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Chico Alencar: A Favor Da Descriminação Da Maconha


axquira

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  • Usuário Growroom

Chico Alencar: A favor da descriminação da maconha

Deputado federal (PSOL-RJ)

Rio - Uma moradora de favela, evangélica, mãe de quatro filhos, surpreendeu-me ao falar sobre violência: “Só vamos ter algum começo de paz quando as drogas não forem mais proibidas. Do jeito que está, não seguro nem os meus filhos, e já sei o fim que vão ter”.

Sua opinião, radical, era em defesa da vida. E autêntica: conhecia os horrores do tráfico. Sabia, pela lição do dia a dia, que a repressão policial ao negócio “enxuga gelo”, aumenta a corrupção e ceifa vidas — de ambos os lados e de quem não tem lado nessa guerra sem fim. Ela afeta principalmente a juventude pobre, e não os poucos que lucram de verdade com o negócio do narcotráfico.

Sem conhecer a opinião de autoridades como os ex-presidentes FHC, Cesar Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México), a senhora sem escolaridade concluía o mesmo: “Em vez de prender essa meninada, ou achacá-la, é preciso educação, acompanhamento médico para o viciado e desarmamento dos que se impõem como ‘donos’ do pedaço”. No lugar de tiros e ocupações que não duram, pede oportunidades de formação, trabalho e cultura. Discriminalizar o uso de drogas, não o porte de armas letais e ilegais!

Afinal, qual o gasto público mais inteligente? Um”Caveirão” de R$ 350 mil ou um posto de saúde de R$ 500 mil? Cadeia a R$ 600/mês o preso, ou um professor de R$ 900?

Reconheçamos: mesmo nas áreas onde a chamada “Polícia Pacificadora” derrotou o poder despótico do narcotráfico, o uso de drogas proibidas não acabou. Apenas ficou mais discreto. Como problema social, e não apenas individual, o uso de narcóticos precisa ser enfrentado com políticas de saúde, e de educação, e não com polícia e prisão.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2009/9/chico_alencar_a_favor_da_descriminacao_da_maconha_34417.html

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  • Usuário Growroom

"Respeito todas as opiniões, a não ser aquelas marcadas por ofensas pessoais. O importante é o debate franco, que O Dia possibilitou, pois o problema do tráfico armado de drogas, com elos com setores corrompidos das polícias, é um dos mais graves do país. Minha convicção, sempre aberta a mudanças, pois não sou dogmático,é a de que o simples proibicionismo e a repressão não resolveram: nos últimos dez anos cresceram o consumo e as mortes por armas de fogo - essas sim, merecem a contenção mais radical. O consumo é questão de reeducação e tratamento de saúde. Aos que falam de "eleitoralismo" (!?) de minha parte, destaco, como a maioria das opiniões revelam, que tratar com abertura desse tema só TIRA votos. Mas nunca agi na minha vida pública com esse cálculo, e sim o da troca de ideias. A quem disse que a senhora que cito "não existe", repilo: ela, que conheço, reside numa comunidade do Catumbi e já trabalhou em minha casa. Recomendo, aos que tiverem interesse real no polêmico tema, a leitura da revista Le Monde Diplomatique - em português - que está nas bancas de jornais e é dedicada ao assunto. E a quem quiser conhecer o meu mandato e áreas de atuação (várias outras, aliás), até para criticá-lo, pois ele é da cidadania, que vá ao nosso site oficial: www.chicoalencar.com.br De qq. forma, agradeço as mensagens de conteúdo que o artigo provocou, independente da discordância ou aceitação. Parece-me que essa questão merece, após ampla discussão nacional, um plebiscito, como a Constituição prevê. Ao debate! Bom fim de semana a todos (e... para alguns, menos raiva e mais razão, o que só eleva a opinião). Chico Alencar "

Chico escreveu isso.

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  • Usuário Growroom

os comentarios mostram como existem pessoas inteligentes...

pessoas que tem acesso a internet podem se informa sobre qualquer coisa,mas fazem questao de serem ignorantes, uma mulher que talvez não tenha nem energia eletrica em casa sabe muito mais do que esses que acham que sabem.

o importante é a opinião das pessoas de baixa renda mudarem,a massa; o povo ignorante que acha que sabe alguma coisa continuara assitindo tropa de elite e jornal nacional e a acreditar e tudo.

take it easy

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  • Usuário Growroom

O problema é que tanto a Heloisa Helena, quanto a Marina SIlva já enfrentam o preconceito de serem mulheres, do povo e socialistas em um lugar escroto que é Brasília.

Elas podem nem fumar e serem contra drogas, mas aposto que apoiam a legalização por motivos óbvios. Só não podem se associar tanto a um tema tabú.

São poucas pessoas que recebem meu voto. as duas citadas, mais a Soninha estão entre elas.

Eu torço para o PSOL.

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  • Usuário Growroom

Quanto a Heloisa Helena eu não sei a opinião dela sobre o assunto.

Já a Marina Silva é evangelica e ao entrar no PV ela disse que é contrária a descriminalização. Segue parte de uma reportagem:

"Mesmo assim, a senadora, por meio de assessores ainda filiados ao PT, colocou na mesa as condições para sua entrada na legenda. Como um trator, Marina podou várias bandeiras do PV. A senadora é evangélica e deixou claro que não defenderá temas como o aborto, o uso de células-tronco para pesquisas e outros temas como a descriminalização da maconha. Marina quer que esses pontos, a partir de agora, sejam tratados como “cláusula de consciência”."

http://www.joildo.net/artigos/o-trator-marina-a-senadora-chega-ao-pv-e-descobre-varios-problemas-na-legenda/

Dá a entender que ela não é favor porém "respeita" a opinião dos outros partidarios do PV.

Falando de mulheres na politica e suas opiniões sobre a erva, vale a pena ver esses dois videos da Soninha debatendo o assunto, não sei postar direto do youtube, vai o link do hempadao:

http://hempadao.blogspot.com/2009/09/ed-28-hemptube-soninha-se-pronuncia.html

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  • Usuário Growroom

Ainda não tinha lido a resposta do Chico aos comentários. Ele vem se posicionando ao nosso lado já há algum tempo. Em 2008 efrentou o Marcelo Itagiba na Rádio Globo e há alguns meses esteve comigo no debate contra o Laerte Bessa na TV Câmara. O Laerte foi o deputado/delegado que convocou o Minc para depor.

Também sou do PSOL e para ser franco quanto a Heloisa, nunca vi um posicionamento dela sobre o tema, mas a julgar pela forma como ela encara a religiosidade e o aborto acredito que seja contra. Espero estar errado.

Mas não podemos tratar com preconceito as pessoas que são contra, temos que mudar a cabeça delas com argumentos sérios e de preferência científicos. A razão está do nosso lado, mas um século de perseguição e preconceito fizeram um grande estrago.

Ao trabalho.

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  • Usuário Growroom

O difícil é tentar mudar a cabeça dos religiosos. Afinal a grande maioria não é contra por desinformação (embora sejam desinformados) mas por questão da própria religiosidade, eles simplesmente ignoram qualquer argumento contrário. Parece que sofrem uma lavagem cerebral. É como os 'fiéis' dessas igrejas evangélicas que estão se espalhando mais que padaria pelo país, eles vêem todos os escândalos que os líderes dessas religiões se metem, mas continuam a seguir (leia-se sustentar) eles cegamente.

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