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Polícia Federal Analisa Esgoto Para Estimar Consumo De Cocaína No Df


MaldororBR

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  • Consultores Jurídicos GR

Polícia Federal analisa esgoto para estimar consumo de cocaína no DF

Projeto, iniciado neste ano, busca obter informações para melhorar combate ao tráfico

http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/policia-federal-analisa-esgoto-para-estimar-consumo-de-cocaina-no-df-20100806.html

A Polícia Federal desenvolveu um método para calcular o consumo de cocaína nas cidades com base na análise de dejetos depositados em estações de esgoto. O projeto, denominado Quantox (Quantitativo de Analitos Tóxicos), foi testado pela primeira vez neste ano em Brasília e cidades-satélites do Distrito Federal.

Para estimar o consumo, os peritos visitaram seis estações de tratamento de esgoto na região e coletaram amostras com uma substância chamada Benzoilecgonina. Ela é produzida no organismo humano quando se consome cocaína (ou alguma droga derivada, como o crack) e depois é expelida na urina.

Segundo estudo da PF –desenvolvido junto com a UnB (Universidade de Brasília) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)—, para cada grama de cocaína pura consumida são metabolizados 4 gramas de Benzoilecgonina. Ao detectar a quantidade da substância em cada estação de esgoto, os peritos podem ainda mapear e mensurar o consumo na região atendida.

O objetivo é cruzar os dados de consumo com o de apreensões e usar as informações para combater o tráfico. Laboratórios de refino da cocaína também podem ser localizados na análise do esgoto. Isso porque, durante a produção, muitos utensílios, como colheres, bacias e tubos guardam resíduos da droga e quando lavados, deixam restos que vão para o ralo.

As análises no Distrito Federal foram feitas em estações localizadas no plano-piloto de Brasília em cidades-satélites da região metropolitana da capital federal. Os dados sobre o consumo detectados nela serão apresentados nesta sexta-feira (6) na sede da PF.

No futuro, o objetivo é levar o projeto para outras capitais e metrópoles do país.

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DF consome 2t por ano de cocaína

Projeto da Polícia Federal revela a quantidade do entorpecente usada pela população ao analisar o esgoto de seis estações de tratamento. Samambaia lidera o ranking, com 512 quilos

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/08/07/cidades,i=206520/DF+CONSOME+2T+POR+ANO+DE+COCAINA.shtml

Para a Polícia Federal, informações sobre o uso e a venda de drogas ilícitas no Brasil podem estar descendo pelo ralo. Pela análise do esgoto, especialistas calcularam que duas toneladas de cocaína — o que inclui subprodutos como o crack — são consumidas anualmente no Distrito Federal. Uma média de 7 doses (0,7 grama) por habitante. O projeto-piloto, chamado de Quantox (Quantificação de Analitos Tóxicos), é inédito no Brasil e foi desenvolvido pelo Serviço de Perícias em Laboratório da PF em conjunto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de Brasília (UnB) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).

O trabalho consistiu em retirar amostras de esgoto de seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) do DF (que correspondem a 72% da população do DF). Com ajuda de um equipamento chamado cromatógrafo líquido, foi possível identificar e quantificar substâncias como a cocaína e a benzoilecgonina (cocaína depois de metabolizada pelo organismo e expelida pela urina) no material recolhido. As coletas foram feitas em março e junho deste ano. A análise laboratorial identificou maior concentração dessas substâncias na estação de esgoto de Samambaia. A estimativa é de que na cidade sejam consumidos 512 quilos da droga por ano (35% do total), o que representa uma média anual de 27 doses do entorpecente para cada morador. Quantidade aproximadamente quatro vezes superior à média do DF. Em segundo lugar no ranking está a ETE de Melchior (que trata o esgoto das cidades de Ceilândia e Taguatinga), com 397 quilos (27%) e, em terceiro, a estação Sul, com 304 quilos (21%).

De acordo com o chefe do Serviço de Perícias em Laboratório da PF, Adriano Madaner, o objetivo do projeto é fornecer estimativas científicas e rápidas para produção de medidas preventivas e repressivas de combate ao uso de drogas. “A grande vantagem é obter uma informação técnica, rápida e democrática, porque analisa o esgoto de todo mundo. Quanto mais indicadores tivermos, melhor para orientar políticas de saúde, educação, segurança e investigação.”

A exemplo da análise da cocaína e da benzoilecgonina, outras substâncias toxicológicas podem ser quantificadas com a ajuda do esgoto. O desenvolvimento do projeto fornecerá subsídios para que a PF avalie a quantidade de drogas apreendidas em cada região. “Em 2009, somente a PF apreendeu 350 quilos de cocaína no DF. Com a estimativa de consumo, podemos mensurar se isso é pouco ou muito.”

A continuação do novo projeto da PF ainda não é certo, uma vez que implica custos e alocação de recursos humanos. A estrutura exige investimento de R$ 2 milhões.

Liderança

A liderança de Samambaia na lista de consumo de drogas surpreendeu o delegado-chefe da 26ª Delegacia de Polícia, Mauro Aguiar. “Esse método não reflete a realidade. Muitas quadras de Samambaia não contam nem com rede de esgoto. Além disso, a estação de tratamento da cidade abriga resíduos de Recantos das Emas, Riacho Fundo, Santa Maria, Taguatinga Norte e parte de Ceilândia”, argumenta Aguiar.

"A grande vantagem é obter uma informação técnica, rápida e democrática, porque analisa o esgoto de todo mundo. Quanto mais indicadores tivermos, melhor para orientar políticas de saúde, educação, segurança e investigação"

Adriano Madaner, chefe do Serviço de Perícias em Laboratório da PF

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  • Usuário Growroom

Hahaha chega a ser engraçado, quer dizer que com tanta roubalheira, tanta putaria em Brasília, tanto crime nesse país os "canas" vão descer no esgoto pra revirar merda pra saber o quanto que a galera anda cheirando ???? Hahahaha Boa sorte pra eles ...

:rolljoint:

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  • Consultores Jurídicos GR

A questão que quis colocar com essa notícia é que com isso, eles podem achar qualquer droga em qualquer esgoto. No esgoto de uma cidade, de um bairro, de um prédio ou de uma casa. Isso sem autorização judicial ou motivo aparente. Mas uma forma de violar a nossa privacidade.

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  • Usuário Growroom

A questão que quis colocar com essa notícia é que com isso, eles podem achar qualquer droga em qualquer esgoto. No esgoto de uma cidade, de um bairro, de um prédio ou de uma casa. Isso sem autorização judicial ou motivo aparente. Mas uma forma de violar a nossa privacidade.

Fala Malboro!!! :smokeweedab0:

Cara, muito bem observado... existem algumas brechas nas leis que os porcos fardados :casacaiu: usam e abusam(para ñ perderem o costume). Muito interessante sua colocação! :mellow:

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  • Usuário Growroom

"A grande vantagem é obter uma informação técnica, rápida e democrática, porque analisa o esgoto de todo mundo. Quanto mais indicadores tivermos, melhor para orientar políticas de saúde, educação, segurança e investigação"

Adriano Madaner, chefe do Serviço de Perícias em Laboratório da PF

Não seria muito mais democrático ter usado o dinheiro deste projeto para construir rede de esgoto pra todo mundo?

A questão que quis colocar com essa notícia é que com isso, eles podem achar qualquer droga em qualquer esgoto. No esgoto de uma cidade, de um bairro, de um prédio ou de uma casa. Isso sem autorização judicial ou motivo aparente. Mas uma forma de violar a nossa privacidade.

Caralho, é uma ideia assustadora e factível, agora até fiquei feliz de não estar ligado à rede de esgoto...

Bora lutar contra esse modelo de sociedade baseado na repressão!

:ativismo:

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