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A Nova Polêmica Da Maconha


paulista verde

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  • Usuário Growroom

A nova polêmica da maconha

Especialistas criticam pesquisador paulista que defende uso da droga como terapia para derrotar crack

A pesquisa paulista que aponta a maconha como remédio para derrotar o vício em crack é considerada inválida e até mesmo irresponsável na comunidade científica brasileira. O assunto ganhou repercussão no fim de semana, quando o trabalho foi citado pelo jornalista Marcos Rolim em artigo da edição dominical de Zero Hora.

No texto intitulado Maconha, porta de saída?, Rolim afirma que a pesquisa representa o “mais impressionante resultado de superação de crack no Brasil”, critica a falta de repercussão que ela teve e utiliza o estudo para defender o uso medicinal da maconha. O artigo motivou forte reação de leitores. Vários enviaram e-mails de protesto ao jornal.

A pesquisa citada por Rolim foi realizada pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, diretor do Programa de Orientação e Tratamento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A experiência consistiu em oferecer maconha a um grupo de 50 usuários de crack. Conforme os dados, 68% haviam trocado de droga depois de seis meses. Após um ano, quem fez a substituição deixou também a maconha. Em reportagem recente da Folha de S.Paulo, Silveira descreveu o experimento como “um sucesso”.

– A dependência de maconha é muito menos agressiva do que a do crack. Nesses casos, a maconha funcionou como porta de saída do vício – disse o pesquisador.

Não é o que pensam especialistas em dependência química. Ex-presidente e atual membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), o psiquiatra gaúcho Sérgio de Paula Ramos é enfático na hora de criticar o trabalho de Silveira. Ele cita um episódio ocorrido em um Congresso Brasileiro de Psiquiatria, alguns anos atrás, na época em que o experimento foi divulgado. Ramos e Silveira foram agendados para uma mesma mesa, durante a qual discutiriam. Segundo o gaúcho, Silveira, que estava presente no congresso, não apareceu e “escapou do debate científico sério”.

– Ele não teve peito de ir. O experimento não tem a menor credibilidade científica. Foi muito criticado quando veio a público, anos atrás. Foi feito com poucas pessoas, seguidas durante pouco tempo. Dizer que a maconha pode fazer algum bem beira a irresponsabilidade. É dar as costas para a ciência – diz Ramos.

Psiquiatra diz que estudo é contestado na metodologia

Conforme ele, chefe da unidade de dependência química do Hospital Mãe de Deus, há uma biblioteca inteira de trabalhos científicos brasileiros e internacionais demonstrando que a maconha é prejudicial à saúde e serve de porta para drogas mais pesadas.

– O brasileiro começa com álcool. Quem evolui para as drogas ilícitas passa primeiro pela maconha e depois para a cocaína. Em 40 anos, nunca tratei um usuário de cocaína e de crack que não tivesse começado pelo álcool e pela maconha – afirma.

O psiquiatra Félix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), também afirma que o estudo de Silveira é muito contestado em termos metodológicos. Uma das falhas seria o trabalho não levar em conta se outros fatores, como família e emprego, conduziram os dependentes observados à abstinência.

– Do jeito como o estudo foi feito, não é possível dizer que foi a maconha que fez os pacientes deixarem de usar crack, como dá a entender – disse Kessler.

Ontem, Zero Hora não conseguiu contato com Dartiu Xavier da Silveira.

Fonte:02/08/2010 - Zero Hora

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  • Usuário Growroom
Conforme ele, chefe da unidade de dependência química do Hospital Mãe de Deus, há uma biblioteca inteira de trabalhos científicos brasileiros e internacionais demonstrando que a maconha é prejudicial à saúde e serve de porta para drogas mais pesadas.

e nesta biblioteca inteira existe trabalhos ciencitificos brasileiro e internacionais demonstrando que o alcool e o cigarro e prejudicial a saude... ?? ahhhhh ta :naparede: :naparede:

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  • Usuário Growroom

novamente o erro: "a maconha é prejudicial à saúde e serve de porta para drogas mais pesadas"

correçao: o ALCOOOOOOL é a porta de entrada para as drogas. é o ALCOOL, nao se esqueça.

Quanto ao texto nao ter fundamentos científicos, penso que:

De repente para quem está no fundo do poço, cannabis de graça fornecida pelo distribuidor de seu bairro com certeza fará bem.

Ou talvez o cara virou um nóia e pensa em roubar... a maconha pode ser um alivio pra esse tipo de pessoa. Assim o nóia nao precisa roubar e poderá ter um alivio imediato.

Mas com as leis atuais, essa pessoa nao poderá ter um pouco de mato de maneira gratuita. Logo ela terá que roubar até mesmo para conseguir comprar um pouco de mato (cannabis).

PS: Estou começando a achar que o problema de liberar a maconha é que a maconha é que é a verdadeira fonte de renda dos traficantes.

Ao liberar a maconha, vai faltar muito dinheiro em algum lugar... e essas pessoas que sentirao falta desse dinheiro nao estao afim de discutir a legalizacao conosco.

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  • Usuário Growroom

na minha humilde opinião, a maconha só é porta de entrada para outras drogas pq para o usuario comprar maconha ele precisa ir a boca de fumo, e la é inevitavel o contato com drogas mais pesadas.

se a maconha fosse adquirida de uma pessoa de jaleco branco, ou no quintal de casa a historia seria outra.

o problema desses estudos é que eles são concentrados em celulas, receptores e componentes que a maioria da população não entende.

não digo q esses estudos são ruins, muito pelo contrario, mas acho q no brasil, a essa altura do campeonato seria mais eficaz um estudo abrangente em carater social.

-quais os resultados positivos da guerra as drogas até agora?

-quanto tempo ela está durando?

-quais os números concretos dessa guerra?

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Hahaha.

O q q eu tinha dito sobre a Zero Hora?

N iria tardar a vir a versão "oficial" deles...

Ainda mais q o Marcos Rolim é do PT... a RBS faz questao de desconstruir tudo o que foi dito por alguem q faça parte do PT. hehehe qq q seja o assunto

E o pior... a contestação n vem em forma de artigo, mas sim de reportagem jornalistica (em busca da verdade)...

oooo Povinho esse meu!

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