a infraestrutura de uma administração reguladora para o novo sistema foram calculados em cerca de 165 milhões de euros por ano, mas mesmo assim a poupança com o novo sistema seria enorme mesmo nos cenários mais pessimistas.

Assim, no pior cenário, qualificado de altamente improvável, em que o consumo subiria para o dobro, o sistema regulador permitiria ao estado poupar 5 bilhões de euros; no caso de um aumento de 50% no consumo, a popança subiria para 8,5 bilhões; no caso do consumo ficar como está, seriam quase 12 bilhões a mais nos cofres do Estado; e no melhor cenário previsto, o da queda do consumo em 50%, a poupança atinge 15,4 bilhões de euros.

A grande fatia da diferença de custos entre proibição e regulação encontra-se portanto na redução drástica dos custos ligados à criminalidade. Na opinião dos autores do estudo, a proibição é de fato o problema e a atitude dos políticos em resistir à alteração do status quo "nada tem que ver com um debate e uma análise política racional".

Leia aqui o estudo "A Comparison of the Cost-effectiveness of the Prohibition and Regulation of Drugs" (Em inglês. É preciso ter instalado o programa Adobe Reader para abrir o arquivo)

Fonte: Esquerda.net

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  • Usuário Growroom
A grande fatia da diferença de custos entre proibição e regulação encontra-se portanto na redução drástica dos custos ligados à criminalidade. Na opinião dos autores do estudo, a proibição é de fato o problema e a atitude dos políticos em resistir à alteração do status quo "nada tem que ver com um debate e uma análise política racional".

Musica para meus ouvidos. Soh quero ver agora o tipo de repercussao que esse estudo vai ter na midia. Porque se sai um estudo dizendo que o consumo de cannabis aumenta a flatulencia em 5%, sai em todos os jornais,. Agora noticia a favor ninguem se interessa em noticiar.

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  • Usuário Growroom

Na verdade o Estado LUCRA se legalizar drogas. No caso da maconha ainda gera empregos e incrementa o mercado de trabalho com novas possibilidades.

Abririam mais seedbanks, coffee shops, head shops, grow shops e consequentemente serviços de prestação de serviços e consultoria cannabicos. Sem falar que as pesquisas cientificas para o uso medicinal avançaria e encontrariam tratamento e cura para diversos males, tirando um peso do Estado cujos serviços relacionados a saúde são bastante precários e dando aos adoentados mais opções. Diminuiria a população carcerária dando ao governo a chance de aplicar essa grana em educação. Abalaria o tráfico e consequentemente poderia reduzir a força policial podendo aplicar grana em beneficio de comunidades carente.

Fumei um verdinho e tô viajando nessa ideia de lucrar com a legalização.

Fico pensando na California, os caras estão evoluindo pracarai. O futuro da humanidade é a California.

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  • Usuário Growroom

Na Califórnia ainda tem bastante repressão por parte do FBI pra cima dos dispensários de cannabis medicinal. O governo do Obama disse que iria parar com isso, mas depois da declaração do Obama já houveram mais batidas. Mas com certeza, eles estão muito na frente aqui do Brasil.

Um dos motivos é que lá o pessoal mete a cara mesmo. Aqui as manifestações dão pouca gente, se políticos começam a embassar já uma cacetada de gente desiste de ir. Lá os caras metem a cara mesmo e que se dane. Eles tem uma tradição muito maior nessa questão de lutar pelos direitos, de ativismo. É o que falta aqui no Brasil na minha opinião.

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  • Usuário Growroom
Na Califórnia ainda tem bastante repressão por parte do FBI pra cima dos dispensários de cannabis medicinal. O governo do Obama disse que iria parar com isso, mas depois da declaração do Obama já houveram mais batidas. Mas com certeza, eles estão muito na frente aqui do Brasil.

Um dos motivos é que lá o pessoal mete a cara mesmo. Aqui as manifestações dão pouca gente, se políticos começam a embaçar já uma cacetada de gente desiste de ir. Lá os caras metem a cara mesmo e que se dane. Eles tem uma tradição muito maior nessa questão de lutar pelos direitos, de ativismo. É o que falta aqui no Brasil na minha opinião.

Foi o que o meu pai disse hoje no almoço de Páscoa.

Fizeram uma imagem na cabeça dos brasileiros que Política é só para os políticos e que nós (grande maioria) temos que nos preocupar somente em votar e continuar trabalhando e eles que façam a política.

Por isso nosso País está do modo que está.

O Político só lembra do eleitorado nas eleições, depois vem aqui para Brasília, rouba e nem se lembra da miséria que é na terra dele.

Temos que começar a reverter essa mentalidade e começarmos ser mais ativos na Política.

É um absurdo ver Fernado Collor, José Sarney e Renan Calheiros de volta, como se nada tivesse ocorrido.

Cadê a renovação?

Ele nem discutem leis que nos interessam.

Só o que diz ao bem deles.

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