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Programas Pró-Maconha Tomam Conta Da Tv Americana


Marleys

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  • Usuário Growroom

Fonte:Ultimo Segundo

15/09 - 11:17 - The New York Times

LOS ANGELES - Dicas para cultivar maconha. Relatos de pacientes sobre seus benefícios médicos. Lições de culinária com maconha. Até mesmo prêmios para certas variedades da planta. Agora, os telespectadores americanos podem assistir a todo tipo de programa pró-maconha semanalmente.

Rejeitado por uma emissora de TV, mas rapidamente aceito por outra, o "Cannabis Planet" é evidência televisionada de como a maconha está engendrada na cultura californiana e é um potente exemplo da forma como a subcultura da maconha tem avançado no palco nacional.

"Nós tentamos mostrar a legitimidade desta planta", disse Brad Lane, produtor executivo do programa de meia hora.

Lane paga pela transmissão duas vezes por semana pela estação estação independente KJLA (quinta-feira e sábado às 23h30, entre "Bikini Beach" e "Central de Jóias") e diz que já está equiparando os custos, quase dois meses depois da estreia do programa.

"Cannabis Planet" se concentra nos usos medicinais, agrícolas e industriais da planta da maconha, propositalmente ignorando seus aspectos recreativos. Os telespectadores, por exemplo, vêem poucas cenas de consumo, ainda que os apresentadores traguem entre uma cena e outra.

"Nós estamos pisando em ovos, para ser honesto", disse Lane.

Ainda assim, "Cannabis Planet" permanece no ar - sem nenhuma reclamação dos telespectadores, de acordo com a emissora.

O uso da maconha tem sido descrito na mídia há décadas, apesar de sua presença ter diminuído ao longo do tempo, dos filmes de comédia de Cheech & Chong no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980 aos mais recentes esforços de Dave Chappelle em "Half-baked" e Seth Rogen em "Pineapple Express". Na televisão, no entanto, raramente o tema passa de um motivo para enredo ou uma piada pronta - até recentemente.

A maconha medicinal é legal em 14 Estados e a organização NORML diz que esforços para legalizar a planta estão em andamento em outros 15. O uso da maconha permanece ilegal sob lei federal, mas em um rompimento com políticas anteriores, a gestão Obama disse em fevereiro que oficiais federais deixariam de invadir dispensários de maconha medicinal autorizados por lei estadual.

Desde então, o número de dispensários na Califórnia aumentou em um movimento que muitos chamam de "corrida verde".

"Realmente aumentou muito", disse Peterson, executivo de produção da Original Productions, que trabalha com a Blue Dream Media para criar um reality show realizado em um centro de distribuição de maconha, em Hollywood. O programa, "Top Bud", deve ser uma mistura de "LA Ink", programa sobre um agitado estúdio de tatuagem produzido pela Original, e "Weeds", o drama da emissora Showtime sobre uma mãe vendedora de maconha.

"Ainda que a droga seja ilegal na maioria dos Estados, a ideia é mostrar que há um mundo lá fora onde ela é legal, e onde as pessoas raramente fazem uso disso", disse Peterson.

Os produtores estão tentando vender o "Top Bud" para emissoras. Peterson reconhece que houve hesitação no princípio mas que sua companhia já conseguiu "interesse sólido" no programa.

Algo similar acontece nos programas de TV com roteiro. No "Glee", novo musical escolar da Fox, uma das personagens é um vendedor de maconha medicinal. No Festival de Televisão de Nova York na próxima, um dos projetos pilotos que concorrem ao prêmio principal é "Rx", um drama centrado no mundo da maconha medicinal.

Um surto de notícias tem documentado a popularização da maconha, citando entre outros exemplos as referências constantes à droga na mídia e o apoio de celebridades. Este mês a revista Fortune questionou em sua capa: "Maconha já é Legal?" A CNBC repete seu documentário realizado há oito meses sobre a maconha, "Marijuana Inc.", pelo menos uma vez por semana e ele continua a ser um dos mais populares do canal, com enorme audiência.

A inspiração de Lane para o "Cannabis Planet" veio de um lugar mais prático: ele percebeu o aumento no número de anúncios nos jornais locais para maconha medicinal. "Este é o único segmento de mercado que eu vejo crescer", ele disse.

Californiano nativo propenso a declarações como, "Você sabia que a Guerra de 1812 foi a respeito da maconha?", Lane disse que fuma maconha desde seu segundo ano da faculdade. Agora ele faz uso da maconha medicinal para lidar com um déficit de atenção e hiperatividade, ele conta.

Calvina Fay, diretora executiva da Fundação América Livre de Drogas, disse que um programa de TV semanal que exalta a maconha como inofensiva contribui para percepções impróprias sobre a droga. "Eles estão colocando a vida das pessoas em perigo ao promover uma planta tóxica e prejudicial como cura para pessoas doentes e intencionalmente ignorando os danos disto", ela disse, acrescentando que a droga foi "relacionada a uma série de problemas de saúde".

Lane, discordando ativamente dos grupos antidrogas, diz que seu programa existe para disseminar fatos sobre a maconha. Por isso não apresentará informação sobre usos recreativos da planta.

"Infelizmente, a maconha ainda é vista como um assunto ofensivo por muitos pessoas", ele disse.

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@growroom

Fonte:Ultimo Segundo

15/09 - 11:17 - The New York Times

LOS ANGELES - Dicas para cultivar maconha. Relatos de pacientes sobre seus benefícios médicos. Lições de culinária com maconha. Até mesmo prêmios para certas variedades da planta. Agora, os telespectadores americanos podem assistir a todo tipo de programa pró-maconha semanalmente.

Rejeitado por uma emissora de TV, mas rapidamente aceito por outra, o "Cannabis Planet" é evidência televisionada de como a maconha está engendrada na cultura californiana e é um potente exemplo da forma como a subcultura da maconha tem avançado no palco nacional.

"Nós tentamos mostrar a legitimidade desta planta", disse Brad Lane, produtor executivo do programa de meia hora.

Lane paga pela transmissão duas vezes por semana pela estação estação independente KJLA (quinta-feira e sábado às 23h30, entre "Bikini Beach" e "Central de Jóias") e diz que já está equiparando os custos, quase dois meses depois da estreia do programa.

"Cannabis Planet" se concentra nos usos medicinais, agrícolas e industriais da planta da maconha, propositalmente ignorando seus aspectos recreativos. Os telespectadores, por exemplo, vêem poucas cenas de consumo, ainda que os apresentadores traguem entre uma cena e outra.

"Nós estamos pisando em ovos, para ser honesto", disse Lane.

Ainda assim, "Cannabis Planet" permanece no ar - sem nenhuma reclamação dos telespectadores, de acordo com a emissora.

O uso da maconha tem sido descrito na mídia há décadas, apesar de sua presença ter diminuído ao longo do tempo, dos filmes de comédia de Cheech & Chong no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980 aos mais recentes esforços de Dave Chappelle em "Half-baked" e Seth Rogen em "Pineapple Express". Na televisão, no entanto, raramente o tema passa de um motivo para enredo ou uma piada pronta - até recentemente.

A maconha medicinal é legal em 14 Estados e a organização NORML diz que esforços para legalizar a planta estão em andamento em outros 15. O uso da maconha permanece ilegal sob lei federal, mas em um rompimento com políticas anteriores, a gestão Obama disse em fevereiro que oficiais federais deixariam de invadir dispensários de maconha medicinal autorizados por lei estadual.

Desde então, o número de dispensários na Califórnia aumentou em um movimento que muitos chamam de "corrida verde".

"Realmente aumentou muito", disse Peterson, executivo de produção da Original Productions, que trabalha com a Blue Dream Media para criar um reality show realizado em um centro de distribuição de maconha, em Hollywood. O programa, "Top Bud", deve ser uma mistura de "LA Ink", programa sobre um agitado estúdio de tatuagem produzido pela Original, e "Weeds", o drama da emissora Showtime sobre uma mãe vendedora de maconha.

"Ainda que a droga seja ilegal na maioria dos Estados, a ideia é mostrar que há um mundo lá fora onde ela é legal, e onde as pessoas raramente fazem uso disso", disse Peterson.

Os produtores estão tentando vender o "Top Bud" para emissoras. Peterson reconhece que houve hesitação no princípio mas que sua companhia já conseguiu "interesse sólido" no programa.

Algo similar acontece nos programas de TV com roteiro. No "Glee", novo musical escolar da Fox, uma das personagens é um vendedor de maconha medicinal. No Festival de Televisão de Nova York na próxima, um dos projetos pilotos que concorrem ao prêmio principal é "Rx", um drama centrado no mundo da maconha medicinal.

Um surto de notícias tem documentado a popularização da maconha, citando entre outros exemplos as referências constantes à droga na mídia e o apoio de celebridades. Este mês a revista Fortune questionou em sua capa: "Maconha já é Legal?" A CNBC repete seu documentário realizado há oito meses sobre a maconha, "Marijuana Inc.", pelo menos uma vez por semana e ele continua a ser um dos mais populares do canal, com enorme audiência.

A inspiração de Lane para o "Cannabis Planet" veio de um lugar mais prático: ele percebeu o aumento no número de anúncios nos jornais locais para maconha medicinal. "Este é o único segmento de mercado que eu vejo crescer", ele disse.

Californiano nativo propenso a declarações como, "Você sabia que a Guerra de 1812 foi a respeito da maconha?", Lane disse que fuma maconha desde seu segundo ano da faculdade. Agora ele faz uso da maconha medicinal para lidar com um déficit de atenção e hiperatividade, ele conta.

Calvina Fay, diretora executiva da Fundação América Livre de Drogas, disse que um programa de TV semanal que exalta a maconha como inofensiva contribui para percepções impróprias sobre a droga. "Eles estão colocando a vida das pessoas em perigo ao promover uma planta tóxica e prejudicial como cura para pessoas doentes e intencionalmente ignorando os danos disto", ela disse, acrescentando que a droga foi "relacionada a uma série de problemas de saúde".

Lane, discordando ativamente dos grupos antidrogas, diz que seu programa existe para disseminar fatos sobre a maconha. Por isso não apresentará informação sobre usos recreativos da planta.

"Infelizmente, a maconha ainda é vista como um assunto ofensivo por muitos pessoas", ele disse.

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  • Usuário Growroom

Quando eu falei de seriedade no caso do Minc eu me referia a algo assim.

Eu não tiro o mérito do ministro de tocar no assunto. Ele tá mais do que certo.

Fora a coragem dele também, que já se deu mal no caso da marcha no rio e teclar a mesma tecla.

Mas a legalização tem que vir de alteração na consciência da grande maioria, porque nunca será 100%, das pessoas. O povo tem que vêr o ato de fumar maconha como beber um vinho, ou comer uma sobremesa. E isso só vai ocorrer quando a maioria das pessoas mudarem a idéia errada que elas tem da situação geral. Como é que vai legalizar se, no geral, a sociedade acha que o início do ciclo da violência é o ato de fumar maconha, e não a proibição. Enquanto todo mundo acha que maconha causa diversos males, é pior que cigarro e álcool.

Na California eles estão transformando a visão que as pessoas tem da erva, de um tabu, um assunto indiscutível em um assunto normal. Como se fosse farmácia. Daqui um tempo eles "normalizam" o uso recreacional. E assim o povo vai se educando aos poucos.

Engraçado isso ser em um país aparentemente muito louco. Eles preferem gastar todo o orçamento em métodos para destroçar outros paises e não usar em seu próprio sistema de saúde. Afinal, o Estado investindo na saúde de milhões de pessoas do próprio povo é claramente um caso de intervenção desnecessária no particular.

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  • Usuário Growroom

O assunto é ofensivo pq todo mundo quando vê alguém esculhamabando a erva baixa baixa as orelhas e fica quieto.

Pode ser em reunião de família os cambau começam a falar mal de maconha eu vou indagando os argumentos até a pessoa ver que ta falando merda. Além do que esses fariseus começam a falar depois que a cabeça tá cheia de álcool e eles estão se sentindo o supra sumo da sociedade, aí é só jogar na cara você acha que um baseado chapa mais do que você tá chapado agora?

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  • Usuário Growroom

A tv eh um instrumento mt poderoso de informaçao... e de construçao de opinioes. Eh mt facil persuadir as pessoas utilizando esse tipo de midia. Ainda mais americanos, e brasileiros tbm, ja que o Brasil eh altamente americanizado.

Se botarem um maconheiro bomzinho na novela das 8 no começo gera polemica, depois o tabu se quebra. Ditadura da televisão... desta vez ao nosso favor.

.

Alguem ja viu esse programa??

.

A california ta rindo a toa com a arrecadaçao de impostos sobre a erva... logo logo essa vai ser a medida principal para o fim da crise heheh

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  • Usuário Growroom

A tv eh um instrumento mt poderoso de informaçao... e de construçao de opinioes. Eh mt facil persuadir as pessoas utilizando esse tipo de midia. Ainda mais americanos, e brasileiros tbm, ja que o Brasil eh altamente americanizado.

Se botarem um maconheiro bomzinho na novela das 8 no começo gera polemica, depois o tabu se quebra. Ditadura da televisão... desta vez ao nosso favor.

.

Alguem ja viu esse programa??

.

A california ta rindo a toa com a arrecadaçao de impostos sobre a erva... logo logo essa vai ser a medida principal para o fim da crise heheh

Eu já vi esse programa. Rede Globo é o maior educador do povo brasileiro. Mais vale uma atriz idiota do que um intelectual ou um formador de opniões digno.

O divórcio foi um direito adquirido através deste programa. Se não me engano com a Regina "namoradinha do Brasil" Duarte como protagonista.

Cada povo tem a elite que merece.

Eu tenho dúvidas à respeito da atitude pró-legalização da globo.

SE aparecer um maconheiro bonzinho na próxima novela das 8 eu vou continuar muito com o pé atrás. A Globo costuma imbecilizar tudo que bota a mão. Não sei se a concepção de correto que eles possuem é o melhor para nós.

EU acho foda que a California, em um país altamente falso-moralista, consiga esse tipo de liberdade. Ainda que de vez em quando os federais lá enchem o saco nas leis estaduais. Nos EUA os caras discutem se devem ou não ensinar Darwin nas escolas. Vai contra os ensinamentos da bíblia.

No Brasil tem falso-moralismo também. Mas aqui o maior problema é a ignorância.

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  • Usuário Growroom

Eu já vi esse programa. Rede Globo é o maior educador do povo brasileiro. Mais vale uma atriz idiota do que um intelectual ou um formador de opniões digno.

O divórcio foi um direito adquirido através deste programa. Se não me engano com a Regina "namoradinha do Brasil" Duarte como protagonista.

Cada povo tem a elite que merece.

Eu tenho dúvidas à respeito da atitude pró-legalização da globo.

SE aparecer um maconheiro bonzinho na próxima novela das 8 eu vou continuar muito com o pé atrás. A Globo costuma imbecilizar tudo que bota a mão. Não sei se a concepção de correto que eles possuem é o melhor para nós.

EU acho foda que a California, em um país altamente falso-moralista, consiga esse tipo de liberdade. Ainda que de vez em quando os federais lá enchem o saco nas leis estaduais. Nos EUA os caras discutem se devem ou não ensinar Darwin nas escolas. Vai contra os ensinamentos da bíblia.

No Brasil tem falso-moralismo também. Mas aqui o maior problema é a ignorância.

isso por q a liberdade de expressão é a primeira imenda da constituição americana... trunfa qualquer outra diretriz...

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