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"Falta Ciência Na Discussão Sobre A Maconha" - Artigo Da Folha De Sp


Picax

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  • Usuário Growroom

São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2010

TENDÊNCIAS/DEBATES

Falta ciência na discussão sobre a maconha

RAFAEL GUIMARÃES DOS SANTOS

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Nem os argumentos a favor nem os contrários à maconha parecem estar embasados, em certos aspectos, em provas realmente científicas

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Realmente, causa espanto como cientistas podem assumir posturas sem, aparentemente, examinar profundamente a literatura científica sobre a maconha.

Neste espaço, trato de tentar amenizar as posturas dos distintos grupos de pesquisadores, oferecendo dados científicos.

Os artigos de Ronaldo Laranjeira e Ana C. P. Marques ("Maconha, o dom de iludir", 22/7, e "Lobby da maconha", 20/8), possuem imprecisões, já que, do ponto de vista cientifico, as evidências não são tão claras em relação a algumas das afirmações que os autores fazem sobre os potenciais efeitos adversos da maconha.

Em relação a problemas respiratórios, por exemplo, o estudo citado pelos autores simplesmente não apresenta nenhuma referência sobre "insuficiência respiratória". Logo, parece estranho que Laranjeira e Marques façam tal afirmação.

Já em relação à depressão, o estudo citado apresenta informações que indicam tal possibilidade, mas, ao mesmo tempo, sugere que tais dados são contraditórios e, logo, a discussão permanece aberta. Por isso, a causalidade, neste caso, ainda parece ser dúvida científica.

Laranjeira e Marques afirmam que não existe comprovação do uso terapêutico da maconha fumada ou de alguns dos componentes da maconha e, ainda, que os resultados de estudos com tais substâncias não são superiores aos de substâncias tradicionais.

Segundo importantes revisões científicas sobre o tema, ("J. Ethnopharmacol.", 2006, e "Cannabinoids", 2010), existem, sim, comprovações científicas destes usos terapêuticos e de que, ao menos em alguns estudos, estas substâncias superam as substâncias usadas tradicionalmente.

Finalmente, em diversos países -incluindo os Estados Unidos-, existem fármacos derivados da maconha aprovados por agências reguladoras para o uso terapêutico.

Já as críticas aos textos de Laranjeira e Marques, publicadas por Sidarta Ribeiro, João R. L. Menezes, Juliana Pimenta e Stevens K. Rehen ("Ciência e fraude no debate da maconha", 30/7, e "Lobby da proibição", 7/9), também possuem imprecisões, pois não há nenhum estudo clínico controlado demonstrando que a maconha possua propriedades terapêuticas para tratar ou substituir o uso abusivo de outras drogas.

Também causa estranhamento que este grupo de cientistas, que pretendia iluminar o debate com Laranjeira e Marques, tenha ignorado as evidências fornecidas por dados científicos.

Em outro ponto, os autores afirmam que existem "dezenas"" de artigos científicos atestando os efeitos terapêuticos da maconha como, por exemplo, para a asma.

Segundo as duas revisões acima citadas, que revisaram os estudos clínicos, controlados, realizados com a maconha entre 1975 e 2009, há apenas 14 estudos desta natureza: três sobre efeitos antieméticos, cinco com HIV, um com esclerose múltipla, um com glaucoma, três sobre efeitos analgésicos e, por fim, um com hepatite C.

Além disso, ao menos nessa faixa de tempo, não foi feito nenhum estudo controlado sobre maconha e asma ou sobre maconha e tratamento de dependentes.

Finalmente, o grupo afirma que a maconha medicinal não é fumada.

Isto simplesmente não é verdade, pois nos EUA pacientes podem fumar maconha, sem vaporizadores.

Como se pode observar, nem os argumentos a favor nem os contrários à maconha parecem estar embasados, em certos aspectos, em ciência.

Até o momento, a ciência indica que há, sim, potenciais usos terapêuticos da maconha fumada, mas serão necessários muitos estudos clínicos controlados antes de tais usos serem amplamente reconhecidos por agências reguladoras internacionais.

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RAFAEL GUIMARÃES DOS SANTOS, 29, doutorando em farmacologia na Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), é pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip).

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  • Usuário Growroom

Não sei se o Rafael surfa nas ondas do Growroom, ou do antiproibicionismo brasileiro em geral.

Pelo texto penso que não.

Se circulasse, minimamente, não teria escrito este artigo. Completamente fora da realidade do debate, do embate político.

É a visão "de cima" do Olimpo da Ciência, olhando para os réles seres humanos se engalfinhando pela hegemonia de uma política pública.

Estranho ter vindo de alguem de dentro do NEIP, Nucleo de Estudos que sempre pôs em panos claros o conceito do antiproibicionismo.

A distância de Barcelona do Brasil não deveria contaminar a perspectiva socio-politica da necessidade de mudanças na política de drogas. Muito menos a distância CIENCIA - MILITANCIA.

Foi mal essa...

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  • Usuário Growroom

desde 1930 proibida em todo globo sem bases cientificas...

eu tambem acho q pra uma legalizaçao conciente de toda uma populaçao, o lado cientifico da coisa deveria ser sempre o principal...

afinal, a maconha é medicinal, e pouco se fala disso aqui no brasil, o foco aqui é "basta de guerra aos pobres", sendo q se legalizar a maconha, a guerra vai virar contra o crack, droga q eu nao aconselho de forma alguma a ser legal, alias, pra mim, tudo q eh natural, pode ter efeitos psicoativos, mas nao podem ser considerados drogas, diferentes de compostos quimicos produzidos pelo homem, com o intuito de ficar doidao, eu nao sei vcs, mas eu posso fumar 1 kilo, q antes de eu ficar doidao, eu durmo...

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  • Usuário Growroom

 Eu achei o Rafael sensato. Ele falou como um farmacêutico teve uma opinião totalmente profissional, ou melhor, acadêmica.

 

Pelo que eu entendi Sidarta, João, Juliana e Stevens levarão um "puxão de orelha". Já o Ronaldo Laranjeira e a Ana Marques foram totalmente desmoralizados.

Picax eu entendi a sua revolta, mas acho que o Rafael quis se limitar a falar somente como farmacêutico, mas acredito que se perguntarem a sua opinião pessoal e não de farmacêutico creio que ele não deva ser contra uma legalização.

 

Bem lembrado steampipe, alias isso é coisa de brasileiro(Dr. Pernambuco Filho).

O edit foi apenas para separa palavras, pois minha barra deespaços está falhando. blush.gif

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  • Usuário Growroom

Considero a crítica do cara fundamentada, sobre o movimento pró-legalizaçao precisar se embasar mais.

Porém como já diseeram, no atual cenário, o texto não acaba sendo muito positivo. Poderia ter sido bem melhor.

Mas, sobre a necessidade de fortalecermos nossos argumentos, é real.

Não é dizendo "uma erva natural nao pode te prejudicar", que vamos atingir os objetivos.

Afinal, poderiamos fazer uma lista com mais de 100 plantas que podem te intoxicar levando a morte. Ou seja, uma erva natural pode sim te prejudicar. Esse argumento é facilmente quebrado, e por isso deve ser decartado, e trocado por outros MAIS CONSISTENTES.

E uma galera de olhos vermelhos, percebendo isso, foi atras de dar consistencia a seus argumentos.

Ainda bem.

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  • Usuário Growroom

pois eu acho q falta é maconha na discussao sobre a ciencia.

[2]

Falta Política na discussão sobre a maconha. Falta concepção de Política Pública, visão multidisciplinar, capacidade de geração de Poder.

Nesse caso, ao Rafael, faltou conhecer um pouco somente do significado do debate naquele nível que estava ocorrendo. Colocar o proibicionismo na parede, representado pelo Laranjeira sem argumentos, e falar de igual para igual como o Sidarta e os companheiros fizeram, foi uma das exposições das ideias antiproibicionistas que mais atingiram a classe media que lê a Folha.

Publicar isso e não publicar a respostado Carlini foi uma perda enorme...

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Que ciência é essa de que ele tá falando?

Só se for a Ciência do Jaleco Branco no Fantastico...

Porque (enquanto representante das Ciências Humanas) nunca vi meu lado ser levado em conta nesses debates...

Será que a Ciência que vale é só a do Laboratório, Draúzio Varicela?

Concordo com o Picax e com o Sano plenamente...

Precisamos que esses cientificistas (em detrimento ao termo cientistas) têm é que descer do muro e botar os pézinhos no Barro...

Dizer que o trabalho do Dartiu falta com o compromisso cientifico é uma afronta... afinal o próprio Dartiu afirma que não é uma pesquisa e sim uma observação de um evento dado pelos próprios observados. (e imagino que com prensado)

Menos Draúzio, mais Cannabis!

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  • Usuário Growroom

Que ciência é essa de que ele tá falando?

Só se for a Ciência do Jaleco Branco no Fantastico...

Porque (enquanto representante das Ciências Humanas) nunca vi meu lado ser levado em conta nesses debates...

Será que a Ciência que vale é só a do Laboratório, Draúzio Varicela?

Concordo com o Picax e com o Sano plenamente...

Precisamos que esses cientificistas (em detrimento ao termo cientistas) têm é que descer do muro e botar os pézinhos no Barro...

Dizer que o trabalho do Dartiu falta com o compromisso cientifico é uma afronta... afinal o próprio Dartiu afirma que não é uma pesquisa e sim uma observação de um evento dado pelos próprios observados. (e imagino que com prensado)

Menos Draúzio, mais Cannabis!

Boa! x2 :335968164-hippy2:

Apesar de que eu acho que precisamos de mais opinioes assim e menos bagaço;;;;

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  • Usuário Growroom

Nota pública enviada ao Jornal Folha de São Paulo sobre artigo Tendências e Debates de 22/09:

 

O NEIP (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos, www.neip.info) vem a público para esclarecer que o artigo publicado por Rafael Guimarães dos Santos, pesquisador do Neip, reflete apenas a sua opinião pessoal e não a do Núcleo. O NEIP considera que o tema da maconha não se reduz aos estudos científicos sobre os seus efeitos, mas se trata de uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores dessa planta que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta. A própria investigação científica é obstaculizada pela proibição. Por isso, somos a favor da legalização da maconha, além de defendermos uma intensificação dos estudos sobre seus potenciais terapêuticos.

 

assinam:

Beatriz Labate

Edward MacRae

Henrique Carneiro

Maurício Fiore

Sandra Goulart

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Nota pública enviada ao Jornal Folha de São Paulo sobre artigo Tendências e Debates de 22/09:

O NEIP (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos, www.neip.info) vem a público para esclarecer que o artigo publicado por Rafael Guimarães dos Santos, pesquisador do Neip, reflete apenas a sua opinião pessoal e não a do Núcleo. O NEIP considera que o tema da maconha não se reduz aos estudos científicos sobre os seus efeitos, mas se trata de uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores dessa planta que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta. A própria investigação científica é obstaculizada pela proibição. Por isso, somos a favor da legalização da maconha, além de defendermos uma intensificação dos estudos sobre seus potenciais terapêuticos.

assinam:

Beatriz Labate

Edward MacRae

Henrique Carneiro

Maurício Fiore

Sandra Goulart

huelga3wl.gif

Putz Sano, que ótima noticia.

Parece que eles leram meu pensamento! (na boa, tinha ficado puto com o murismo cientifitóide do pesquisador Rafa)

\o/

fighting0040.gif

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  • Usuário Growroom

em cima do muro e la de longe so podia sair uma visão um poco distorcida mesmo, graças que o pessoal do NEIP encabeçado pela Bia tratou de dar uma amenizada

é falta muita ganjah na ciencia mesmo, a dita nova ciencia que vem emergindo com a fisica quantica e tal tem que ser turbinada pela resina ! quanto mais esse jalecos interagir com a resina eles mesmos...melhor ficará a ciencia ! ;)

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  • Usuário Growroom

Acho muito interessante que a galera leia esse livro!

MAconha_G.gif

http://www.basilivros.com.br/loja/detalhes_produto.asp?CodigoProduto=656

Eu dei um de presente para meu pai, assim que o problema dele foi diagnosticado. Ainda estou no primeiro plantio e sem dúvida esse livro me encorajou!

Abraços aeeee !!

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  • Usuário Growroom

Acho muito interessante que a galera leia esse livro!

MAconha_G.gif

http://www.basilivros.com.br/loja/detalhes_produto.asp?CodigoProduto=656

Eu dei um de presente para meu pai, assim que o problema dele foi diagnosticado. Ainda estou no primeiro plantio e sem dúvida esse livro me encorajou!

Abraços aeeee !!

Esse livro é excelente! Dá muitos subsídios para o debate!

To na expectativa de conhecer seus autores hj na estréia do Cortina de Fumaça!

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Ainda bem mesmo que saiu aquela nota de esclarecimento do NEIP. Conheço alguns pesquisadores desse grupo, e já tava de cara de terem deixado o Rafael publicar um texto tão meia-boca como aquele em nome do NEIP.

Como bem disse meu colega de ciências sociais e humanas Chuckzito, artiguinho de cientificista.

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  • Usuário Growroom
O NEIP considera que o tema da maconha não se reduz aos estudos científicos sobre os seus efeitos, mas se trata de uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores dessa planta que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta

Perfeito clap

Agora contra-balançeando....

O tema maconha maconha definitivamente nao se reduz aos estudos científicos, mas certamente passa por eles.

Querendo ou não, precisaremos dos estudos de cientistas (como o neuroCIENTISTA Sidarta) para sustentar nossos argumentos perante aqueles que só botam fé nas coisas se tiver um cientista falando.

Então se eles querem cientistas, hj temos cientistas mostrando cientificamente que a maconha deve ser legalizada.

Se a gente acredita mesmo no que diz, não devemos temer que a Cannabis seja levada ao laboratório. Devemo confiar que vao confirmar no laboratório aquilo que já é sabido há séculos nas rodas de fumo : não faz o menor sentido proibir essa planta.

:ativismo:

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  • Usuário Growroom
O NEIP considera que o tema da maconha não se reduz aos estudos científicos sobre os seus efeitos, mas se trata de uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores dessa planta que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta.

Essa parte é perfeita. Independente do que os estudos dizem, o que acontece é que milhões de pessoas são perseguidas e tratadas como criminosas por fazer uso da maconha, mesmo sendo pessoas de bem que contribuem com a sociedade, temos o exemplo do pai e filho que estão presos que demonstra perfeitamente isso. Uma violação gigantesca dos nossos direitos individuais, da nossa liberdade de escolha.

Eu to ficando de saco cheio de ficar lendo texto de 'cientistas' dizendo isso e dizendo aquilo, que estudo isso e estudo aquilo. QUE SE FODA! Eu fumo maconha, isso não traz nenhum efeito negativo para a minha vida ou para a sociedade e é só isso que importa!!

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  • Usuário Growroom

Fala galera do GR. Cá vou eu dar um dois neste tópico.

Vamo lá.

Eu achei o Rafael sensato. Ele falou como um farmacêutico teve uma opinião totalmente profissional, ou melhor, acadêmica.

Acredito o mesmo.

 

Pelo que eu entendi Sidarta, João, Juliana e Stevens levarão um "puxão de orelha". Já o Ronaldo Laranjeira e a Ana Marques foram totalmente desmoralizados.

Picax eu entendi a sua revolta, mas acho que o Rafael quis se limitar a falar somente como farmacêutico, mas acredito que se perguntarem a sua opinião pessoal e não de farmacêutico creio que ele não deva ser contra uma legalização.

 

Bem lembrado steampipe, alias isso é coisa de brasileiro(Dr. Pernambuco Filho).

O edit foi apenas para separa palavras, pois minha barra deespaços está falhando. blush.gif

x2x2x2x2

Concordo com tudo principalmente com o que eu coloquei em negrito. Muito embora eu acredite piamente que não há dissociação entre profissional e o pessoal, o cara mandou bem ao dar o parecer técnico buscado por ele e pelos meios que ele achou. Além disso ele conseguiu publicar em um dos jornais de maiores circulação do país. Vocês queriam o que? que postassem uma foto dele fumando maconha dizendo que é bom? hehehehehe. Sei que queriam e eu tb. Mas se levarmos tudo ao radicalismo, creio que cairemos no mesmo erro dos proibicionistas: a intolerância. e esta, gera discórdia e guerras, o que é de longe o que nós queremos.

pois eu acho q falta é maconha na discussao sobre a ciencia.

Ou (cons)ciência na maconha. Muitos defendem a maconha como se fosse a salvação do mundo. Sei lá se é ou não, mas certamente a ciência progrediria se houvesse acesso mais amplo - e eu diria irrestrito - à maconha, tal como seria melhor se houvesse mais liberdade nas pesquisas com célula-tronco por exemplo.

Bicho debate cientifico é isso.. ouve apenas uma esposição de fatos que provavelmente ele pesquisou.

Se realmente fez isso deu sua contribuição.

Positivo e operante.

Que ciência é essa de que ele tá falando?

Só se for a Ciência do Jaleco Branco no Fantastico...

Porque (enquanto representante das Ciências Humanas) nunca vi meu lado ser levado em conta nesses debates...

Será que a Ciência que vale é só a do Laboratório, Draúzio Varicela?

Concordo com o Picax e com o Sano plenamente...

Precisamos que esses cientificistas (em detrimento ao termo cientistas) têm é que descer do muro e botar os pézinhos no Barro...

Dizer que o trabalho do Dartiu falta com o compromisso cientifico é uma afronta... afinal o próprio Dartiu afirma que não é uma pesquisa e sim uma observação de um evento dado pelos próprios observados. (e imagino que com prensado)

Menos Draúzio, mais Cannabis!

Ou a ciência da grana preta.Eu, tal como você, um representante das ciências humanas (faço Filosofia), acrdito que nunca teremos "lado" neste debate. O que nós contribuímos para a ciencia? Pensamentos? Análises críticas? Análises dentro de um contexto sócio-cultural? Saber pelo saber? Nós tamo é louco de achar que isso ainda tem futuro no Brazil, digo, Brasil. Isso não dá dinheiro pra ninguém. O que manda, infelzimente é grana. E é ela que está barrando nossa liberdade de queimar um sem a "culpa" das leis morais(?)

O problema na minha humilde opinião, é que a "ciência" atual - e creio que em toda a sua história tambem - se pauta por pré-conceitos e opiniões formadas com interesses exclusivos. Uma ciência livre, alegre, uma gaia ciência infelizmente é uma utopia.

No fundo, acho que não temos que provar que a maconha é boa ou não, afinal seus efeitos são muito subjetivos.Tenho conhecidos que fumaram e não gostaram... A grande sacada nossa é mostrar que, maconha é igual a rúcula, alface, tomate, agrião, pimenta, salsa, cebolinha e tudo que se planta nas hortas de sítio. Planta maconha quem quer e pra si próprio. E ela tem sim, tanto direito de viver quanto nós, humanos.

Essa parte é perfeita. Independente do que os estudos dizem, o que acontece é que milhões de pessoas são perseguidas e tratadas como criminosas por fazer uso da maconha, mesmo sendo pessoas de bem que contribuem com a sociedade, temos o exemplo do pai e filho que estão presos que demonstra perfeitamente isso. Uma violação gigantesca dos nossos direitos individuais, da nossa liberdade de escolha.

Eu to ficando de saco cheio de ficar lendo texto de 'cientistas' dizendo isso e dizendo aquilo, que estudo isso e estudo aquilo. QUE SE FODA! Eu fumo maconha, isso não traz nenhum efeito negativo para a minha vida ou para a sociedade e é só isso que importa!!

O "Se foda" foi uma autêntica ação política. É o que disse um pouco antes. É subjetivo, e no nosso caso do GR, parece um coletivo: estamos todos fumando poruqe faz bem. Creio que esta violação moral vai cair por terra tanto quanto Galileu provou que a Terra se movia, as mulheres que lutaram por sufrágio, os homossexuais poir direitos. Nestes casos, houve coreção social pesada, mas conseguiram. Por que não nós?

Baum é isso galera. Dei meu singelo parecer. Espero que, se nao gostarem,ao menos entendam o recado.

Paz e muita, mas muita maocnha a todos.

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