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Adolescente É Apreendido Com Maconha E Família Acusa Polícia De Agressão Em Florianópolis


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  • Usuário Growroom

Adolescente é apreendido com maconha e família acusa polícia de agressão em Florianópolis

Mãe do adolescente afirma que houve abuso de autoridade durante a abordagem policial

Uma confusão entre Polícia Militar (PM) e moradores da Vila União, no Norte da Ilha de Santa Catarina, acabou em apreensão de adolescente e um boletim de ocorrência contra a polícia nesta quinta-feira à noite. A mãe do garoto apreendido afirma que os policiais agrediram e ameaçaram seu filho de morte.

De acordo com a PM, um grupo de jovens foi abordado em uma esquina conhecida pelo tráfico de drogas. Um deles, de 15 anos, estava com um torrão de maconha, três fogos de artifícios e uma faca, que o caracterizaram como "olheiro" (aquele avisa os traficantes da chegada da polícia).

Como, segundo a mãe do adolescente, houve abuso de autoridade durante a abordagem ela registrou o boletim. O jovem foi levado para a 6ª Delegacia de Polícia de Florianópolis e liberado, pois a quantidade de maconha não caracterizou tráfico.

18/09/2009 00h08min

http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/jsc/19,6,2657474,Adolescente-e-apreendido-com-maconha-e-familia-acusa-policia-de-agressao-em-Florianopolis.html

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  • Usuário Growroom

Olha, para abuso policial não tem desculpa. Mas esse era um caso por exemplo de uma pessoa óbviamente ligada ao tráfico de drogas mas que acabaram sendo caracterizados apenas como usuário por causa da quantidade que tinham, enquanto que muitas vezes uma pessoa realmente é usuária e porque tem consigo uma quantidade maior acaba se ferrando como traficante.

Esse é um exemplo perfeito de como a quantidade não pode ser usada pra qualificar tráficante/usuário (a não ser quantidades muito grandes mesmo). O certo mesmo seria qualificar como tráfico somente se houver prova desse tráfico mesmo.

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  • Usuário Growroom

mais um motivo para tirar o poder da policia de dizer o que é certo ou o que é errado !

uma vez tomei um enquadro na ESQUINA DE CASA,estava no carro sozinho,ouvindo musica,e estava rolando um enquadro num motoqueiro,passei na mesma hora e fui parado com dois revolveres no meu vidro....rachando o vidro pra vcs terem ideia,e desci do carrro numa boa,e na primeira olhada levei um tapa na cabeça e um sermao enorme,SEM AO MENOS ELES SABEREM O QUE EU ESTAVA FAZENDO ALI,estava indo pra casa.

Policia é uma merda,e os bons policiais se fodem pelos maus policiais,que fazem o que querem,só pq tem uma arma na cintura !

bando de nojentos e hipócritas.

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  • Usuário Growroom

É... não tem como a gente saber também, né, galera? A gente condena tanto os traficantes, mas quando rola um lance desses, todo mundo fica indignado.

Eu, Trentino, particularmente não vi a circinstância em que o guri foi pêgo. Não vi se a faca tava suja de marola, não vi se os fogos de artifício eram de outro contexto. O guri estava com um prensado, e tinha só 15 anos (não é um usuário amante de cannabis e consciente, provavelmente).

Não ponho minha mão no fogo...

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  • Usuário Growroom

O problema da polícia é que eles são pagos pela população pra dar proteção. Pra que eles façam isso agente joga um certo poder na mão deles, dá confiança. Daí os caras pegam esse poder e usam para tirar vantagem, abusar de gente de bem, polícial corrupto é a pior raça que tem.

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  • Usuário Growroom

Mas é bem interessante a gente dar distinção entre as polícias seguindo o critério de estado. Muito embora haja uma corregedoria única, cada estado brasileiro é responsável pela remuneração justa de seus profissionais.

Por que eu disse isso? Porque a polícia da Cidade do Rio de Janeiro é uma das mais mal remuneradas do Brasil. E parece piada, pois é uma das que mais se expõe ao risco de morte. No IML de Curitiba os defuntos faltam chegarem maquiados no necrotério. No Rio, tem que achar o que sobrou do cara pra levar pro IML.

Cara, Rio de Janeiro nos morros e bairros circunvizinhos, é guerra civil, isso não é novidade. O policial ganha 800 contos por mês pra desviar de bala igual o Neo do Matrix. E muitos sofrem igual civil com a violência, até pior. Consequência? As pessoas ingressadas na polícia descontam esse ódio em cima de quem vê, de motoristas voltando do trampo, da população do morro, e de quem mais eles puderem foder. É a revolta, cara.

E porque eu digo isso? Porque em Brasília, por exemplo, um PM coxinha começa ganhando pelo menos uns 1300 contos, e não tem 1/34 da violência do Rio. Agora pergunta se em Brasília os canas são tão mal vistos? Seguem tudo certinho, segundo o protocolo policial, e muitas vezes sacaneam os outros (não aliviam nada, levam pra delegacia, zoam a pessoa, batem) por puro tédio.

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