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Reggae: O Melhor dos Melhores


Bob Marley

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  • Usuário Growroom

nao sou muito fa de big montain nao curti uito o som dos caras nao..

poliomelite, pode crer Tosh!

falarei de uma banda nacional...

planta e raiz

DISCOGRAFIA

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este é o remedio

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que brota da terra

A BANDA

plantaeraizbio.jpgTudo começou em 98, quando Zeider e Fernandinho, colegas de escola, uniram-se ao amigo Samambaia para tocar covers de Bob Marley e Cia. Na feira da Vila Madalena, em São Paulo. Após esta apresentação, os acontecimentos seguintes foram muito positivos para a banda. Vieram somar e enriquecer o grupo.. .. Franja, Cuio e Juliano. Em 99, o Planta & Raiz começou a colher seus frutos. Tocando em bares, casas noturnas, na capital e no litoral Paulista, os garotos desenvolviam paralelamente suas próprias canções, introduziam-nas em seus repertórios, formados até então por Covers de Bob Marley, Gilberto Gil, Edson Gomes entre outros artistas do gênero. no início deste ano, após finalizar algumas músicas e apresentá-las ao público, a banda decidiu entrar em estúdio para gravar. As primeiras tentativas de gravação não fluiram como previsto.. .. Conheceram então, o produtor kiko Tupinambá que já trabalhou com grandes nomes da música brasileira. A experiência de Kiko.. .. veio ´Regar a Planta´, revivando a capacidade musical dos garotos. Finalizaram o single ´Que Brota da Terra´, que é composto por 4 canções próprias. Todas as letras foram escritas por Zeider e versam principalmente sobre as boas coisas da vida, como tomar banho de cachoeira, viver em total harmonia com a natureza, enfim, sobre a toda a ´Positive Vibration´, característica do Reggae Roots. Os arranjos são bem elaborados, enriquecendo ainda mais as composições. Em 2000, o Planta & Raiz fez uma média de 130 shows, inclusive ao lado de grandes nomes do reggae como Gregory Isaacs, Tribo de Jah,entre outros. E, com isso, alavancou a vendagem do CD Single Independente Que Brota da Terra. Em 2001 o Planta esteve presente em grandes shows, lotou credicard hall ao lado do peixeletrico e maskavo. Foi a única banda escolhida para representar São Paulo no primeiro festival nacional de reggae, para um publico de 60.000 pessoas ao lado de grandes nomes como Edson Gomes, Tribo de Jah, Natiruts, etc. No via funchal tocou ao lado dos The Wailers (A banda do Bob Marley) e também participou do 1º festival internacional de reggae ao lado de grandes nomes Jamaicanos. A esse tempo o Planta somava a vendagem de 10.000 copias do CD independente ´Que brota da terra´. Em novembro de 2001 começa gravar o 2º CD este com a direção do competente produtor Rick Bonadio. O novo CD ´Esse é o remédio´ foi gravada no Midas Studio e teve participação de Zé Orlando (Tribo de Jah) na musica ´Idéia Certa´. Em 2001 o Planta contabilizou 132 shows. Em 2002 através da gravadora Indie Records o Planta lança o CD ´Esse é o remédio´ com distribuição da Universal Music. A musica ´com certeza´ vem sendo executada em todas as rádios sendo inclusive uma das mais pedidas. Com uma agenda de shows bastante movimentada o Planta & Raiz segue na estrada acreditando sempre que: SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA?

Integrantes:

Zeider - Vocal Fernandinho - Guitarra Base Samambaia - Baixo Franja - Guitarra Solo Juliano - Percussão Cuio - Bateria

site oficial: www.plantaeraiz.hpg.com.br

[iG]

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  • Usuário Growroom
l3z4dO escreveu

po ninguem cito Leões de Israel! 100% rOoOtssss...

lógico que sim..

Leoes de Israel

capa.jpg

A banda Leões de Israel acaba de lançar seu primeiro cd, Pilares da Justiça. Com apresentações impecáveis e mensagens fortes, a banda vem se destacando como a melhor banda paulista de reggae da atualidade. O cd traz 6 músicas de autoria da banda e 4 covers: Shine Eye Gal, do Black Uhuru, Belly Full, do Gladiators, Jah Jah voice is Calling, de Peter Broggs, e uma versão de 14 minutos de Lively Up Yourself, de Bob Marley. O lançamento do cd ocorreu no Centro Culural São Paulo, na rua Vergueiros, no início do mês de agosto de 2002, em uma apresentação gratuita. O show teve a participação de integrantes das bandas Reggae Style e Rastafari Mix, e do caribenho David Hubbard.

Ao final do show a banda distribuiu o texto "Vivalavanca", que explica não só o título do CD, mas nos traz reflexões essenciais sobre o homem de nossos tempos "Educação vitalícia, 24 horas por dia" - esta é uma das mensagens do texto-manifesto. Durante o show do Centro Cultural, o vocalista Solano Rasta pediu ao público que não fumasse a ganja dentro do local. Quem freqüenta o Centro Cultural sabe que não é permitido fumar nenhum tipo de cigarro, cachimbo, charutos e afins. "Vamos respeitar para não perder este espaço", completou o vocalista. A galera respondeu com uma vaia, ao que Solano retrucou sem titubear: respeito é a resposta (ou algo parecido). "O que Deus uniu o homem não separa. Por exemplo, a noite do dia, a vida da morte, as partes positivas e negativas de um imã ou até mesmo a cultura rasta da música reggae (para aqueles que ainda não perceberam)". A cultura rasta prega uma série de conceitos, mas a imensa maioria do público de reggae brasileiro só leva em consideração o que lhes interessa diretamente: o culto ao uso da maconha. Como se precisassem de uma justificativa para usar a erva, servem-se da cultura rasta como muleta. A associação do reggae à maconha há muito tempo serve para a classe dominante desqualificar a cultura rasta e os verdadeiros propósitos da música. A imagem de que o reggae é coisa de maconheiro, coisa de doidão, oculta a verdadeira ideologia do ritmo e ofusca o seu caráter transformador. Isso não quer dizer que o público deva deixar de fumar a ganja, mas que cada um de nós deve educar-se e informar-se para levar a mensagem transformadora adiante. Para não deixar que uma cultura riquíssima caia num lugar comum, num punhado de estereótipos, dando razão a seus críticos. Muito se tem falado sobre a qualidade da educação no Brasil, principalmente sobre a baixa qualidade do ensino público. Mas temos de manter em mente que ninguém, a não ser nós mesmos, pode nos educar. Educar, como indica a própria etimologia da palavra, significa tirar de dentro da pessoa algo que já estava presente nela num estado latente, e não encher de conhecimentos um recipiente vazio. A educação é a maior riqueza, porque ela é vitalícia. Os bens materiais vem e vão, mas ninguém pode tirar o que está em nossas cabeças. Muito mais do que escolas, o homem precisa da atitude para educar a si próprio, para transformar a si próprio. Este será o primeiro passo para a transformação do mundo. "O milagre existe, mas ele exige processo". Educação é transformação. Há muitas bibliotecas públicas em São Paulo (todas as bibliotecas da USP são abertas à comunidade, desde que a leitura seja feita na própria biblioteca). Os outros estados brasileiros também devem oferecer esse espaço. Livro é informação, e informação é formação.

A Casa do Reggae acompanha e apóia a banda Leões de Israel neste início de uma carreira promissora. A banda vem demonstrando que o reggae é muito mais do que um ritmo, o reggae é a expressão de uma cultura na música. A expressão de uma cultura de resistência aos valores degradados do homem atual. Desejamos à banda muito sucesso, não no formato de sucesso que vemos na televisão, mas no verdadeiro sentido da palavra sucesso. É provável que as redes de televisão, preocupadas como são com a manutenção da "ordem" atual, não abram seus microfones à voz da banda Leões de Israel. Pode ser perigoso demais para seus interesses econômicos. Para quem está no poder, é perigoso demais ver o povo pensando. De qualquer maneira, a mensagem já está aí, está sendo transmitida boca a boca. Não na forma impessoal e massificadora dos meios de comunicação convencionais, que pretendem nos transformar em seres iguais uns aos outros, para que agente consuma todos os mesmos produtos, para que nós tenhamos todos as mesmas necessidades. Não. A mensagem está sendo transmitida de pessoa para pessoa, em progressão geométrica. O povo já está pensando nela. E o que há de ser, será.

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Integrantes: Vocal e Guitarra: Tiago Solano Rasta; Contrabaixo e Backing Vocal: Eduardo SattaJah; Bateria: Maurício Dias; Backing Vocal: Kuki Miller; Guitarra Solo: Thales Lanzelotti; Percussão: Junior Gong; Roadie: Lucas

Contatos para shows e eventos: 6959-2482 ou 3444-4545 código 103755 falar com Tiago Solano

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Black UHURU

O grupo Black Uhuru (Liberdade Negra) serve há muito tempo como uma referência para os apreciadores do reggae, influenciando toda uma geração de novos artistas, inclusive no Brasil. E foi por aqui mesmo que a trajetória cheia de transformações e reviravoltas do grupo teve um capítulo curioso em 95.

duck5.jpg Quando se pensa no Black Uhuru, o nome de Derrick 'Duckie' Simpson (foto ao lado, tirada durante o seu show em Curitiba, em 95), aparece como o de um coadjuvante, mas na verdade ele sempre foi o pilar de sustentação do grupo. Duckie fundou o famoso trio vocal e participou de todas as suas seis formações ao longo de quase 20 anos. Em seu quarto de hotel em Curitiba ele contou ao Massive Reggae como tudo começou. Ele morava em Trenchtown, favela de Kingston, e sempre batia uma bola com seus vizinhos Bob Marley, Peter Tosh e Pipe (dos Wailing Souls). Duckie também queria montar o seu grupo e convidou Don Carlos e Garth Dennis para fundar o Black Uhuru. Essa união gerou apenas dois compactos mas selou uma amizade que depois os colocaria novamente juntos.

Duckie estava de novo sozinho e para continuar com um trio chamou o amigo Errol Nelson e um jovem que gostava de freqüentar os ensaios dos artistas do bairro: Michael Rose. Depois de muita batalha o trio gravou em 1977 o seu primeiro disco, 'Love Crisis', depois remixado e relançado com o nome de 'Black Sounds of Freedom'. Errol Nelson partiu para outro grupo, mas com a entrada da americana Puma Jones e o início da colaboração de Sly Dunbar e Robbie Shakespeare, começaria a melhor fase da carreira do Black Uhuru.

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Também conhecidos como "Rhythm Twins"(os "Gêmeos do Ritmo"), o baterista Silvester "Sly" Dunbar e o baixista Robert Shakespeare começaram a tocar juntos no estúdio Channel One, na metade dos anos 70. Sly & Robbie ficaram bastante conhecidos depois de se juntarem a Peter Tosh, com quem gravaram discos antológicos como 'Equal Rights' e 'Wanted Dread or Alive', acompanhando-o na sua vinda ao Brasil. Os primeiros frutos da parceria com o Black Uhuru foram alguns compactos que seriam reunidos no álbum 'Showcase', também chamado de 'Guess Who's Coming to Dinner', nome com o qual foi lançado por aqui pela JHO .

Logo depois o Black Uhuru assinou um polêmico contrato com a gravadora Island, a mesma de Bob Marley. Duckie Simpson se mostra reticente sobre esse período: "Achamos que não seria como na Jamaica, em que todos ganhavam, menos os artistas, mas nos enganamos. Não ganhamos um centavo da Island." Mas Duckie reconhece que aquela foi a melhor fase do Black Uhuru, em que a banda conseguiu destilar um som inovador e cativante, que iria influenciar o reggae de modo decisivo. O primeiro álbum na Island, 'Sinsemilla', abalou as estruturas da Jamaica. Michael Rose assinava a maioria das composições e isso também não agradava Duckie. Puma Jones, apesar de oficialmente relegada à função de backing vocal, ajudava, nos bastidores, a preservar a harmonia do grupo.

Em 81 a indiscutível qualidade artística do Black Uhuru foi reconhecida pela revista americana Rolling Stone, que colocou o disco 'Red', lançado no mesmo ano, na sua lista dos 100 melhores discos da década. Na mesma época de `Red' foi lançado o primeiro disco ao vivo do trio, "Tear it Up". Sly & Robbie estavam agora incorporados a eles como co-criadores das músicas e viajavam sem descanso, exatamente como na época de Peter Tosh. Na seqüência seria lançado o álbum `Chill Out', de 82, que é um ótimo disco, apesar de ofuscado por `Red', ainda hoje considerado por muitos como a obra-prima do grupo.

O Black Uhuru se tornara então o grupo jamaicano mais conhecido em todo o mundo. "Anthem" saiu em 83 e ganhou o Grammy de melhor álbum de reggae daquele ano, coroando esta fase da banda. Mas o contrato com a Island estava no fim e os problemas de relacionamento entre Duckie (que aparece na foto ao lado em sua apresentaçnao em Curitiba) e Michael se acumulavam perigosamente. Uma coletânea dentro da série Reggae Greats saiu em 84, mas só chegou ao Brasil agora, reunindo algumas das melhores faixas dessa fase (em 94 a Island lançou ainda um CD duplo com as canções consagradas e algumas versões alternativas dos sucessos que detém sob o seu catálogo).

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A renovação do contrato com a Island foi impossível e isso quase acabou com a banda. Michael Rose decidiu seguir uma carreira solo que só parece ter deslanchado agora, dez anos depois. Sly & Robbie preferiram ficar na Island, onde iriam trabalhar com novos artistas como Ini Kamoze e produzir uma série de álbuns solo iniciada pelo ótimo 'Rhythm Killers'.

Quem se juntou ao grupo para assumir o posto de principal vocalista foi Junior Reid, outro jovem que cresceu influenciado pelos sons da geração de Duckie. O primeiro álbum com ele foi 'Brutal', lançado pela gravadora americana RAS Records em 86 e que acaba de sair no Brasil pela Top Tape. Neste disco eles ainda contaram com a participação de Sly & Robbie, mas esta seria a última. 'Brutal' também foi o derradeiro trabalho de Puma Jones, já debilitada pelo câncer que lhe tiraria a vida em 90. O trabalho seguinte, também pela RAS, foi 'Positive', já com a vocalista Olafunke. Depois seria lançado o segundo e último álbum ao vivo oficial do Black Uhuru, "Live in New York". O som da banda estava precisando de uma sacudida e isso foi providenciado pelo acaso.

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Duckie Simpson, com Yasus Afari, em Curitiba, faz o seu conhecido passo 'rocker'.

Em 89 o Black Uhuru foi convidado a participar de um festival nos Estados Unidos mas Junior Reid não conseguiu o seu visto. Duckie acabou indo sozinho e lá encontrou com seus velhos amigos Don Carlos e Garth Dennis. Don havia construído uma carreira solo mas estava há dois anos sem gravar. Garth cantou por muitos anos com os Wailing Souls e estes também estavam em recesso. Duckie, por sua vez, desconfiava que Reid também estava querendo tentar a carreira solo, o que acabou acontecendo. Assim, depois de rápidas negociações surgiu o novo Black Uhuru, que coincidentemente tinha a sua primeira formação: Duckie Simpson, Don Carlos e Garth Dennis.

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Duckie Simpson, Don Carlos e Garth Dennis: a primeira formação do Black Uhuru reaparece com tudo, como aqui, na contracapa do álbum 'Strongg'.

Tudo parecia tranqüilo entre os antigos camaradas. Nos quatro álbuns que gravaram para a gravadora canadense Mesa, as composições das faixas eram divididas entre os três e todos tinham a chance de liderar os vocais. 'Now', o primeiro dessa associação, foi lançado em 90 e é um álbum de três artistas maduros, com algumas músicas voltadas para a pista de dança, como 'Take Heed' e belas versões como 'Hey Joe', de Jimi Hendrix. Foi para divulgar esse disco que os três vieram ao Brasil pela primeira vez em 91, fazendo excelentes shows no Rio e em São Paulo. O álbum seguinte, 'Iron Storm' iria reafirmar essa tendência, com faixas energéticas como 'Dancehall Vibes' e a participação do rapper Ice T. 'Mystical Truth' , de 93, foi a terceira parceria dos três veneráveis rastas, com grande impacto na imprensa internacional. Na época, Duckie declarou à revista americana The Beat que estava muito contente com essa fase do Black Uhuru e que 'com Don e Garth não tem nenhuma ego-trip ou coisa parecida'. No entanto o álbum 'Strongg', do ano passado, pode ter sido o último dessa formação. O que é uma pena pois esse é com certeza o melhor dessa fase do Black Uhuru, em que o grupo apresentou um reggae moderno mas bem enraizado, sem concessões fáceis aos ritmos que predominaram nos últimos anos.

Ironicamente, o Black Uhuru é respeitado em todo o mundo como um dos principais grupos da história do reggae, mas é praticamente ignorado hoje na Jamaica. No Brasil eles são sempre citados como uma grande influência por bandas como os Paralamas, O Rappa, Cidade Negra e outras, como as de Curitiba que estão aparecendo agora. Só podemos torcer para que a aventura do Black Uhuru não termine tão cedo e que ele continue a apresentar nos palcos os seus diários de viagem, pois o seu som e a sua mensagem consciente continuam a entusiasmar o público e a gerar seguidores

e salve o reggae!

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NENGO VIEIRA

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NENGO VIEIRA nasceu em Cachoeira, cidade histórica do interior da Bahia, às margens do Rio Paraguassú, onde desembarcaram, por volta de 1600, representantes de dezenas de diferentes povos africanos, e por ali também passaram, no mesmo período, centenas de povos indígenas, nômades, obrigados a trabalhar no cultivo da cana, e mais: o português colonizador, o espanhol, o francês e eventualmente o inglês, cada um com suas influências, diversidade de preferências estéticas dando novas formas ao ambiente cultural. Era o início de toda colonização do País. Rica nas imagens de sua cultura histórica, rica nas influências originais de sua música, que por gerações e gerações, de pai pra filho, do bandolim arguto de seu Deraldo, que reunia a família e os vizinhos em inesquecíveis saraus, para o violão do menino NENGO, que tinha apenas 8 anos de idade e já vivia em meio a toda essa efervescente riqueza cosmopolita da pequena cidade do recôncavo baiano, em contra-partida a paz, a pureza, o encanto do original de suas ruas seiscentistas que ainda permanecem ali, preservadas. Talvez por tudo isso NENGO VIEIRA tenha se destacado com toda sua obra de uma musicalidade tão diversa, autêntica, ao mesmo tempo regional e do mundo.

Influenciado, ainda, pelos elementos da música negra, desde o blues, soul, funk, ska e rock, passando pela MPB, o que se tornou mais marcante nas composições de NENGO VIEIRA é a tranquilidade, o estado etéreo de suas canções que penetram a alma e nos conforta o espírito, nos fazendo refletir sobre a pureza que há em cada coisa do mundo, mesmo quando aborda questões de cunho social; ou quando fala sobre o amor incondicional, sublime que surge antes da reflexão, antes do pensamento; ou ainda, quando canta sobre a sensual ternura de suas meninas, nos transmitindo, sempre, uma serena alegria e um fiel compromisso com o eterno.

Como todo grande artista introspectivo, NENGO VIEIRA, aos poucos reage contra sua timidez participando de várias apresentações memoráveis, marcadas por uma crescente empatia com um público eclético e entusiasmado, tendo inclusive trabalhado com diversos artistas como arranjador, instrumentista e compositor (algumas canções se tornaram hits como é o caso de Basta Man, Somos Libertos, Chegada), desde Edson Gomes (Fala Só de Amor), Sine Calmon (Divino e Roda Pião), Tribo de Jah (participação no disco ‘Reggae na Estrada’, tocando guitarra, baixo e bateria em algumas faixas), e muitos outros, a exemplo de Novos Bárbaros, Camisa de Vênus, Zezé Mota, Chico Evangelista, Zelito Miranda, Lazzo... sendo também fundador dos Remanescentes, grupo que influenciou toda uma nova geração e que provocou uma verdadeira explosão musical na Bahia.

NENGO VIEIRA tem se apresentado em diversos eventos em diferentes Cidades pelo Brasil, sempre muito bem acompanhado pela Banda Tribo D’Abraão, formada por Felipe Moreno – bateria; César Matos – baixo; Carlos Mendes – Guitarra; Augusto Junior – teclados; Marco Jones – percussão; Valéria Vieira e Ana Paula – backing vocals; com eles gravou seus dois primeiros CDs: ‘Somos Libertos’ e ‘Mata Atlântica', o primeiro lançado pela Atração Fonográfica e o segundo, totalmente independente, produzido e distribuído por NENGO VIEIRA e o selo Colé, Tânias?! Records. NENGO VIEIRA além de tocar e cantar assina todas as canções construindo seu espaço único no hall dos grandes compositores e arranjadores que se destacam pelo estilo próprio.

Rui Mascarenhas - UIVO Produções

Tels/Fax.: 55 71 326-1141

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Canamare

O Canamaré se apresentou pela primeira vez em maio de 1997. Com músicas inéditas somadas a clássicos do reggae e releituras de grandes compositores brasileiros, a banda vem aprimorando seu trabalho ao longo desses quatro anos de estrada. Durante esse período teve oportunidade de dividir o palco com nomes expressivos do reggae nacional como Tribo de Jah - MA (Garopaba - SC ), Natiruts - DF (Canecão - RJ ), Dread Lion - RJ, Walking Lions - SP, Produto Nacional - RS, e também com ícones dor reggae internacional como The Wailers ( banda de Bob Marley) e Israel Vibration ( Jamaica), enriquecendo musical e profissionalmente a banda.

No final de 1999, lançou seu primeiro CD, fruto de um trabalho independente que conta com as participações especiais do tropicalista Tom Zé e do renomado baixista Arthur Maia. Na noite de lançamento, debaixo de muita chuva, lotou a Estação Cantareira em Niterói - RJ, cidade natal da banda, onde foram vendidas duas mil cópias.

O som do Canamaré vem tocando nas rádios dos principais pólos de reggae do país: Porto Alegre-RS, Florianópolis-SC, Curitiba-PR, São Paulo-SP, Região dos Lagos-RJ, Vitória-ES, Bahia- BA, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF e Belém-PA.

No momento a banda está empenhada na divulgação de seu CD, que já vendeu cerca de 10.000 cópias, levando a alegria contagiante do seu reggae por onde passa.

Marcelo Banana - Voz

Gustavo Catraca - Percussão

Rick Daher - Guitarra base

Zeco - Guitarra solo

Maurus - Baixo

Ayres D Athayde - Bateria

1 - Latindola

2 - Luzes

3 - Trem da Babilônia

4 - Lá Vem a Onda

5 - Joana

6 - Olhos nos Olhos

7 - Quer Saber

8 - Lua de Prata

9 - Dub

10 - Kaya

11 - A Massa

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  • Usuário Growroom

dread lion

Em pleno 2001, quase dez anos se passaram desde o primeiro show, e três, desde a gravação do primeiro disco Por que não paz?, relançado pela gravadora Sony Music em 1999.

JÁ É! é o nome do novo CD do grupo Dread Lion. Gravado e mixado entre maio e setembro de 2001, por Rodrigo Kuster e Dread Lion, no estúdio Rock House, no Rio de Janeiro.

Todas as faixas do CD são inéditas e de autoria dos próprios integrantes do Dread Lion e de compositores amigos como Alexandre Carlo, do grupo Natiruts.

A base continua sendo o reggae, porém, a sonoridade original da banda

vem se aperfeiçoando através da variada influência musical de seus

integrantes. Da MPB ao Rock, do Soul a World Music, chegando ao mais

puro Dub, numa busca constante de ritmos e melodias. Como resultado desse percurso surgiram novas composições e parcerias. As letras equilibram o peso da crítica social com uma boa dose de mensagens positivas, alegres, e genuinamente pacifistas, característica essencial do reggae que faz a cabeça da galera.

DREAD LION é:

Luís Carlinhos (voz, violão e guitarra), Guilherme Piau (baixo), Pedro Paiva (bateria), Gui Barros (teclados), Rafael Velloso (sax e flauta) e Daniel Castelo (trompete e vocal), contando com a participação de Pepê Barcellos (guitarra) e João Hermeto (percussão).

1 - Erga Seus Olhos

2 - Lado B

3 - Repentinamente

4 - Chame-Chame

5 - Luto Pela Paz

6 - Tempo Ligeiro

7 - Tô Viajando

8 - O Que Me faz Ficar Aqui ?

9 - Chororô

10 - Imagine Eu e Você

11 - Floresta

12 - Predestinado

algum Ja e!

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foto da banda

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ouca o som cham chame

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r.../chamechame.zip

ouca o som o que me faz ficar aqui

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r...azficaraqui.zip

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Conexao Jah

As influências da Conexão Jah passam pelo Pop, Soul Music, Rock, Blues, Mpb, Xote, Reggae Roots e tudo o que for de qualidade porém em suas canções buscam um estilo próprio verdadeiro.

O cd intitulado Mentes na Prisão contém 10 faixas as letras falam de temas sociais, filosofia reggae, amor esperança e conta com participações especiais como a do músico baiano Dionorina e outros nomes já conhecidos da mpb como Fançois de Lima, Daniel de Paula, Junior Galante, João Cristal e Mauricio de Souza.

A produção, capa, arranjos, mixagens e masterização foram feitas e coordenada pelos próprios integrantes da banda.

Essa tem sido a caminhada da Conexão Jah, trazendo em cada apresentação alegria, sucesso, diversão, ritmo e muito respeito.

Conexão Jah é:

André Freitas (bateria), Bito (violão e voz), Dandissa (baixo e backing vocal), Evandro Freitas (guitarra e voz), Evandro Souza (percussão) e Robson Mambrini (teclado)

01 - Filosofia Jah

02 - Repressão

03 - Mentes na Prisão

04 - Pra Que Sorrir

05 - A Trilha

06 - Canção Pra Jah

07 - Guerras e Conflitos

08 - Nação Rastafari

09 - Além das Estrelas

10 - Xote da Terra

album mentes na prisao

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foto da banda

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  • Usuário Growroom

ai, rikapt ..para voce

lucky dube

Lucky Dube trabalhava para poder comprar os discos de Peter Tosh (que era, na ocasião, os únicos álbuns de Reggae disponíveis na África do Sul). Ainda na época do colégio, montou sua primeira banda - O Skyway Band. O talento de Lucky logo chamou a atenção do produtor Richard Siluma, que era seu parente. Richard sabia que o potencial de Lucky Dube era alto e que valeria a pena investir no talento do rapaz.

Em 1979, Lucky direcionou sua carreira como um cantor de mbaganga e junto com os membros do "Future Slaves" - Thutukani Cele e Chris Dlamini, gravou um álbum em 1982, já como membros da banda "The Love Brothers" intitulado Mbaganga. Nos próximos 3 anos, Lucky Dube lançou um álbum solo chamado "Lengane Ngeyetha" que trazia o seu primeiro single, diga-se de passagem, um grande sucesso. Na sequência, lançou mais três álbuns, dando continuidade à sua música brilhante. A maior influência de Lucky Dube era Peter Tosh. E, até a voz do africano é muito semelhante a de Peter, mas a única coisa que Lucky não absorveu em suas mensagens é a ganja (maconha). E diz: "A mensagem que ele passava era muito boa para mim, mas eu não fumo ganja, porém a música de Peter Tosh realmente, eu sempre gostei muito. Foi ele que me colocou no Reggae." Durante o ano de 1985, sem o conhecimento de sua gravadora, Teal Records, Lucky e Richard entraram em estúdio para gravar.luckyd2.jpg

gravar "Rastas Never Die" - o primeiro disco de reggae gravado na África do Sul. Devido à situação política e à censura do governo (Apartheid) que controlava a mídia, o disco não foi longe. E ainda por cima, foi proibido imediatamente. O álbum ganhou consciência mas não vendeu bem. Em 1986, Lucky gravou o seu segundo álbum de reggae, "Think About The Children". E foi justamente nessa época que a banda de apoio de Lucky Dube começou a se concretizar.

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No ano de 1987, é lançado o terceiro álbum, "Slave" - onde ele desponta grandes hits como "I've Got You Babe", "Slave", e "Back To My Roots". Com a banda "The Slaves", ele fez espetáculos enormes em Johannesburg para multidões de mais de 50.000 pessoas. Em 1988, devido a demanda popular, o disco "Rastas Never Die" foi relançado. Lucky embarcou na sua primeira viagem internacional para promover o álbum "Slave". No ano de 1988, foi lançado o disco "Together As One". Disco esse que trouxe, na faixa-título, uma letra baseada na situação da África do Sul. A letra pedia a união e a harmonia racial entre negros e brancos da África do Sul. Lucky cai na estrada novamente e se apresenta para multidões de mais de 65.000

expectadores. Em 1989, ele embarca em uma série de espetáculos na França. A partir daí, Lucky, merecidamente se estabelece como um artista de grande renome internacional. Este ano também deu a Lucky Dube a chance para gravar no filme "Voice In The Dark". 1989 também foi o ano em que ele lançou o álbum "Prisoner", que dentro de cinco dias, faturou disco de platina duplo. 1990 foi um ano em que ele fez shows na África. Num desses shows, levou 80.000 pessoas. Em 1991 Lucky foi para os Estados Unidos e fez uma apresentação histórica no palco do mais famoso festival de Reggae do mundo - o "Reggae Sunsplash Festival", na Jamaica - a primeira vez que se realizou um grande sonho de um artista da África do Sul. A turnê seguiu para a Austrália, Japão e Gana. "Prisoner" foi o álbum mais vendido de Lucky Dube. Foram registradas 1.000.000 de cópias vendidas em todo o mundo. O álbum ao vivo "Captured Live", trouxe algumas das melhores e mais conhecidas canções de Lucky. "Captured Live" rendeu disco de platina. Lucky Dube venceu o concurso de "Melhor Vocalista do Ano" no prêmio anual OKTV da África do Sul. "House of Exile" foi lançada (também uma bela homenagem ao libertário Nelson Mandela) e levou Lucky ao primeiro festival de Reggae da África do Sul, o "Reggae Strong For Peace", mais tarde transformado em disco e vídeo. Outros discos de Lucky Dube: "Serious Reggae Business", "The Way It Is", "Taxman", "Victims", "Trinity" e o mais recente trabalho "Soul Taker".

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DISCOGRAFIA

Lucky Dube Discografia

1990 - Slave - Compre este CD aqui!

1991- Prisoner

1992 - House Of Exile - Compre este CD aqui!

1993 - Victims

1994 - Together As One

1995 - Trinity

1996 - Serious Reggae

1997 - Taxman - Compre este CD aqui!

1999 - The Way It Is

2002 - Soul Taker

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UB 40

UB40

Batizada com o nome tecnocrático do formulário do seguro-desemprego na Inglaterra, esta banda de Birmingham tem a carreira mais bem sucedida do reggae britânico. Fundado pelos irmãos Robin (guitarrista) e Ali Campbell (voz) no finalzinho da década de 70, o UB40 conquistou fãs entre os militantes do movimento/modismo Two Tone (dois tons), que popularizou ritmos jamaicanos entre os ingleses brancos de classe operária. O forte caráter político-social dos primeiros trabalhos, porém, acabou sendo diluído após o estouro do LP Labour Of Love, de 1983, álbum de covers baseado em grandes canções jamaicanas dos anos 60 e começo da década de 70.

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A faixa "Red Red Wine", composta pelo americano Neil Diamond, mas recriada a partir da versão do cantor jamaicano Tony Tribe, atingiu o primeiro lugar na parada da Inglaterra. Depois disso, a banda foi incorporando cada vez mais elementos pop e apelando repetidamente para as covers. Sua recriação de um hit de Sonny & Cher nos anos 60, "I Got You Babe", varreu as paradas do planeta em 1986, ajudada por uma participação de Chrissie Hynde, dos Pretenders. Dois anos depois, outra ótima versão de "Rat In Me Kitchen" ajudaria os integrantes do UB40, socialistas de carteirinha, a ficarem mais ricos.

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Em 1989 saiu Labour Of Love II (com mais gemas jamaicanas) e, em 1993, "I Can't Help Falling In Love With You" bateu no primeiro lugar da parada britânica. A banda é muito conhecida pelo público brasileiro, pois eles já dividiram o palco com Os Paralamas do Sucesso e tocaram em festivais juntamente com o Cidade Negra. Acusada por puristas de fazer um reggae excessivamente diluído, a banda tem um papel inquestionável na divulgação de artistas jamaicanos de talento. Ali Campbell, que lançou um elogiado disco solo em 1995, investe também nos gêneros mais modernos surgidos na ilha: financiou bailes de jungle (ou drum'n'bass, como preferem os politicamente corretos) muito antes de o ritmo ficar identificado como coisa de moderninho. E em 1998 seu grupo fez questão de levantar a bola da vertente do reggae que mistura elementos eletrônicos e vocais falados, lançando o disco UB40 Presents The Dancehall Album. O grupo apareceu novamente aqui no Brasil em Outubro 1999, no belo e vibrante RUFFLES REGGAE, realizado no Anhembi. Com um público de 40.000 pessoas, eles tocaram seus maiores sucessos, como Red Red Wine, One

In Ten e Cherry Oh Baby. Em 2000, foi lançada a coletânea THE VERY BEST OF UB40 (1980-2000). Destaque para a regravação de Light My Fire, do The Doors. A banda sempre permaneceu unida nesses 23 anos de carreira. No ano seguinte, o álbum COVER UP fez muito sucesso; destaque para as músicas Since I Met You Lady, em parceria com a cantora Lady Saw e a faixa título. Em agosto de 2002, a banda pegou todos de surpresa, lançando o ótimo álbum FATHERS OF REGGAE; são 14 músicas dos ingleses, interpretadas nas vozes de Freddie McGregor, Gregory Isaacs, Alton Ellis, Toots Hibbert, Max Romeo e outros. Recentemente, a banda lançou uma videografia chamada UB40 Collection. O DVD de 2 horas e 37 minutos conta com 23 clipes promocionais e 3 músicas ao vivo, sendo 'Rat in My Kitchen' e 'Orchestral Dub' na Rússia e 'The Way You Do The Things You Do' no Finsbury Park. Também no DVD, um documentário de 1 hora sobre o concerto de 21º aniversário da banda em Birmingham, uma seção interativa sobre a história do grupo, fotos e discografia. Entre os clipes estão 'Higher Ground', 'I Got You Babe' e 'Can't Help Falling in Love'. O UB40 entrará em estúdio para lançar um novo álbum....é esperar pra ver!

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DISCOGRAFIA

1980 Signing Off

1981 Present Arms

1981 Present Arms In Dub

1982 UB44

1983 Labour of Love

1983 More UB40

1983 Live

1983 The Best (1980-1983)

1984 Geffery Morgan

1985 Little Baggaridim

1985 The UB40 File

1985 Baggariddim

1986 Rat in the Kitchen

1987 UB40 CCCP: Live in Moscow - Compre este CD aqui!

1988 UB40 - Compre este CD aqui!

1989 Labour of Love II - Compre este CD aqui!

1993 Promises and Lies

1995 Anansi

1995 The Best (Volume 1 & 2) - Compre este CD aqui!

1997 Guns in the Ghetto

1998 Presents the Dancehall Album

1998 Labour of Love III

2000 The Very Best Of UB40 (1980-2000)

2001 Cover Up

2002 Fathers Of Reggae

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Steel Pulse

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O trio era formado pelo baixista Ronald McQueen e pelos guitarristas Basil Gabbidon e David Hinds, que descreveu a situação da época: "Havia seguidas confrontações da polícia com os jovens da comunidade. Havia um sistema educacional decadente e uma alta taxa de desemprego, então nós precisavamos de alguma coisa para manter nosso espírito elevado e conscientes do que era feito com os negros enquanto minoria na Inglaterra. Daí nós fomos para a música". A eles logo se juntariam o tecladista Selwyn Brown, o baterista Steve Nisbett, o percussionista Phonso Martin e o cantor Michael Riley.

Durante três anos eles ensaiaram e batalharam shows, fazendo covers de Burning Spear, Gladiators e Bob Marley. Uma das maiores dificuldades era arrumar lugar para tocar, porque até mesmo os clubes negros fechavam suas portas para eles, com medo de terem problemas por causa da má fama dos rastas. Ironicamente, as melhores chances para a banda vieram com o movimento punk, que na época abalava as estruturas da indústria musical e da própria sociedade inglesa. Em meio a shows com algumas bandas da época, como Clash, XTC, Police, Stranglers, o Steel Pulse encontrou espaço para passar sua veemente mensagem anti-establishment aos skinheads e punks, que adoravam a banda. David Hinds atribui à troca de experiências com aquelas bandas o fato do Steel Pulse ser tão perfeccionista e profissional quanto possível nas suas criações. A força dos shows e o relativo sucesso de três compactos bancados pela banda levou-os a assinar contrato em 78 com a poderosa Island Records, gravadora que reunia então a nata dos artistas de reggae, como Bob Marley, Gregory Isaacs, Burning Spear, Lee Perry, U-Roy, entre outros. Foi aí que eles se encontraram com o engenheiro e produtor

jamaicano Karl Petterson, que tinha um certo nome devido aos trabalhos que fizera com Bob, Peter Tosh e Bunny Wailer. A química que se estabeleceu entre as partes funcionou perfeitamente, com os dois primeiros discos lançados, Handsworth Revolution e Tribut to the Martyrs, consagrando o Steel Pulse como uma banda do primeiro escalão do reggae. Mas ainda havia mais.

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O Steel Pulse foi para a América no rastro da invasão do punk rock no final da década de 70. David Hinds relembra: "Antes de deixar a Inglaterra, nós fomos chamados pela Island. 'Por que vocês querem ir para a América? Ninguém conhece vocês...vocês vão estar perdendo seu tempo'. (...)

Nós viemos para os Estados Unidos quase como pobres. Viemos sem saber que todo mundo conhecia o Steel Pulse, estavamos preparados para enfrentar isso. E nosso primeiro show foi num lugar chamado Mud Club, em Manhattan. Nós pensamos 'Yeah, vamos tocar aqui e deve vir um punhado de gente e depois que tocarmos em outros clubes, provavelmente teremos um pequeno retorno'. E o lugar explodiu, man, nós não conseguíamos acreditar".

Em 81 o grupo foi a grande atração do Sunsplash, que naquele ano homenageou Bob Marley, falecido pouco antes. O sucesso da apresentação rendeu um contrato com a Elektra, e o disco True Democracy, lançado em 82, foi aclamado pela crítica e pelo público. Foi a consagração e o auge do Steel Pulse como um nome de primeira linha na cena reggae mundial, mas também marcou o fim da formação original e da proposta musical que o grupo vinha seguindo. Mas em 1997, a banda volta ao cenário mundial, com o sucesso do álbum Rage & Fury.

DISCOGRAFIA

1978 - Handsworth Revolution

1979 - Tribute To The Martyrs

1980 - Reggae Fever (Caught You)

1982 - Reggae Sunsplash ‘81

1982 - True Democracy

1984 - Reggae Greats

1984 - Earth Crisis - Compre este CD aqui!

1986 - Babylon The Bandit

1988 - State Of Emergency

1991 - Victims

1992 - Rastafari Centennial (Live In Paris) - Compre este CD aqui!

1993 - Smash Hits - Compre este CD aqui!

1993 - Taxi Driver

1994 - Vex

1996 - Rastanthology

1997 - Rage And Fury - Compre este CD aqui!

1999 - Living Legacy

2000 - Ultimate Collection

Recomendo!!!

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Heranca Negra

Depois de uma longa gestação está pronto Herança Negra de um povo guerreiro, o 1º trabalho da banda Herança Negra. O CD foi finalizado no Estúdio S2, de Val Martins, ex - integrante da banda Yahoo, e contou com a produção musical de Rogério Lima.

Nas faixas, a síntese de quase cinco anos de trabalho, onde o reggae predomina, mas que também tem outros ritmos. Um caldeirão rítmico em que a banda sempre bebeu.

O som pulsa forte, resultado da diversidade musical brasileira e de outros ritmos que eles incorporaram ao repertório. O resultado é uma banda que não procura rótulos. Ora soa reggae, ora soa soul, ora também tem samba, porque não! Os ritmos afros se fundem aos scratches dos djs, a guitarra sobe e o baixo acompanha.

Esse é o patrimônio musical que a banda carrega no sangue. É a Herança Negra de um povo guerreiro

01- Cidade do Reggae

02- Sempre Assim

03- Adeus Menina

04- Força de Jah

05- Herdeiros e Guerreiros

06- Incidental

07- A Nova

08- Som do Verão

09- Nosso Amor

10- Caminhos do Reggae

11- Babilon System

12- Todo Homem

13- Dia a Dia

14- Insonia

15- Cego no Tiroteio

Album Heranca Negra de um povo guerreiro

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foto da banda

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clique aqui para ouvir a musica A nova

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r...negra/anova.zip

clique aqui para ouvir a musica dia-a-dia

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r...gra/diaadia.zip

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Mystical Roots

Fundada em 1994 na cidade de São Luis do Maranhão, capital brasileira do Reggae, Mystical Roots consagrou-se como a banda mais popular da cidade lotando shows todas as semanas e aparecendo em TV, rádios e jornais locais freqüentemente.

Seus integrantes, vindos de vilarejos da Música, convergiram aos guetos e estradas do Roots Reggae, e temperaram seu som com ritmos escaldantes, bebendo da música popular nordestina, ritmos folclóricos maranhenses, Dub, Psicodelia e Baião, mas com uma tendência indiscutível de preservar o REGGAE DE RAÍZ genuíno produzido no Maranhão desde o inicio dos anos 70.

Após sua chegada em São Paulo em 1999, a banda incorporou 3 músicos locais que hoje são a formação definitiva da banda.

A banda tem uma proposta clara de romper os chavões e clichês, do movimento Reggae, somando originalidade á nova cara do Reggae Brasil. Muito de sua força vem das letras, que não querem politizar ninguém, mas lança sinais: A complexidade dos sentimentos humanos, o resgate da amizade,

o valor da união, a busca pela paz interior sem dogmas, e a preparação para a nova fase da consciência espiritual pautam as linhas e as entre linhas das canções.

MYSTICAL ROOTS é:

Luciana Simões (Vocal e Percussão), Júnior Echoes (Vocal e Guitarra), Ivan Monteiro (Guitarra Solo), Marcio Diniz (Teclado e Voz), Ricardo Jansen (Baixo) e Giuliano Laurenza (Bateria)

MÚSICAS:

1 - PAJELANÇA

2 - AMARELÔ

3 - XEQUE-MATE

4 - SECRET BLUE

5 - VOU PRO MAR

6 - BLACK & GOLD

7 - ZAMBAÊ

8 - PRAS BANDAS DE LÁ

9 - DJANGO

10 - AMARELÔ (DUB)

11 - SECRET BLUE (DUB)

12 - BLACK & GOLD (DUB)

13 - ZAMBAÊ (DUB)

14 - VOU PRO MAR (DUB)

15 - DJANGO (DUB)

Album pras bandas de la

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imagem da banda

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RASTA JOINT

Surgida em 1993 influenciada pelo swing da música negra, como o Funk, o Soul e o Reggae. A primeira formação contava com guitarra, baixo, bateria e vocais, e o seu repertório com Jorge Benjor, Ed Motta, Skowa e a Máfia, Tim Maia, Bob Marley, Peter Toch, Edson Gomes, etc.

Com o passar do tempo, a vida levada em Viçosa (MG) e o contato com a terra e com a natureza, fizeram com que a banda se dedicasse ao Reggae Raiz, não só como estilo musical, mas também como estilo de vida, com a dedicação à natureza, às forças divinas, às plantas medicinais, à alimentação natural, ao sentimento de irmandade e união entre as pessoas.

Com a confirmação de seu trabalho coeso e bem estruturado, com letras fortes e conscientes, com suas músicas bem fundadas no Reggae Raiz, valorizando a brasilidade do Xote e Baião, com pitadas de Dub e experimentalismos, o Rasta Joint entra no estúdio em 98 para gravar o seu primeiro CD.

Em dezembro de 99, o Rasta Joint consegue concluir o seu CD chamado União, que conta com nove músicas de sua autoria, uma versão para a música Foi Deus quem fez você (sucesso na voz de Amelinha) e uma faixa interativa de multimídia que mostra a cara da banda em shows e ensaios. O CD conta também com participações especiais como a de Aquiles Rabelo (Tribo de Jah), Daniel Castelo (Dread Lion), Michel Mujalli (Luz da Ásia) entre outros.

A banda Rasta Joint quer com seu trabalho levar ao público mensagens de fé, esperança e união, críticas, propostas e soluções, embaladas por um som dançante, alegre e cheio de energia que eleve o espírito e contribua positivamente nas vidas das pessoas, para que possamos todos lutar por um futuro melhor.

...mas a gente continua com fé e convicção,

de que o mundo ainda tem jeito, o que falta é união...

União (Rasta Joint)

1 - ME DIZ, OH JAH

2 - SITUAÇÃO

3 - CONSCIÊNCIA

4 - NUS REGGAE

5 - UNIÃO

6 - LANÇA CHAMAS

7 - FOI DEUS QUEM FEZ VOCÊ

8 - ÁGUAS TURVAS

9 - GRILHÕES

10 - JAH NO QUINTAL

BÔNUS: FAIXA INTERATIVA

Album Uniao

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foto da banda

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clique aqui para ouvir a musica me diz oh jah

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r.../medizohjah.zip

clique aqui pra ouvir a musica uniao

http://www.lona.com.br/lonar/saladeaudio/r...joint/uniao.zip

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..."porto Alegre massaaaa regueiraaaaa...capital do chimarrãooo,essas pessoas saum guerreiras.....e tem,Marley no coraçãooooo"(planet roots)AMOOOO O PLANTA E RAIZ,Catuípe,Dread Lion,Armandinho(q num eh bem reggae...)e ponto de equilibrio e expressão regueirsa saum duas q eu to comecando a ouvir q curtir pra caramba!!Amo o bob tb,AMO o planta....Canamaré e te mais uma q num lebro o nome,sei q os caras saum de Floripa

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um dos profetas do Reggae

peter tosh

Discografia

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Legalize it

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the best of

biografia

Peter%20Tosh.gifWinston Hubert McIntosh nasceu na Jamaica em 9 de outubro de 1944, curiosamente no mesmo dia e mês de outro astro pop, John Lennon. Ao lado de Bob Marley e Bunny Wailer, criou na década de 60 os Wailers, e ficou com o grupo até 74, quando resolve partir para uma carreira solo. Seu primeiro trabalho individual é Legalize It (76), no qual defende a liberação do uso da maconha, além de tocar em temas políticos e revolucionários, ele que ficou conhecido pelos apelidos The Bush Doctor (o curandeiro) e The Toughest (o destemido). Em 78, grava um dueto com Mick Jagger dos Rolling Stones, a música Don´t Look Back, antigo hit do grupo americano Temptations. Um de seus maiores sucessos é a adaptação feita em 83 de Johnny B Goode, de Chuck Berry, sua canção mais conhecida no Brasil. A adaptação equivale a uma homenagem a Marley, morto em 81. Sem nunca abrir mão de fortes posições políticas, Tosh acaba sendo morto de forma violenta, baleado na porta de sua casa em Kingston, Jamaica, no dia 12 de setembro de 87.

recomendo!

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Israel Vibration

somzao!

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israelvibration.jpg

Novo CD: http://www.mpreggae.com.br/disco_israel_21.htm

No show de Israel Vibration em Salvador-Ba, em dezembro de 2000, a banda foi tratada muito bem, como eles mesmo avaliaram, dizendo que nunca haviam sido tratados daquela forma. Foram recepcionados em uma grande Limousine, por uma grande comitiva e ficaram num dos melhores hoteis da Bahia, luxuoso cinco estrelas Hotel da Bahia. Dias depois a banda saiu em compras pela cidade e fez visitas ao Pelourinho. Fizeram um show para quase 20 mil pessoas, lotando o Parque de Exposições.

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Artista: ISRAEL VIBRATION

Título: Strenght Of My Life

Data de Lançamento: 1988

Gênero: Reggae

Estilo: Reggae Roots

Tempo: 53:45

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Artista: ISRAEL VIBRATION

Título: On The Rock

Data de Lançamento: 1995

Gênero: Reggae

Estilo: Reggae Roots

Tempo: 53:22

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Artista: ISRAEL VIBRATION

Título: Ras Portraits - Coletânea

Data de Lançamento: 1997

Gênero: Reggae

Estilo: Reggae Roots / Dub

Tempo: 71:27

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po, mais ninguem amante do reggae?? nao eh possivel...

bueno neh bob!? cara, todas essa bandas que eu postei podem ate ter um som que vc percebe que tao comecando, que nao tem um bom investimento, mais eu os considero de mta qualidade!!!

Gosto mto de reggae nacional. mto mesmo.. a lidinha mostrou ter um bom gosto!! hehehehe, menos em relacao ao beto!! huahuahauhauhaua ..... abracos

qdo tiver um tempo eu vo colocar mais algumas bandas nacionais que merecem serem ouvidas... Talves seja dificil achar algumas no kazaa, se bem q o bo achou ai, mais qdo souber vo colocar o link para algumas musicas...

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reggae é roots

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vou falar do mosiah roots da bahia

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A banda Mosiah Roots ( leia-se, Mozaia ), começou a tocar em meados de 1998, com sua formação feita por amigos moradores do bairro Itaigara e Pituba da grande Salvador,Ba. A banda tinha inicialmente o propósito de ensaiar e criar letras próprias no estilo reggae roots, visando um repertório autoral, recheados de inspirações clássicas do reggae, como: Soul Sindycate, Jacob Muller, Israel Vibrations, Bob Marley, Steel Pulse entre outros.

Apartir da necessidade de expressar suas canções, a Mosiah começou a tocar em diversos lugares da noite baiana, vezes produzindo sua própria festa, vezes participando de eventos como contratados. Alguns destaques aqui citados como: participação no show de lançamento do CD da Diamba com Natiruts, primeiro Salvador Reggae Festival,e shows em Itacaré-Ba, Praia do Forte-Ba e no Carnaval 2001 em Ondina. A Mosiah dividiu palcos com as bandas: Diamba, Adão Negro, Funky Fishe, Ataraxia, Sombra Sonora, Naya , Massai, Chronic, entre outras.

O nome Mosiah refere-se a uma homenagem a Marcus Mosiah Garvey, um idealista negro que sempre lutou por importantes ideiais como igualdade social e racial do povo africano, reconhecido como um “profeta”, citado em muitas músicas do reggae mundial. Com algumas canções da banda, como Reggae Mandinga e Dor e Desejo, a Mosiah começa a cultivar um público fiel em seus shows, onde elementos como paz e alegria reinam por onde a banda se apresenta.

Os Componentes da banda são: Marcos Alexandre(bateria), Daniel(baixo),João Paulo(guitarra solo e vocais), Marcio(percurssão), Luciano(guitarra base e vocais) e Paulo (teclados) conforme a breve apresentação individual abaixo.

abanda.jpg:

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Nome: Marcio Luis Freitas

Instrumento: Percussão e efeitos

Signo: Peixes

O que ouve: Chico Science ( Afrociberdelia )

Legião Urbana e Burning Spear

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Nome: Paulo Fael

Instrumento: Teclados

Signo: Virgem

O que ouve: Soul Syndicate e

Bob Marley ( Talkin'Blues

Boca.jpg

Nome: João Paulo Castelhano

Instrumento: Vocais e Guitarra Solo

Signo: Câncer

O que ouve: Jimi Hendrix ( Axis: Bold as Love )

Santana ( Supernatural )

marquinhos.jpg

Nome: Marcos Alexandre Moreira dos Santos

Instrumento: Bateria

Signo: Câncer

O que ouve: Aswad

Bob Marley ( Talkin' Blues )

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Nome: Luciano Correia Pinto

Instrumento: Voz e Guitarra Base

Signo: Virgem

O que ouve: Beastie Boys ( The in sound from way out )

Image of Africa ( Congos)

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Nome: Daniel Cunha Guimarães

Instrumento: Contra-Baixo

Signo: Sagitário

O que ouve: Jacob Muller, Edson Gomes ,

Raul Seixas.

possuem um unico cd que foi gravado no ROCK IN RIO CAFE em salvador

bom som!!

http://www.mosiah.mus.br/

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Tribo de Jah

discografia

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Roots Reggae

1995

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Ruínas da Babilônia

1996

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Reggae'n Blues

(solo de Fauzi Beydoun)

1997

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Reggae na Estrada

1998

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2000 Anos ao Vivo

1999

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Além do Véu de Maya

2000

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A Bob Marley

2001

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Essencial

2001

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15 anos

ao vivo

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A história da banda Tribo de Jah inicio-se na Escola de Cegos do Maranhão onde se conheceram os quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial (apenas em um olho), lugar em que viviam em regime de internato, começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital (São Luiz) e outras cidades do interior do estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada. Foi neste momento que surgiu o radialista Fauzi Beydoun, nascido em São Paulo, filho de italianos com libaneses, que já havia morado quatro anos na Costa do Marfim (África), grande aficionado pela cultura reggae a qual era efervescente em São Luis nos anos 80, e que se tornou um fenômeno quase inexplicável nas terras brasileiras do Maranhão, invadindo inicialmente os guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e até os estados vizinhos.

O reggae viria marcar profundamente a já tão forte e original cultura maranhense, contestado por uma minoria de intelectuais conservadores e abraçado pela grande massa, que através desse estilo musical originaria o título de "JAMAICA BRASILEIRA" à capital do Maranhão. Centenas de clubes de reggae com suas "radiolas" (potentes equipamentos de som que se encarregavam de divulgar o ritmo quando ainda não era tocado nas rádios) e depois diversos programas de rádios que finalmente viriam aderir o mesmo em busca de audiência justificariam largamente o título conquistado.

Foi neste cenário que a Tribo de Jah deu a partida para difundir o seu reggae roots até os ossos, com suas mensagens de amor e paz, políticas sociais e divinas, as quais afastaram das grandes gravadoras, as rádios não tocavam, a TV tão pouco informava e os jornais faziam vistas grossas. De forma independente a Tribo de Jah foi fazendo shows e divulgando seus discos, hoje conta com uma gravadora e uma distribuição a nível nacional.

Passados dez anos de trabalho com direito a uma escala no principal palco do reggae mundial (REGGAE SUNSPLASH FESTIVAL - JAMAICA 95), após ter se apresentado nos quatro cantos do país (de Belém a Porto Alegre, passando pelo Canecão e Metropolitam - Rio, Palace e Olimpia - São Paulo) e alguns pontos internacionais (Buenos Aires - Argentina, Caiena - Guiana Francesa, além de shows na Europa em paises como a França e Itália) denotam o momento muito especial no caminho que a Tribo de Jah vem trilhando para um inevitável reconhecimento de seu trabalho tanto no Brasil como no exterior.

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Fauzi Beydoun

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Frazao

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José orlando

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Aquiles rabeiro

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Joao Rodrigues

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Neto

http://www.tribodejah.com.br/

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