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Prop 19: Amsterdam Psychiatrist Blasts Us Drug Czars For Distortions, Fear-Mongering


dogo420

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  • Usuário Growroom

Esse texto é uma resposta de um psiquiatra Holandês (presidente da ENCOD - Coalisão Européia para políticas de drogas justas e eficientes) a um editorial publicado no LA Times (http://articles.latimes.com/2010/aug/25/opinion/la-oe-0825-kerlikowske-marijuana-20100825) escrito por ex-czares das drogas do governo americano contra a proposta 19 da Califórnia.

O texto é excelente, ele rebate muitos mitos que são repetidos por proibicionistas no mundo inteiro criticando o modelo Holandês. Eu não estou com tempo pra traduzir agora, se alguém puder...

Prop 19: Amsterdam Psychiatrist Blasts US Drug Czars for Distortions, Fear-Mongering

Friday, September 3, 2010

By Dr. Frederik Polak

Editor’s note: On 25 August 2010, the Los Angeles Times published an open editorial written by 6 former US drug czars referring to cannabis policies in the Netherlands. On 2 September 2010, ENCOD president Fredrick Polak sent the following open letter to the LA Times.

To the Editors of the Los Angeles Times:

The recent Op-Ed authored by current and former American “drug czars” once again misrepresented the Dutch experience with cannabis “coffee shops” as a warning to Americans about removing cannabis from the black market.

First, they refer to “Amsterdam’s ‘coffee shop’ marijuana sales.” Cannabis coffee shops are not just restricted to Amsterdam. Local councils have the right to decide whether or not to allow coffee shops, and they can be found in more than 50 cities and towns across the country, not just in tourist centers, like the capital. Some coffeeshops have even been established by local councils, because the situation without decriminalized access to cannabis for adults was worse.

Right now, only the retail sale of five grams is tolerated, so black market production remains a problem, just as it is in the US. The mayors of a majority of the cities with coffeeshops have urged the national government to also decriminalize growth, wholesale and transport – the supply side.

A poll taken earlier this year indicated that some 50% of the Dutch population thinks cannabis should be fully legalized while only 25% wanted a complete ban.

Second, while it is true that the number of coffee shops has fallen from its peak of around 2,500 throughout the country, there are still more than 700 – if that is a “few hundred”, then okay.

Third, the problems with “drug tourists” are largely confined to cities and small towns near our borders with Germany and Belgium. These problems, mostly involving traffic jams, are at least as much the result of cannabis prohibition in our neighboring countries as they are the result of Dutch tolerance.

Fourth, “public nuisance problems” with the coffee shops are minimal when compared with bars, as is demonstrated by the rarity of calls for the police for problems at coffee shops.

Fifth, it is true that lifetime and “past-month” use rates did increase back in the seventies and eighties, but the Czars shamefully failed to report that there were comparable and larger increases in cannabis use in our neighboring countries which continued complete prohibition.

Most outrageously, the drug czars ignore the well known and undisputed statistics that show that Dutch use of cannabis remains about half that of the US and is comparable to – or less than – use in our neighboring countries with more repressive policies. Moreover, Dutch heroin use rates are also less than half of US rates. We attribute that fact to what we call the “separation of the markets” for hard and soft drugs.

My organization, ENCOD, European Coalition for Just and Effective Drug Policies, spreads the scientifically based claim that the theory of prohibition has been falsified by the Dutch experience with cannabis decriminalization.

It is my firm belief that the American people, and certainly Californians, would support decriminalizing drugs and regulating drug markets, if only they knew that the drug problem in their country is much worse than in countries with more liberal policies. The problem is that Americans do know that their country has a serious drug problem, but they also believe or are convinced that in the Netherlands and other European countries the situation is even worse. This is what they have heard from their governments and drug czars.

There is a tradition of lies being told by US officials, especially about the Netherlands. An earlier drug czar, I believe it was Lee Brown, warned that visiting Amsterdam means stumbling over junkies in the center of town. In 1998, just before the start of a “fact-finding mission” to the Netherlands, then US Drug Czar General Barry McCaffrey claimed that Dutch drug policy was an “unmitigated disaster”. He claimed that the U.S. had less than half the murder rate of the Netherlands — 8.22 murders per 100,000 people in 1995 compared to 17.58 in the Netherlands. “That’s drugs,” he explained.

The Dutch Central Bureau for Statistics issued a special press release explaining that the actual Dutch murder rate is 1.8 per 100,000 people, or less than one-quarter the U.S. murder rate.

It is not known whether McCaffrey understood the implications of the link which he implied between murder rate and drug policy for the American situation.

I hope that the American people will at least have access to accurate information when they decide what cannabis policies will work best. Americans have not ceased to be smart or pragmatic. They have been systematically misled. If they absorb the knowledge about the state of the drug problem in their own country and elsewhere, I cannot imagine that they will continue to support drug prohibition.

Dr. Frederik Polak

Amsterdam Psychiatrist

President of ENCOD, European Coalition for Just and Effective Drug Policies

Fonte: http://mensnewsdaily.com/2010/09/03/prop-19-amsterdam-psychiatrist-blasts-us-drug-czars-for-distortions-fear-mongering/

Data: 03/09/2010

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  • Usuário Growroom

Aqui vai a tradução mais do que livre. Ta bem meia-bomba, masda pro gasto.

Prop 19: Psiquiatra Americano ataca Czares anti-Drogas Norte-Americanos por distorções, pregação do medo

Sexta-Feira, 3 de Setembro, 2010

por Dr. Frederik Polak

Nota do Editor: Em 25 de agosto de 2010, o Los Angeles Times publicou um editorial aberto escrito por 6 Ex-Czares anti-Drogas Norte-Americanos se refereindo as políticas sobre Cannabis na Holanda. Em 2 de Setembro de 2010, o presidente

do ENCOD Frederik Polak enviou a seguinte carta para o LA times.

Aos Editores do Los Angeles Times:

O recente Editorial Aberto, de autoria do atual Czar e de ex-Czares anti-Drogas Norte-Americanos novamente distorceram a experiência Holandesa com os "coffee shops" de cannabis, alertando os Americanos sobre tirar a cannabis do mercado negro.

Primeiro, se referem a "venda de maconha pelos Coffee Shops de Amsterdam.", os coffee shops não são restritos a Amsterdam. Concelhos locais tem o direito de decidir se os Coffee Shops serão ou não permitidos, e eles podem ser encontrados em mais de 50 cidades ao longo do país, não apenas nos centros turísticos, como a capital. Aguns Conselhos estabeleceram seus próprios coffee shops por que a situação do acesso pelos adultos a cannabis, sem descriminalização , era pior.

Neste momento é tolerada apenas a venda de 5 gramas, dessa forma o mercado negro continua sendo um problema, assim como nos EUA. Prefeitos da maioria das cidades com Coffeeshops requisitaram ao governo federal que descriminalizasse também o cultivo, venda em atacado e transporte - a cadeia de suprimento.

Segundo, é verdade que o número de coffeeshops caiu, comparado com o pico de 2.500 no país, mas ainda existem 700 - se isso é "poucas centenas", então tudo bem.

Terceiro, os problems com os "Turistas de drogas" estão confinados as cidades e pequenos municípios próximos as fronteiras com a Bélgica e Alemanha. Este problemas, em sua maioria envolvendo engarrafamentos, são no mínimo tanto resultado das políticas proibicionistas dos países vizinhos quanto resultado da tolerância holandesa.

Quarto, "problemas de perturbação da ordem pública" nos coffeeshops em relação aos bares são mínimos, como é demonstrado pelos raríssimos casos de chamadas para a polícia em coffee shops.

Quinto, é verdade que o uso contínuo e "do último mês" aumentaram nos anos 70 e 80, mas os Czares vergonhosamente deixaram de reportar que houve aumento no uso de cannabis comparável ou maior em nossos países vizinhos que continuaram com a política de proibição completa.

Acredito firmemente que o povo Americano, e certamente os Californianos, dariam suporte a descriminalização das drogas e a regulamentação do mercado de drogas, se eles soubessem que o problema das drogas é muito pior no país deles do que em países com políticas mais liberais. O problema é que os Americanos sabem que o país deles tem um sério problema relacionado a drogas, mas eles também acreditam ou foram convencidos que na Holanda e em outros países Europeus a situação é ainda pior. Isso é o que eles tem escutado de seus governantes e Czares Anti-drogas.

Mais revoltante, O Czares ignoram as conhecidas e indiscutíveis estatísticas que mostram que o uso de Cannabis na Holanda é por volta da metade dos EUA e é comparável - ou menor que - o uso em nossos países vizinhos com políticas mais repressivas. Ainda, os índices de uso de heroína na holanda também são cerca da metade do que é nos EUA. Atribuimos este fato ao que chamamos de "separação dos mercados" de drogas pesadas e leves.

Minha organização, ENCOD, Coalisão para Políticas de Drogas Justas e Efetivas, divulga, embasada cientificamente, que a teoria da proibição tem sido desbancada pela experiêcia holandesa de descriminalização da cannabis.

Existe uma tradição de mentiras espalhadas por oficiais dos EUA, especiamelnte sobre a Holanda. Um Ex-Czar Anti-drogas, acredito que foi Lee Brown, alertou que visitar Amsterdam significa esbarrar em viciados no centro da cidade. Em 1998, pouco antes do início de uma "missão para achar fatos" a Holanda, o então Czar Anti-drogas dos Estados Unidos Barry McCaffrey declarou que a política de drogas Holandesa era um "desastre sem alívio". Ele declarou que os EUA tinham menos da metade do percentual de assassinatos que a holanda - 8.22 assassinatos por cada 100.000 habitantes em 1995 comparado com 17.58 na Holanda. "São as drogas", explicou.

O Escritótio Central Holandês de Estatísticas publicou uma carta especial a imprensa explicando que a verdadeira taxa era de 1.8 para cada 100.000 habitantes, ou seja menos de 1/4 da taxa dos EUA.

Não se sabe se McCaffrey entendeu ou não as implicações de ele conectar as taxas de homicídios e a política de drogas na situação americana.

Espero que o povo americano consiga ao menos acesso a informação verdadeira quando decidirem qual política vai funcionar melhor. Americanos não deixaram de ser inteligentes e pragmaticos. Eles tem sido sistematicamente enganados. Se absorverem o conhecimento sobre o estados dos problemas com drogas no próprio país e em outros lugares, eu não consigo imaginar que continuarão dando suporte a proibição das drogas.

Dr. Frederik Polak

Psiquiatra de Amsterdam

Presidente do ENCOD, European Coalition for Just and Effective Drug Policies

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  • Usuário Growroom

O Polak tb foi entrevistado pelo MacNiven! Só não entrou no Doc pq sua fala ficou muito restrita a Holanda, e esse não é foco do doc. Mas ele é fodasso! Bota pra quebra!

Vale muito ver os embates dele com o Costa, tem vários, vou postar um que tem legenda:

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