Ir para conteúdo

Californecendo


Nhacoma_Mafu

Recommended Posts

  • Usuário Growroom

Californecendo

Se legalizada em um plebiscito, a produção de maconha poderá tirar do vermelho o mais populoso

RODRIGO TURRER

0,,43019799,00.jpg

PRODUTO CASEIRO

Steve DeAngelo, em sua loja que revende maconha. Seu uso “medicinal” já é permitido em 14 Estados

A maconha pode ser a última esperança do Estado americano da Califórnia para sair de um déficit financeiro de US$ 20 bilhões. Uma proposta que será votada em plebiscito nas eleições estaduais de novembro poderá legalizar a Cannabis para produção em larga escala. Segundo pesquisas, a medida tem aprovação de 54% da população e poderá regulamentar a produção e o comércio da maconha na Califórnia.

A proposta é do horticultor Richard Lee, fundador de uma universidade especializada em maconha: a Oaksterdam (nome que combina as cidades de Oakland, sede da escola, e Amsterdã, na Holanda, país onde o consumo da erva é liberado). Em Oaksterdam há aulas como “tipos de maconha e seus efeitos psicológicos” ou “como cuidar de uma estufa de Cannabis”. Lee queimou os neurônios com os alunos e seus nove colegas professores para chegar à proposta. “Não queríamos só liberar o uso, mas mostrar que é um negócio viável para gerar empregos e renda”, diz Lee.

A novidade da lei californiana é legalizar a produção de maconha para consumo, tornando a droga equivalente ao álcool e ao tabaco. Maiores de 21 anos poderiam comprar e carregar até 28 gramas de maconha, que seria vendida em pontos definidos. Os produtores, cadastrados, pagariam impostos. É algo diferente da descriminalização europeia, que permite a posse de maconha em pequenas quantidades, mas com venda não taxada e produção de origem desconhecida. E vai além do uso “medicinal” permitido em 14 Estados americanos, onde se pode consumir maconha como um analgésico para tratar de doenças como artrite.

A Califórnia liberou a venda medicinal em 1996. De lá para cá, regulamentou a plantação e a produção da erva em fazendas. Hoje, o Estado soma 20 milhões de pés de maconha, 200 mil usuários cadastrados e uma renda de US$ 200 milhões anuais em impostos. Um levantamento feito por deputados estaduais favoráveis à medida estima que, com a nova lei, a Califórnia arrecadaria US$ 1,4 bilhão por ano.

Enquanto a lei não é votada, a cidade de Oakland, que fica a uma ponte de São Francisco, regulamentou no fim de julho uma lei autorizando a produção de maconha para fins medicinais em fazendas com mais de 30.000 metros quadrados, o que deverá elevar a produção das atuais 3 toneladas para 31 toneladas por ano. “Podemos nos tornar um Vale do Silício da maconha”, diz a vereadora Rebecca Kaplan, em alusão à área da Califórnia que é referência mundial em produção de tecnologia de ponta.

Apesar da promessa de lucros, a iniciativa tem detratores. Médicos e psiquiatras afirmam que a disseminação da maconha vai sobrecarregar o sistema público de saúde e não compensar a arrecadação extra em impostos. Os pequenos produtores também reclamam. “Querem fazer uma operação em escala industrial”, diz Steve DeAngelo, dono de um dos maiores centros de venda de Cannabis medicinal nos Estados Unidos. Para ele, as novas regras podem acabar com os microempresários da erva. “Isso vai virar um Walmart da Cannabis”, afirma.

Revista Época 23/08/2010

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Mesmo ansioso pela legalização eu acredito que ela não virá agora.

Acredito que o que pode ocorrer na Califórnia é o que já ocorre na Holanda, coffe shop especializado na santa erva.

Como ja existe diversos estabelecimentos especializados em Cannabis medicinal, os mesmo estabelecimentos poderiam vender certas quantidades para as demais pessoas, para fins recreativos.

Dificilmente a maconha, num futuro próximo, vai ser consumida e comercializada como cerveja e tabaco. Infelizmente.

Espero queimar a língua e que até o fim do ano a revolução verde se inicie na terra do Connan.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Acredito que o que acontece na holanda é completamente diferente do que pode vir a acontecer na california.Se o plebiscito for aprovado o que acontecera é a legalização total mesmo, Produção legal de cannabis pra diversos fins,desde a fibra como maconha para uso recreativo e/ou medicinal.O que acontece na holanda é o resultado de muito tempo de politicas antidrogas avançadas o que tornou possivel o surgimento dos cofeeshops,mas a legalização não acontece de fato.Se o plebiscito for aprovado é o que vai acontecer e ai é festa galera,serio mesmo é o que eu penso.E isso inclui a comercialização assim como o tabaco e cerveja,ja que a cannabis sera tão legal quanto um maço de mallboro.A legalização total vai permitir que a todos os potenciais da cannabis sejam explorados e quem ja viu "THE UNION" sabe que a gente tem muito a ganhar com isso.Acho do caralho isto estar tao proximo e Tb ser uma decisão do povo.Agora é torcer e sonhar!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Pois é...

Li os comentarios do pessoal e vi uma ligeira preocupação com o retardo da legislação brasileira...

Mas calma lá pessoal.

Afinal de contas os EUA é culturalmente forte influencia nas Americas e tambem pelo mundo inteiro.

Acredito que de forma gradual os processos possam começar abrir a chance de facilitar tais debates e a tal descriminalização das drogas e começar a evoluir a mentalidade de preocupação social.

E poxa hien...

-Quem diria que "algo" que foi tachado durante décadas, até seculos pela alta sociedade, como "algo" destruidor do caráter humano e da dignidade, hoje em dia simplesmente se torna um dos produtos mais cobiçados por investidores que visam o futuro.

Interessante! Isso me faz pensar... :rolljoint:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Guest HINDUKUSH

Abrasilerando

É por isso que eu acho que uma lei ampla para "ela" no Brasil seria um tiro no pé da cultura canabica nacional, imaginem só, com a política feudalista brasileira, e a relação de força de grandes grupos econômicos de mãos dadas com o Estado, versos nós simples mortais, o quê sobraria pra gente, IMPOSTOS. Imaginem esses políticos, que sempre têm um plano B pra tudo, e que agora vão se eleger levantando a bandeira do proibicionismo, vislumbrando os dividendos do mercado da cannabis. Vão barganhar a Agência Cannabica Brasileira por apoio a base governista. Grupos ligados a autarquias capitando recursos publicos para explorarem nichos de mercado, interferindo nas politicas publicas para controlarem os meios de produção da cannabis. O óleo das sementes como matriz para produção de biodisel, as esmagadoras nas mãos das "petobras, ebx, esso da vida", isto para não falar nos monopólios para o fabrico de oléo dos cannabinóides das inflorescências por laboratórios multinacionais, se aparecer uma garrafada caseira só com SIF, se não sifú. A Embrapa pesquizando as mais produtoras, definindo as espécies para cada região e para cada finalidade. As novas gerações poucos cultivarão, a maioria só saberá o nome comercial do maço.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

o que impediria de um californiano vender maconha pra estrangeiros?? tem algo assim na lei?? pq se nao tiver...

so vende maconha legal pra paciente, e provavelmente os medicos so darão prescriçao pra quem mora por la, ate pq a maconha tem efeitos potencializados, se usado a longo prazo, IMO

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

so vende maconha legal pra paciente, e provavelmente os medicos so darão prescriçao pra quem mora por la, ate pq a maconha tem efeitos potencializados, se usado a longo prazo, IMO

Acho que vc não entendeu a pergunta...ele queria saber se com a nova lei, se for aprovada a legalização para fins recreativos, no plebiscito, se a venda poderá ser feita para estrangeiros ou somente moradores.

Na Holanda, se não me engano estavam querendo proibir a venda para estrangeiros nas regiões de fronteira com outros países...

Acredito que estrangeiro poderia comprar normalmente, só não poderia sair de lá com a erva, obviamente...

ou vc entendeu certo e eu viajei na pergunta do cara...rs

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

eu quis dizer, se a california vai produzir em larga escala eles vao querer ter mais mercado consumidor não somente na california mas no mundo todo, ai quero saber tipo: o que impediria um californiano de seila, exportar para outros paises, no caso o risco ficaria somente com quem compra?? ou tem algo na lei que proibe eles de venderem pra outros estados?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

Abrasilerando

É por isso que eu acho que uma lei ampla para "ela" no Brasil seria um tiro no pé da cultura canabica nacional, imaginem só, com a política feudalista brasileira, e a relação de força de grandes grupos econômicos de mãos dadas com o Estado, versos nós simples mortais, o quê sobraria pra gente, IMPOSTOS. Imaginem esses políticos, que sempre têm um plano B pra tudo, e que agora vão se eleger levantando a bandeira do proibicionismo, vislumbrando os dividendos do mercado da cannabis. Vão barganhar a Agência Cannabica Brasileira por apoio a base governista. Grupos ligados a autarquias capitando recursos publicos para explorarem nichos de mercado, interferindo nas politicas publicas para controlarem os meios de produção da cannabis. O óleo das sementes como matriz para produção de biodisel, as esmagadoras nas mãos das "petobras, ebx, esso da vida", isto para não falar nos monopólios para o fabrico de oléo dos cannabinóides das inflorescências por laboratórios multinacionais, se aparecer uma garrafada caseira só com SIF, se não sifú. A Embrapa pesquizando as mais produtoras, definindo as espécies para cada região e para cada finalidade. As novas gerações poucos cultivarão, a maioria só saberá o nome comercial do maço.

acho que nao seria tao ruim assim termos maços de baseado. afinal a luta pro legalização é a favor de quebrar todos os preconceitos e ter um maço de maconha exposto ao lado de um maço de cigarro nos daria uma certa igualdade. sinceramente acho que de inicio seria um bom negocio para as grandes empresas...mas hoje um maço free custa R$ 4,25 logo chegara a R$ 5,00 a que preço um maço de maconha chegaria para o consumidor final? seria akele frenesi no começo mas depois por si o consumidor vai ver que o melhor é plantar.

no meu ponto de vista a produção para autosustento (depois da reforma ortografica é junto ou separado?) nao sera afetada. nem todo apreciador de vinho tem um vinhedo e nem todo mundo que gosta de queijo pode ter uma vaca em casa. sou a favor do plantio para autosustento e pra mim legalizando e regulamentando o plantio caseiro ja me daria por contente. mas tambem nao posso condenar alguem que quer comprar um baseado pronto. ou ate mesmo eu posso ter um desastre na horta e precisar comprar um fumo, seria legal ter um fumo de qualidade disponivel a venda. um passo de cada vez e a gente chega la. otimismo galera.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Usuário Growroom

1920 a 1930 - Al Capone é o principal gângster dos EUA com a Lei Seca(proibição do álcool)

2002 - o Growroom é criado

2010 - A AMBEV vale 98 bilhões de reais e patrocina o maior evento de todos, a Copa do Mundo de Futebol

2014 - Copa do Mundo no Brasil com patrocínio do GrowRoom

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Visitante
Responder

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Processando...
×
×
  • Criar Novo...