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Maconha, O Dom De Iludir - Prof. Ronaldo Laranjeiras E Profa. Ana Cecilia Petta


Picax

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  • Usuário Growroom

Maconha, o dom de iludir

RONALDO RAMOS LARANJEIRA e ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES

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Que nem pesquisadores nem a população se iludam de que exista indicação terapêutica para utilizar maconha que já seja aprovada pela ciência

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Semanas atrás, a Folha noticiou a proposta de criar-se uma agência especial para pesquisar os supostos efeitos medicinais da maconha, patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo federal.

Esse debate nos dias atuais, tal qual ocorreu com o tabaco na década de 60, ilude sobretudo os adolescentes e aqueles que não seguem as evidências científicas sobre danos causados pela maconha no indivíduo e na sociedade.

Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores ("Cannabis Policy", Oxford University, 2010), fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.

Apesar disso, o senso comum é o de que a maconha é "droga leve, natural, que não faz mal".

Pesquisas de opinião no Brasil mostram que a maioria não quer legalizar a droga, mas grupos defensores da legalização fazem do eventual e ainda sem comprovação uso terapêutico de alguns dos componentes da maconha prova de que ela é uma droga segura e abusam de um discurso popular, mas ambivalente e perigoso.

O interesse recente da ciência sobre o uso da maconha para fins terapêuticos deveu-se à descoberta de que no cérebro há um sistema biológico chamado endocanabinoide, onde parte das substâncias presentes na maconha atua.

Um dos medicamentos fruto dessa linha de pesquisa, o Rimonabant, já foi retirado do mercado, devido aos efeitos colaterais. Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.

Estados americanos aprovaram leis descriminalizando o uso pessoal de maconha, que é distribuída sem controle de dose e qualidade.

Contradição enorme, pois os médicos são os "controladores do acesso" para uma substância ainda sem comprovação científica.

De outro lado, orientam os pacientes sobre os riscos do uso de tabaco. Deve-se relembrar que os estudos versam sobre possíveis efeitos terapêuticos de uma ou outra substância encontrada na maconha, não sobre a maconha fumada.

Os pesquisadores brasileiros interessados no tema devem realizar mais estudos por meio das agências já existentes, principalmente diante do último relatório sobre o consumo de drogas ilícitas feito pelo Escritório para Drogas e Crime das Nações Unidas, que aponta o Brasil como o único país das Américas em que houve aumento de apreensões e consumo da maconha.

E se, no futuro, surgir alguma indicação para o uso medicinal da maconha, o processo de aprovação, que ainda não atingiu os padrões de excelência, deve contextualizar esse cenário, assim como o potencial da maconha de causar dependência.

Espera-se que a política nacional sobre drogas seja redirecionada em caráter de urgência, pois enfrenta-se também aqui o aumento das apreensões e consumo de cocaína e crack, que exige muitos esforços e recursos para sua solução.

Que nem pesquisadores nem nossa população se iludam de que exista hoje uma indicação terapêutica para utilizar maconha aprovada pela ciência.

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RONALDO RAMOS LARANJEIRA é professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ).

ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES, doutora pela Unifesp, é pesquisadora do Inpad/CNPQ.

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  • Usuário Growroom

É triste ver doutores como o Prof. Ronaldo Laranjeiras errar tanto quando fala em política sobre drogas. A mais de 2 anos a antiga "Secretaria Nacional Antidrogas" mudou de nome. Sob o novo nome a "Secretaria Nacional sobre Drogas" incorporou debates latentes como a da cannabis medicinal e do uso religioso e ritualistico da Ayahuasca. Em outro trecho de seu artigo, o Prof. Laranjeiras diz que a revisão científica "Cannabis Policy", Oxford University, 2010, "produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.". Omite o Prof. Laranjeiras que o mesmo relatório aponta para os benefícios das recentes descobertas de utlizações medicinais da cannabis, e que a conclusão do relatório também aponta para a necessidade de mudanças na política proibicionista com relação a cannabis. O relatório demonstra cientificamente que existem problemas de saúde relacionados com o consumo de cannabis. Mas que a proibição de sua utilização médica, proibição de plantio e consumo geraram enormes problemas de segurança pública. Problemas que são piores que os causados pelo consumo irresponsável de maconha.

enviei ao Painel do Leitor da FSP

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  • Usuário Growroom

Boa Picax

Rebateu com otimos argumentos e por incrivel que c possa parecer, utilizando a mesma fonte de pesquisa citada pelo Laranjão ai

O foda é esse zé ruéla soltar uma nota dessas, omitindo dados opostos ao da propria opnião e sobretudo desatualizados.

me pergunto... deve haver algum jogo de interesses?

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  • Usuário Growroom

...."fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional."....

Nossa, esse cara está desinformadíssimo.. e está desinformando o público. Lamentável!!!!

Completamente errado.

O que causa isso é a bebida... dependëncia química, fadiga, vontade de fazer nada... falta completa de concentraçao para tarefas difíceis.. apenas vontade de tagarelar... diminuição da memória, blackout as vezes quando vc nem sabe como chegou em casa... alem de ansiedade e depressão, episódios psicóticos.... e eu ainda suspeito que a ressaca do alcool passa de alguns dias..

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  • Usuário Growroom

karalho....ainda insistem nisso???????

eu fumo desde os meus 17 anos diariamente....tenho 39...não tenho bronquite cronica...pedalo nos fins de semana uma média de 50 km por sábado...as vezes pedalamos mais de 100 km num dia....volto bem...minha aeróbica tá du karalho...tira minha ansiedade...e acabo de ser aprovado num concurso público federal...

seus olho do cú....deixem os grower em paz...

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  • Usuário Growroom

"...."fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional."...." até concordo...

Mas tbm tem vário ponsto positivos: aumenta o apetite, resolve insonia, stress, ajuda na circulação sanguinea dentre vários outros beneficios...

e em relação a bronquite e insufucicência, é só obedecer Bezerra da Silva:

---------

"Esta planta é maneira e medicinal

Só um chá da raiz faz milagre

E quem bebe fica livre do mal"

Ela alegra ela inspira ela acalma

E deixa a moçada de cuca legal

E aquele que perde a cabeça

É porque já tem parte do espírito mal

Sim...

Preste atenção essa erva

É a que faz garrafada no norte

Manga rosa controla a pressão,

Agrião e saião deixa o pulmão forte..

---------

Acho q vou cultivar uns agrião aqui em casa tbm kkk

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  • Usuário Growroom

O Dr. Laranjeira só tá cuidando do ganha pão dele

Currículo dele:

Médico formado pela Escola Paulista de Medicina em 1982, com residência em psiquiatria pela mesma instituição. Fez o PhD em Psiquiatria na Universidade de Londres (Maudsley Hospital) no setor de Dependência Química. Atualmente é professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP e coordena a UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) e o recém-criado INPAD (Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas) do CNPq. Tem grande experiência na área de tratamento da dependência química e coordena uma série de cursos de especialização nessa área, com mais de 1.000 alunos do Brasil inteiro formados. Tem mais de 180 artigos científicos publicados. laranjeira@clinicalamedas.com.br

Ele ainda é um dos principais personagens do blog da Dona Izilda na Jovem Pan

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Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.

Onde o Laranjóla disse Tradicionais, leia-se dos laboratórios que me pagam!

Ora pois, substancia tradicional é a Cannabis in natura!

Agora vão querer dizer que as pilulas de cartesianismo da industria farmaceutica (recente) são a medicação tradicional!!

Ai ai, esses médicos!

Hey Laranjóla, vai defender teu ganha pão no blog da tia Izilda!

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  • Usuário Growroom

"fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional."

Que ridículo isso. Fumo há mais de 15 anos diariamente. Faço exercícios físicos quase todo dia e minha área de atuação profissional é bem complexa(exige muito estudo pois a física e matemática são de f...). NUNCA tive problemas com a maconha. Maconha é meu "remédio" diário que me acalma e minha santa erva que me faz refletir sobre a vida.

Ter esses idiotas em cargos tão expressivos só atrasa a nossa vida... :(

Paz...

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  • Usuário Growroom

“ Pesquisas de opinião no Brasil mostram que a maioria NÃO quer legalizar a maconha”, afirmam conceituados especialistas no tratamento de dependência química no país, dr.RONALDO RAMOS LARANJEIRA , professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ) e ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES, pesquisadora do Inpad/CNPQ, em artigo publicado hoje na Folha de S.Paulo.

Os especialistas advertem: “Grupos defensores da legalização fazem do eventual e ,ainda sem comprovação de uso terapêutico de alguns dos componentes da maconha, prova de que ela é uma droga segura e abusam de um discurso popular, mas ambivalente e perigoso.”

Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores (“Cannabis Policy”, Oxford University, 2010), cita o especialista, “ fica claro que a maconha produz:

-dependência

-bronquite crônica

- insuficiência respiratória

- aumento do risco de doenças cardiovasculares

-câncer no sistema respiratório

-diminuição da memória

-ansiedade e depressão

- episódios psicóticos

- comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.”

Ana Cecília Petta

No artigo, enfatizam: “O interesse recente da ciência sobre o uso da maconha para fins terapêuticos deveu-se à descoberta de que no cérebro há um sistema biológico chamado endocanabinoide, onde parte das substâncias presentes na maconha atua.”

Sobre medicamentos , explicam:“Um dos medicamentos fruto dessa linha de pesquisa, o Rimonabant, já foi retirado do mercado, devido aos efeitos colaterais. Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.”

Ronaldo Laranjeira e Ana Cecília Petta defendem: “ Espera-se que a política nacional sobre drogas seja redirecionada em caráter de urgência, pois enfrenta-se também aqui o aumento das apreensões e consumo de cocaína e crack, que exige muitos esforços e recursos para sua solução.Que nem pesquisadores nem nossa população se iludam de que exista hoje uma indicação terapêutica para utilizar maconha aprovada pela ciência.”

Fonte

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  • Usuário Growroom

apesar da noticia ja ter sido postada, fica a prova de como a Campanha pela Vida faz jornalismo.

ela pegou um texto publicado no jornal, despedaçou inteiro e fez uma materia. grande reciclagem!

mais um ponto para a fantastica Izilda Alves!

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  • Usuário Growroom

"...."fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional."...."

Na boa, muita gente criticando essa frase. Pessoal, maconha é droga! Sou a favor da idéia de que quem quiser usar, que use. Sou a favor da descriminalização. Mas não sou cego a ponto de dizer que é uma planta milagrosa e não faz mal. Quem nega esses fatos não pode criticar todos os hipócritas que querem proibir a maconha, pois tá sendo tão cabeça-dura quanto eles. A gente quer que todo mundo olhe os dois lado da questão, mas não estamos fazendo a nossa parte!

"Ah, mas eu fumo há 20 anos e corro 50 km" - conheço gente que fuma cigarro há 30 anos e corre 100 km, mas nem por isso vou concluir que cigarro não dá câncer!

Quem pensa que vai convencer o mundo a legalizar desse jeito, já pode ir desistindo. Argumento decente pra mim é fato. É discutir a liberdade individual, é discutir sobre como isso não vai financiar o tráfico. Mas plantinha iluminada da terra da fantasia que melhora minha saúde já deu né?

Quer arrumar o mundo? Comece pela sua casa...

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  • Usuário Growroom

Ele começa com um titulo MENTIROSO, pq só saberemos se a "MAIORIA" quer ou nao quer , se o Governo Federal fizer um Plebicito da Legalização da Cannabis, onde todo mundo tem que votar:

Voce é a favor da Legalização da Cannabis No Brasil?

1-Sim

2-Não

como foi feito o do "desarmamento"

essa é a proposta da candidata Marina do PV

papinho de Pesquisa que maioria nao quer, eu nao acredito em Pesquisas de Mídia(Factóide,Propaganda Disfarçada de Matéria),

sabemos os efeitos da cannabis usamos por opção, queremos programas de saude publica para o cidadao, ninguem pode ir pra cadeia por fumar um cigarro de erva

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  • Usuário Growroom

O Dr. Laranjeira só tá cuidando do ganha pão dele

Currículo dele:

Médico formado pela Escola Paulista de Medicina em 1982, com residência em psiquiatria pela mesma instituição. Fez o PhD em Psiquiatria na Universidade de Londres (Maudsley Hospital) no setor de Dependência Química. Atualmente é professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP e coordena a UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) e o recém-criado INPAD (Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas) do CNPq. Tem grande experiência na área de tratamento da dependência química e coordena uma série de cursos de especialização nessa área, com mais de 1.000 alunos do Brasil inteiro formados. Tem mais de 180 artigos científicos publicados. laranjeira@clinicalamedas.com.br

Ele ainda é um dos principais personagens do blog da Dona Izilda na Jovem Pan

Convenhamos que o currículo dele é forte. Isso o torna a meu ver ainda mais sórdido, pois ele tem acesso aos mesmos estudos que nós temos, e sabe que está mentindo sobre a maconha. Tudo em nome da grana, infelizmente.

Ele pode ser forte por ter um discurso moralista e muita grana, mas não é maior do que o mercado. Quando o mundo estiver desfrutando da maconha-commodity esse cara com certeza vai dizer que sempre recomendou maconha.

Mas o Growroom vai lembrá-lo de que está mentindo!

Me preocupa o tal instituto, que com certeza recebe gordas verbas públicas, proponha-se a definir políticas públicas com este discurso moralista e excludente.

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Guest HINDUKUSH

Os professores tentam manipular as informações propagando tais infâmias sobre a canabis por puro interesse pessoal, afinal de contas a canabis não irá premia-los com viagens de cruzeiro, como os laboratórios fazem para gratificar os "profissionais" que mais receitam seus medicamentos, nem pô-los nas suas folhas de pagamento como lobistas da indústria farmacêutica junto as novas gerações que estão se formando nas faculdades de medicina.

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