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  • Consultores Jurídicos GR

Usuários de maconha são mais propensos a problemas psicológicos

02 de outubro de 2008 (Bibliomed). Pessoas que fumam maconha são ainda mais propensas a sofrer depressão, ansiedade e psicose do que aquelas que tomam estimulantes, como anfetaminas, segundo estudo nacional australiano. O novo levantamento mostrou que a influência da maconha na saúde mental era subestimada.

De acordo com os especialistas, cerca de 1,5 milhões de Australianos usaram a droga no ano passado, com 750 mil pessoas fumando semanalmente e 300 mil usando a droga todos os dias. Porém a pesquisa com mil médicos revelou que é muito raro o paciente falar com profissionais de saúde sobre uso de maconha – sendo mencionado em apenas 19 mil consultas por ano.

Entre os pacientes que mencionaram o uso de maconha, 48% tinham problemas psicológicos, incluindo 19% com depressão, 9% com psicose e 6% com ansiedade. Por outro lado, entre aqueles que admitiram o uso de estimulantes, apenas 31% apresentavam problemas similares, com taxas muito menores para cada condição, quando comparados aos usuários de maconha.

“Foi inesperado (o resultado), dado o que ouvimos sobre os sintomas psicóticos relacionados às anfetaminas, mas ele mostra que terrível impacto a cannabis está tendo sobre os usuários”, disse a pesquisadora Jan Coperland. “Os delírios, alucinações e paranóia podem ser muito estressantes e as pessoas estão sentindo isso”, completou.

Alguns estudos indicam que muitas pessoas não experimentam problemas maiores com o uso ocasional da droga, mas o uso mais regular pode levar à depressão, perda de memória, danos aos pulmões, impotência sexual e até ao encolhimento do cérebro. Por isso, os especialistas destacam a importância de essas pessoas consultarem um médico e falar com ele sobre o assunto.

Fonte: The Daily. 29 de setembro de 2008.

Copyright © 2008 Bibliomed, Inc.

Estudo liga uso prolongado da maconha a um maior risco de infarto e derrame

14 de maio de 2008 (Bibliomed). O uso excessivo e prolongado da maconha pode aumentar os níveis de uma proteína específica ligada a um maior risco de ataque cardíaco e derrame, segundo estudo dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. De acordo com pesquisadores, a apolipoproteína C-III, mais presente nos usuários da droga, estaria ligada a um aumento nos níveis de triglicérides no sangue.

Os especialistas destacam que diversas pesquisas se preocupam apenas com os efeitos da maconha no cérebro. Por isso, essa equipe de cientistas avaliou como o uso da droga afeta diversas partes do corpo.

A pesquisa mediu os níveis da proteína em 18 pessoas que usavam a droga em grande quantidade (entre 78 e 350 cigarros por semana) e há muito tempo e em 24 pessoas que não eram usuárias. E descobriu que os primeiros tinham 30% maiores níveis da proteína no sangue, em relação aos outros.

Os autores explicam que o componente ativo da maconha, conhecido como THC, parece estimular os receptores da maconha no fígado, levando a uma produção excessiva da proteína. Essa, por sua vez, está envolvida no metabolismo de triglicérides, tipo de gordura encontrada no sangue e que, em grandes quantidades, contribuem para o endurecimento e entupimento das artérias, aumentando os riscos de derrame, infarto e doença cardíaca.

Um grupo americano em favor da maconha questiona a validade da pesquisa, dizendo que é um exagero considerar uma pessoa que fume 78 cigarros por semana. "Se você faz qualquer coisa com esse nível de excesso, haverá algum efeito nocivo, tanto se for maconha ou vinho ou brócolis", destacou o porta-voz do grupo, acrescentando que não ficou provado também que o uso prolongado cause doenças cardiovasculares.

Fonte: ScienceNews – 13 de maio de 2008

Copyright © 2008 Bibliomed, Inc.

Fumar maconha e ter intoxicação pelo chumbo?

18 de abril de 2008 (Bibliomed). Aqui está mais um motivo para dizer não às drogas: fumar maconha poderia levar à intoxicação pelo chumbo. Médicos na Alemanha relataram que um misterioso surto de intoxicação pelo chumbo estaria ligado a suprimentos de maconha contaminados pelo metal vendidos nas ruas.

Em uma carta ao New England Journal of Medicine, Franziska Busse, MD, do Hospital Universitário de Leipzig e colegas relataram uma intrigante ocorrência com sintomas de intoxicação pelo chumbo durante um período de 3 a 4 meses, em indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e os 33 anos. Vinte e nove pacientes atendidos em quatro diferentes hospitais tinham cólicas abdominais, náuseas, fadiga e anemia - sinais e sintomas clássicos de intoxicação pelo chumbo.

No entanto, a fonte do chumbo permaneceu inexplicável. Após oito semanas de investigação, Busse e colegas finalmente encontraram um elo comum: todos os pacientes admitiram fumar maconha regularmente.

Testes realizados nas sobras de maconha de alguns doentes revelaram vestígios de partículas de chumbo misturadas com folhas da planta. O grande tamanho das partículas de chumbo encontradas em um pacote sugeriu fortemente que o envenenamento talvez não resultasse da contaminação do solo. Busse escreve que a polícia suspeitou que os traficantes deliberadamente colocassem chumbo nos sacos de maconha num esforço para aumentar os lucros. O peso das partículas chumbo encontrado nos fornecimentos estudado levaria a um lucro adicional de cerca de 1.500 dólares por cada quilo de maconha vendida.

A intoxicação pelo chumbo pode ter efeitos graves sobre várias partes do corpo. O chumbo pode danificar o sistema nervoso, a fertilidade, e levar a problemas de memória e concentração. A intoxicação grave pelo chumbo pode levar à morte. Fumar partículas de chumbo é particularmente perigoso, pois permite que o metal seja facilmente absorvido pelas vias respiratórias.

Fonte: New England Journal of Medicine. April 2008; vol 358: pp 1641-1642.

Copyright © 2008 Bibliomed, Inc.

Perfil dos usuários de maconha não tabagistas mostra razoável inserção social

18 de janeiro de 2008 (Bibliomed). O consumo de drogas ilícitas é um problema de ordem social em praticamente todas as localidades do globo. Além do prejuízo à saúde do viciado, a necessidade de utilizar compostos químicos que alteram a consciência e levam a um estado de prazer é causa de desestruturação do núcleo familiar, roubos, acidentes, dentre outras conseqüências graves.

No intuito de verificar o perfil dos usuários de maconha que nunca fumaram cigarros comuns, pesquisadores suíços da University of Lausanne publicaram um estudo na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. Foram incluídos na análise 5.263 estudantes com idade entre 16 e 20 anos, sendo 46% do sexo feminino. Cerca de 8,6% dos participantes afirmaram fumar apenas maconha, enquanto 32,4% consumiam esta droga e também cigarros comuns e 59% negaram uso de qualquer um dos dois compostos.

Os resultados apresentados demonstraram que em comparação aos consumidores de ambas as substâncias, os usuários exclusivos de maconha eram em média mais jovens e mais freqüentemente do sexo masculino. Da mesma forma, os consumidores de maconha praticavam esportes em maior freqüência, moravam com os pais e possuíam melhores notas que os usuários de cigarro e maconha associados.

Em relação aos abstêmios, os consumidores de maconha eram mais comumente do sexo masculino, apresentavam maior núcleo de amizades, praticavam esportes com maior freqüência e possuíam pior relação familiar com os pais. O consumo de bebidas alcoólicas e as faltas escolares foram verificadas em maior magnitude nos usuários de maconha em comparação aos abstêmios.

Assim, os autores concluem que inserção social dos usuários exclusivos de maconha é melhor que o obtido pelos consumidores concomitantes de cigarros comuns. Por sua vez, aqueles que não utilizam qualquer tipo de droga são os que possuem maior estabilidade sócio-familiar.

Fonte: Arch Pediatr Adolesc Med. 2007; 161 (11): 1042 – 1047.

Copyright © 2008 Bibliomed, Inc.

Efeitos da maconha sobre a saúde mental

02 de maio de 2007 (Bibliomed). Atualmente, o número de usuários de drogas tem aumentado de forma exorbitante. A maconha constitui a droga mais utilizada em todo o mundo, sendo seus efeitos para o organismo alvo de estudo para diversos psiquiatras.

De acordo com um artigo publicado no Current Opinion in Psychiatry, a ser publicado em maio deste ano, a maconha influi tanto na saúde mental quanto na cognição do indivíduo que a usa.

Segundo alguns estudos recentes, o uso da maconha por adolescentes aumenta o risco de surgimento posterior de psicoses semelhantes à esquizofrenia, especialmente em indivíduos susceptíveis geneticamente. Notavelmente, os pesquisadores observaram que aqueles pacientes que fizeram uso dessa droga, desenvolveram um quadro pior de psicose que os não usuários. Esse fato parece se associar a modificações no sistema dopaminérgico (relacionado ao neurotransmissor dopamina, presente no sistema nervoso).

Existem poucos estudos sobre a associação entre maconha e outras desordens mentais, como a depressão. Contudo, o seu uso parece interferir na memória e aprendizado, tanto para pacientes saudáveis, quanto para os que sofrem de alguma psicose.

Algumas pesquisas têm demonstrado que a união de terapias cognitivo – comportamentais e entrevistas motivacionais parece constituir uma nova abordagem psicológica intervencionista, para a interrupção do uso de maconha entre pacientes portadores de esquizofrenia. Entretanto, novos estudos deverão ser realizados para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento de distúrbios mentais associados ao uso da maconha.

Fonte: Current Opinion in Psychiatry; 20 (3): 228 – 234 (May 2007)

Copyright © 2007 Bibliomed, Inc.

Consumo de maconha pode piorar quadros de psicose

18 de janeiro de 2007 (Bibliomed). A maconha é uma das drogas ilícitas mais consumidas no mundo. Seus efeitos sobre o organismo são extensamente estudados, especialmente os transtornos mentais que esta droga pode provocar no usuário. O uso de maconha associa-se à presença de distúrbios psiquiátricos, sobretudo o transtorno bipolar, conforme revelou um grupo de pesquisadores à revista Archives of General Psychiatry, em Janeiro de 2007. O trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos que o consumo da maconha produz neste transtorno psíquico, bem como analisar a evolução de ambas condições após a hospitalização.

O estudo contou com a participação de 144 pessoas portadoras de transtorno bipolar tipo I (distúrbio maníaco-depressivo), com idades entre 12 e 45 anos.

Após 5 anos de acompanhamento dos voluntários, os autores chegaram à conclusão que

os efeitos produzidos pelo consumo de maconha, por indivíduos portadores de distúrbio bipolar são menos intensos que aqueles gerados pelo consumo de álcool por estes mesmos indivíduos. Porém, não se deve menosprezar o impacto negativo que o consumo de maconha produz no curso da doença.

O tratamento imediato e agressivo do vício, já na primeira hospitalização, associou-se a melhores resultados, inclusive com maior taxa de abandono do consumo da maconha e melhor controle do transtorno bipolar.

Fonte: Arch Gen Psychiatry. 2007; 64: 57 – 64.

Copyright © 2007 Bibliomed, Inc.

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  • Usuário Growroom

http://www.bibliomed.com.br/

Entao, se eu tivesse com paciencia, poderia pegar, sem exagero, uns 15-20 pontos que sao absurdos ao longo dos textos

falando nisso, onde está o link dos textos originais??

Mas de forma geral, os textos sao escritos de forma nao imparcial, sempre com introducoes meio exageradas e com a famosa "diga nao às drogas"... ou seja, uma pesquisa cientifica onde o texto de introducao passa uma opiniao pessoal do pesquisador? Tô fora

vaeu os textos MoldororBR, é bom ter conciencia das besteiras que andam falando por ai

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  • Consultores Jurídicos GR

Eles não têm um link específico. Ficam no Blog saúde dentro da página do UOL citando a fonte no fim, mas sem links. O que tinha link eu postei em separado.

Coloquei esses textos para ver se o pessoal da área de saúde aqui do GR fazem comentários interessantes.

abs

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  • Usuário Growroom

Eu tenho transtorno bipolar ( diagnosticado ), Quando comecei fazer terapia a 4 anos, tive que parar de fumar maconha a pedido da psicóloga ( mas nunca quiz parar ).

Foram 3 anos de tratamento como jogar dinheiro fora !!!

A um ano quando voltei a fumar maconha, de lá pra cá só venho melhorando... estou sempre equilibrado e simplesmente parei com as explosões de raiva que eu tinha.

Até mesmo a psicóloga disse que a ganja está fazendo bem pra mim, mas disse que eu tenho que continuar com um uso saldavel e não doentio.

Casos como o meu tem muitos... aqui mesmo, no gr, tem vários.

Pena que esses casos não aparecem na mídia. lendo esse texto tive a nítida impressão de que tem gente que querem que andemos pra traz...

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  • Consultores Jurídicos GR

Pô... Eu já acho que tem algo mais... Nos EUA querem legalizar e quem é contra é justamente quem planta. Porque? Porque na ilegalidade o lucro é todos deles, enquanto na legalidade eles terão que pagar mais impostos. Quem detém o monopólio, além de não querer dividir também quer ganhar sempre mais. Então sempre fico com algum pé atrás com esse tipo de matéria.

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