Ir para conteúdo

A Reforma Da Natureza


CanhamoMAN

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

EDITORIAL - [ 22/10 ]

A reforma da Natureza

Fonte Jornal cruzeiro do sul

Notícia publicada na edição de 22/10/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 3 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha, mas se referem às drogas em geral. As drogas, todas - e não a maconha, apenas -, são o foco verdadeiro da descriminalização

Defensores da descriminalização da maconha para “uso pessoal” - entre os quais se alinham algumas celebridades da política brasileira, como o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - não estão errados quando afirmam que é preciso quebrar o tabu em torno do assunto e discuti-lo democraticamente. Erram, entretanto, quando tentam fazê-lo com pseudoargumentos que, em essência, não passam de tabus disfarçados. E erram quando abrem mão de suas responsabilidades como políticos, com poderes para propor medidas concretas, preferindo engrossar as trincheiras dos que falam “como cidadãos” - o que, politicamente, é bem mais cômodo.

Minc é ministro do governo Lula: fala (pelos cotovelos) como cidadão. FHC foi presidente por oito anos, nos quais manteve a política de repressão às drogas. É, ainda, presidente de honra do PSDB, sobre o qual supostamente mantém alguma influência. Mas se esquiva elegantemente da política comezinha de Brasília, onde poderia ao menos tentar mobilizar seu partido a serviço da “causa”. Prefere falar como cidadão do mundo, integrante que é de um grupo - a Comissão Latinoamericana sobre Drogas e Democracia - que pretende influenciar diretamente as Nações Unidas para mudar sua política para o setor.

Mas quais são os argumentos desses respeitáveis senhores?

O principal deles, a pedra filosofal de toda a argumentação antirrepressiva, baseia-se na conclusão supostamente óbvia, porém ilógica, de que a guerra contra as drogas, nos moldes em que é feita hoje nos Estados Unidos e América Latina, é uma “guerra perdida”, com alto custo e pouco resultado. Para chegar a essa conclusão, parte-se ingenuamente do falso princípio de que o objetivo da repressão seria “erradicar” o tráfico e o consumo de drogas - como se mantê-lo sob controle e desestimulá-lo não representasse nada. O tráfico e o consumo de drogas continuam existindo: logo, é melhor liberar. E o mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha (uma falácia, pois a maconha já não é tratada como crime no Brasil desde 2006), mas se referem às drogas em geral. As drogas, todas - e não a maconha, apenas -, são o foco verdadeiro da descriminalização.

“As políticas proibicionistas baseadas na repressão à produção e ao tráfico, bem como na criminalização do consumo, não produziram os resultados esperados. Estamos mais distantes que nunca do objetivo proclamado de erradicação das drogas” - argumentam os signatários do relatório final da Comissão Latinoamericana. E, mais adiante: “O incremento da violência na América Latina, em boa medida associada ao tráfico de drogas, tem se transformado nos últimos anos num dos principais problemas para os cidadãos e as instituições democráticas da região. A orientação de combater as drogas pela proibição, repressão, sanção e punição não só não resolve o problema, como gera outros novos e mais graves.”

Se a repressão não funciona, o que será então? O Estado fornecerá drogas e seringas em centros de tratamento? Assumirá o refino, produção e distribuição em larga escala? Ou tentará fazer com que traficantes abram firma e paguem impostos? Mas se a própria Saúde Pública funciona precariamente no Brasil, como, em são consciência, acreditar que o problema possa ser resolvido apenas com uma “mudança de paradigma”, pela qual a droga passe a ser um problema exclusivo da Saúde Pública e de quem a consome?

O combate ao tráfico de entorpecentes não impede que o país adote, cada vez mais, políticas públicas para ajudar os dependentes químicos e orientar a população. Uma coisa não anula a outra. Mais: a proibição às drogas pode não ser suficiente para erradicar esse mal da sociedade, mas, sem a proibição, o consumo de maconha e de drogas pesadas - para as quais a maconha serve como droga iniciática - poderia ser muito maior. E isso, os ilustres defensores da maconha não dizem. Assim como evitam dizer que as políticas de redução de danos, adotadas em lugar da repressão e não paralelamente a ela, também não são suficientes para evitar que pessoas comecem a se drogar muito cedo, e se tornem presas do vício, com os cumprimentos do Estado.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Essa historia da maconha ser porta de entrada é a maior falacia!! Agende devia processsa esse jornal filho da puta!

Pesquisas q desmentem essa balela:

http://www.ukcia.org/research/gateway.htm

http://www.scienceblog.com/cms/study-say-marijuana-no-gateway-drug-12116.html

http://skeptically.org/recdrugs/id12.html

http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/2538065.stm

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

porta de entrada é o alcool...

muita gente acha que o alcool não é droga...que não vicia...não gera maiores problemas... e está ai...redondo...

"beba com moderação..."em azul... Mandão "Beber" por lei...

Tem a festa de criança... não pode faltar a breja, nem no churrasco....

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

O artigo inteiro é uma falácia.

"Se a repressão não funciona, o que será então? O Estado fornecerá drogas e seringas em centros de tratamento? Assumirá o refino, produção e distribuição em larga escala? Ou tentará fazer com que traficantes abram firma e paguem impostos? Mas se a própria Saúde Pública funciona precariamente no Brasil, como, em são consciência, acreditar que o problema possa ser resolvido apenas com uma “mudança de paradigma”, pela qual a droga passe a ser um problema exclusivo da Saúde Pública e de quem a consome?"

Distorceu tudo. Associou a legalização a anistia a traficantes. Como se fosse direito deles assumir o papel na "empresa" de distribuição de drogas. Distorceu o que o FHC falou.

Então vamos acabar com todas as políticas de redução de danos.

Vamos deixar os viciados se injetarem em bando com a mesma seringa. Que morram de AIDS.

FAça-me o favor. Coisa de energumeno.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

porta de entrada é o alcool...

muita gente acha que o alcool não é droga...que não vicia...não gera maiores problemas... e está ai...redondo...

"beba com moderação..."em azul... Mandão "Beber" por lei...

Tem a festa de criança... não pode faltar a breja, nem no churrasco....

Concordo 100%

Meu inicio nas drogas foi a partir do alcool,depois cigarro,depois maconha.Ja quase tive problemas com o alcool,em um tempo em que fiquei ocioso,bebia todos os dias,assim como faço com a maconha hj em dia,mas quando tive que parar senti uma pequena dificuldade,diferente da maconha,que "vou e volto" sempre(ja que deixei de comprar e nem sempre a colheita aguenta minha necessidade hehe) sem problemas maiores que uma insonia nos primeiros dias.

Alcool é porta de entrada,e no Brasil pelo menos,uma das drogas que mais causa danos aos usuarios e suas familias...Pinga vendida a 1 real o litro é uma indecencia num pais cheio de alcoolatras.

Se esse cara se desse ao trabalho de pesquisar um pouco,saberia que um programa onde o governo fornece as seringas e a drogas,nao so diminui o numero de viciados doentes(com aids etc)assim como diminui a criminalidade,e muitos desses usuarios voltam a trabalhar e melhoram suas vidas(nao sei se é na suiça ou suecia,mas o Ethan deu um exemplo de um pais que agia assim)

Abraços

MrFisherman

Abraços

Mr.Fisherman

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom
o mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha (uma falácia, pois a maconha já não é tratada como crime no Brasil desde 2006), mas se referem às drogas em geral.

Então vivemos em dois países diferentes. No brasil que conheço, portar maconha na rua ou plantar continua sendo crime, apenas não há mais cadeia como punição;

E isso na teoria ainda. Pois sabemos que mesmo constando na lei que usuário e grower não pode ser algemado, nem levado em camburão, muito menos preso, são frequentes os casos em que a lei 11.343 de 2006 é desrespeitada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Lógico que contrataria.

É o tipo de pessoa que cabe no perfil da empresa que eu trabalho.

EDIT: Só faria ele passar por um curso de reciclagem ortográfica.

Em são consciência eu não sei se contrataria.

Ou então São Consciência deve ser o nome do santo que ele reza.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Por onde começar?

O principal deles, a pedra filosofal de toda a argumentação antirrepressiva, baseia-se na conclusão supostamente óbvia, porém ilógica, de que a guerra contra as drogas, nos moldes em que é feita hoje nos Estados Unidos e América Latina, é uma “guerra perdida”, com alto custo e pouco resultado.

Ela é barata?? Tem muito resultado??

Para chegar a essa conclusão, parte-se ingenuamente do falso princípio de que o objetivo da repressão seria “erradicar” o tráfico e o consumo de drogas - como se mantê-lo sob controle e desestimulá-lo não representasse nada.

O objetivo é sim erradicar o tráfico e o consumo. E mesmo se não fosse, pelos acontecimentos aqui no Brasil agente nota como o narcotráfico está 'sob controle'.

E o mais preocupante é que propõem a descriminalização da maconha (uma falácia, pois a maconha já não é tratada como crime no Brasil desde 2006)

Aqui você percebe como ele realmente não sabe nada sobre o assunto. Não se deu nem ao trabalho de ler a lei que trata disso pra ver que o consumo de maconha ainda é crime, como de todas as outras drogas, o usuário simplesmente nã sofre pena restritiva de liberdade.

Mais: a proibição às drogas pode não ser suficiente para erradicar esse mal da sociedade, mas, sem a proibição, o consumo de maconha e de drogas pesadas - para as quais a maconha serve como droga iniciática - poderia ser muito maior.

Droga iniciática, essa eu nunca tinha ouvido.

Terrível esse texto...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...