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Paraguay:A Dupla Face Da Narcomoeda


duboldim

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  • Usuário Growroom

Forças policiais e serviços de inteligência apontam, sem pestanejar: cerca de 90% de toda a maconha apreendida no Brasil e 100% da "erva" que passa pelo Paraná são procedentes do Paraguai.

Atualmente, o país vizinho é dono das maiores narcolavouras da América do Sul, com a maconha adaptando-se perfeitamente ao solo e ao clima ou sendo "turbinada" através de experimentos financiados pelos "barões do tráfico".

O que pouco se fala, porém, é que apesar de a maconha ser geograficamente paraguaia, seu negócio é quase que integralmente brasileiro.

De toda a maconha produzida em terras paraguaias, menos de 15% ficam para consumo interno ou "exportação" à Argentina, cujos traficantes, diga-se de passagem, "investem" cada vez mais no país vizinho.

E se o mercado é o Brasil, nada mais natural que seja a fronteira o local escolhido para o plantio, mais especificamente, nas ainda vastas áreas de mata e de acesso remoto da fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul. Em alguns locais, as lavouras estão escondidas. Em outros, nem é preciso ocultá-las.

O predomínio brasileiro é sentido, também, na hierarquia do narconegócio, com paulistas, gaúchos, catarinenses, cariocas e sul-mato-grossenses dominando a cadeia da maconha e paraguaios e outros estrangeiros ocupando, apenas, postos intermediários ou subalternos.

Traficantes e quadrilhas brasileiras são, não é de hoje, os principais financistas das plantações de canábis no Paraguai. Fernandinho Beira-Mar, em seus tempos de ilustre desconhecido, fez fortuna e poder em Capitán Bado, cidade paraguaia onde, especula-se, ainda mantém propriedades.

Mas se o negócio do tráfico é tipicamente brasileiro, aonde entra o Paraguai nessa história? Elementos para encontrar a resposta não faltam.

- Em primeiro lugar, pela localização geográfica, próxima do Sudeste, do Sul e de Brasília e longe das garras da Polícia Federal;

- Em segundo, pela ausência do Estado paraguaio em suas regiões de fronteira, pouco povoadas, abandonadas e imersas em pobreza extrema;

- Em terceiro, pela corrupção das autoridades políticas, policiais e judiciais paraguaias;

- Em quarto, pela existência de mão-de-obra faminta e disposta a tudo pela sobrevivência.

Não por acaso, notícias de prisões de paraguaios nos aeroportos ao redor do globo já são corriqueiras, enquanto que, na via contrária, raros são os registros de peixes grandes brasileiros presos no Paraguai.

É por essas e outras que o convênio assinado na semana passada, entre a Polícia Federal do Brasil e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, é visto como fundamental para a segurança dos dois países.

Afinal, a mesma violência que atinge aqui, também estoura por lá, com o atentado da última segunda-feira em Pedro Juan Caballero, tendo como alvo o senador Roberto Acevedo, sendo mostra contundente do quão nociva é a presença dos narcotraficantes em um país que busca desenvolver-se.

pagina capitanbado.com: http://www.capitanbado.com/home2006/noticias/headline.php?n_id=20667&u=0

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  • Usuário Growroom

Forças policiais e serviços de inteligência apontam, sem pestanejar: cerca de 90% de toda a maconha apreendida no Brasil e 100% da "erva" que passa pelo Paraná são procedentes do Paraguai.

Atualmente, o país vizinho é dono das maiores narcolavouras da América do Sul, com a maconha adaptando-se perfeitamente ao solo e ao clima ou sendo "turbinada" através de experimentos financiados pelos "barões do tráfico".

O que pouco se fala, porém, é que apesar de a maconha ser geograficamente paraguaia, seu negócio é quase que integralmente brasileiro.

De toda a maconha produzida em terras paraguaias, menos de 15% ficam para consumo interno ou "exportação" à Argentina, cujos traficantes, diga-se de passagem, "investem" cada vez mais no país vizinho.

E se o mercado é o Brasil, nada mais natural que seja a fronteira o local escolhido para o plantio, mais especificamente, nas ainda vastas áreas de mata e de acesso remoto da fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul. Em alguns locais, as lavouras estão escondidas. Em outros, nem é preciso ocultá-las.

O predomínio brasileiro é sentido, também, na hierarquia do narconegócio, com paulistas, gaúchos, catarinenses, cariocas e sul-mato-grossenses dominando a cadeia da maconha e paraguaios e outros estrangeiros ocupando, apenas, postos intermediários ou subalternos.

Traficantes e quadrilhas brasileiras são, não é de hoje, os principais financistas das plantações de canábis no Paraguai. Fernandinho Beira-Mar, em seus tempos de ilustre desconhecido, fez fortuna e poder em Capitán Bado, cidade paraguaia onde, especula-se, ainda mantém propriedades.

Mas se o negócio do tráfico é tipicamente brasileiro, aonde entra o Paraguai nessa história? Elementos para encontrar a resposta não faltam.

- Em primeiro lugar, pela localização geográfica, próxima do Sudeste, do Sul e de Brasília e longe das garras da Polícia Federal;

- Em segundo, pela ausência do Estado paraguaio em suas regiões de fronteira, pouco povoadas, abandonadas e imersas em pobreza extrema;

- Em terceiro, pela corrupção das autoridades políticas, policiais e judiciais paraguaias;

- Em quarto, pela existência de mão-de-obra faminta e disposta a tudo pela sobrevivência.

Não por acaso, notícias de prisões de paraguaios nos aeroportos ao redor do globo já são corriqueiras, enquanto que, na via contrária, raros são os registros de peixes grandes brasileiros presos no Paraguai.

É por essas e outras que o convênio assinado na semana passada, entre a Polícia Federal do Brasil e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, é visto como fundamental para a segurança dos dois países.

Afinal, a mesma violência que atinge aqui, também estoura por lá, com o atentado da última segunda-feira em Pedro Juan Caballero, tendo como alvo o senador Roberto Acevedo, sendo mostra contundente do quão nociva é a presença dos narcotraficantes em um país que busca desenvolver-se.

pagina capitanbado.com: http://www.capitanbado.com/home2006/noticias/headline.php?n_id=20667&u=0

É por essas e "muitas outras" que temos que plantar!!!

Os narcotraficantes vão viver de quê???Vão corromper e comprar armas como????

Os bandidos "buchas"(que ficam nas bocas) vão dar tiro de atiradeira(pois não verão mais a cor do meu, do seu,do nosso dinheirinho)

Os donos da boca e os fornecedores ficarão sem seu "ganha pão".

Das duas uma: Ou vão caçar um emprego ou vão se candidatar a algum cargo público...

PLANTE ESSA IDÉIA!!!!

$$

$$

$$

E 'Vamos que vamos" 8o)======$$

MARCHA DA MACONHA RJ!!!!!!!!

01/05-SABADÃO-DIA DO TRABALHADOR-

ESTAREMOS LÁ!!!

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
    • Curitiba é sempre pior parte hahahaha!
    • o teu chegou? o meu já passou por Curitiba mas tá devagar (pelo menos o pior já passou) kkkkkkkkkk
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