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México Admite Violência E Cogita Debate Sobre Legalização Das Drogas


Klingom

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México admite violência e cogita debate sobre legalização das drogas

Em menos de quatro anos, mais de 28.000 pessoas morreram pelas mãos do crime organizado

CIDADE DO MÉXICO- O governo do México admitiu nesta terça-feira, 3, que existe uma onda crescente de violência do narcotráfico que já deixou mais de 28.000 mortos desde dezembro de 2006, quando o presidente Felipe Calderón assumiu o poder e declarou guerra aos cartéis. Hoje, Calderón se disse disposto a um debate sobre a legalização das drogas no país.

Felipe Calderón/Efe

Calderón discursa durante encontro sobre segurança

Em um encontro com acadêmicos e especialistas liderado pelo presidente, o diretor do Centro de Investigação e Segurança Nacional (CISEN), Guillermo Valdés, reconheceu dificuldades para conter a violência, mas afirmou que mesmo assim as autoridades conseguiram limitar e dificultar a operação dos cartéis de drogas.

"Em 2010 chegamos a pouco mais de 28.000 assassinatos; temos esse dado inevitável e temos de aceitar que a violência continua crescendo", disse Valdés em uma reunião parte de um diálogo iniciado por Calderón para conhecer a opinião de grupos sociais com o intuito de fortalecer sua estratégia contra o crime organizado.

Em 16 de julho, o procurador geral do país, Arturo Chávez, forneceu a cifra de 24.826 assassinatos relacionados ao narcotráfico.

Alguns dos presentes no encontro propuseram deixar de ver o combate aos cartéis somente como uma lógica punitiva, mas também como um problema de saúde, como o analista e escritor Héctor Aguilar, que propôs "um passo sério em direção a legalização não só da maconha, mas sim das drogas em geral".

Calderón disse que cogita um debate sobre a legalização. "É um debate fundamental que deve ocorrer havendo uma pluralidade democrática. Os convenientes e inconvenientes devem ser analisados profundamente", declarou o presidente.

O diretor do CISEN disse que o governo afetou a operação dos cartéis, e um reflexo disso foi um aumento dos confrontos e agressões contra as autoridades de todas as ordens do governo. Segundo Valdés, desde 2006 ocorreram 963 enfrentamentos em ruas e estradas entre o crime organizado e as forças oficiais. "Temos um enfrentamento ao dia", disse.

Ainda de acordo com o funcionário, o número de carros apreendidos aumentou 157% entre dezembro de 2006 e 31 de julho de 2006, alcançando os 34.699. Também foram apreendidas 84.000 armas, 200% a mais do que no governo passado, além de 330 milhões de pesos e US$ 411 milhões, o que representa aumentos de 1.500% e 1.000%, respectivamente. Valdés também reconheceu que não há avanços suficientes em matéria de lavagem de dinheiro.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,mexico-admite-violencia-e-cogita-debate-sobre-legalizacao-das-drogas,589986,0.htm#noticia

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