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Serra = Dr. Laranjeira


Picax

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http://www.kiai.med.br/drogas/documento-entregue-ao-candidato-serra-numa-reuniao-organizada-pelos-profs-valentim-gentil-usp-euripedes-miguel-usp-e-ronaldo-laranjeira-unifesp-alem-de-familiares-de-dependentes-quimicos-feb-503/

http://www.readpsiquiatria.com.br/index.php?serra-defende-tratamento-de-dependentes-quimicos-pelo-sus

Documento entregue ao candidato Serra numa reunião organizada pelos Profs. Valentim Gentil (USP), Euripedes Miguel (USP) e Ronaldo Laranjeira (UNIFESP), além de familiares de Dependentes Químicos (FEBRAE, ALANON)

O impacto das drogas na sociedade brasileira – busca de soluções

Ao longo dos últimos anos o Brasil sofreu um grande aumento do consumo de drogas. Infelizmente não houve uma mudança correspondente no vigor das políticas públicas que pudesse minimamente atenuar o impacto desse fenômeno na saúde pública. O objetivo desse documento é fazer um diagnóstico dessa situação e propor as melhores alternativas para o próximo governo.

Qual é a dimensão do problema das drogas no Brasil ?

a) Álcool

O álcool é o responsável pelo maior problema das drogas no Brasil. A própria Organização Mundial da Saúde já apontou que nosso país, e na maioria dos países da América Latina, o consumo de bebidas alcoólicas é responsável por cerca de 8% de todas as doenças existentes. Esse custo social é 100% maior do que os países desenvolvidos como EUA, Canadá, e da maioria dos países europeus.

No primeiro estudo brasileiro, feito pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em 2006, que avaliou o padrão de consumo do álcool na população, mostrou que 11% dos homens e 4% das mulheres adultas eram dependentes do álcool. Essa alta prevalência tem um impacto enorme na sociedade brasileira, pois podemos dizer que cerca de 1 em cada 7 famílias tem alguém com problemas significativos em relação ao álcool. O impacto nas crianças também é grande, pois 1 em cada 5 crianças já presenciou violência por alguém intoxicado pelo álcool em casa.

O álcool contribui especialmente para o aumento da violência no Brasil. Na violência entre casais o álcool está presente em mais de 45% dos casos. Cerca de 50.000 mortes ocorrem no trânsito todos os anos no Brasil e pelo menos metade dessas mortes são devidos ao consumo de álcool. Mesmo com a introdução da chamada “lei seca” que alterou para zero a concentração de álcool permitida para dirigir, convivemos com 25% dos motoristas alcoolizados dirigindo nos finais de semana. Nenhum outro país desenvolvido ou em desenvolvimento apresenta números como os brasileiros. Somos muito atípicos no cenário internacional ao tolerarmos esse nível de pessoas intoxicadas dirigindo veículos.

Entre os adolescentes o álcool é a principal droga de abuso, com 1 em cada 7 adolescentes (16%) tendo episódios regulares de excesso de consumo. O padrão de consumo dos adolescentes brasileiros é de ingerir grandes quantidades em episódios nos finais de semana, expondo-os a uma série de riscos como: acidentes, gravidez não planejada, e também risco de consumir outras drogas ilícitas. Apesar de termos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que proíbe a venda de bebidas para esse grupo, essa lei não é fiscalizada e está tornando o álcool a principal droga de entrada para um grupo substancial de jovens. Vale a pena destacar que embora o álcool seja uma droga lícita o uso pelos adolescentes é uma forma de uso ilícito de uma droga lícita.

Consenso Internacional sobre a Política do Álcool: No mês de maio de 2010 a Organização Mundial da Saúde passou uma resolução, apoiada pela grande maioria dos países, que busca a criação de uma política mundial sobre o álcool. À semelhança do que ocorreu com o cigarro a OMS criará as bases para implementar políticas baseadas em evidências em cada país. Essas políticas são: progressivamente aumentar o preço das bebidas alcoólicas, diminuir a disponibilidade social do álcool, proteger as crianças e os adolescentes da venda ilícita de bebidas, restringir a propaganda do álcool, reduzir o número de motoristas alcoolizados.

B) Maconha

A maconha é a principal droga ilícita utilizada no Brasil, com cerca de 10% dos adolescentes fazendo uso regular. Apesar do aumento regular do consumo dessa droga, fruto de uma percepção cada vez maior de que seja uma droga sem nenhum problema para a saúde, as evidências científicas cada vez mais apontam para uma série de problemas, como perda do rendimento acadêmico, acidentes de carro e aumento de uma série de doenças psiquiátricas como psicose e depressão. Estima-se que 1 milhão de usuários de maconha façam uso diário dessa substância, que são os dependentes.

Consenso Internacional sobre a Política da Maconha: Infelizmente pouco consenso existe sobre o que se deve fazer em relação à maconha. A maioria dos países está tentando buscar alternativas, mas até agora o consumo tende a aumentar universalmente. Com uma política mais liberal no Brasil estamos assistindo a um aumento de consumo maior do que a maioria dos países. Vários setores defendem ainda uma maior liberação em relação a essa droga, apesar dessa tendência de que cada vez mais jovens estejam consumindo maconha. Parece que estamos adotando uma política cada vez mais liberal, mesmo com resultados cada vez mais preucupantes. No mínimo o governo federal deveria ter uma posição mais clara sobre os riscos do consumo de maconha. Ao termos ministros de estado abertamente defendendo a legalização da maconha e até mesmo insinuando a defesa do uso torna o consumo dessa droga mais aceitável e a percepção dos riscos do seu uso mais leve.

c) Cocaína/Crack

O Brasil ficou livre da cocaína até meados dos anos 80, quando o preço de um grama dessa drogas estava ao redor de U$ 100, e a distribuição era somente para uma elite nas grandes cidades. Nesses últimos 30 anos a situação mudou dramaticamente. A partir dos anos 80 tivemos uma explosão do consumo de cocaína na forma em pó, fruto de uma dramática queda do preço, com um grama custando menos de U$ 2, e uma expansão enorme da rede de distribuição.

A partir de meados dos anos 90 o crack surgiu na cidade de São Paulo, de uma forma lenta, mas estável, expandiu-se para o interior do estado e mais recentemente nos últimos 10 anos expandiu-se para todo o país. O crack nada mais é do que a cocaína que pode ser fumada, tornando-a muito mais poderosa na criação de dependência e de uma série de problemas, em especial a violência. Todas as cidades onde o crack apareceu relatam um aumento de vários tipos de crimes. A primeira vítima da violência relacionada ao crack é a própria família do usuário. Pois é muito comum que comecem a roubar objetos diversos de suas próprias casas, como aparelhos de som, televisões, botijões de gás, etc para venderem e sustentarem o consumo. Esgotada essa fonte partem para crimes aquisitivos como roubo de carros, assaltos, etc.

Cerca de 1% da população brasileira faz algum consumo de cocaína, e aparentemente metade desse consumo é na forma de crack. As estimativas do próprio Ministério da Saúde de que temos 600 mil usuários de crack no Brasil é uma boa aproximação da realidade. O grande problema dos usuários do crack é que o volume de problemas de saúde, familiares e sociais que desenvolvem em paralelo ao consumo é muito grande. Essa é uma droga cuja dependência é muito grave e dificilmente o usuário consegue interromper o uso sem uma rede de tratamento muito bem organizada.

Estudo da UNIFESP que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90 na cidade de São Paulo, mostrou que cerca de 30% deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio. Esse estudo mostrou também as grandes dificuldades que os familiares tiveram em achar algum tipo de tratamento para os usuários. Se esse estudo puder servir para avaliar o que acontece no Brasil como um tudo, teremos a morte de pelo menos 180 mil usuários de crack nos próximos anos.

Consenso Internacional sobre a Política da Cocaína/Crack: As Nações Unidas num relatório recente mostrou que o Brasil é um dos poucos países no mundo onde o consumo de cocaína e crack está aumentando. A explicação deve ser por razões regionais. Nesse sentido a maior produção de cocaína por países como a Bolívia deve fazer parte da maior oferta e distribuição da cocaína e do crack em praticamente todos os estados do Brasil. Como não somos um país produtor de cocaína, estamos sujeitos a essas forças externas do tráfico internacional. Portanto deveríamos adotar políticas vigorosas para diminuir o fluxo de cocaína no Brasil. Já foi apontado também que toda essa cocaína não seria produzida se não houvesse uma rede sofisticada de produtos químicos para ajudar nesse processo. O único país da região com condições de fornecer esses produtos é o Brasil. Portanto esforços vigorosos deveriam ser feitos para identificar as empresas que estão fornecendo esses produtos e fecharmos esse fluxo de exportação clandestina.

No entanto temos mais de 600.000 usuários de crack em atividade, e para essa população vamos precisar de uma rede de tratamento mais organizada e que possa fazer uma diferença na evolução dessa doença. Devemos ter o compromisso de oferecer o tratamento necessário para essa população, pois o consumo de crack tem uma mortalidade maior do que a maioria das doenças cancerígenas.

Qual são as opções de prevenção ao problema das drogas no Brasil ?

Praticamente não temos programas de prevenção às drogas no Brasil financiado pelo governo federal. O que existe é uma série de iniciativas, a maioria por indivíduos ou algumas organizações, que tentam vários de tipos de ações, mas sem nenhuma direção clara e sem evidência de que aquilo que é feito tenha um impacto na diminuição do consumo. O que precisamos é de um modelo mais definido de prevenção, recursos para o tamanho da tarefa, e um sistema de avaliação sistemático para monitorar esse comportamento nas nossas crianças.

Por exemplo, os EUA anualmente fazem vários levantamentos em escolas e nas comunidades para monitorar o uso de substâncias pelas crianças americanas. Um dos estudos inclusive chama-se “Monitorar o Futuro” e tem como objetivo claro avaliar quais as políticas preventivas que estão funcionando. Vale a pena ressaltar que o consumo de várias drogas está diminuindo nos EUA. Vários fatores contribuíram para o sucesso parcial da estratégia americana: escolher a criança e o adolescente como o foco da prevenção, estratégias universais onde toda criança americana deveria receber um mínimo de informações sobre as drogas e o financiamento de centenas de projetos comunitários que são mais específicos e adaptados para um tipo de população.

Portanto o que devemos fazer no Brasil é algo parecido:

1 – Prevenção Universal: Deveríamos ter como objetivo que as informações sobre os diferentes tipos de drogas façam parte do currículo de todas as escolas públicas e privadas, desde a mais tenra infância. É claro que esse tipo de programa necessita de toda uma adaptação sobre a forma como falar sobre esse assunto com crianças muito pequenas. Por exemplo, nas fases iniciais pode-se fazer prevenção estimulando o aprendizado de saúde e de formas básicas de cuidar de vários aspectos do corpo, como higiene dentária, entender as escolhas alimentares, etc.

2 – Programas de Prevenção Comunitários: Deveríamos ter uma fonte de financiamento de programas preventivos comunitários, onde os municípios pudessem, através dos seus Conselhos Municipais Antidrogas (esses conselhos já existem num número substancial de municípios) criar projetos estratégicos, com especial atenção aos adolescentes com maior risco de usarem drogas. Vale a pena ressaltar que os adolescentes são muito desassistidos em termos de políticas sociais. A própria Organização Mundial da Saúde já reconheceu isso e existe um movimento mundial de transformar os adolescentes como um grupo de risco, à semelhança do que ocorrem com as crianças, idosos e mulheres. Não resta dúvida de que essa faixa etária deveria receber um grande destaque numa política de prevenção. As evidências mostram que se um jovem não usou drogas até os 21 anos dificilmente usará. Portanto todos os esforços deveriam ir nessa direção. Além disso somente as comunidades locais, ou os municípios têm condições de identificar o problema e propor soluções. O que muitas vezes os municipios não sabem fazer é como desenvolver esses programas preventivos com consistência técnica. Deveria ser função do governo federal fornecer a capacitação técnica geral dessas ações comunitárias, e formas de avaliação do impacto dos programas preventivos.

3 – Programas de Orientação Familiar: Existe uma grande desinformação das famílias em como ajudar essa nova geração de brasileiros a ficarem longe das drogas. As famílias recebem uma grande carga de informações fragmentadas da mídia, que acaba informando, mas também gerando medo e insegurança nos pais, sem necessariamente fornecer os meios para a prevenção. Existe um enorme oportunidade de criarmos formas comunitárias de amparar as famílias com informações de qualidade para fazer a prevenção e a eventual identificação precoce do uso.

Qual são as opções de tratamento ao problema das drogas no Brasil ?

Os milhares de brasileiros que desenvolvem a dependência química acabam não recebendo a devida assistência causando um enorme problema para as suas famílias e para as comunidades como um todo. Devemos propor uma mudança substancial na forma como a assistência a essas pessoas é feita, garantindo que cada brasileiro possa receber o melhor tratamento possível. A proposta é baseada em 2 princípios:

1 – Mudança do financiamento e do controle da assistência ao Dependente Químico

Atualmente o Ministério da Saúde cuida da política assistencial de todo o Brasil. Infelizmente tem sido uma política muito ideologizada. A principal ideologia é que todos os pacientes deveriam ser tratados somente nos chamados CAPS-AD (Centro de Atenção Psico Social para Álcool e Drogas). Infelizmente uma parte substancial dos dependentes químicos não adere a esse tipo de tratamento. Por exemplo, a maioria dos usuários de crack necessita de um tratamento bem mais estruturado, com internações em clínicas especializadas. Devido a essa ideologia o governo tem se afastado de uma solução satisfatória para o tratamento dessa população. É impossível fazer uma única política para um país tão diferente como o Brasil. Assim como não se trata uma doença tão complexa como a dependência do crack somente em um único lugar como os CAPS-AD. Na prática deixamos um grande número de usuários de crack e suas famílias completamente desassistidos.

Cada Estado da União deve assumir a política mais ajustada para enfrentar esta epidemia e para isto, gerenciar o financiamento da implantação e avaliação de sua rede de serviços. A Federação, através do SUS deve fornecer os recursos necessários e com orçamento específico para o tratamento da Dependência Química.

Os projetos de cada estado devem buscar formas assistenciais que sejam baseados em evidências científicas. Deveríamos ter projetos para populações específicas como: usuários de crack, dependentes do álcool, etc. De acordo com as necessidades e prioridades de cada estado. Criar instituições/especialistas responsáveis, estrategicamente escolhidos, para acompanhar a implantação e avaliação do desenho da rede, integrando recursos, fiscalizado pelo Conselho Estadual sobre Drogas (CONED). Todos os estados brasileiros têm um CONED, que infelizmente fica inoperante em relação à prevenção e ao tratamento da dependência química. Poderia ser uma política muito boa ao valorizarmos esses conselhos, através de financiamentos específicos.

2 – Busca de Metas Objetivas

As principais metas devem ser:

a) Mapear os recursos existentes em cada estado, e criar o seu “mapa de assistência” baseados em dois formatos: 1) os recursos formais que atendam ou possa atender pacientes com dependência química (Unidade Básica de Saúde, Prontos Socorros, Centro de Atenção Psicosocial (CAPS), Hospital Dia, Hospital Geral, Hospitais Psiquiátricos, Comunidades Terapêuticas, Moradias Assistidas, etc) e 2) os recursos informais comunitários (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Grupos de Amor Exigente, grupos religiosos, etc);

B) O sistema formal de tratamento deve trabalhar em sintonia com o setor informal. Todos os CAPS deve oferecer as suas instalações para grupos comunitários de AA, NA e Amor Exigente. De preferência esses grupos deveriam ser ouvidos na gestão dos serviços públicos na área;

c) Desenvolver o treinamento das equipes mínimas de saúde e assistência social, selecionadas estrategicamente para este fim (Unidade Básica de Saúde, CAPS, Hospital Geral, Pronto Socorros, etc), assim como dos serviços ou instituições informais;

d) a prioridade assistencial e de prevenção deve ser o adolescente e adultos jovens, sendo que a implicação dessa escolha deva ser criar serviços específicos para o tratamento ambulatorial e de internação para essa população. Nenhum adolescente deveria ficar sem receber o melhor atendimento devido às repercussões do uso de substancias.

e) A assistência deve incluir todos os recursos e todos os CAPSad devem instituir o sistema de “porta aberta”. Os CAPSad deveriam se responsabilizar por encontrar o melhor tratamento para todos os pacientes e familiares que busquem esses serviços. Mesmo se o paciente abandonar o tratamento os CAPSad deveriam continuar oferecendo serviços para a família e buscar ativamente o engajamento dessa pessoa no serviço.

f) A internação involuntária deveria ser considerada como uma possibilidade de tratamento, desde que siga todas as condições já estipuladas em lei;

g) Todos os serviços de saúde da rede devem buscar a identificação precoce através de triagem para detectar o usuário problemático e imediatamente referendar para o CAPSad de referência;

h) O financiamento do SUS para o tratamento da Dependência Química deve ser para todos os serviços que recebam evidências na literatura médica internacional, são eles : Comunidades Terapêuticas, Enfermarias Especializadas em Hospitais Gerais e em Hospitais Psiquiátricos, Moradias Assistidas, Ambulatórios de Especialidades, Prontos Socorros.

i) Todo cidadão deveria receber o melhor cuidado possível disponível, de acordo com a sua necessidade clínica. Privar uma pessoa desses cuidados é uma negação dos direitos de cidadania.

j) O gestor público deveria de ter o compromisso de divulgar todos os serviços disponíveis na sua região para as famílias, escolas e comunidades.

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Graças ao Growroom minha ética não tem nada de equivocada a dois anos!

Valeu Picax, é foda ficar sozinho pagando de louco no forum....

Não é a primeira vez que eu digo

Esse sujeito seria o Secretário Nacional "Anti-Drogas" do governo TFPista / Neo-UDNista do Serra.... (apoio: Sociedade Brasileira em Defesa da Tradição, Familia e Propriedade - www.tfp.org.br )

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  • Usuário Growroom

Chuck qnd falei da ética equivocada estou falando em alimentar um mercado negro ligado a violência do rio...

Sobre a questão serra + bagaceira + valetim = mais repressão, menos liberdade de expressão, menos chances de uma lei mais liberal... Só tem uma solução, votar contra eles!

Pelo jeito, mesmo descendo bem quadrado, dia 31 vou rodar 100km pra votar!

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  • Usuário Growroom

Na moral, ou vcs não sabem ler ou estão de fato mal intencionados.

Leiam de novo a matéria, ve se tá escrito que isso é parte do programa do Serra, mostrem as evidencias que o bagaceiras seria secretário anti-drogas.

Pq tudo que eu encontrei na matéria foi que o documento foi ENTREGUE ao Serra em um evento e nada mais. Não tá escrito em lugar nenhum que é proposta dele, nem tampouco que ele pediu o conselho desse pessoal.

Teve uma reunião, o Serra tava lá e os Drs simplesmente entregaram um estudo ao Serra, isso não quer dizer que ele concorde nem que ele discorde. E depois vcs mesmo vem aqui reclamar da imprensa q distorce os fatos né....tá certo, coerencia acima de tudo :rj4l6f::icon_dizzy:

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  • Usuário Growroom

Hmmm... Se isso aqui que o amigo de cima falou é verdade, pq a mesma carta não foi entregue a Dilma? É evidente que pessoas com tendências mais repressoras estão mais ligadas à direita - SALVO EXCEÇÕES vergonhosas nos partidos de esquerda.

A questão é o seguinte: quem fez a lei de 2006? Por mais CAGADA que ela seja, foi um avanço. E duvido que isso acontecesse num governo do PSDB! O PT não me desce faz tempo, mas precisamos admitir que, apesar de todos os problemas, foi o governo que mais permitiu avanços na questão das drogas.

Por fim, é muita ingenuidade achar que um cara como o Laranjeiras não tem nenhum vínculo partidário, principalmente com essa corja que tá em volta do Serra.

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  • Usuário Growroom

E o mais engraçado é: a maioria das pessoas não gosta da Dilma por preconceito, por ela ter sido guerrilheira, por ser mulher, por ser a favor do aborto e tudo mais.

Eu gostava dela justamente por tudo isso!! Mas ver ela se rebaixando pros evangélicos me doeu demais. Vou votar nela, mas vai ser bem dolorido.

E não podemos deixar de fiscalizar o governo depois das eleições: se as igrejas (tanto a católica quanto a evangélica) estão com tanto poder na campanha, precisamos ficar de olho bem aberto depois! Eles são contra tudo que se relacione a políticas decentes de drogas, e os vejo hoje como uma ameaça REAL E ASSUSTADORA ao nosso querido livre-arbítrio. Eles gastam muita grana fazendo lobby anti-gay e anti-drogas.

Não importa quem ganhar (que será a Dilma, óbvio), os próximos 4 anos serão TENSOS.

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  • Usuário Growroom

se dilma for eleita brasileiros não vão poder entrar em varios paises é matou um consul americano em frente sua familia jornais do estrangeiro fazem propaganda que a futura presidenta do Brasil é ladra de bancos essa muié é o capeta vai implementar a ditadura no Brasil ele quando era da ASFARC robou terras no sul matou pessoas muiésinha sem escrupulos haha

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  • Usuário Growroom

Tá óbvio que a Dilma vai ganhar essa eleição. O PV se aproxima mais do PT, a maioria dos eleitores vão vota nele. Eu acho que se a Dilma ganhar nem demora pra legalizar não, mas caso seja o Serra, vai legalizar do mesmo jeito, ainda tem o FHC do lado... de um jeito ou otro vai. Só que eu acho qe essa dilma vai fude com o país =). rasri

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se dilma for eleita brasileiros não vão poder entrar em varios paises é matou um consul americano em frente sua familia jornais do estrangeiro fazem propaganda que a futura presidenta do Brasil é ladra de bancos essa muié é o capeta vai implementar a ditadura no Brasil ele quando era da ASFARC robou terras no sul matou pessoas muiésinha sem escrupulos haha

#Dilmafactsbyfolha

--------------

Togo, para com isso, não falei em nenhum momento que o texto dizia o que afirmei... ouvi isso da boca de um proeminente cientista que defende nossa causa, apesar de ja desconfiar.... Se tu quiser ficar aí continuando a acreditar em contos de fadas e em Marcelos Madureiras... vai firme no 45...

aiatolaserra2.jpg

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  • Usuário Growroom

PO chuck, to tão desanimado com esse país q to achando é q vou pra praia viu. Nem acho q muda muito de um pra outro, como sempre te disse, só queria alternar a quadrilha

A Dilma vai levar, nunca antes na história desse país (hehehe) houve virada com esses números.

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  • Usuário Growroom

Pq tudo que eu encontrei na matéria foi que o documento foi ENTREGUE ao Serra em um evento e nada mais. Não tá escrito em lugar nenhum que é proposta dele, nem tampouco que ele pediu o conselho desse pessoal.

Na propaganda de TV do primeiro turno, aparecia o Laranjeiras e o Sussekind discursando longamente sobre as virtudes do Serra e do programa anti-drogas de tal candidato. Aparecem leitos de internação compulsória em SP, criados pelo governo estadual de Serra, com apoio do Laranjeiras.

Precisamos conseguir este vídeo.

No segundo turno eu vou votar no mal menor. Mas os dois candidatos são horríveis. Eu votaria no candidato que dissesse: Eu vou regulamentar e legalizar o aborto no Brasil. Mas os dois são contra, tá foda.

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Togo, para com esses papos de alternar a quadrilha... não reduz o debate a algo tão simplista e leviano (tu adora dizer isso)

qual utilidade prática disso? principalmente para nós... "minorias"

nos ajude a produzir um mal menor, vota na Dilma... deixa descer quadrado na güela...

Do PiG nada eu duvido!

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  • Usuário Growroom

cotando:

é foda......sao tantas posicoes negativas para os dois que nem sei se vale a pena gastar meu voto !

dilma nao curto, mas o pessoal ta pintando o serra de cor laranjeira que nao gosto !

cade voce plinio ????????????????????

X2

Abss

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  • Usuário Growroom

aquele modelinho de clinica que o serra inaugurou em São Paulo e quer espalhar no Brasil não rola meeeeeessmoooo

provavalemente iam se eleito e com o Laranjeiras do lado, botar a perder todos os esforços que vem sendo feitos pra implementação da redução de danos como modelo base pras ações de cuidado a saude..

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  • Usuário Growroom

Serra “entrevista” médico crítico a programa

do governo Lula contra o crack

Tucano participou de debate sobre tratamentos para usuários, mas evitou opinar

Thiago Faria, do R7

O tucano José Serra, pré-candidato à Presidência, participou nesta terça-feira (8) em São Paulo de um debate sobre tratamentos para usuários de drogas. No encontro, que reuniu especialistas da área médica e entidades que oferecem tratamentos, Serra evitou criticar diretamente o programa do governo federal para o combate ao crack.

Ele incentivou, porém, um dos organizadores do evento, o médico Ronaldo Laranjeira, a apontar o que considerada falho na iniciativa apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Laranjeira, pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e um dos principais especialistas no assunto do país, disse que, "por ideologia", o governo federal peca ao não permitir que dependentes de drogas possam se internar em clínicas de reabilitação com verbas do SUS (Sistema Único de Saúde).

Em uma espécie de entrevista, o pré-candidato do PSDB foi pontuando alguns itens do programa para que o especialista respondesse, o que fez sempre com duras críticas.

A uma pergunta feita por Serra sobre “os consultórios de rua”, Laranjeira os definiu como “uma aberração”. Ao fim do encontro, questionado se concordava com as críticas do especialista, Serra evitou polemizar o assunto.

- Esta é uma análise do professor, estou aprendendo aqui.

O tucano também voltou a defender um maior combate ao tráfico de drogas nas fronteiras do país e reiterou as críticas que fez sobre a complacência, em sua opinião, do governo da Bolívia com relação ao assunto.

- Não vejo como discutir a origem da droga seja um problema diplomático.

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  • Usuário Growroom

Essa aqui, pra quem duvida ainda da ligacao Serra/Bagaceiras foi tirada do proprio site do PSDB. Eh Oficial:

Serra inaugura clínica para tratamento de drogados

Brasília (31 de março)- O governador de São Paulo, José Serra, inaugura hoje a primeira clínica pública para adultos dependentes de álcool e drogas. Há dois meses, um serviço semelhante, para adolescentes, foi inaugurado em Cotia, região da Grande São Paulo.

Atualmente, os dependentes de álcool e drogas são atendidos emergencialmente em enfermarias de hospitais-gerais, mas não há um seguimento no tratamento. E, nas clínicas privadas, as mensalidades chegam a R$ 15 mil.

A clínica, com 30 leitos, funcionará em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, por meio de convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Sociedade Assistencial Bandeirantes – que administra o Hospital Bandeirantes.

Os pacientes serão encaminhados pelos prontos-socorros e Caps (Centros de Atenção Psicossocial). A secretaria repassará, em média, R$ 3.000 por mês para cada paciente internado. O tempo médio de internação está estimado em um mês.

Linhas de ação

De acordo com o médico Ronaldo Laranjeira, professor titular de psiquiatria da Unifesp e responsável pelo trabalho de orientação técnica e terapêutica da clínica, além da desintoxicação, o paciente terá o tratamento planejado em três linhas de ação: psiquiátrica, psicológica (terapia comportamental) e de autoajuda (grupos de apoio, como o Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos).

http://www.psdb.org.br/index.php/agencia-tucana/noticias/serra-inaugura-clinica-para-tratamento-de-drogados/

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  • Usuário Growroom

Essa aqui, pra quem duvida ainda da ligacao Serra/Bagaceiras foi tirada do proprio site do PSDB. Eh Oficial:

Serra inaugura clínica para tratamento de drogados

Brasília (31 de março)- O governador de São Paulo, José Serra, inaugura hoje a primeira clínica pública para adultos dependentes de álcool e drogas. Há dois meses, um serviço semelhante, para adolescentes, foi inaugurado em Cotia, região da Grande São Paulo.

Atualmente, os dependentes de álcool e drogas são atendidos emergencialmente em enfermarias de hospitais-gerais, mas não há um seguimento no tratamento. E, nas clínicas privadas, as mensalidades chegam a R$ 15 mil.

A clínica, com 30 leitos, funcionará em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, por meio de convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Sociedade Assistencial Bandeirantes – que administra o Hospital Bandeirantes.

Os pacientes serão encaminhados pelos prontos-socorros e Caps (Centros de Atenção Psicossocial). A secretaria repassará, em média, R$ 3.000 por mês para cada paciente internado. O tempo médio de internação está estimado em um mês.

Linhas de ação

De acordo com o médico Ronaldo Laranjeira, professor titular de psiquiatria da Unifesp e responsável pelo trabalho de orientação técnica e terapêutica da clínica, além da desintoxicação, o paciente terá o tratamento planejado em três linhas de ação: psiquiátrica, psicológica (terapia comportamental) e de autoajuda (grupos de apoio, como o Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos).

http://www.psdb.org.br/index.php/agencia-tucana/noticias/serra-inaugura-clinica-para-tratamento-de-drogados/

É aí azedou, vou pra praia mesmo no dia da eleição, ninguém vale a pena

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  • Usuário Growroom

Nao posso afirmar que o Laranjeiras tera um cargo num eventual, e pouco provavel, governo federal tucano mas uma coisa eh fato consumado;

30leitos x 3.000,00R$ por paciente= 90.000,00R$mensais X 12meses= 1.080.000,00R$anuais

Quase HUM MILHAO E CEM MIL REAIS ANUAIS DO BOLSO DO POVO DE SP PRO BOLSO DO BAGACEIRAS!!!!! O inimigo publico numero um dos usuarios!!!

dados tirados do site oficial do PSDB

E nego vem falar de lobby da maconha...podridao moral eh a unica expressao que me vem a mente

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