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Descriminalização Da Maconha - Canal Livre (Band)


relampiando

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  • Usuário Growroom

Neste domingo dia 25/10/09, às 23:30, foi ao ar o programa Canal Livre, pela emissora Band, onde secretário nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri e o ex-Comandante do BOPE Paulo Storani, participaram de um debate sobre a Segurança Pública da cidade do Rio de Janeiro.

No último ou penúltimo bloco( :)===~ rs), Balestreri afirma como pessoal e expressa a opinião de que deveria haver uma diferenciação entre os tipos de drogas e que a polícia não deveria desprender energia contra alguns, que considerava não criminógenas, como a maconha. Logo em seguida Paulo Storani argumenta em favor do que disse o secretário.

Este vídeo pode ser assistido em:

http://www.band.com.br/canallivre/videos.asp

http://maisband.band.com.br/

Vale a pena agregar essas informações a favor da legalização da Cannabis no Brasil.

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  • Usuário Growroom

Claro que é isso que o mundo precisa e quer, Pessoas que trabalham com mais razão e menos emoção.

geralmente pré-conceito é emotivo sem o uso do raciocinio.

Emoção de trabalhar com o que gosta e

Razão para exercer essa tal função.

Abraços Selva :Maria:

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  • Usuário Growroom

Na revista Trip desse mês o ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel (o verdadeiro capitão Nascimento), está na entrevista do mês, Páginas Negras, junto com o ex-detento Luiz Alberto Mendes, autor de Memórias de um sobrevivente.

Veja os trechos sobre maconha:

Hoje é mais comum ver bandidos na classe média. você tem medo de seu filho virar bandido?

Pimentel: Tenho, é uma preocupação. No Rio acontece muito. Já prendi o filho de um militar que era motorista do tráfico. Isso começa nos condomínios fechados, no grupo da maconha, apesar de eu ser a favor da legalização. Depois, começam pequenos furtos dentro do condomínio. Evolui para venda de ecstasy, para espancar doméstica em ponto de ônibus e assim por diante. Essas gangues são típicas dos condomínios, de jovens que foram criados sem andar de ônibus, sem conhecer a rua, sem conhecer nenhum valor.

A solução é legalizar a maconha e proibir os condomínios.

Pimentel: [Risos] Nos condomínios você tem esse tipo de marginalidade. Na favela, é outro tipo: é o garoto sem opção de porra nenhuma.

Por que a operação deu errado, com a refém morta pela polícia e o sequestrador executado depois de preso?

Pimentel: O policial não tava pensando em salvar a vida da refém, mas em matar o bandido. De forma geral, o policial brasileiro não quer fazer segurança pública, quer prender ou matar bandidos. E, quando você coloca alguém em risco pra isso, não está fazendo segurança pública.

Mendes: Admiro o que você tá falando, é exatamente o que gostaria que a polícia fosse.

Pimentel: No Ônibus 174, fomos acusados de defender o [sequestrador] Sandro, de transformar bandido em herói. No Tropa de elite, disseram que a gente era fascista.

Mendes: Acontece que o Tropa de elite coloca a culpa no usuário, no rapaz da universidade que fuma o baseadinho. Em nenhum momento o filme acusa os financiadores da droga, o esquema que está por trás de tudo.

Pimentel: Era a visão de um capitão da polícia com 27 anos de idade.

Mendes: Não combina com o que você tá falando.

Pimentel: Em algum momento, foi a minha visão. O Bope até ajudou a mudar isso. O filme é simplista, o Capitão Nascimento é simplista. Foi aplaudido por gente de todas as condições sociais, “finalmente alguém falou que a culpa é do usuário”. Pobre é até mais conservador que rico. Há um consenso de que a porrada funciona, mas a violência urbana tem a ver com várias coisas, como desemprego e desigualdade social. Mas é bom deixar claro que quem fuma maconha compra essa merda de alguém que estabelece uma ditadura armada na favela ou na periferia.

Qual a solução?

Pimentel: Legalizar.

Mendes: Legalizar acaba com os traficantes.

Legalizar a maconha ou as drogas em geral?

Pimentel: Vamos lá. Foi um processo lento para eu entender que a maconha não era o Satã. Lembro de uma festa que fui com minha mulher, uma formatura da Fundação Getúlio Vargas, e tinha uns dez casais fumando maconha. E eu no dia seguinte ia botar roupa preta e matar quem tava vendendo aquela porra. Num processo de amadurecimento, entendi que tinha que legalizar, que matar traficante era um desperdício de tempo e de dinheiro público.

Mas, se as outras drogas continuam ilegais, o tráfico sobrevive.

Pimentel: É uma falsa solução. Mas só por defender a legalização da maconha já tomo vaia. E não prenderia o usuário de cocaína, iria atrás dos chefões. A repressão é cínica, só prende pobre. Em Chicago, o foco da repressão são o médio e o grande traficantes. Talvez seja um caminho.

Mendes: Eu acredito na liberação. Prender o usuário não resolve.

O que você já usou?

Mendes: Já usei de tudo. Cocaína, ácido, heroína. Gostava muito de droga injetável.

Pimentel: E crack?

Mendes: Já usei ele mesclado, misturado com maconha. Se fosse optar por uma droga, optaria pelo mesclado. Me acalma. Sou um cara ansioso. Só que ele vicia, então não dá pra fumar. Acho que o homem não pode ficar viciado em nada.

Você tem medo de virar alcoólatra, como seu pai?

Mendes: Tomei tanto pontapé da polícia na barriga que não posso tomar bebida destilada. Se tomo mais de duas doses, fico dois, três dias sem cagar. E todo dia acordo com dor na região do intestino. Há males que vêm para o bem: meu avô morreu de beber, meu pai morreu de beber.

E você, Pimentel, o que experimentou?

Pimentel: Nem fumei maconha. E não bebo. até provei, mas não gostei. Não é meu barato.

Foi mal invadir o tópico com os trechos da entrevista, mas creio que está no mesmo contexto quando se fala em Bope e a visão deles sobre as drogas.

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