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O Problema Do Presidente Com A Maconha (Usa)


dogo420

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  • Usuário Growroom
The President’s Pot Problem

Agora que uma iniciativa para legalizar a maconha está oficialmente para ser votada nas eleições da Califórnia em Novembro, o presidente Obama deve se preparar para um solavanco vindo do oeste.

Se a medida passar (as últimas pesquisas mostram um apoio de 56%), não vai mais ser crime de acordo com as leis estaduais para um adulto cultivar, possuir ou transportar maconha para uso pessoal. Além disso, cidades e condados serão autorizadas a regular e taxar a produção, distribuição e venda comercial de maconha, sujeitas a restrições e proteção para menores e segurança do público.

A renda gerada seria destinada para os governos locais, não Sacramento. Iniciativas também estão sendo feitas em Washington e Oregon.

O dilema do presidente, confrontando a revogação da proibição pelos estados, está no fato de que a maconha continuará proibida sob a lei federal. Não é a primeira vez que algo assim acontece.

Em 1923, durante a proibição cuja era agora tem um P maiúsculo, Nova Iorque revogou suas leis de proibição do álcool, colocando o fardo e custos da aplicação da lei para as autoridades federais. Não só o estado economizou nos custos da aplicação da lei, mas talvez como consequencia, pelos restantes 10 anos de Probição a cidade de Nova Iorque escapou dos níveis de crime e violência que aplacaram outras grandes cidades, como Chicago e Detroit. Isso também explica porque, em filmes da época, a polícia é frequentemente chamada de 'Feds'.

Na Califórnia os eleitores vêem a proibição da maconha como insustentável e votam de acordo, 'uivos' vão ser ouvidos, principalmente de funcionários públicos politizados que vêem risco para seus empregos. Vai haver o costumeiro choramingo sobre 'enviar a mensagem errada' para as crianças, como se a política da justiça criminal devesse ser baseada em como ela pode ser mal interpretada pelos imaturos. Moralistas vão 'gaguejar'. O congresso irá 'fazer um escarcéu'. Será um 'caos' esplêndido.

Com nenhuma aplicação da lei localmente, as escolhas do presidente serão limitadas. Ele pode enviar exércitos de agentes federais para patrulhar as ruas e vigiar quintais e porões. Em pouco tempo, certamente, os corredores dos tribunais federais estariam cheios de adolescentes de olhos tristes e pequenos traficantes de maconha, e juízes que já estão sobrecarregados irão urrar.

Outra opção será recuar, como com a maconha medicinal, mandando que a polícia federal ignore as condutas que estão de acordo com a lei estadual, incluindo fazendas, plantações e lojas licenciadas e regulamentadas. No entanto, estes conflitos com o dever constitucional de que o presidente deve "cuidar para que as leis sejam devidamente executadas", apesar das razões mencionadas para não interferir com a maconha medicinal existe o fato de que os federais simplesmente não têm recursos suficientes.

A melhor opção do presidente é o último recurso dos canalhas e políticos: falar a verdade. Ele pode lembrar a nação que a maconha foi ilegalizada no início do século passado para oprimir minorias, e, vergonhosamente, sua proibição continua a servir essa função. Ele pode mostrar como o governo usa as leis sobre a maconha para se insinuar sobre as vidas privadas dos americanos, deixando milhões com a ficha manchada que acaba descartando empregos e até uma boa educação. Ele pode lamentar como é na verdade a proibição da maconha que 'enviar a mensagem errada' para as crianças, misturando os conceitos de uso e abuso, minando uma honesta educação sobre drogas.

Ele pode condenar a hipocrisia de tornar a maconha ilegal, que nunca matou ninguém, enquanto regulamos e taxamos o álcool e o tabaco, ambos mortais, e celebramos a bebida como uma parte integral de muitos rituais sociais.

Ele pode admitir o fato óbvio de que a maconha se tornou uma parte íntegra da nossa cultura, apesar de décadas de propaganda contra as drogas. Ele pode desafiar os defensores da proibição para que nos digam quantas pessoas precisarão ser presas, processadas e punidas antes que consigam extirpar a maconha do nosso território, e quanto isso irá custar, e de onde virá o dinheiro para pagar por isso.

Em 12 de junho de 1987, Ronald Reagan parou no portão de Brandenburg em Berlim e clamou para o presidente Mikhail Gorbachev para que 'derrubasse este muro'. Novembro pode muito bem enviar um clamor dos eleitores da Califórnia para que o muro da proibição da maconha seja derrubado.

Pode ser este o momento Gorbacheviano do Obama?

Data: 22/04/2010

Fonte: Providence Journal

Tradução: by dogo420 (desculpem por qquer erro hehe)

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