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Tráfico Anuncia Fim Da Venda De Crack


CanhamoMAN

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  • Usuário Growroom

Tráfico anuncia fim da venda de crack

BAIRRO BOM JESUS > PROMESSA SURGIU DURANTE REUNIÃO COM MORADORES DA COMUNIDADE

Clima de insegurança devido ao uso da droga estaria entre os motivos

Ricardo Düren e José R. Ribeiro

A venda de crack dentro dos limites do Bairro Bom Jesus, em Santa Cruz do Sul, tem prazo para terminar. O anúncio não partiu de autoridades formais, mas dos próprios responsáveis pela venda da droga, durante uma reunião com moradores. No encontro, indivíduos conhecidos pela comunidade local como vinculados ao tráfico se comprometeram a encerrar o comércio de crack a partir de 10 de dezembro, restringindo-se à venda de maconha e cocaína.

A reunião ocorreu na tarde da última sexta-feira e os detalhes do encontro começaram a chegar à imprensa nesta semana, por meio de telefonemas anônimos. Segundo tais relatos, traficantes teriam demonstrado preocupação diante do desgaste da própria imagem, tendo em vista os problemas causados pelo crack no bairro, como os danos à saúde dos usuários e a incidência de furtos. Pela determinação, o consumo do tóxico em público também se tornaria passível de retaliações.

Um homem que admite realizar a entrega de drogas, localizado pela reportagem via telefone, com auxílio de moradores, revelou que a onda de furtos e roubos decorrente do consumo desta droga também era prejudicial aos negócios. Começaram a surgir muitas denúncias e prisões, por causa do crack, disse. Outro confirmou que o comércio das pedras estaria com os dias contados. Vou parar de vender. Quem quiser continuar vendendo outra coisa (maconha ou cocaína) pode. Mas, crack, não.

Procurado para comentar o assunto, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Bom Jesus, Clairton Ferreira, o Tim, confirmou ter participado do encontro, realizado junto à sede situada ao lado do campo de futebol. Sem citar nomes, Tim relata que o convite partiu de pessoas supostamente vinculadas ao tráfico. A associação vinha realizando um trabalho de conscientização sobre os males do crack, junto às escolas. Talvez por isso, fomos convidados a participar, comenta.

Segundo Tim, o convite circulou pelo bairro e cerca de cem moradores participaram do encontro. Primeiro, mães de dependentes relataram o sofrimento que enfrentam e, depois, o próprio presidente do bairro falou das mazelas causadas pelo entorpecente. Citamos o quanto o crack vem destruindo famílias. Temos crianças de nove anos usando esta droga, que talvez não cheguem aos 15 anos, afirmou ontem.

Por fim, os traficantes anunciaram o fim da venda do entorpecente, possivelmente já planejado com antecedência. O prazo até 10 de dezembro teria sido estipulado com base no que ainda existe de crack estocado. O ingresso desta droga para dentro do Bom Jesus já teria sido interrompido.

O BAIRRO

Já chamado de Camboim, o Bairro Bom Jesus surgiu a partir de uma vila operária formada por migrantes de outras cidades, que vinham para Santa Cruz em decorrência da expansão industrial, em meados de 1920. Hoje é considerado o bairro mais populoso da cidade, tendo 6 mil eleitores. Conforme pesquisa realizada em 2004 e 2005 pelo Curso de Serviço Social da Unisc, a maioria dos moradores trabalha na safra ou em faxinas.

A Brigada Militar considera o bairro um ponto delicado, por servir de base a delinquentes, não só vinculados ao tráfico, mas também a crimes como roubo e furto. No ano passado, tiros contra guarnições levaram a corporação a adotar uma estratégia de policiamento com emprego de um blindado. Além disso, é no bairro que é cumprida a maioria dos mandados de busca obtidos pela Defrec. Sabe-se, no entanto, que o título de local violento desagrada aos moradores, os quais sempre ressaltam o caráter honesto e trabalhador da grande maioria dos habitantes.

Do Site: Gazeta do Sul

Data:18-11-09

Link Original:http://www.gazetadosul.com.br/

Editado por CanhamoMAN
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  • Usuário Growroom

Traficantes vetam crack em Santa Cruz

Criminosos anunciaram decisão em reunião com moradores de bairro

Polícia | 19/11/2009 | 04h06min

A quadrilha que domina a venda de drogas no bairro mais populoso de Santa Cruz do Sul decretou: não vai vender mais crack. Além disso, anunciou represálias severas a quem comercializar a droga na sua área de atuação.

O recado foi repassado à associação de moradores do bairro Bom Jesus e confirmado por repórteres do jornal Gazeta do Sul, que entrevistaram um dos traficantes. Gerente de boca de fumo, o criminoso justificou o corte na venda à necessidade de acabar com a onda de furtos e assaltos decorrente do consumo do crack. Os roubos desencadeiam repressão por parte da polícia, o que não agrada aos patrões do tráfico.

O mais curioso é que os traficantes fizeram o anúncio durante reunião com cem moradores do bairro a comunidade havia se engajado numa cruzada contra o crack. Os delinquentes deram o prazo de 10 de dezembro para que cesse a venda da droga no lugar. Até lá, venderão os estoques. Depois, vai vigorar a pena do submundo contra quem violar a regra o que pode incluir morte. Os integrantes da associação de moradores relataram aos traficantes que até crianças de nove anos estão consumindo a pedra e furtando para sustentar o vício.

Nem tudo é boa notícia. Os traficantes reafirmaram que vão continuar vendendo cocaína e maconha. O presidente da associação de moradores do bairro, Clairton Ferreira, confirmou a que os traficantes souberam da reunião comunitária e foram ao encontro para anunciar o veto ao crack:

A gente vinha ajudando mães, tentando internações. Vimos como algo positivo essa posição deles.

A decisão surpreendeu as autoridades. Ao confirmar que a reunião dos traficantes com os moradores ocorreu de fato, o titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas da Polícia Civil (Defrec) de Santa Cruz do Sul, delegado Luciano Menezes, já mandou investigar o episódio. Ele acredita que, apesar de vir de um poder paralelo, a iniciativa de parar com a venda de crack é positiva para a comunidade.

Espero que isso se estenda a toda a cidade. É claro que continuaremos prendendo traficantes, mas não podemos nos iludir: a venda de drogas continuará. Melhor se não venderem crack, porque a maior parte dos roubos e até alguns homicídios são cometidos por viciados na pedra disse Menezes.

A mudança de comportamento dos traficantes, com progressivo abandono do crack como mercadoria, foi tema de reportagem de ZH publicada no domingo.

Do Site:Zero Hora ClicRbs

19-11-09

Link Original:http://zerohora.clicrbs.com.br/

Editado por CanhamoMAN
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  • Usuário Growroom

Mas isso é verdade.

Já ouvi uns tantos casos de bocas de fumo onde se vc chegar pedindo pedra, recebe como resposta algo do genero :

"Tá tirando rapá !? :bronca:

Essa bocada é coisa séria, não rola crack aqui não. Tá achando que é pico de noia ?"

:wacko:

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  • Usuário Growroom

O crack tá em Sampa desde o início dos anos 90. No Rio não tá nem a cinco anos com essa merda lá.

No Rio os traficantes já descriminavam o crack antes. Não queria zona no crime organizado.

Agora é que descobriram que o crack dá dinheiro. Só que junto vem a horda de zumbis.

Isso é uma boa mostra do poder paralelo dos caras. Até eles tem mais consciência social do que o pessoal do poder legítimo.

A notícia é meio que sinistra até. Mesmo sendo uma boa notícia, tem um lado para lá de obscuro.

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  • Usuário Growroom

Interessante...

Embora em SP,por mais que os noias tragam problemas,e nos meus tempos de boca de fumo eu presenciei alguns,tudo era facilmente resolvido com uma pouco de intimidaçao a mao armada e violencia "moderada".

Talvez o problema tenha sido com os moradores do local.Sem o "apoio" da comunidade os traficantes ficam "enfraquecidos".E noia roubando de pobre e de cliente é foda pros negocios mesmo...

O negocio e que crack traz grana,em SP os traficantes tem a maior parte da renda baseada nele...

Bom se isso fosse decidido no Brasil inteiro,livertando o pais desse lixo...

Abracos

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

é , li uma vez que no rio de janeiro nos morros "administração do tráfico/organizado" nao deiixa subir o crack, e é proibida a venda, por alguns motivos que me lembro

1-essa droga Mata o viciado e ele nao volta pra comprar mais

2-O viciado em crack só faz merda, pratica crimes e isso traz a policia junto

3-O lugar fica muitissimo visado pelo alto movimento de sacizeiros(palosos)que essa droga tem.

4-Dá dinheiro, mas nao vale a sujeira que é.

5-Viciados de crack viram fantasmas perambulantes vulneraveis(abrem o bico por 2pedras de crack).

6-péssimo para o trabalho dos traficantes que são caçados para a morte , geralmente a policia mata os traficantes de crack , ou os inimigos..., quase nunca são presos(são abatidos).

ainda bem que os trafica tem essa "conciência", tomara que eles acabem a venda de crack no Brasil todo , assim a Sociedade Brasileira é quem vai ganhar com isso,PAZ , Graças a DEUS!!!

li isso numa revista, nao lembro qual ,

abraços Selva :Maria:

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  • Usuário Growroom

Os usuarios de crack em São Paulo, ficam concentrados na região central principalmente! é bem segregado mesmo, talvez por isso nunca teve o tal problema, logico que tem muito usuario que é de "bairro" mas a incidencia maior é no centro, equem usa pedra no bairro e facilmente contornado com intimidação, como o Fisherman falou.

Eu sou muito libertario, e nunca fui hipocrita ao ponto de fazer com o crack e seus usuarios o que os usuarios de alcool e tabaco fazem conosco, mas uma coisa é fato, o crack é muito mais nocivo a saúde fisica e psiquica do que outras drogas.

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  • Usuário Growroom

Os usuarios de crack em São Paulo, ficam concentrados na região central principalmente! é bem segregado mesmo, talvez por isso nunca teve o tal problema, logico que tem muito usuario que é de "bairro" mas a incidencia maior é no centro, equem usa pedra no bairro e facilmente contornado com intimidação, como o Fisherman falou.

Eu sou muito libertario, e nunca fui hipocrita ao ponto de fazer com o crack e seus usuarios o que os usuarios de alcool e tabaco fazem conosco, mas uma coisa é fato, o crack é muito mais nocivo a saúde fisica e psiquica do que outras drogas.

Bem nessas.

SE for da opção pessoal da pessoa, beleza, o cara escolhe o que quer da vida e ninguém pode falar nada sobre sua opnião. Se meter na vida dos outros é um direito que ninguem deve possuir. Cada um faz o que quiser de sua liberdade.

O problema é que quem entra e se afunda no crack são só os fudidos. A classe média mesmo são poucos os que se aventuram. A maioria só vê no crack um modo de levar a vida. Substitui todos os outros problemas por um só. E morre cedo.

Sampa é tudo na encolha. O povo finge que não sabe, os policias fingem que não vêm, os fudidos sabem que aquele é o canto deles, e só lá, e os políticos da vida querem que se foda.

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  • Usuário Growroom

No centro pode ate ter uma concentração maior,mas que essa praga ja tomou SP inteiro ja...onde eu custuma comprar o pelo d rato que infelizmente nos tempos da inocencia eu fumava,tinha 2 ou 3 viciado em pedra pra cada usuario de outras drogas,e era bem longe do centro,e bem proximo a areas nobres...outra coisa que eu notava quando ficava na espera,era que,os usuarios de crack tambem tem estereótipo,fiquei impressionado com a quantidade de gente "normal",jovem forte,com uniforme de facul de Educacao Fisica(!!),velhinhos aparentemente saudaveis etc etc comprando pedra...os "noias" fudidos que aparecem na TV e jornal,tao fudidos por,muito tempo de uso,associado a serem normalmente medigos,alcoolatras etc etc...

Eu tambem sou libertario ao extremo,jamais reprimir o consumidor,mas acho sim que temos que "reprimir" o consumo de algumas drogas,reprimir com educaçao e tratamento logicamente.Nao podemos negar que o crack,a merla,sao lixos toxicos sendo vendido pro nosso povo,e tem muita crianca consumindo oq é pior.O negocio e veneno brabo....

Abracos

Mr.Fisherman

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  • Usuário Growroom

Na minha área eu vejo que o envolvimento com o crack envolve muito a molecada, que começa a usar e muitos pra manter o carvão aceso acabam entrando no movimento. Ai já viu...se fode com polícia, com a família, pelo uso da mesma ou na mão de peixe grande.

Tem um que estudava no mesmo colégio que o meu filho, começou a se envolver até que a casa caiu. Gerente foi cobrar a família pela mercadoria apreendida. O pai desistiu e foi embora, a mãe bancou e se fudeu porque quando o guri voltou pra rua caiu na biqueira outra vez.

Na pior das hipóteses a atitude desse trafica que proibiu a venda no sul resguardou as famílias da comunidade.

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  • Usuário Growroom

No centro pode ate ter uma concentração maior,mas que essa praga ja tomou SP inteiro ja...onde eu custuma comprar o pelo d rato que infelizmente nos tempos da inocencia eu fumava,tinha 2 ou 3 viciado em pedra pra cada usuario de outras drogas,e era bem longe do centro,e bem proximo a areas nobres...outra coisa que eu notava quando ficava na espera,era que,os usuarios de crack tambem tem estereótipo,fiquei impressionado com a quantidade de gente "normal",jovem forte,com uniforme de facul de Educacao Fisica(!!),velhinhos aparentemente saudaveis etc etc comprando pedra...os "noias" fudidos que aparecem na TV e jornal,tao fudidos por,muito tempo de uso,associado a serem normalmente medigos,alcoolatras etc etc...

Eu tambem sou libertario ao extremo,jamais reprimir o consumidor,mas acho sim que temos que "reprimir" o consumo de algumas drogas,reprimir com educaçao e tratamento logicamente.Nao podemos negar que o crack,a merla,sao lixos toxicos sendo vendido pro nosso povo,e tem muita crianca consumindo oq é pior.O negocio e veneno brabo....

Abracos

Mr.Fisherman

Então, eu concordo com você na aprte quea droga esta difundida, e não tem mais classe social! Concordo 100%!

Eu me referi ao centro, como se fosse o lugar aonde o usuario fica exposto, o usuario de crack da classe media / alta, tem seu vicio financiado pelo pai, ele usa e vai pra casa! Agora o moleque de rua que usa no centro, fica a merce de qualquer coisa, como as inumeras filmagens que a midia faz...

Não sei se você me entendeu, eu devo ter me explicado errado, com certeza tem o usuariod e trafico no bairro, pobre ou rico! mas não é cena comum você ver eles jogados na rua.

Em relação a esse tipo de droga, eu não apoio! com toda a certeza, porque igual todos sabem é game over em um curto espaço de tempo! Porém estigmatizar tanto a droga como o usuario é foda! o ideal seria a redução de danos, e um trabalho forte de conscientização e de apoio aos usuarios.

Abraço!

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  • Usuário Growroom

Num boto fé...

Lembrei do maluf com "estupra, mas não mata!"

Mas ae é uma inversão de valores do caralho... como é o nome da síndrome em q o sequestrado acaba se apegando ao sequestrador? (síndrome de munique, sei lá, esqueci o nome.)

E por morar na perifa, na boua... o único crakero esculachado é o que chega pedindo por "preza" ou quando dá uma de dudu com o papo "lhe pagarei com prazer na terça feira", se chegar só o esqueleto, com grana ou algo roubado, e se não usar na frente do movimento, leva a pedra na boua e ainda é bem atendido. Vacilou, kct violento (dificil matar, esse ano que me lembre, só rodou 3 ou 4 na area)... mas se no outro dia aparecer com grana ou outra coisa, leva de novo. :mellow:

No Rio, só tenho "família", e mesmo assim, só pra passar final de ano sem pagar hotel, nunca subi morro nenhum. Mas isso ta mais pra controle de danos. Ou o que falaram, não vale a pena pq afastam os clientes "normais" (aka maconheiro e cheirador de FDS) ou acaba roubando nego na entrada do morro, ae pro trafica é pior que o cliente não volta - vai em outra - e o zumbi permanece, comprando nada e roubando varal.

Traficante preocupado com a saúde do viciado/zumbi? <_<:rolleyes: Com consciencia social? -_- Pensando na moral e bons costumes?! <_<

Porém... se der certo, não deixa de ser uma boa. Tomara que de certo mesmo, mas não vejo futuro. Q eu esteja errado sendo pessimista demais.

;)

Editado por Sukata
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  • Usuário Growroom

Aí fica claro que as comunidades organizadas que estão cagando pro chamado estado de direito estão mais próximas de resolver seus problemas sociais. Não sei se é pelos motivos certos, mas ta valendo.

Esperar que o traficante resolva problemas sociais, ou ajude a resolver é esquisito..., mas esperar que o poder público faça isso é surreal! Pensar que os nossos politicos vão um dia se preocupar com saúde, educação, etc e tals...francamente, eu boto mais fé no narcotraficante! No tempo em que morei em Natal RN o crack não entrava la nem a pau, porque o chefe dos traficas tinha raiva desse baguio. Então, quem fazia o controle era o trafico..., porque se dependesse do governador ou do prefeito o crack entrava, como entravam as outras drogas!

Pois é....

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