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Justiça Proíbe ''Marcha Da Maconha'' Em São Paulo Neste Sábado


bibocagaragemfavela

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  • Usuário Growroom

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/vetado-ato-de-acender-baseado-simbolico-se-transforma-em-distribuicao-de-rosas-brancas-20100227.html

publicado em 27/02/2010 às 16h45:

Vetado, ato de acender “baseado simbólico” se transforma em distribuição de rosas brancas

Número de policiais militares presentes era quase o mesmo de ativistas

Julia Chequer, do R7.Texto: ..

Foto por Julia Chequer/R7

Policial militar recebe rosa branca de ativista a favor da legalização da maconha.

.Cerca de 60 ativistas que defendem a legalização da maconha estiveram no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) na tarde deste sábado (27) e distribuíram rosas brancas. Na verdade eles pretendiam acender um “baseado simbólico” mas acabaram sendo vetados pela Justiça na última sexta-feira (26). O entendimento da Justiça foi de que o ato faria apologia às drogas.

Os organizadores do evento criaram um site, o http://unzinho.com , no qual explicam o que pretendiam com o ato. O manual de conduta do Gandhia – em referência a Mahatma Gandhi, um dos principais pacifistas que o mundo já teve – estabelece normas como a de não portar drogas ilegais no evento. Entretanto, indica levar um “baseado” de orégano, chá, salsinha, que seria acendido. Na verdade nem mesmo o “baseado simbólico” foi levado. No fim das contas, ninguém acendeu nada.

Confira também

Justiça proíbe “baseado simbólico”

Grupo quer acender “baseado simbólico”

..Durante a distribuição das rosas brancas, por volta das 16h, um dos integrantes fez um pronunciamento defendendo a liberdade de expressão. Curioso é que a quantidade de policias militares era quase a mesma de ativistas. Nenhum confronto foi registrado e o único momento de impasse foi quando os ativistas estenderam uma faixa branca e policiais militares pediram para que ela fosse fechada.

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  • Usuário Growroom

Por favor reproduzam a vontade. O objetivo é esclarecer a confusão.

abs

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NOTAPUBLICA

Nota pública – Coletivo São Paulo

27/02/10

A presente nota tem por objetivos esclarecer as distinções entre a Marcha da Maconha e o Projeto Ghandia, bem como apresentar um posicionamento do Coletivo Marcha da Maconha São Paulo.

No dia 26 de Fevereiro de 2010, foi concedida liminar, no Tribunal de Justiça, por decisão da desembargadora Maria Tereza Amaral, que proíbe a realização do Projeto Ghandia, convocado para o dia 27 de Fevereiro, às 16:20, no vão do MASP. De acordo com a decisão “não se desconhece o direito constitucional à liberdade de expressão e reunião que (…) não se está afrontando nesse caso, portanto não se trata de um debate de idéias, mas de uma manifestação de uso público coletivo da maconha”.

A mídia tem veiculado informações sobre o Projeto Ghandia, que o vincula à Marcha da Maconha. É preciso que se esclareçam as distinções entre as propostas.

O coletivo Marcha da Maconha de São Paulo, organizado desde o ano de 2007, tem atuado estritamente na realização da Marcha da Maconha, evento que propõem o debate aberto sobre a regulamentação do uso, comércio e produção da Cannabis, não faz apologia, é pacífico e preza pelo respeito às leis. A Marcha da Maconha insere-se num contexto mundial, sendo realizada simultaneamente em centenas de cidades do mundo desde 1998. Em São Paulo o evento luta há dois anos no judiciário para obter o direito de se reunir e debater a lei de drogas.

O Projeto Ghandia, proposta legítima, que não tem ligação com a Marcha da Maconha, propõem à sociedade, de modo pacífico, “reunir cabeças pensantes que acreditem na mudança através de debates abertos, reuniões democráticas, instalações artísticas, saraus, e palestras (…) se reunir para discutir e se expressar sem medo de repressão. É mostrar que existimos, que não deixamos de fumar por ser proibido e que somos responsáveis, produtivos e conscientes” .

Estrategicamente partilhamos da visão de que é necessário desconstruir a moral em torno da maconha e das drogas em geral através do debate aberto, embasado na razão e de modo plural.

A Marcha da Maconha em São Paulo vem sendo realizada preservando o estado de Direto, prezando pelo não desrespeito às leis e acatando decisões judiciais. Não concordamos com a atual lei de drogas nem com a criminalização do debate sobre elas. Acreditamos também que existem vias legais, de debate e construção política, a serem explorados nos âmbitos institucionais.

A liminar concedida é fundamentada em informações imprecisas, que não refletem em nada os fatos. A inabilidade de apuração precisa dos fatos pode ter conduzido um erro interpretativo, induzido por uma lógica moralista que têm impedido o debate. A possibilidade de uma infração penal não pode sustentar a decisão proibitiva de reunião, cerceando assim o direito à livre expressão.

Impedir a realização de atos que reflitam sobre a moral vigente, a atual política de drogas, a violência, a Guerra aos Pobres, o Sistema de Saúde e o Sistema Penal, é impedir a sociedade de exercitar a cidadania e a reflexão coletiva sobre seus rumos. Qualquer assunto, seja ele qual for, não pode ser privado de reflexão, mais ainda quando às custas da liberdade e, em muitos casos, da integridade física do povo.

Acreditamos sim que é possível discutir abertamente a proibição da maconha e que é viável a

coexistência com a diferença e com a divergência. De modo algum concordamos com a criminalização dos movimentos sociais e do debate. É inegável a deturpação da realidade e a indução ao erro a qual o sistema judiciário foi submetido. Em meio a tantas Arrudas, Pizzas e Panetones, torna-se desmedida a criminalização do Orégano.

Importante questionar a concepção colocada pela justiça brasileira, com relação a apologia ao crime. Em sendo o Projeto Gandhia entendido como apologético e em ficando claras as distinções das propostas, deve então ser revista a interpretação de que a Marcha da Maconha faz apologia ao uso de drogas. Fazemos sim, apologia ao debate, à reflexão sobre a vigente política sobre drogas.

Este ano a Marcha da Maconha será realizada no dia 23/05, na marquise do Parque do Ibirapuera, a partir das 14h.

Coletivo Marcha da Maconha São Paulo

27/02/2010

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  • Usuário Growroom

Galera acabei de chegar. FOI UM SUCESSO! clapclapclapclapclap

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aeew.jpg

que o próximo movimento seja mais forte... mas como primeira edição foi um sucesso enorme! parabens a todos os envolvidos!

tirei muitas fotos, vou por na galeria depois! creio que foram umas 100 ou 150 pessoas... (certo?)

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  • Usuário Growroom

E continuao a misturar as coisas pó!!!! nota de algumas horas atras!

http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=270324

TJ suspende "Marcha da Maconha" em SP

Foto: Vanessa Carvalho /AE Integrantes e simpatizantes compareceram neste sábado no vão livre do MASP, de onde partiria a

Da Redação

cidades@eband.com.br

A "Marcha da Maconha" estava programada para acontecer neste sábado, no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo). Mas uma liminar do TJ (Tribunal de Justiça), junto ao MP (Ministério Público) suspendeu a realização da passeata.

O MP por meio do Gaerpa (Grupo de Repressão ao Tráfico de entorpecentes de São Paulo) argumentou que os organizadores do evento incentivam, através da internet, a prática de conduta ilícita, inclusive dizendo que "em ato simbólico, cada um acenderá seu cigarro de maconha.

A desembargadora da decisão, Maria Tereza do Amaral, relatou na decisão que "não se desconhece o direito constitucional à liberdade de expressão e reunião, que, à evidência não se está afrontando neste acaso, porquanto não se trata de um debate de idéias, mas de uma manifestação de uso público coletivo da maconha".

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  • Usuário Growroom

o foda é que a opinião pública agora vai ficar achando que a marcha da maconha incentivava os manifestantes a acender o seu baseado. Isso é conduta do Gandhia, e não da marcha. Mais um artifício pra aqueles que vão proibir a marcha em maio: o coletivo icentiva o uso de maconha.

Picax, o texto ficou ótimo!

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  • Usuário Growroom

A imprensa tá MUITO confusa... casquei o bico dos jornalistas chegangando tudo la com papeis da marcha da maconha!, quando um veio me perguntar eu disse que não ia ter marcha da maconha nenhuma e ele ainda achou ruin! cabaço! hehehe

coloquei as fotos do evento aqui gente, pra quem nao pode ir: http://www.growroom.net/board/index.php?showtopic=33957

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