Manifesto Contra A Guerra As Drogas No Rio

[Chaplin de Judah]

Galera, não sejamos cobardolas, por favor...

Só vamos ser mau interpretados se não usarmos as palavras corretas.

Eu confio na nossa capacidade de argumentação e interlocução com a sociedade!

[rafaelprg]

.

[Delysid MNR]

Não acho uma boa fazer qualquer declaração agora. Estão todos com o ódio aos traficantes inflamado. Usuários e growers já são vistos como culpados normalmente, imagina em meio a essa guerra infernal. Acho que é prudente esperar a poeira baixar, pelo menos em parte. Tenho certeza de que toda essa ação policial vai render ótimos debates a respeito do tráfico e do consumo de drogas, é aí que nós entraremos com a sagacidade e com a informação para debater e disseminar o conhecimento.

Não é nada menos do que completa ignorância apontar o dedo para o usuário. O Rio está desse jeito devido a mais de 50 anos de descaso do Estado. Não adianta matar todos os traficantes, novos aparecerão. Não adianta prender todos os traficantes, eles se tornarão ainda mais poderosos. A única solução para isso tudo é uma longa jornada de conscientização e de reformas sociais profundas. O que obviamente não ocorrerá. Tenho certeza de que essa operação, hoje, histórica, em poucos anos não passará de rotina, se mudanças drásticas não ocorrerem.

Boa sorte aos cariocas. Fiquem com Deus, aonde quer que ele esteja a essa hora..

[verdegulho]

Eu acho nesse momento uma declaração por escrito mais oportuna.

Gostei do texto do SANO e Psymentor , mas pro momento tinha que ser uma nota mais curta menos didatica focada no absurdo da guerra as drogas e violencia gratuita gerada por ela...

[Jahbaa the Hut]

Creio que mais do um manifesto propriamente dito poderia ser uma declaracao especifica sobre a situacao atual. A posicao do movimento cannabico em relacao aos ataques promovidos pelas faccoes criminosas e a retaliacao das forcas de seguranca.

Estou aprensivo pois acho que essa situacao tem potencial para acabar num banho de sangue imenso.

Nao podemos correr o risco de parecer futeis reinvindicando algo sem importancia diante de um cenario tragico.

Nao podemos parecer simpaticos nem as faccoes nem as forcas de seguranca, mas sim claramente alinhados aos desejos da sociedade civil (entendendo sociedade civil como um todo e nao como a classe media apenas).

Nao podemos tampouco ficar passivos diante de uma possivel tentativa (pra mim nitidamente em andamento) por parte da grande midia de construir uma engenharia do consenso de que o enfrentamento armado significa a resolucao da questao do trafico e de que estamos assistindo uma guerra de "bons" contra "maus".

Nao podemos ser responsabilizados pela existencia do trafico por sermos supostamente os criadores da demanda.

Temos que desvincular a cannabis da cocaina e do crack, mostrando que substancias diferentes, em termos de politica publica de seguranca e saude, devem ser abordadas de formas diferentes.

Temos portanto, no meu entender, que elaborar um texto sucinto de meia pagina mais ou menos explicando porque o movimento canabico repudia tanto as acoes criminosas quanto os excessos em sua retaliacao enchergando no cultivo caseiro de cannabis uma valvula de escape e uma das muitas acoes necessarias para um enfrentamento mais efetivo e menos traumatico do problema.

Creio que esse manifesto deve soar como um "ataque defensivo".

[Jahbaa the Hut]

Eu acho nesse momento uma declaração por escrito mais oportuna.

Gostei do texto do SANO e Psymentor , mas pro momento tinha que ser uma nota mais curta menos didatica focada no absurdo da guerra as drogas e violencia gratuita gerada por ela...

Porra escrevemos ao mesmo tempo e praticamente com a mesma opiniao...

[Chaplin de Judah]

Jabah e Verdegulho

Tô com vocês e não abro. Eu acho que tem uma parte do texto que de fato pode e deve ser usada. Destaquei ali em cima.

Mas como um complemento sobre um posicionamento radical em nome da paz e do fim a "Guerra às drogas"!

[Cerveza]

eu acho a hora certa pruma declaração escrita e publicada em jornais do rio falando da relação do cultivo com a diminuição do poder do trafico

e quando o terrorismo acabar deve se fazer uma manifestação contra a guerra as drogas e contra o traficante fazendo entender que este é resultado da proibição, ao inves de favorecer a legalização como eu tinha pensado antes....

penso que a ultima coisa que se deve fazer é se encolher com medo das reações, isso so afirmaria nossa culpa

[Cerveza]

porra paro o assunto pq?? pq um bostinha dum novato comentou??

sigam com essa birosca ae, tava ganhando força esse topico, n sei pq paro

prometo que vo fica queto, agora se organizem

[sano]

Parou não, pode esta certo q a essa hora tem gente escrevendo!

[Jahbaa the Hut]

[davinci]

Hoje voltando pra casa escutei muita gente falando que a solução não é a legalização por que isso é droga, acaba com a pessoa. Ainda tive que escutar uma das mulheres falando que seu filho bebe uma caipirinha todo Domingo antes de durmir pra começar a exaustiva rotina de trabalho. Fiquei me tremendo todo na cadeira pra falar algo e ainda tinha as cartilhas na mochila, mas como percebi o apoio massificado do pessoal no onibus contra a legalização fiquei quieto pra não acontecer alguma merda.

Certamente no momento as pessoas estão mais sensíveis a escutar soluçoes novas, porém, depois das imagens dos bandidos fugindo desesperados para o Alemão creio que muita gente está apoiando com muito orgulho o BOPE. Quando começaram as invasões e tudo eu era contra tudo isso, mas creio que realmente a força armada de toda a corporação policial se faz necessária no momento, JÁ QUE, foi o Estado que propiciou a criação da figura do traficante. Se a legalização viesse muito antes essas cenas não teriam acontecido e certamente estariamos tratando o problema de uma forma mais humana, com acesso a saúde aos reais usuários que venham a desenvolver algum problema.

Temos que lembrar que para realizarmos alguma passeata teriamos que pedir o acompanhamento da PM, não sei como esse pedido seria recebido pela corporação, teriamos que nos colocar de forma clara e afirmar com orgulho que somos usuários conscientes, não patrocinamos o tráfico, não gostamos do tráfico e temos soluções totalmente viáveis, afinal, mesmo alguém que não tenha dinheiro pode ter sim um OUT tranquilamente, o problema é a falta de informações dos usuários sobre como plantar.

O principal foco na minha idéia seria o de tirar da mão dos traficantes todo o dinheiro que hoje em dia eles tem em mãos e conseqüentemente acabar com a chance de comprarem armas para poderem se defender. Tudo isso com uma solução simples, plantando.

Não tenho opinião formada se uma passeata no momento seria o melhor a ser feito, até por que, o número de pessoas seria muito reduzido, teriamos que contar com uma assessoria de imprensa para destacar nosso movimento, pois, certamente todos os jornalistas dos grandes meios estão cobrindo a guerra. Fazer o evento para não aparecermos na mídia seria algo que não ajudaria muito.

A galera de comunicação tem que ser unir o mais rápido possível, já entrei em contato com o Hernesto me oferecendo para ajudar nessa parte! Vamo que vamo.

[maconhaisraelense]

então galera

falei pra juíza que tem que legalizar a maconha

ela disse que numa audiência eu não ia conseguir isso

o que é preciso fazer pra legalizar hoje?

[Furby]

NÃO OBRIGUEM USUARIOS A COMPRAR DE TRAFICANTES !

[davinci]

então galera

falei pra juíza que tem que legalizar a maconha

ela disse que numa audiência eu não ia conseguir isso

o que é preciso fazer pra legalizar hoje?

Você é cheio de perguntas simples!

[davinci]

Ah pessoal, uma coisa que não falei no último post foi.

Acredito que a população, até mesmo a desinformada aceita muito mais a idéia de ter um pé em casa do que um processo completo de legalização.

Tenho amigos caretas que sempre falam "Qual é o problema de ter um pé em casa" mas esses mesmos são contra a legalização, então, temos muito espaço para crescer !

[Furby]

Ah pessoal, uma coisa que não falei no último post foi.

Acredito que a população, até mesmo a desinformada aceita muito mais a idéia de ter um pé em casa do que um processo completo de legalização.

Tenho amigos caretas que sempre falam "Qual é o problema de ter um pé em casa" mas esses mesmos são contra a legalização, então, temos muito espaço para crescer !

Tenho alguns assim tambem.

concordo !

[maconhaisraelense]

Você é cheio de perguntas simples!

mas não é simples? não é só legalizar e pronto, acaba a guerra?

[Chaplin de Judah]

Galera.

Na manhã o sano apresenta o texto, que deve estar saindo do forno loguinho.

Temos agora é que fazer circular

Fazer na forma de Carta Aberta

Transformar em Spam, todos enviarem para todas as suas listas e as listas gigantes que sempre tem um amigo que tem...

[Chaplin de Judah]

Perdão pelo :offtopic: mas essa música é genial e faz muito sentido...

O povo foge da ignorância

Apesar de viver tão perto dela

E sonham com melhores tempos idos

Contemplam essa vida numa cela...

Esperam nova possibilidade

De verem esse mundo se acabar

A Arca de Noé, o dirigível

Não voam nem se pode flutuar

Não voam nem se pode flutuar

Não voam nem se pode flutuar...

Êeeeeh! Oh! Oh!

Vida de gado

Povo marcado, Êh!

Povo feliz!...

[O Homem Planta]

O ponto de referencia é que a puniçao pelo uso de drogas JAMAIS DEVERIA SER PIOR/MAIS PREJUDICIAL PARA USUARIO QUE OS DANOS PROVOCADOS PELO SEU USO. Isso gera um debate sobre as caracteristicas e diferencas dos varios tipos de drogas que estao envolvidos, e dá um novo sentido a palavra DROGA.

Gente, qualquer careta que viu o debate da folha e ouviu o irmao do pedro falando tem que no minimo passar a duvidar se a maconha é tao ruim assim. Oque falta é a galera escrever, escrever pros jornais, escrever pra organizaçoes, pedir espaço pra falar, e toda vez que conseguir um espaco na midia, aproveitar bem, deixar nego sabendo das propriedades da maconha em si

Eu acho que utilizar o argumento de que a legalizacao da maconha iria acabar com o problema da violencia e do trafico é uma tremenda furada, porque assim que os fatos forem analizados nego vai ver que maconha nao gera nada de lucro pro trafico comparado com o pó, na verdade ela tá ali só pra gerar mais empregos no trafico e botar os muleques mais novo na selecao natural dentro da firma, na vida do crime.

Mas isso seria a criacao de uma oportunidade para desviar centenas de milhares de usuarios que fumam sua erva seja pra aliviar o stress do dia-a-dia e/ou procurar aliviar aquela dor de cabeca chata e tal do caminho perigoso do trafico. Sem contar na qualidade da droga vendida.

Outro lance é que nego quer saber de detalhes, as pessoas nao sabem que daria pra distinguir uma maconha prensada de um bud homegrown como em amsterdam é proibido cogumelo seco mas fresco é tolerado, morou?

Enquanto nao for elaborado um projeto de lei contundente, dando nomes a cada droga e entregue nas maos do povo, divulgado pelos meios de comunicacao e etc, eu acho que nao muda muita coisa. Basicamente o que a gente esta fazendo é pressionar um governo desinformado e sem ideia do que pensar sobre Maconha, mas acoado a escrever uma lei que iria mudar todo um sistema corrupto e falido, mas que PRA ELE$ funciona.

[sano]

Então galera, temos um primeiro texto!

Valeu Chaplin! Homem de atitude, abraçou a missão e em uma noite já nos apresenta um texto!

Vamos ver o que a galera acha, sempre podemos melhorar algo, dar uma lapidada na forma de nos expressar.

O Growroom, movimento que incentiva o autocultivo de Cannabis vem por meio deste, reafirmar que tem como premissa básica a busca pela paz, e o fim dos atos de violência aos direitos do cidadão, praticados pela chamada “Guerra às Drogas”.

Movidos pela intenção constante de uma sociedade menos desigual, nos solidarizamos com o povo do Estado do Rio de Janeiro, em especial, com os cidadãos que têm sido diretamente afetados pela política de controle social e perpetuação das desigualdades, que se camufla por detrás das famigeradas ações de combate ao tráfico.

Ações que vem assolando o estado, com destaque à cidade do Rio de Janeiro e sua população a mais de 3 décadas. E são bem representadas nas notícias e cenas de caos urbano, amplamente difundidas pelos meios de comunicação nos últimos dias.

Incentivamos o auto-cultivo de Cannabis como uma política eficiente de redução de danos.. Pois tal prática permite que o usuário deixe de ser refêm do sistema vigente. Quebrando assim uma cadeia de ilicitudes que culmina no tráfico o no financiamento ao crime organizado.

O coletivo de Growers representado por esta entidade gostaria de informar à sociedade que:

- o GROWER é um consumidor em sua grande totalidade com consciência social, que busca de forma ativa ter acesso a plantas saudáveis, com genética definida, sem outras drogas ou substâncias nocivas misturadas, e principalmente, objetivando reduzir o tráfico ilegal e violento de drogas.

- cada GROWER que planta sua Cannabis de forma independente, é um cliente a menos das máfias traficantes, conceito conhecido como REDUÇÃO DE DANOS.

- a redução de danos é uma política aceita mundialmente, seja para usuários de diversas substâncias, como para redução do crime organizado que se sustenta de um comércio ilegal.

- o GROWER não é um traficante, não faz comércio de suas plantas, não estimula o uso por outras pessoas, não contribui para o ciclo de violência ou financiamento de redes de tráfico. E muito menos é um perigo à sociedade.

- o GROWER independente, tem menos acesso a drogas mais fortes, exatamente o contrário do falso argumento de que é a “porta de entrada” para outras drogas.

O tráfico ilegal de drogas que é a porta de entrada para outras drogas.

- a Cannabis é usada de forma MEDICINAL na enorme maioria dos países há MILÊNIOS, constando em vasta literatura medicinal. Farmacopéias chinesas e egípcias já utilizavam para combater uma série de males e doenças há MILHARES de anos.

- uma série de países pelo mundo já reconhece e regulamenta de forma legal parcial ou totalmente o uso medicinal, recreativo e o potencial de exploração da Cannabis como matéria prima, posição que exclui o Brasil desta lista, privando a liberdade individual de escolha, promovendo a segregação religiosa, limitando pesquisas científicas para maior conhecimento e exploração dos potenciais medicinais e econômicos e privando enfermos de terem acesso a um medicamento largamente utilizado hoje nos EUA, Canadá, praticamente toda a comunidade Européia, Israel, etc., países civilizados e tolerantes, líderes em pesquisas medicinais.

- a Cannabis é a substância ilegal mais consumida no mundo, com aproximadamente 160 milhões de consumidores regulares no mundo, número altamente expressivo.

- no Brasil acredita-se que hajam por volta de 6 milhões de consumidores regulares de Cannabis, por seus mais variados motivos, seja de forma recreativa ou motivação religiosa, ou necessidade médica.

- Estamos, portanto, prendendo, segregando, descriminando e criminalizando socialmente uma CONSIDERAVEL parcela de nossa sociedade, seja Brasileira, seja mundial.

- A tendência global é uma total e completa revisão na política de proibição da Cannabis, que se mostrou não só ineficaz, como um estupro dos direitos e liberdades individuais, as conseqüências desta proibição todos conhecemos:

• - o uso de Cannabis aumentou exponencialmente com a política de proibição.

• - o tráfico ilegal de drogas somente fortaleceu-se com esta política.

• - quantidades gigantescas de recursos de estados e países estão voltadas para uma guerra sem fim, uma guerra sem vencedor, apenas perdedores.

• - enormes poderes econômicos, políticos e policiais tem interesse na manutenção desta guerra segregacionista ao consumo e cultivo de Cannabis.

• - a busca por novas substâncias que não se enquadrem no rol das proibidas, aumentando assim o risco de danos ao consumidor.

• - recursos que deveriam ser aplicados em educação, prevenção, informação e apoio ao usuário contumaz ou viciado, são usados para aparelhar infinitamente nossas polícias, nosso já saturado sistema judiciário, nossas já superlotadas cadeias, cheias de criminosos de baixíssimo potencial de perigo social.

• - a estigmatização do indivíduo apenas pela escolha de sua substância de uso é algo nefasto para o desenvolvimento democrático e libertário de uma sociedade, e deve ser considerado como um discurso de ódio.

Acreditamos ser este o momento propício para fomentarmos a discussão sobre a atual política com relação à Cannabis. Temos convicção de que a proibição, e a criminalização do usuário, não auxiliam na construção de uma sociedade mais pacífica e igualitária. Pelo contrário, marginalizam cidadãos de bem, escravizam moradores de comunidades carentes, fazendo-os reféns da violência proporcionada. Tanto pelo tráfico, quanto por quem o combate.

A Legalização da Cannabis a única alternativa a essa trágica realidade, vivida pela sociedade brasileira, onde sofrem todos e a violência, a intolerância e a segregação social se perpetuam.

Clamamos pela PAZ, clamamos pela LEGALIZAÇÃO!

E o nome do manifesto?

[Jaspion Hash]

Manifesto Legalização da Paz

??

sei la...uma ideia

[PPerverso]

Então galera, temos um primeiro texto!

Valeu Chaplin! Homem de atitude, abraçou a missão e em uma noite já nos apresenta um texto!

Vamos ver o que a galera acha, sempre podemos melhorar algo, dar uma lapidada na forma de nos expressar.

E o nome do manifesto?

Cara, logo no começo, fala-se em "alto cultivo", um errinho besta, mas que pega bem mal heeheeh

De resto, pouco importa o nome do manifesto, mas acho que tinha que ser um manifesto pela paz, e não contra a guerra, como vc muito bem citou a calcuta madre tereza.

Uma coisa que pra mim é bem clara é que em qualquer guerra, as vítimas são sempre pessoas.

[davinci]

Entao Sano, como já tinha feito um texto aqui vou postar pra ver o que a galera achou. Achei que o texto acima ficou muito grande, precisamos de algo mais enxugado algo como um release pra imprensa mesmo.

Não sou jornalista então não escrevo muito bem... mas lá vai... valeu

O Growroom, movimento que já existe a 8 anos existe como forma de auxiliar aos consumidores de cannabis a abandonarem o circulo do tráfico de drogas e a não mais sustentarem o atual ambiente de caos causada pela guerra ao narcotráfrico. Em tempos de guerra onde toda a população está assustada com as possíveis represálias dos traficantes nós cultivadores estamos com a consciência tranquila de que não adicionamos 1 centavo sequer na folha de pagamentos dos traficantes.

O Growroom acredita que se deve pensar o problema de forma racional e encarar a realidade dos fatos. As drogas sempre existiram e sempre existirão, tentar acabar com seu consumo é um objetivo inalcançável, porém, podemos sim instruir aos usuários que realizam o uso constante da maconha a procurar maneira mais saudáveis de obter seu baseado, propondo uma solução simples e eficiente cunhada no conceito de redução de danos, plantando sua própria erva em casa.

A comunidade Growroom também acredita que o caminho pela paz não passa por tiros e armamento pesado, mas sim através de uma abordagem mais humana sobre o tema. A legalização cortaria de imediato os recursos financeiros provenientes da maconha e os usuários assim como tabaco e álcool teriam que pagar impostos sobre os produtos que adquirissem. Outro ponto relevante é que a proibição das drogas cria um cenário de democratização das mortes, fazendo com que toda a população seja impactada de forma violenta pelo consumo de Cannabis e não apenas o usuário que escolheu por livre vontade utilizar a substância de seu interesse.

A legalização também se mostra como uma eficiente política de redução da violência em longo prazo. Pois, embora as atuais incursões nas favelas estejam sendo bem sucedidas, o traficantes ainda terão a chance de se reerguer devido ao gigantesco montante de dinheiro encontrado no tráfico de drogas. Deve-se cortar o quanto antes a entrada de capital dos traficantes através da regulamentação do mercado de drogas, focando tal objetivo no primeiro momento para a Cannabis, cuja sua proibição está baseada muito mais por conta de motivos xenófobos do que pelo seu grau de nocividade.

Apenas analisando o problema de forma racional iremos encontrar o caminho da paz, que certamente não passar por tiros e armamento pesado mas sim por uma abordagem mais inteligente e humana sobre o tema. QUEREMOS PAZ!