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Manifesto Contra A Guerra As Drogas No Rio


Bas

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Manifesto pela Paz Growroom

O Growroom é um portal cibernético com fins informacionais que existe há oito anos protegendo o direito da liberdade e do consumo da Cannabis Sativa e seu Auto-Cultivo.

Através deste manifesto, reafirmamos como nossa premissa básica a busca pela paz e pelo fim dos atos de violência aos direitos do cidadão, praticados pela chamada “Guerra às Drogas”.

Movidos pela intenção constante de uma sociedade menos desigual, nos solidarizamos com a população do Estado do Rio de Janeiro, em especial, com os cidadãos que têm sido diretamente afetados pela política de controle social e perpetuação das desigualdades, que se camufla por detrás das famigeradas ações de combate ao tráfico e seus autos de resistência.

Ações estas que vêm assolando a coesão social, com destaque à cidade do Rio de Janeiro e sua população, há mais de 30 anos. São bem representadas nas notícias e cenas de caos urbano, amplamente difundidas pelos meios de comunicação nos últimos dias.

Incentivamos o auto-cultivo de Cannabis como uma política eficiente de redução de danos. Pois tal prática permite que o usuário deixe de ser refém do sistema vigente. Quebrando assim o vínculo com uma cadeia de ilicitudes que culmina no tráfico e, conseqüentemente, no financiamento do crime organizado.

A legalização também se mostra como uma eficiente política de redução da violência à longo prazo. Pois, embora as atuais incursões nas favelas estejam sendo bem sucedidas, os traficantes ainda terão a chance de se reerguer devido ao gigantesco montante de dinheiro encontrado no tráfico de drogas e o seu mercado atrativo, onde existe demanda incessante;

Deve-se cortar o quanto antes a entrada de capital dos traficantes através da regulamentação do mercado de drogas; dando ênfase às políticas futuras e à necessidade da criação de projetos sociais para tais comunidades, onde o Growroom e toda a comunidade se prontificariam a ajudar, viabilizando a construção de propostas sérias pra mudar esse cenário.

O CULTIVADOR é um consumidor com consciência social, que busca de forma ativa ter acesso a plantas saudáveis, de proveniência conhecida, sem outras substâncias e agrotóxicos nocivos misturados e, principalmente, objetivando reduzir o tráfico ilegal e violento de drogas.

- Cada CULTIVADOR que planta sua Cannabis de forma independente, é um cliente a menos das máfias traficantes, conceito conhecido como REDUÇÃO DE DANOS.

- A redução de danos é uma política aceita mundialmente, seja para usuários de diversas substâncias, como para redução do crime organizado que se sustenta de um comércio ilegal.

- O CULTIVADOR não é um traficante, não faz comércio de suas plantas, não estimula o uso por outras pessoas, não contribui para o ciclo de violência ou financiamento de redes de tráfico e muito menos é um perigo à sociedade.

- O CULTIVADOR independente, tem menos acesso a drogas mais fortes, exatamente o contrário do falso argumento de que a Cannabis é a “porta de entrada” para outras drogas. O tráfico ilegal de drogas que é a porta de entrada para outras drogas.

- Há MILÊNIOS a Cannabis é usada de forma MEDICINAL na enorme maioria dos países , constando em vasta literatura medicinal. Farmacopéias chinesas e egípcias já a utilizavam para combater uma série de males e doenças há MILHARES de anos.

- Uma série de países pelo mundo reconhece e regulamenta de forma legal, parcial ou totalmente o uso medicinal, recreativo e o potencial de exploração da Cannabis como matéria prima. O Brasil está excluido desta lista, privando a sociedade civil da liberdade individual de escolha, promovendo a segregação religiosa, limitando pesquisas científicas para maior conhecimento e exploração dos potenciais medicinais e econômicos e privando enfermos de terem acesso a um medicamento largamente utilizado hoje nos EUA, Canadá, Israel e praticamente toda a comunidade Européia, países civilizados e tolerantes, líderes em pesquisas medicinais.

- A Cannabis é a substância ilegal mais consumida no mundo, com aproximadamente 160 milhões de consumidores regulares, número altamente expressivo.

- No Brasil acredita-se que haja por volta de 6 milhões de consumidores regulares de Cannabis, por seus mais variados motivos, seja de forma recreativa, motivação religiosa ou necessidade médica.

- Estamos, portanto, prendendo, segregando, descriminando e criminalizando socialmente uma CONSIDERÁVEL parcela de nossa sociedade, seja brasileira, seja mundial.

- A tendência global é uma total e completa revisão das políticas de proibição da Cannabis, que se mostrou não só ineficaz, mas como um estupro dos direitos e liberdades individuais. As conseqüências desta proibição todos conhecemos:

• o uso da Cannabis aumentou exponencialmente com a política de proibição.

• o tráfico ilegal de drogas somente fortaleceu-se com esta política.

• a busca por novas substâncias psicoativas de efeito desconhecido, mesmo que não sejam ilegais, aumentando assim o risco de danos ao consumidor.

• quantidades gigantescas de recursos de estados e países estão destinados para uma guerra sem fim, sem vencedores, apenas perdedores.

• enormes poderes econômicos, políticos e policiais tem interesse na manutenção desta guerra segregacionista ao consumo e ao cultivo da Cannabis.

• recursos que deveriam ser aplicados em educação, prevenção, informação e apoio ao usuário contumaz ou viciado, são usados para aparelhar infinitamente nossas polícias, nosso já saturado sistema judiciário, nossas já superlotadas cadeias, cheias de criminosos de baixíssimo potencial de perigo social.

• a irracional proibição ao cultivo de Cannabis Industrial que não possui psicoatividade, sendo usada como materia prima para inúmeros produtos, como biocombustiveis, papeis, texteis, produtos alimentícios, etc.

Além de todos esses pontos, a estigmatização do indivíduo apenas pela escolha do uso de determinada substância é algo nefasto para o desenvolvimento democrático e liberal de uma sociedade, e deve ser considerado como um discurso de ódio.

Acreditamos ser este o momento propício para fomentarmos a discussão sobre a atual política com relação à Cannabis Sativa. Temos convicção de que a proibição, e a criminalização do usuário, não auxiliam na construção de uma sociedade mais pacífica e igualitária.

Desejamos e preservamos o direito de todos em busca da PAZ social.

Atenciosamente grupo Growroom.net

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P.S. esse manifesto está revisado, pronto para circulação...

MANDA BALA!!!

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  • Usuário Growroom

Carioca adora fazer protestos marcantes e toda midia sempre sai na frente quando a cobertura da reportagem vem de areas polemicas, então porque a galera do Rio não compra um monte de muda de planta (poderiamos rachar a conta) e planta na praia de copacabana cada muda representaria uma vida que o trafico tirou de um inocente nacidade e que se fosse legalizado as drogas em geral(sou só a favor da maconha, mas teriamos que colocar como o trafico no protesto) não teriamos esse monte de morte nem gastos absurdos com essa politica de drogas fracassada.

Isso daria uma bela polemica Umas 200 mudas plantadas na areia com uma cruz preta nelas

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Estou muito feliz por esse pequeno ato num momento tão importante para toda sociedade.

Parabens Growroom, parabens a todos que participaram, da moderação, consultores, e membros assuidos apaxionados pela causa.

Que este seja um pequeno passo, para os nossos futuros caminhos!

Abraços e boa noite growroom.net

:roll-up:

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  • Usuário Growroom

O texto está muito bom e transparente, o lance é mandarmos para o maior número de jornalistas, imprensa, além do trabalho de formiguinha de enviar muitos e-mails pra galera. Nossa hora está chegando, a hora da verdade, a maconha é, sempre foi e sempre será um remédio, é um presente divino sendo injustiçado sem justificativa verdadeira.

Parabéns a todos, GROWROOM...... SEM PALAVRAS !!!!! :volcano:

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  • Usuário Growroom

Chaplin, DaVinci, jaspion, Boris, vcs estão de parabéns!

Reli o topico agora, em 26h após o bas abrir o topico saiu um belo manifesto!

Trabalho de equipe fluiu!

Agora é divulgar!

Cambio desligo!

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  • Usuário Growroom

Po galera acho que esse texto tem grande chance de ser mal interpretado, precisa tirar liberdade de fumar de consumir, direcionar apenas como redução de danos, como a única forma de não financiar o tráfico e tals. Essa parte de liberdade de consumir vai ser um tiro no pé.

Precisávamos toca no tema que em nenhum país do mundo a proibição resolveu e que os EUA é o país que mais investe na guerra contra as drogas e são os maiores consumidores mudiais.. E fazer um paralelo com a lei seca americana.

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  • Usuário Growroom

é que se colocar isso na hora que nego ler vai pensar ahh esses drogados tão querendo e se drogar, e não vai dar atenção a mais nada no texto achando que é só desculpa de drogado. Se resaltar que assumindo que é impossível acabar com consumo, ajudamos a quem fuma a não precisar financiar o tráfico, nem se arricar a tomar uma bala em fogo cruzado ou ainda ser envenenado pelo sei-lá-o-que eles podem colocar na evar.

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  • Usuário Growroom

é que se colocar isso na hora que nego ler vai pensar ahh esses drogados tão querendo e se drogar, e não vai dar atenção a mais nada no texto achando que é só desculpa de drogado.

maconha eh uma planta, nao eh uma droga

as pessoas querem usar uma planta e precisam assumir isso

broder, a hora eh essa, legalização da cannabis...

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  • Usuário Growroom
Manifesto pela Paz Growroom

O Growroom é um portal cibernético com fins informacionais que existe há oito anos protegendo o usuário da Cannabis Sativa dos efeitos negativos gerados pela proibição da mesma no país. .

Através deste manifesto, reafirmamos como nossa premissa básica a busca pela paz e pelo fim dos atos de violência aos direitos do cidadão, praticados pela chamada “Guerra às Drogas”.

Movidos pela intenção constante de uma sociedade menos desigual, nos solidarizamos com a população do Estado do Rio de Janeiro, em especial, com os cidadãos que têm sido diretamente afetados pela política de controle social e perpetuação das desigualdades, que se camufla por detrás das famigeradas ações de combate ao tráfico e seus autos de resistência.

Ações estas que vêm assolando a coesão social, com destaque à cidade do Rio de Janeiro e sua população, a mais de 30 anos. São bem representadas nas notícias e cenas de caos urbano, amplamente difundidas pelos meios de comunicação nos últimos dias.

Incentivamos o auto-cultivo de Cannabis como uma política eficiente de redução de danos. Pois tal prática permite que o usuário deixe de ser refém do sistema vigente. Quebrando assim o vínculo com uma cadeia de ilicitudes que culmina no tráfico e, conseqüentemente, no financiamento do crime organizado.

A legalização também se mostra como uma eficiente política de redução da violência à longo prazo. Pois, embora as atuais incursões nas favelas estejam sendo bem sucedidas, os traficantes ainda terão a chance de se reerguer devido ao gigantesco montante de dinheiro encontrado no tráfico de drogas e o seu mercado atrativo, onde existe demanda incessante;

Todos devem lembrar como a proibição do álcool nos EUA nos anos 20 levou a criação de várias organizações criminosas e famosos traficantes de bebidas alcóolicas como Al Capone, Tom" Gagliano, Frank Costello e Charles "Lucky" Luciano. É exatamento a mesma coisa que acontece hoje em dia com as organizações criminosas que exploram o tráfico ilegal de drogas e retratados em vários filmes como "Os intocáveis"

Deve-se cortar o quanto antes a entrada de capital dos traficantes através da regulamentação do mercado de drogas; dando ênfase às políticas futuras e à necessidade da criação de projetos sociais para tais comunidades, onde o Growroom e toda a comunidade se prontificariam a ajudar, viabilizando a construção de propostas sérias pra mudar esse cenário.

Nenhum país no mundo conseguiu até hoje acabar com o consumo de Cannabis, os EUA são o país que mais investe na guerra as drogas a desde que começou e ainda é o maior consumidor mundial.

O CULTIVADOR é um consumidor com consciência social, que busca de forma ativa ter acesso a plantas saudáveis, de proveniência conhecida, sem outras substâncias e agrotóxicos nocivos misturados e, principalmente, objetivando reduzir o tráfico ilegal e violento de drogas.

- Cada CULTIVADOR que planta sua Cannabis de forma independente, é um cliente a menos das máfias traficantes, conceito conhecido como REDUÇÃO DE DANOS.

- A redução de danos é uma política aceita mundialmente, seja para usuários de diversas substâncias, como para redução do crime organizado que se sustenta de um comércio ilegal.

- O CULTIVADOR não é um traficante, não faz comércio de suas plantas, não estimula o uso por outras pessoas, não contribui para o ciclo de violência ou financiamento de redes de tráfico e muito menos é um perigo à sociedade.

- O CULTIVADOR independente, tem menos acesso a drogas mais fortes, exatamente o contrário do falso argumento de que a Cannabis é a “porta de entrada” para outras drogas. O tráfico ilegal de drogas que é a porta de entrada para outras drogas.

- Há MILÊNIOS a Cannabis é usada de forma MEDICINAL na enorme maioria dos países , constando em vasta literatura medicinal. Farmacopéias chinesas e egípcias já a utilizavam para combater uma série de males e doenças há MILHARES de anos.

- Uma série de países pelo mundo reconhece e regulamenta de forma legal, parcial ou totalmente o uso medicinal, recreativo e o potencial de exploração da Cannabis como matéria prima. O Brasil está excluido desta lista, privando a sociedade civil da liberdade individual de escolha, promovendo a segregação religiosa, limitando pesquisas científicas para maior conhecimento e exploração dos potenciais medicinais e econômicos e privando enfermos de terem acesso a um medicamento largamente utilizado hoje nos EUA, Canadá, Israel e praticamente toda a comunidade Européia, países civilizados e tolerantes, líderes em pesquisas medicinais.

- A Cannabis é a substância ilegal mais consumida no mundo, com aproximadamente 160 milhões de consumidores regulares, número altamente expressivo.

- No Brasil acredita-se que haja por volta de 6 milhões de consumidores regulares de Cannabis, por seus mais variados motivos, seja de forma recreativa, motivação religiosa ou necessidade médica.

- Estamos, portanto, prendendo, segregando, descriminando e criminalizando socialmente uma CONSIDERÁVEL parcela de nossa sociedade, seja brasileira, seja mundial.

- A tendência global é uma total e completa revisão das políticas de proibição da Cannabis, que se mostrou não só ineficaz, mas como um estupro dos direitos e liberdades individuais. As conseqüências desta proibição todos conhecemos:

• o uso da Cannabis aumentou exponencialmente com a política de proibição.

• o tráfico ilegal de drogas somente fortaleceu-se com esta política.

• a busca por novas substâncias psicoativas de efeito desconhecido, mesmo que não sejam ilegais, aumentando assim o risco de danos ao consumidor.

• quantidades gigantescas de recursos de estados e países estão destinados para uma guerra sem fim, sem vencedores, apenas perdedores.

• enormes poderes econômicos, políticos e policiais tem interesse na manutenção desta guerra segregacionista ao consumo e ao cultivo da Cannabis.

• recursos que deveriam ser aplicados em educação, prevenção, informação e apoio ao usuário contumaz ou viciado, são usados para aparelhar infinitamente nossas polícias, nosso já saturado sistema judiciário, nossas já superlotadas cadeias, cheias de criminosos de baixíssimo potencial de perigo social.

• a irracional proibição ao cultivo de Cannabis Industrial que não possui psicoatividade, sendo usada como materia prima para inúmeros produtos, como biocombustiveis, papeis, texteis, produtos alimentícios, etc.

• Os recursos que poderiam ir para o governo atravez de impostos e direcionado para investimentos em saúde, educação, infraestrutura está indo para a mão de organizações criminosas.

Além de todos esses pontos, a estigmatização do indivíduo apenas pela escolha do uso de determinada substância é algo nefasto para o desenvolvimento democrático e liberal de uma sociedade, e deve ser considerado como um discurso de ódio.

Acreditamos ser este o momento propício para fomentarmos a discussão sobre a atual política com relação à Cannabis Sativa. Temos convicção de que a proibição, e a criminalização do usuário, não auxiliam na construção de uma sociedade mais pacífica e igualitária.

Desejamos e preservamos o direito de todos em busca da PAZ social.

Atenciosamente grupo Growroom.net

Alterações em negrito, sutil mas muda a visão. E remete a um caso conhecido de todos de proibição e regalização. Colquei os nomes pra nego pesquisar . QAcho que talvez uma polida de alguem que seja melhor escritor...

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  • Usuário Growroom

maconha eh uma planta, nao eh uma droga

as pessoas querem usar uma planta e precisam assumir isso

broder, a hora eh essa, legalização da cannabis...

Cara maconha é droga SIM, assim como é tabaco (que também é planta) como é cocaina (estrato de outra planta) como são o açucar e a cafeína contida no cafezinho de todo dia igualmente é droga o AAS ou a novalgina que você toma pra uma dor de cabeça. O que eu acho quer precisa mudar é o estigma da palavra droga. Outa ali não é minha opinião, eu simplesmente emulei a opinão de alguem preconceituoso. Se ler direito de usar a cannabis ele vai ignorar todo o resto.

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  • Usuário Growroom

O que eu acho quer precisa mudar é o estigma da palavra droga. Outa ali não é minha opinião, eu simplesmente emulei a opinão de alguem preconceituoso. Se ler direito de usar a cannabis ele vai ignorar todo o resto.

eh verdade neh? a sociedade odeia drogas, mas ama remédios. Então a maconha não é droga, é um remédio. A sociedade aceita hauauhahu pior q eh bem isso

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