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Jornalista Acusada De Injúria Tenta Trancar Inquérito - Marcha Da Maconha


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  • Usuário Growroom

Jornalista acusada de injúria tenta trancar inquérito

A jornalista Aparecida Izilda Alves virou alvo de inquérito policial por ter publicado notícia sobre a proibição da “Marcha pela Maconha”. Um dos organizadores do evento, Marco Sayão Magri, não gostou do termo “traficantes” na notícia, publicada em um blog da rádio Jovem Pan criado junto com uma campanha de combate às drogas. Ele pediu a abertura do inquérito com a alegação de que houve crime de injúria.

Com o argumento de conduta atípica e falta de justa causa para o prosseguimento do caso, os advogados Mário de Oliveira Filho, Mauro Otávio Nacif, Edson Luiz Silvestrin Filho e Rodrigo Carneiro Maia Bandieri, que representam a jornalista, pediram a concessão de Habeas Corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa quer o trancamento do inquérito policial.

De acordo com a defesa, o “crime de injúria reclamado pela se dizente vítima beira as raias do absurdo. Invade, sem cerimônia, o parâmetro de entendimento mediano, daquilo que se convencionou chamar, de inversão de valores”.

A defesa alegou que quando "a reportagem foi veiculada, os idealizadores, organizadores e divulgadores da “marcha da maconha”, eram totalmente desconhecidos porque atuavam escamoteados por meio de um site hospedado, simplesmente, em Cingapura. Tudo às escuras, como convém às coisas do mundo das drogas". E mais: "quando da redação da matéria jornalística a ora paciente não apontou o dedo em riste para a se dizente vítima, nem para uma pessoa em especial ou especificamente".

De acordo com a defesa, o "termo traficante foi utilizado de maneira impessoal. Além disso, nesse diapasão não atuou a paciente com dolo, aliás, como tem orientado a jurisprudência e lecionado a doutrina, exigindo o elemento subjetivo do tipo específico, que é a especial intenção de ofender, magoar, macular a honra alheia. Obviamente a ofensa deve ser dirigida a alguém”.

Os advogados alegaram, ainda, que a autora da reportagem não chamou a “suposta” vítima de traficante porque manifestou-se de forma vaga e genericamente. Segundo eles, ela não mencionou em nenhum momento especificamente o nome do organizar do evento.

Clique aqui para ler o pedido de Habeas Corpus

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  • Usuário Growroom

devemos aprender q para toda ação proibicionista, devemos ter a devida reação!

O Ativista ta de parabéns! Quero ver essa jornalista chamar alguem de traficante na próxima Marcha!

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  • Usuário Growroom

http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/08/16/imprensa37492.shtml

Publicado em: 16/08/2010 11:16

Advogados de jornalista acusada de injúria pedem trancamento de inquérito

Redação Portal IMPRENSA

Os advogados da jornalista Izilda Alves pediram, nesta segunda-feira (16), o trancamento de um inquérito em que a profissional de imprensa é acusada de injúria por ter usado o termo "traficantes" ao se referir aos organizadores da "Marcha da Maconha", em seu blog Campanha Jovem Pan Pela Vida Contra as Drogas.

O pedido de Habeas Corpus foi enviado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pelos advogados Mário de Oliveira Filho, Mauro Otávio Nacif, Edson Luiz Silvestrin Filho e Rodrigo Carneiro Maia Bandieri.

De acordo com o portal Consultor Jurídico, a defesa de Izilda alegou que o termo foi usado "de maneira impessoal", não sendo direcionado a uma pessoa específica. Segundo os advogados, para que o caso seja considerado como injúria, seria preciso que a jornalista tivesse "especial intenção de ofender, magoar, macular a honra alheia".

O inquérito foi aberto por um dos organizadores da Marcha, Marco Sayão Magri. O evento aconteceu em maio e tinha como objetivo chamar a atenção da sociedade para debater mudanças na lei de drogas e regulamentação do plantio, comércio e uso da maconha no Brasil.

Além de divulgar pela internet as ações antidrogas patrocinadas pela Jovem Pan, Izilda coordena a campanha que dá nome ao blog na emissora.

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  • Usuário Growroom

lol:P

do blog da Izilda Alves

Fato inédito na Justiça

Fato inédito na Justiça. No País, onde a lei define como crime portar, oferecer e divulgar drogas, defensor da marcha da maconha vai a uma delegacia e abre inquérito policial contra quem luta contra as drogas em São Paulo, a campanha Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas dizendo-se ofendido em sua honra. Ouça a entrevista do advogado Mário de Oliveira Filho, que defende a Campanha da Jovem Pan, hoje no Jornal da Manhã ao jornalista Anchieta Filho:

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  • Usuário Growroom

Vamos esperar o resultado do inquérito.

Mas esse papel de agressão não se faz presente em nenhuma faculdade de jornalismo.

O mínimo que essa PSEUDO-jornalista devia fazer era pedir desculpa publicas a todos os organizadores e frequentadores da Marcha da Maconha.

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Esse habeas corpus não vai abrir precedentes para que continuem a difamar a marcha como bem entenderem?

E as pessoas que participam da marcha tambem foram acusadas indiretamente de ser traficantes?

Pelo o que eu imagino saber estão fasendo a antiga manobra de ditorção dos fatos.

GROWER NÃO É TRAFICANTE.

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Esse habeas corpus não vai abrir precedentes para que continuem a difamar a marcha como bem entenderem?

E as pessoas que participam da marcha tambem foram acusadas indiretamente de ser traficantes?

Pelo o que eu imagino saber estão fasendo a antiga manobra de ditorção dos fatos.

GROWER NÃO É TRAFICANTE.

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  • Usuário Growroom

Pra mim um dos avanços mais importantes para o pais seria o fim da impunidade para o jornalismo marrom, difamatorio e panfletario...os caras realmente dizem oq bem entendem aos 4 ventos....

O direito de expressão acompanha a responsabilidade de apuração de fatos e posicionamento imparcial naquilo que tange a opinião pessoal do jornalista. Eu quando faço uma critica ao prefeito de Sampa no meu website, por exemplo, gostaria muito de escrever "aquele canalha" ou "aquele rato", mas não é assim que se faz jornalismo...

Bom mas como isso aqui não é um veiculo de imprensa e minha opinião e palavras aqui não não tem o peso de um artigo informativo;

Izildinha, traficante é a puta que lhe pariu!!! Respeito com o trabalhador e o cidadão que tem a coragem de reinvindicar seus direitos basicos de forma organizada e pacifica!

Aqui ninguem é traficante, mas aparentemente lá na JP tem uma porção de caluniadores!

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  • Usuário Growroom

Chupa Izilda!!!

Realmente parabéns ao ativista. MEsmo que não de nada, deu uma dor de cabeça pra mulher que menos entede de drogas no Brasil.

No mínimo ela ou a JovenPan tão gastando com 5 advogados só pra tentar arquivar. Com certeza ela vai pensar melhor no que vai escrever nos próximos anos

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  • Usuário Growroom

quer dizer então se eu fazer um artigo dizendo que os jornalistas da jovem pan são traficantes não tem problemas ??? afinal não estou falando diretamente de um jornalista... são os jornalistas da jovem pan... pracabá essa desculpa do advogado... pau nessa fdp sem noção :casacaiu:

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