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Brasil Deixou De Ser Principal Rota Do Tráfico, Afirma Pf


paulista verde

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  • Usuário Growroom

Brasil deixou de ser principal rota do tráfico, afirma PF

17/07/2010 - Terra

O Brasil não pode mais ser considerado o principal "corredor" na rota do tráfico internacional de drogas no continente, segundo a Polícia Federal (PF). Segundo o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, apesar de o País ainda ser de onde as drogas saem para o mercado mundial, o chamado "corredor" fica acima da linha do equador, um pouco além das fronteiras do norte brasileiro. De acordo com ele, é por países como Venezuela e Suriname que saem as drogas que abastecem África e América do Norte.

"Ainda sai muita droga pelo Brasil, mas o grande corredor de abastecimento está acima da linha do Equador, envolvendo outros países. Claro que temos um comércio intenso, rotas aéreas e marítimas, e isso é utilizado pelos traficantes. Diariamente apreendemos mulas nos nossos aeroportos, mas isso só não faz mais do Brasil uma grande rota de saída", afirmou.

De acordo com o diretor-geral da PF, a organização está aumentando o número de policiais e investindo em tecnologia para melhorar o patrulhamento das fronteiras brasileiras. "Estamos trabalhando em parceria com as polícias dos países vizinhos. Nossa intenção não é só acabar com o tráfico, mas também com a produção de drogas", disse. Em 2006, eram 553 policiais trabalhando no monitoramento das fronteiras. Em 2010, esse número subiu para 982.

Até 2014, a Polícia Federal vai investir US$ 348 milhões na compra de 14 equipamentos de monitoramento aéreo - espécie de avião não tripulado que envia imagens 24 horas para uma central. Ao flagrar qualquer atividade suspeita, uma equipe é enviada imediatamente ao local.

"Sem esse veículo aéreo não tripulado, temos que fazer um patrulhamento caro, com helicópteros e deslocando pessoas. Então, haja helicópteros e recursos. Temos um cronograma e um orçamento para adquirir esses veículos não tripulados e, além das fronteiras, também vamos controlar os locais da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A meta é que, nos próximos anos, passemos a apreender menores quantidades de drogas, já que a intenção é erradicar a produção nos países vizinhos", afirmou Luiz Fernando Corrêa.

Além dos aviões não tripulados, este ano a PF vai adquirir mais dois helicópteros para ajudar no monitoramento das fronteiras. Mas o diretor-geral da organização admite que ainda há deficiências e falta de recursos e equipamentos para o trabalho.

"Lógico que temos estrutura aérea pequena frente à demanda, mas somamos nossos equipamentos aos da Força Nacional, das forças estaduais, das forças armadas e é assim que trabalhamos. Temos, sim, que aumentar a capacidade, até porque os países vizinhos abrem o espaço aéreo deles para que nós façamos o monitoramento, e aí temos que monitorar o Brasil e fora também", disse.

Outro ponto, segundo Luiz Fernando Corrêa, é que a PF não dispõe de equipamentos exclusivos para o monitoramento das fronteiras. "A nossa capacidade aérea está à disposição de todas as nossas operações. Se fosse só narcotráfico, ela seria pouca, mas seria concentrada. Mas temos de usar nossos helicópteros e aviões também em eventos, segurança de autoridades", afirmou.

Apreensões e usuários

Entre janeiro e maio de 2010, a Polícia Federal apreendeu 19,7 t de drogas como cocaína, maconha, crack, merla e haxixe em todo o território nacional. A maconha é a campeã de apreensões: somente nos cinco primeiros meses do ano, foram confiscadas 14,7 t da droga. Em 2009, ela foi responsável por 84%, ou 131 t, da apreensão total do ano, que foi de 156 t. Não estão sendo consideradas drogas como ecstasy, LSD e lança-perfume, que são contabilizados por unidade e não por quilos.

O diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirma que a maconha, a cocaína e o crack são as drogas mais consumidas no Brasil. A PF estima que 2,6% da população brasileira seja usuária de maconha. O Paraguai é o principal fornecedor da droga, mas ela também é cultivada em território brasileiro, nos estados de Pernambuco, Bahia, Maranhão e Pará. Já Bolívia, Peru e Colômbia alimentam o mercado brasileiro de cocaína e crack. A PF acredita que 0,7% da população brasileira usa cocaína e 1% usa crack com frequência.

Parte das apreensões da Polícia Federal é de sementes e pés de maconha e destruição de plantações. Em 2009, a PF destruiu 2,1 milhões de pés da droga; até maio deste ano, foram pouco mais de 390 mil.

Outras drogas têm consumo considerado estabilizado no Brasil. A Polícia Federal estima que entre 0,5% e 0,7% da população brasileira é usuária frequente de anfetaminas e ecstasy, respectivamente. Ambas são produzidas na Holanda, na União Europeia e no Brasil. Por aqui, a anfetamina é produzida em forma de moderador de apetite. No ano passado, a PF apreendeu 45,5 mil comprimidos de anfetamina e ecstasy. Entre janeiro e maio deste ano, foram 15,8 mil.

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  • Usuário Growroom

são numero pra gringo ver.

nessa maratona de eventos no brasil que vai ter, vai pipocar noticia como essa.

tudo para dar uma maqueada na nossa cara e esconder o pais que realmente somos.

esses numeros refletem tbm a quantidade de usuarios que existe por aqui, como vem aumentando o numero de usuarios de drogas cada vez mais pesadas, e como a atual politica anti-drogas não funciona na nossa sociedade.

para que se produzam resultados positivos com todas essas apreenções e bla bla bla, é preciso dar mais atenção a quem essas politicas deveriam ter sido feitas.

façam o serviço completo, reconheçam que usuarios não são problemas, eles podem ser a solução.

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Guest HINDUKUSH

Pô combater como? Enquanto não houver opções de culturas tão rentável quanto a coca nos países andinos( será que plantariam batata), os caras não vão parar de produzir. Das duas, uma, regulamenta a produção e o consumo, gerando impostos(produção, circulação, consumo) para os governos daqui, diminuindo o preço do produto(?), por não ser mais uma atividade clandestina sujeito ao crime organizado (corrupção, armas, mortes, descaminho de dinheiro), maior controle público sobre quem e o que a população usa, podendo minimizar os danos por uso ou abuso, e menores gastos hospitalares com os viciados e os atingidos por arma de fogo nesta guerra nefasta as drogas. A outra opção, bom é essa que esta aí, os governates das republiquetas sul-americanas abrirem as pernas para esta política proibicionistas, deixando o crime organizado detentor do monopólio deste mercado , gerando corrupção em todos as esferas dos três Poderes do Estado. Enquanto empresas e governos americanos, européus entre outros lucram com a venda legal de armas e munições, helicópteros, avião não tripulado e sei lá mais o que, tanto para os governos quanto para os traficantes daqui. Sem contar com o sistema financeiro dos países ricos, que não tem nenhum problema em limpar bilhões de dolares deste mercado.

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  • Usuário Growroom

"Estamos trabalhando em parceria com as polícias dos países vizinhos. Nossa intenção não é só acabar com o tráfico, mas também com a produção de drogas"

Certo ... Semana q vem esse problema ta resolvido ...poxa, não sei como ninguém teve essa brilhante ideia antes ...Se é tão fácil assim né??? Pra que legalizar, se a PF consegue acabar com o tráfico e a prdução?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Pqp, acordar as 6 da matina e já ler um treco desses me da uma queimação no estomago ... :blink:

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  • Usuário Growroom

"Entre janeiro e maio de 2010, a Polícia Federal apreendeu 19,7 t de drogas como cocaína, maconha, crack, merla e haxixe em todo o território nacional. A maconha é a campeã de apreensões: somente nos cinco primeiros meses do ano, foram confiscadas 14,7 t da droga. Em 2009, ela foi responsável por 84%, ou 131 t, da apreensão total do ano, que foi de 156 t."

Entao pelas contas uqe podemos fazer aqui pelo GR, somente entre MAIO e JULHO bateu o recorde, teve aquela no PARANA com 21 toneladas de maconha...

Quero no final do ano tentar computar tudo isso. Se calcular pelo valor de marcado somente as apreensoes (pode calcular com um valor abaixo, mas fazer uma estimativa), veremos o quando movimenta o tráfico de cannabis no BR.

abs

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  • Usuário Growroom

isso importa para a PF..

O que eu quero saber é:

Quando o povo nao vai mais precisar ir ATE O TRAFICANTE (LIXO DE PESSOA) pra comprar um pedaço de 'mato supervalorizado' que poderia estar nascendo no quintal ou em qualquer outro local.

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