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Entrevista Com Renato Cinco


Bas

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  • Usuário Growroom

Excelente.

A edição do vídeo e o 5 falando.

Lucidez da porra.

Proibição da maconha tá inserida num quadro muito maior. É simplesmente dominação da maioria pela minoria.

As pessoas de hoje, todas, vivem num mundo onde o normal é a maconha ser proibida. Cresceram no meio desta propaganda nojenta.

Incrível a incapacidade do ser humano de pensar com a própria cabeça. Parece que gostam de ser capachos.

O bagui vai mudar rapaziada...

:Maria:

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  • Usuário Growroom

O video é otimo.

Dizer que o Renato é maconheiro nato nem tanto vai.

Tanto faz se ele é maconheiro ou não né?

Certeza que o Renato não luta pela legalização da maconha por ser usuário. Alias ele deixou isso bem explicado no vídeo!

Uma das críticas que sofremos é a de que a Marcha da Maconha por exemplo é um evento de consumidores de cannabis. Que as pessoas que defendem a legalizacao das drogas são consumidores descontentes com a situação. Nada mais cretino que argumentar assim. Como se o problema da proibição das drogas fosse um problema de consumidor, de SAC...

Da o meior orgulho ter consumidores de cannabis no ativismo, tanto da legalizacao da maconha como da legalizacao das drogas. Claro que dá.

Mas esse nao é o principal.

abs

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  • Usuário Growroom

Eu hein ....

Se o Renato se sentiu ofendido por minha pessoa quando o chamei de "maconheiro nato" peço desculpas a ele então.

Mas ao meu ver, de maneira nenhuma meu post foi ofensivo ou um xingamento. Apenas um comentário descontraido.

Se o Cinco não gostou da observação que fiz sobre seus olhos cabisbaixos, perdão.

Agora, acho que ele nem tem motivo pra se sentir ofendido. Eu nao me sentiria.

Até porque, se ele nao desejasse mesmo ser reconhecido, teria pingado o famoso colírio.

É claro que uma pessoa nao precisa fumar para defender a legalização, e é claro mais uma vez que o Cinco nao está nessa pelo fato de ser usuário ou nao, e sim por toda uma questão maior envolvida.

Paz.

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  • Usuário Growroom

Eu hein ....

Se o Renato se sentiu ofendido por minha pessoa quando o chamei de "maconheiro nato" peço desculpas a ele então.

Mas ao meu ver, de maneira nenhuma meu post foi ofensivo ou um xingamento. Apenas um comentário descontraido.

Se o Cinco não gostou da observação que fiz sobre seus olhos cabisbaixos, perdão.

Agora, acho que ele nem tem motivo pra se sentir ofendido. Eu nao me sentiria.

Até porque, se ele nao desejasse mesmo ser reconhecido, teria pingado o famoso colírio.

É claro que uma pessoa nao precisa fumar para defender a legalização, e é claro mais uma vez que o Cinco nao está nessa pelo fato de ser usuário ou nao, e sim por toda uma questão maior envolvida.

Paz.

Não to ofendido não, mas os olhos caídos eu tenho desde criancinha... rsrsrs

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  • Usuário Growroom

Não to ofendido não, mas os olhos caídos eu tenho desde criancinha... rsrsrs

Fuma a muito tempo heim? hauhauhaua. Brincadeira.

Dar entrevista chapado não é uma boa mesmo, ja viu um vídeo do Gilberto Gil lesadasso? Nossa, chega a dar vergonha na gente

Agora sério, parabéns, falou com autoridade de quem conhece a causa.

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  • Usuário Growroom

Renato, muito boa a entrevista. Demarca conceitos importantes para o diálogo com outros movimentos.

Muito importante que a gente divulgue e fomente reflexões sobre...

----------------------

Na minha visão, o Picax pontua uma questão importante que deveria ser observada com mais qualidade.

Acredito que ninguém (incluindo o Picax) está negando a composição do movimento social, que é sim majoritariamente feita por maconheiros. A crítica dele, no meu entendimento, não tem NADA a ver com isso.

Se a gente avaliar direito, Picax coloca: "Certeza que o Renato não luta pela legalização da maconha por ser usuário. Alias ele deixou isso bem explicado no vídeo!"

E ainda qualifica o apontamento depois.

A questão é: Somos maconheiros sim e defendemos a legalização das drogas/maconha por inúmeros motivos, muito além do direito de consumir a droga.

Acho muito simplista e desconstrutivo pautar um movimento SOCIAL, nos anseios individuais, mesmo que de um mundo de gente.

A questão prioritária do movimento antiproibicionista, afirmo sem medo de errar, nem de longe é assegurar à todos o direito de consumir drogas. Passa sim pela garantir dos direitos individuais, mas com horizonte na reflexão da sociedade como um todo.

Mesmo aqui, no GR, alguém se mobilizou pra garantir o direito de alguém fumar um? Geral, principalmente daqui, coletivo composto em grande parte por classe média, fuma com ou sem legalização (e isso o Cabelo aponta bem na sugestão dele).

Agora... quando nos organizamos pra ajudar os brodinhos presos... foi contra a violencia, contra a restrição da liberdade, por conta do caráter simbólico.

O foco é a Guerra às Drogas, aos Pobres.... o foco, acredito, é a luta de contra-opressão.

Esse discurso de que somos um movimento de maconheiros não cola mais. Até mesmo quem nos faz oposição já entendeu que a realidade não é essa.

Acho muito engraçado como nossas práticas são muito mais coerentes que os discursos.

No mais, se for assim, quero ver qual movimento social que não é composto por maconheiros ou usuários de outras drogas. Não sobra um....

Pra mim, definitivamente, o foco é muito mais complexo que essa visão simplista de direitos individuais ao consumo de drogas.

Simplificar uma questão que é complexa, na minha visão vai contra os acúmulos do movimento e em nada contribui para a construção de uma plataforma política comum aos movimentos, sobre a questão das drogas.

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  • Usuário Growroom

Abaixo, segue mensagem que enviei para uma lista, da juventude ambientalista (Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade):

Salve salve...

Encaminho um link para um entrevista com o Renato Cinco, companheiro de militância anti-proibicionista, carioca.

No vídeo, além de demarcar conceitos importantes dentro do debate sobre as drogas (legalização, descriminalização, liberação e outros), ele aponta numa direção que reflete muito os acúmulos do movimento: A luta de contra-opressão, a luta contra a Guerra às Drogas (aos pobres).

Continuo defendendo um plano político ambientalista que passe pela profunda reflexão das lutas de contra-opressão, quaisquer que sejam, e pela articulação entre os diferentes movimentos sociais e suas pautas. Por dois motivos principais:

1) Como plano de confronto direto com o sistema capitalista e o modelo econômico. Entes perpetuadores e criadores das crises ambientais em que estamos inseridos. A opressão, como ferramenta de segregação social, é notória manutentora do status quo, marginalizando tudo aquilo que foge ou ataca os interesses do capital. Portanto, marginalizando e oprimindo qualquer intento transformador; e

2) É no ataque a essas ferramentas de segregação social que vejo grande potencial para a organização e mobilização social. É nesse cenário que vejo condições efetivas de os ambientalistas, educadores, atores sociais etc. construirem a transformação social, ambientalmente equilibrada e sustentável, que pautamos. Em meio à fome, à violência e à marginalidade, entendo, é bastante difícil encontrar tempo, condições e interesse para transformar a sociedade, refletir questões políticas e, principalmente, ser protagonista da realidade.

Assim, compreendo que as lutas de contra-opressão são prioritárias na pauta ambientalista e pode ser foco estratégico de diálogo e de articulação com os movimentos sociais, em torno da reflexão sobre o contexto ambiental. Aqui, quando falo em opressão, me refiro a toda e qualquer forma de opressão: aos negros, aos homossexuais, às mulheres, às populações tradicionais, aos indígenas, aos estrangeiros, aos pobres, aos sem terra, aos sem teto, aos famintos, àqueles que não querem se inserir no sistema, aos usuários de drogas, às dissedências.... ao povo!

O desgastado discurso ecológico, sozinho, já não mais dá conta, na minha percepção, de sensibilizar a realidade. É preciso integrar a visão de meio ambiente, compondo-a num contexto indissociável entre sociedade, cultura, economia E ecologia.

Força, paz e bem

EDIT: Post #666 :vsf:

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  • Usuário Growroom

Eu sei que vc tá falando de boa.... sem crise, também estou.

Mas, realmente, acho que isso é simplificar as coisas, assim como dizer que as Marchas surgem no Brasil a partir do GR. É um erro cara... a gente tem um PUTA contexto complexo e diverso a insistimos em simplificar.

Não valorizar a importância da galera do GR, na organização da Marcha do RJ e no contexto nacional, é o mesmo erro que achar que a Marcha só existe por causa do GR ou que nunca existiu nada antes do GR.

Já falei uma vez, falo denovo... existem Marchas no Brasil desde a década de 70.

Personificar é uma merda... a bagaça é uma união monstra de energias.

Na real, tentando resumir tudo, totalmente desfocado do tópico, tanto a minha primeira mensagem quanto essa é no sentido da gente não simplificar a luta e valorizar toda diversidade que ela tem. Valorizar os papéis de todos...

A gente fica nessa de que é filho nosso, filho do GR... quando na realidade, de gente do GR memo, no movimento, tem pouco! Ai é fácil falar que o filho é meu...

Como o Cabelo sempre provoca, vamo tira a bunda da cadeira, sair de trás do computador e trampar. Entender o contexto, o histórico e TRAMPAR! Dar as caras... fazer virar!

É por essas e outras que dou maior respeito e valor para os companheiros de luta, sendo do GR ou não. Renato Cinco é referência política pra mim. Mandou bem pra caralho na entrevista. Merece MESMO os parabéns! Feito ele, temos vários aqui no GR (não vou citar nome senão vai virar melação de tanga!), mas ainda falta muita gente...

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  • Usuário Growroom

Acho que no GR tem muito ativista, só que ninguém vai ficar explanando geral aqui... unsure.gif

Pra mim postou algo aqui com o intúito de contribuir com o fórum é ativista. Tá usando o anonimato mas tá contribuindo. Tá fortalecendo o movimento. Nem todo mundo pode dar as caras. Ajuda-se como pode.

Eu não tiro a razão do picax e do pintolico. Acho que os caras tem toda razão. Mas não é ofensa nenhuma chamar o cinco de maconheiro. Ainda mais aqui no GR. Eu vejo o politicamente correto como um mal na nossa sociedade. Não tô falando que é o caso dos dois, longe disto. Acho os caras inteligentes bagarai e com uma puta de uma visão. Mesmo que o 5 não fume ele tá no nosso mundo, aqui é todo mundo amigo, uns virtuais, outros na vida real. Mas amigos. E amigo fala essas coisas. No mínimo une mais a galera do gr. Intimidade. E eu tenho a impressão que o 5 realmente fuma. Se não fumar é mais iluminado ainda, o suficiente para rir da brincadeira. Se ele se ofendesse com isso não seria o tipo de careta ativista.

Até porque o movimento pela legalização das drogas, em sua maioria, é de usuários. Os caras vivem no mundo e tem uma visão privilegiada da situação. São raros os não usuários que defendem esse direito.

Eu não sou Gay, mas defendo totalmente o direito dos homossexuais.

Não cheiro, não fumo pedra, não tomo ácido ou exctase mas defendo a liberação de todas as drogas.

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  • Consultores Jurídicos GR

Eu não acho que deve haver um "direito dos homossexuais" pelo simples motivo de achar que eles não devem ser separados de homens e mulheres. Deve haver o direto para todos, homens, mulheres e homossexuais... Pelo menos penso assim...

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  • Usuário Growroom

Eu não acho que deve haver um "direito dos homossexuais" pelo simples motivo de achar que eles não devem ser separados de homens e mulheres. Deve haver o direto para todos, homens, mulheres e homossexuais... Pelo menos penso assim...

Eu penso exatamente assim.

Eu sou ativista da liberdade total das pessoas.

Todo mundo sangra, sente fome, dor, etc. Ninguém é mais ou menos que ninguém.

Todo mundo tem que respeitar o modo de vida do próximo e todos devem respeitar o planeta.

O problema é que enquanto a sociedade não dá a eles o direito de fazerem o que eles sentem que devem fazer, quem tem essa noção tem que defendê-los.

A mesma forma com a gente. Maconheiro ou não.

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